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DO JUIZ AO RÉU, TODO MUNDO LÊ O BLOG EDUCADORES DE PORTEL

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Sombra ataca novamente

Desde a minha adolescência que ouço falar e já vi redação feita por um tal de Sombra. E para falar a verdade, nunca descobri a identidade verdadeira do tal Sombra. Porém, a grafia não melhorou muito, pois antes havia muitos erros ortográficos e de concordância, como se a pessoa estivesse narrando ao vivo e houvesse uma gravação e posterior transcrição.

Acredita-se que o Sombra não seja apenas uma figura, mas que vários homens e mulheres já chegaram a compor uma redação que alfineta o passado de políticos novos ou velhos, especialmente aos que se aventuram na política. Já derrubou muita gente. Desta vez, o Sombra atacou o passado do pastor Ery (Erivalto Correa), que concorre a uma vaga de prefeito em Portel pelo PSC. Além de Erivalto, uma outra carta com as mesmas características anunciam fatos sobre o candidato do PP, Paulo Oliveira. E parece que a publicação não vai parar...

Calúnia e difamação

Enquanto percorre o perigo de ser deflagrada uma investigação de paternidade (parodiando apenas), que culmine em calúnia e difamação, há, por outro lado, a curiosidade que os fatos apontam e nada nos impede de verificar a veracidade, especialmente em conversa com os mais antigos da região. Até porque o cargo de prefeito de uma cidade é de segurança aos moradores e impõe certos cuidados.

O que o povo diz

Embora não sejamos favoráveis a esse tipo de publicação criminosa (já que a Constituição proíbe o anonimato), sempre escuto o povo. E nessa ceara, já ouvi coisas engraçadas ou desavergonhadas, mas que atiçam o raciocínio da gente. Um certo cidadão disse: "Se for para entregar a prefeitura para os ladrões, que seja para um ladrão daqui". Perguntei: por que diz isso? "Porque até hoje não conheci um político que não roube", completou o idoso.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Eleição 2012: Tropa Federal se fará presente em Portel


Portel está entre os 39 municípios paraenses que receberão tropas federais durante as eleições de 2012. A aprovação se deu ontem, 30, pelo TSE – Tribunal Superior Eleitoral.

As 39 cidades do Pará que receberão o reforço são: Afuá, Almeirim, Altamira, Aveiro, Barcarena, Cachoeira do Arari, Canaã dos Carajás, Capanema, Chaves, Conceição do Araguaia, Curuá, Curuçá, Eldorado dos Carajás, Faro, Floresta do Araguaia, Garrafão do Norte, Gurupá, Ipixuna do Pará, Itaituba, Jacareacanga, Juruti, Marabá, Nova Esperança do Piriá, Novo Progresso, Novo Repartimento, Paragominas, Parauapebas, Placas, Portel, Prainha, Redenção, Rondon do Pará, Santa Cruz do Arari, Santa Maria das Barreiras, São Félix do Xingu, São Miguel do Guamá, Terra Alta, Terra Santa e Tomé-Açu.

A intenção é garantir a segurança pública no dia da eleição, mas, para isso, a força federal se desloca antes para as cidades. No entanto, não ficou definido o período exato no qual as tropas estarão nesses 40 municípios, já que uma cidade do Maranhão também será beneficiada com o reforço. O pedido é feito pelos juízes das comarcas, as quais já são cadastradas como de difícil acesso.

Pesquisa eleitoral em Portel

Há muitas pesquisas feitas pelos nossos leitores a respeito de pesquisas eleitorais no município de Portel, fato registrado no nosso sistema de busca.

Queremos salientar que não podemos anunciar os resultados das pesquisas a que tivemos acesso, por um motivo bem justo: as pesquisas foram para consumo interno dos candidatos que trabalham com dados científicos para tomadas de decisão. Caso um instituto seja penalizado pela publicação, pode sofrer multa de R$ 52 mil. 

