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DO JUIZ AO RÉU, TODO MUNDO LÊ O BLOG EDUCADORES DE PORTEL

sábado, 24 de dezembro de 2011

OS DESEJOS DE FELIZ NATAL VÃO ALÉM DA COMPREENSÃO


Saudações a todos os leitores do nosso blog, que nasceu após muita opressão por parte dos adversários políticos cujas fronteiras não sabíamos que beirava o pessoal. Nasceu como uma manifestação e uma defesa, infelizmente virou um ataque, pois inevitavelmente passamos a veicular informações chocantes, que foram sucessivamente seguidas por outros meios de comunicação. Muitas denúncias nasceram aqui e se proliferaram, num caráter profissional e às vezes de cunho propositalmente político.
Sabemos da extensão dos danos que foram causados à sociedade e não podíamos de forma alguma ficarmos inertes, vendo a todo tipo de corrupção acontecer como se isso fosse normal. Não é. O estrago está causado. O caldo entornou. Não adianta chorar o leite derramado. Umas simples cargas horárias, em nome da vingança e do ódio destinado a minha pessoa e a meus amigos. Não queríamos mais. Algumas pessoas certamente sim. Mas estas pagarão um preço alto. Nunca é tarde para a justiça agir. Outra coisa: dinheiro que não nos pertence some com uma velocidade meteórica. Basta olharmos um pouco para o passado e veremos alguns homens que passaram pelo poder e hoje se encontram em situações nada alentadoras.
Porém, não temos ódio de ninguém, nem incitaremos esse ódio, apenas temos que conduzir um processo que já teve início. Muitas pessoas anseiam pelos resultados que virão nos próximos meses. São esperanças de milhares de pessoas, as quais vivem momentos de aflição, sem trabalho, desapontados com as formas de tratamento que receberam. Eu, particulamente, sou só um exemplo, mas um exemplo de pessoa que estudou e sabe usar o poder do verbo em nome da nossa liberdade, a liberdade de imprensa, liberdade de expressão, ainda que alguns tenham tentado nos cercear desses direitos. Agora não adianta regressar, temos que continuar, doa em quem doer.
Nesse tempo natalino, em que muitos vão às compras para a Grande Festa, lembrem-se que haverá dias melhores para aqueles que não puderam sequer comprar uma ceia de Natal... mas não se culpem, pois existe alguém que olha pelos pequenos: Deus.
Acreditei, em momentos de angústia, quando tiraram minhas cargas horárias, fiquei endividado, fui preso por não pagar a pensão alimentícia (durante três dias), fui tachado de velhaco, “canelada”, minha faculdade particular ficou comprometida, tive atritos com familiares, as pessoas que mais a gente ama sofreram com algumas aflições que a falta de dinheiro causa, infelizmente nesse sistema a moeda é quase tudo. Não chorem por essa história, pois já derramei meus prantos em cada uma das humilhações por que passei, coisa que não quero nem para as pessoas que me perseguiram quando tiveram um pingo de poder nas mãos. Hora de avaliar ou deixar pra depois? Cada um faz a melhor coisa quanto a essas pessoas e situações, mas uma coisa é certa: o passado cobra. Quem foi perverso no passado não pode se candidatar a nada que o povo, sabendo da história (por isso que eu conto), sabe justificar suas ações.
Nesse período perdi minha mãe, uma irmã, atentaram contra minha vida. Mas Deus é soberano e tem me protegido. Algumas vezes fico tão encantado que penso que sou um escolhido Dele. Apenas algumas histórias a respeito:
1)      Um dia, sem dinheiro, aproximava do meio dia, não havia nada para comer. Minha esposa se encontrava em uma reunião e, quando liguei para ela, veio até a porta da instituição onde se encontravam centenas de pessoas. Ela queria saber se eu já tinha providenciado comida para as crianças. Disse que não, mas que as coisas iam se resolver. Pensativo, eu não sabia exatamente o que fazer, mas acreditava que algo ia acontecer apesar de ter recebido não da boca de mais de três comerciantes, olhei para baixo e vi uma nota de 50 reais debaixo dos meus pés.
2)      Em certa situação, precisava ir a Belém para resolver assuntos pessoais e não contava com dinheiro suficiente para custear a estadia e viagens. Fui ao banco e saquei meus míseros 200 reais, mas não fiquei triste, apenas pensativo. Caminhei cerca de 100 metros e encontrei 370 reais. Fiz a viagem e ainda recebi 100 reais de um amigo, que merece lugar na defesa desse povo. Seu nome é constantemente propalado por mim.
3)      Precisava continuar veiculando minhas postagens e o computador deu pau, causado por queda de energia elétrica. Recebi um dinheiro inesperado que ajudou na compra de um novo equipamento.
Querem saber mais, acompanhem a trajetória. Um feliz natal a todos!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