Ocorre que uma pesquisa, por um bom módico, está em torno de R$ 12 mil, com o registro de R$ 5 mil, temos aí um total de R$ 17 mil. Candidato fraco não tem condições de bancar tais pesquisas. Aí, o jeito é trabalhar com mentiras e ficar o dia e noite falando mal da vida alheia ou o achismo, ou seja, sair dizendo aos pobres eleitores de que está bem, enquanto a vaca está indo pro brejo.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

O DINHEIRO SUMIU DA ESCOLA; E A EDUCAÇÃO TAMBÉM


Por Ana Aranha

Um aluno da 1a série assiste à aula encharcado. Ele caiu do barco de madeira superlotado que faz o transporte escolar. Na mesma cidade, funcionários da prefeitura circulam em lanchas enviadas pelo Ministério da Educação, equipadas com colete salva-vidas.

Um professor com problemas de saúde recorre ao INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) e descobre que não tem direito ao benefício. Suas contribuições, descontadas mensalmente há 15 anos na folha de pagamento, nunca foram recolhidas pela prefeitura.

Pais têm medo de deixar os filhos na escola. As paredes foram pintadas por fora, mas por dentro rachaduras se estendem do teto ao piso. Na prestação de contas da secretaria municipal de Educação, mais de um milhão de reais gastos em reforma.

Escolas fecham as portas uma hora mais cedo. A merenda, que deveria durar todo o mês, acaba em menos de duas semanas – e os professores não conseguem ensinar aos alunos com fome. Nas notas fiscais da prefeitura, os alimentos foram comprados. Por até três vezes o preço do mercado local.

Os casos acima são uma amostra da série de crimes cometidos contra os estudantes do Pará. As evidências de desvio de recursos – e as suas consequências – são encontradas fartamente dentro das escolas. Aqui, a relação de causa e efeito é clara: quanto mais corrupção, pior é o ensino oferecido.

Antes de chegar a essa conclusão, a Pública coletou informações sobre a qualidade da educação no norte do país e fez um detalhado cruzamento dos dados sobre os desvios na verba que deveria ser investida nas escolas do Pará. Depois, visitou as escolas do Pará, estado que divide com o Amapá o último lugar no ranking em educação na região norte, por sua vez a que oferece pior ensino no país, de acordo com os novos resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação.

A reportagem visitou as cidades de Portel e Anajás, ambas na Ilha de Marajó. Anajás foi a campeã paraense de irregularidades na educação detectadas nas fiscalizações feitas pela CGU ao longo de 2010 e 2011. Portel foi uma das cidades onde houve condenação do prefeito devido a desvios da verba para as escolas. A ideia da visita era a descobrir se a punição surtiu efeito sobre o modo como o novo prefeito gere a educação.

A verba para educação repassada pelo governo federal representa mais de 70% da receita dessas prefeituras, como acontece em 25% dos municípios brasileiros. Boa parte dela é proveniente do Fundeb, (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), que distribui os recursos da educação básica em todo o país. Os recursos se destinam ao pagamento de diretores, professores e coordenadores, aquisição de equipamentos e reparos. As verbas para merenda, transporte, construção de escolas e livros didáticos vem através de convênios diretos com o Ministério da Educação (MEC).

Portel, 52 mil habitantes, recebeu 40,7 milhões do Fundeb em 2011; Anajás, 25 mil habitantes, recebeu 20,2 milhões. Pelo peso que têm na receita, as escolas deveriam oferecer o melhor serviço público dessas cidades. Não é o que se vê nas salas de aula.

Só o esqueleto

De fora, a pequena escola Coquirijó, uma das 177 escolas rurais que ficam à beira dos rios de Anajás, parece bem cuidada. As telhas são novas e as paredes brancas valorizam o verde bem pintado nas janelas e no nome do colégio. Na sala da professora Darlene Lobato, 23 anos, os alunos da 4a série copiam em cadernos e folhas sulfite providenciados pela professora a lição sobre “números naturais”, que enche a lousa, enquanto os meninos da 1a à 3a série tentam ler juntos o papel em que a professora transcreveu a cartilha à caneta. É o recurso disponível para alfabetizá-los.