DENÚNCIAS CONTRA DIRETOR DE ESCOLA SACODE ACUTIPEREIRA


(...)inclusive sem autorização policial.
DENÚNCIAS
No dia seguinte, houve uma reunião na comunidade N. Sra. Aparecida para tratar de vários assuntos, entre eles a roça comunitária, motor-gerador, reforma da sede da comunidade, entre outros. No momento em que a professora Laura tomou a palavra para, entre choros e lágrimas, dizer que aquele era seu último dia na localidade e que possivelmente não volta mais a trabalhar na escola Aparecida, os pais de alunos fizeram uma denúncia contra o diretor Angeniro Sanches. De acordo com os comunitários, o diretor nunca visita o igarapé Laranjal, local onde se situa a escola Aparecida, e tem deixado os alunos de fora de todo e qualquer evento realizado no pólo Acutipereira. Ainda de acordo com os moradores, o diretor teria falado à professora Laura que não visita a comunidade em razão de não gostar de algumas pessoas que ali residem. A presidente da Associação dos Pequenos Produtores do Rio Acutipereira ficou indignada com as denúncias e disse que vai levar essa informação (EM REUNIÃO COM O PREFEITO, QUE ACONTECE NESTA MANHÃ, 19/12) ao conhecimento do vereador Jorge Barbosa, o homem que contratou Angeniro para “maltratar o povo e não gostar de gente pobre”, desabafou a sindicalista. Osvânia Correa disse que tem certeza que Jorge Barbosa não compactua com esse tipo de comportamento e certamente tomará alguma medida para conter esse autoritarismo desnecessário e essa discriminação ao povo do Laranjal.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

DIVIDIR É A SOLUÇÃO, POIS SOMOS ABANDONADOS, VISTOS SÓ EM ÉPOCA DE ELEIÇÃO


Quando surgiram as primeiras propostas concernentes ao desmembramento do estado do Pará para dar lugar ao Tapajós e Carajás fiz algumas reflexões sobre a questão e levei isso ao conhecimento de alguns amigos.
Dirigir uma casa simples é muito simples, mas dirigir um castelo ou uma mansão é outra coisa. Foi o que percebi em relação ao alcance dos poderes da administração do meu município, Portel. Tal percepção surgiu quando fui designado professor do sistema modular de ensino médio para a zona rural portelense. Meu primeiro pólo de visita foi a região do Acutipereira, rio Campinas, onde presenciei um grande distanciamento do poder público no atendimento à saúde, documentação, entre outros direitos básicos do cidadão. Aquele povo do Marapijó procura recursos nos municípios vizinhos como Breves, Melgaço e Bagre, inclusive a maioria vota nesses municípios. O produto, que chamou muito minha atenção, a pimentinha, não tem saída em Portel, por isso os produtores vendem, antecipadamente à colheita, para compradores do município de Breves.
Já o povo do Alto Pacajá também desfruta das regalias oferecidas pelo município vizinho de Tucurui, numa viagem que dura aproximadamente duas horas. Para lá se deslocam pessoas para questões de saúde, compras e até para saque de dinheiro em agência bancária.
O terceiro exemplo de falta de alcance é a região do Alto Anapu, que inclusive já citei aqui neste blog o caso da mãe de um aluno meu que confessou não ter outro motivo para vir a Portel, exceto os seus familiares, pois até o dinheiro da aposentadoria é recebido no município vizinho. Ontem, em conversa com Zé Machado, este me falou sobre uma viagem feita àquele rio, onde o anfitrião interessado em comprar madeiras tinha mandado preparar carne de caça, mas como ainda não estava pronta, convidou o Zé para ir ao município vizinho assistir ao Jornal Nacional.
Finalmente falo do município de Pacajás, do qual a professora Zuleide foi prefeita. Aquela região havia prosperado tanto que carecia de uma administração local e a administração de Portel não conseguia atender às suas necessidades. Criou-se então o município de Pacajá, e basta uma conversa com algum morador ainda remanescente dos tempos de isolamento que você vai entender como um território grande causa problemas, principalmente para o comércio.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

CASA PEGA FOGO EM PORTEL

Uma residência localizada à rua Sete de Setembro, em Portel, pegou fogo nesta madrugada. A casa pertencente a Joelson, filho da Sidolena, foi totalmente consumida pelas chamas que por pouco não atingiram o Hotel Tabajara. Um homem que tentava apagar as labaredas de mais de 10 metros de altura caiu de cima de uma caixa d'água e foi levado para o hospital Wilson da Motta. Ninguém foi vítima do incêndio.