No canto da sala, alguns livros empilhados na prateleira. “Quem dera pudesse trabalhar com eles, são muito distantes da nossa realidade”, ela diz. “Esses livros têm textos difíceis, nem os alunos da 4a série entendem. Alguns ainda não sabem ler”.

Observando de perto, os livros estão sujos e comidos por insetos. Darlene conta que foi um professor quem providenciou as prateleiras recentemente: “Antes, os livros ficavam no chão, amanhecia tudo molhado”.

A escola foi entregue pela prefeitura sem acabamento. Na cozinha, não há mesa ou prateleira. Merenda, pratos, copos e panelas ficam no chão. Por um defeito da tubulação, a caixa d’água não funciona, alunos e professores buscam água do rio com um balde.

Não há eletricidade. À noite, a professora e a servente, que dormem na escola pois moram longe, na cidade, dormem de vela acesa enroladas em redes para se proteger dos morcegos. Darlene tem planos de mandar fazer um forro, mas é difícil juntar dinheiro quando ela tem que tirar do bolso caderno, lápis e xerox para os alunos que não podem pagar e não recebem o que têm direito e foi repassado do MEC para a prefeitura.

Seguindo pelo mesmo rio Anajás, na comunidade Marituba, encontra-se a Escola Municipal Valdomiro Freitas, que fica em cima de um trapiche para evitar alagamento nas épocas de cheia. A escola foi pintada recentemente, com o mesmo verde e branco, mas a estrutura de madeira que cerca o trapiche para impedir quedas – ele está a alguns metros do chão – está solta. A merenda é insuficiente e os alunos bebem da água do rio, sem tratamento. Como Anajás fica no centro da Ilha de Marajó, e não há estradas, os rios são a principal via de transporte e de escoamento do esgoto.

Sem escola e sem aula

Além desses dois colégios, a reportagem visitou mais quatro na zona rural de Anajás: três estavam sem aula em plena quinta-feira. “Essa escola passa mais tempo fechada do que aberta”, diz o lavrador  Fabrício Paiva, que trabalha na frente da escola Laranjal. Ele conta que, mesmo quando tem aula, é comum ver os alunos saindo uma hora mais cedo. “Isso quando eles não ficam só uma hora lá dentro”, diz. “Tem uma conversa que a professora foi pra Belém aprimorar seus conhecimentos. E o conhecimento dos meninos, como fica?”

Na escola São Francisco, não houve aula porque o barco responsável pelo transporte estava quebrado. O professor Pedro Clério Sobrinho mora ao lado da escola, ou melhor, das ruínas da escola abandonada há quatro anos, quando os furos no teto e as rachaduras na parede começaram a assustar. Pedro levou a lousa e as carteiras para um galpão de madeira e teto de palha construído pelos moradores para festas e reuniões – e é ali que a escola funciona, como acontece em outras escolas do interior de Anajás e de Portel.

“Já fizemos até abaixo assinado: ou conserta essa, ou faz outra. Aqui não é local de ensino”. Mas não teve resposta. O professor também não foi atendido quando pediu cadernos, lápis, apontador e borracha esse ano. “Só veio folha de papel”.

Pedro é professor desde 1986 e até hoje é temporário. Ele já tentou o concurso para se tornar efetivo três vezes, mas não passou na prova. Só estudou até o antigo magistério.

Como ele, muitos responsáveis pelo ensino na zona rural não têm ensino superior. Até 2007, professores com magistério podiam dar aula para 1as à 4as série. Desde que o diploma passou a ser obrigatório para lecionar em todas as etapas, multiplicaram-se as faculdades privadas que oferecem cursos de pedagogia à distância com duração de dois anos.

Muitos professores da Ilha de Marajó se matricularam em faculdades, mas nem todos podem levar a graduação à sério. A reportagem conversou com uma professora da zona rural que contou, com bastante naturalidade, que seu irmão faz todas as atividades em seu nome. “Ele me ajuda porque estou isolada aqui, sem computador não dá para cursar”. Essa professora, que se formou no Ensino Médio há três anos, é responsável pela formação de uma turma de 30  alunos da 1a à 4a série.

Para remediar a deficiência na formação dos professores, o MEC oferece às prefeituras convênios de capacitação. Em março de 2006, Anajás recebeu R$ 197 mil para um curso de 15 dias para cem professores da área rural que seria ministrado por quatro educadores de Belém. O orçamento incluía tudo: os honorários dos educadores, alimentação, viagem e estadia na cidade para todos. Mas, na prática, o curso durou cinco dias e foi ministrado por uma educadora de Belém, a única a ter a viagem e hospedagem pagas. Os cem professores da zona rural viajaram e se hospedaram na cidade por conta própria.

Por meio de outro convênio, a prefeitura recebeu ainda R$ 126.800 para a compra de materiais escolares. A ideia era que os professores da zona rural saíssem do curso com mais de 6 mil kits para os alunos com régua, borracha, apontador, cadernos e diversos tipos de papeis, lápis e canetas. Mas, segundo os próprios professores, nenhum deles recebeu o kit.

A denúncia foi feita por meio do Sintepp, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública no Pará. “São muitos os desvios de verba, aqui a coisa é escancarada. A gente decidiu se dedicar para provar um caso, de ponta a ponta”, diz o presidente do sindicato em Anajás, Aldomir Ricardo Borges de Menezes, ou Doca, como ele é conhecido na cidade.

A pasta de Doca

O sindicato reuniu relatos dos professores, notas fiscais, repasses com as descrições do convênio e acionou diversas instâncias de investigação para provar o desvio de verbas ao menos nesse caso do curso de capacitação. A Câmara dos Vereadores abriu uma Comissão Parlamentar de Inquérito e, em agosto de 2008, cassou o mandato do prefeito Edson Barros, então do PP.

Em sua defesa, o prefeito argumentou que o convênio foi inteiramente cumprido. Segundo ele, o erro da secretaria de educação teria sido meramente formal: esqueceram de passar a lista de presença e de fazer o recibo para os kits e hospedagem.

O argumento convenceu a Justiça Estadual, que concedeu liminar para ele voltar ao cargo – onde permanece até hoje. Esse ano, tenta eleger sua vice-prefeita pelo PSD (partido criado em 2010 por Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo).

Desde então, Doca vem colecionando documentos sobre desvios de verba da educação de Anajás – e que não se restringem ao episódio do curso. Ele já tem duas pastas cheias. Há dezenas de cartas assinadas por professores e funcionários da educação à Polícia Federal e ao Ministério Público pedindo ajuda e sigilo.

Uma das cartas denuncia o desvio de recursos no fornecimento de alimentos às creches municipais. Segundo os funcionários, as creches Luluzinha e Bolinha nunca receberam os 3 fardos de frango, 24 maços de couve-flor e 250 litros de leite que constam na planilha de prestação de contas assinada pelo secretário de finanças da cidade. A alimentação servida para as crianças costuma ser macarrão, sopa, mingau e biscoito.

Outro documento aponta  superfaturamento da merenda para os alunos mais velhos.  Na planilha da prefeitura, o suco de caju vale R$ 5,20 a unidade, enquanto no mercado local o mesmo suco custa R$ 2.

Parte dessas denúncias foram investigadas pela Controladoria Geral da União, que enviou uma equipe para passar um pente fino nas contas públicas de Anajás em 2010. Foram 42 constatações de irregularidades, que estão sendo investigadas pelo Ministério Público Federal do Pará.

E ainda há denúncias que ficaram de fora do relatório. Pública entrevistou diversos funcionários que dizem que a prefeitura não repassa ao INSS as contribuições descontadas de seus salários. Pelo menos dois professores mostraram à reportagem suas folhas de pagamento com os descontos mensais e o documento de consulta oficial no INSS, onde consta que sequer existe um cadastro em seu nome.