HOMEM MORRE AFOGADO NESTE DOMINGO

Sabará, como era conhecido na vila Campinas, morreu na manhã deste domingo, vítima de afogamento. Sabará trafegava de barco no rio Acutipereira quando a tragédio sucedeu. Ele e seu irmão Pepino (Raimundo) sairam para comprar vinho na comunidade vizinha, o Cumaru. No retorno a pequena embarcação conhecida em Portel como rabeta não resistiu ao forte vento que fazia no momento. 
Segundo a esposa do jovem Júnior, que prestou socorro ao Pepino, não houve tempo de socorrer Sabará que já afundava à distância, "dava pra ver só a mão dele segurando a garrafa de vinho", disse a senhora. Júnior já prestou socorro a uma família que naufragou neste tipo de embarcação que se torna cada vez mais popular entre os ribeirinhos do município. Na ocasião pai, mãe e dois filhos se dirigiam à sede do município quando o barquinho tombou. Por sorte Junior viu a cena e saiu para salvar a todos, evitando outra tragédia.

domingo, 11 de dezembro de 2011

PLEBISCITO NO PARÁ

Parazão segue ganhando no plebiscito sobre a criação dos estados de Carajás e Tapajós. Abstenção é enorme, inclusive eu não votei, por problemas de saúde, logicamente.

sábado, 10 de dezembro de 2011

PLEBISCITO: DÚVIDAS, PASSEATAS MARCAM VÉSPERA EM PORTEL

Em Portel, sempre que saio às ruas sou abordado por pessoas que estão confusas a respeito do plebiscito que acontece amanhã em todo o território paraense. Hoje, por exemplo, quando retornava de mais um dia de trabalho, duas pessoas me pararam no meio da rua.
A primeira falou-me a respeito da passeata que, segundo ele, não contou com muitas pessoas do povo, mas recebeu presença maciça dos governistas, entre eles vereadores da Câmara Municipal e pré-candidatos. Segundo este cidadão, não houve investimento na mobilização, tal como compra de gasolina para aqueles que gostariam de ir mas estão sem condição de comprar.
Um homem me pediu informações sobre quantas vezes tinha que votar. Expliquei que se vota apenas uma vez, porém, ao votar, a pessoa fará três toques: dois do número para definir a opção de votação e um terceiro toque para a confirmação. De acordo com a opinião de uma sindicalista rural, fatores como esse contribuirão para uma larga margem de votos nulos. Outra dúvida persistente no eleitorado de pouca instrução é o referente ao número, onde muitos confundem Sim como sendo contrário à divisão e Não como voto a favor da divisão.
Durante o debate promovido pelo SBT local, apenas os governistas estiveram prestando esclarecimentos e promovendo a idéia da não separação, apesar de haver espaço reservado àqueles que se apresentassem como separatista.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

PESQUISAS SOBRE FAVORITOS A PREFEITO DE PORTEL COMEÇAM

Fui visitado por uma pesquisadora que se identificou como sendo do Instituto Veritate. A mesma me pergunto qual seria o maior problema que as pessoas têm no bairro Muruci. Respondi que o problema maior é a saúde, pois temos muitos médicos contratados pela prefeitura mas não comparecem ao local de trabalho. Em seguida, após pedir nome e endereço e até número de telefone (imagino que meu celular deverá receber inúmeras outras pesquisas de intenção de voto - que horror!), questionou sobre qual seria o vereador e respondi na bucha: Manoel Maranhense. Então ela me indagou a respeito do canditato a prefeito e respondi qual seria meu candidato a prefeito. Afirmei que seria também Manoel Maranhense. Confesso que me surpreendi com seu gesto em apresentar um cartão circular contendo vários nomes, perguntando: "tem alguma preferência por alguns desses?" Respondi que fiquei sem opção. Perguntou ainda se, entre os nomes constantes no cartão, eu não votaria. Disse a ela que não votaria nem amarrado, nem morto e nem depois de morto em Rosângela Fialho.
No quesito de análise de um cartão circular apresentou diversos nomes , entre eles Zé Diniz, Pastor Eri, Rosângela Fialho, Miro Pereira, entre outros. Disse que não votaria nem amarrado ou morto em Rosângela Fialho. Logicamente o tal cartão circular tinha outra face, o verso. Ela pegou o tal cartão e virou, agora constando no verso uma opção com menos nomes. Saquei logo quem era o "encomendador" da pesquisa. Confesso que a entrevistadora não era profissional tão séria, pois ficou furiosa com as respostas com perguntas que nos levam a um direcionamento lógico, um induzimento, que certamente já previa um resultado que não conseguiu me "pegar". Profissional de empresa de pesquisa tem que ser isento, imparcial. É a minha opinião.

DE VOLTA!

Estamos de volta com nossas postagens. Como já explicado anteriormente, ficamos sem conexão com o mundo, portanto com os muitos amigos espalhados por aí, devido a prejuízo com nossos equipamentos, fato que se deu por queda de energia elétrica. 
Mas graças a Deus e aos amigos que temos, estamos de volta e felizes em colocar nossas informações disponíveis a todos e poder contribuir com vocês e, de outro modo, receber as contribuições. Fico feliz mesmo pela ajuda de vocês todos. Claro que estamos sempre ansiosos por mais ajuda deste tipo, não importa o quanto, mas que venha servir a nossa causa e a nossa luta. Um abraço!