“Fui a um advogado previdenciário, ele disse que isso é crime de apropriação indébita”, diz uma professora, que não quer se identificar. Ela precisa do benefício para um tratamento médico, mas teme sofrer represálias se entrar com uma ação. “Eles me transferem para uma escola rural a dois dias da cidade, não quero ficar longe dos meus filhos”.

Na pasta de Doca, há algumas cartas falando sobre a chegada da fiscalização da CGU. Depois que a controladoria avisou a prefeitura que suas contas passariam pelo pente fino, observou-se uma movimentação atípica na cidade. “Assim que foi divulgado o sorteio, vimos um mutirão de contadores e técnicos em contabilidade vindo e voltando de avião, trazendo documentos e levando para Belém. Asseguro que foram mais de 10 fretes de aeronaves nesse período, como também amanheciam e anoiteciam no setor de contabilidade da prefeitura”, diz uma das cartas enviadas à Polícia Federal sobre o episódio.

Prefeitura tenta calar professores

A maior parte das denúncias é anônima pois as pessoas temem retaliação. Funcionários dizem que sofreram coação para assinar documentos atestando a chegada de materiais que nunca viram. “Em Anajás a gente tem escolha, assina o recibo ou a carta de demissão”, ironiza um professor.

Além de presidente do sindicato, Doca faz parte do conselho do Fundeb, responsável por fiscalizar a aplicação de recursos e aprovar as contas do fundo. Mas ele diz que não é convocado para uma reunião há mais de um ano. “Teve uma vez que eles me esperaram sair da cidade por uma semana para convocar uma reunião às pressas. Agora estou sempre aqui, não sei como estão aprovando as contas”, diz.

“Se tem alguém aprovando as contas de Anajás, não é o conselho”, diz outro membro do conselho que não quer se identificar. Essa denúncia foi encaminhada ao Tribunal de Contas do Estado, em Belém, há dois anos.

O prefeito e a secretária de educação não foram localizados para responder às denúncias. Segundo o diretor de ensino da cidade, Silas de Jesus, eles estavam viajando pelo interior, onde não pega celular. Segundo Silas, o conselho não se reúne porque os membros têm outras atividades remuneradas e não vão às reuniões.

Doca, que já foi demitido duas vezes e está há cinco anos à frente do Sintepp, não esconde a frustração. “Estou desanimado. Vamos ver se aparece outra pessoa para continuar”, diz, e explica: “Já cansamos de enviar todas essas informações para a Justiça, Polícia Federal, Ministério Público, Ministério da Educação. E nada acontece”.

Em Portel, os conselhos também não funcionam como deveriam. “Em um ano, não vimos uma prestação de contas”, diz Roseane Gonçalves Silva, representante dos funcionários no conselho do Fundeb de Portel.

Ela leva sua câmera fotográfica sempre que o grupo vai visitar as escolas e anota todos os problemas que não podem ser maquiados: salas pequenas, sem segurança, abafadas, escuras. “No interior é mais difícil, só vamos quando a secretaria dá transporte. Mesmo assim, são muitas irregularidades”, diz.

Aos 26 anos, Roseane é formada em pedagogia e está fazendo pós-graduação em gestão escolar. Trabalha como auxiliar de secretária. Ela sabe que dificilmente será convidada pela prefeitura para um cargo melhor, mas pretende entrar por um concurso.

Blog dos professores

Apesar das dificuldades, tanto em Portel quanto em Anajás há um grupo de professores que segue denunciando os problemas que enxergam na educação. E que vem ganhando força, principalmente em Portel, a partir do blog do professor Ronaldo de Deus Machado, que busca as ferramentas de transparência do governo federal para fiscalizar.

Sempre que o Ministério da Fazenda divulga as verbas liberadas para as escolas da cidade, Ronaldo coloca os valores no blog. “Mas ainda é pouca informação, não temos os detalhes de onde esse dinheiro deveria ser investido”, afirma.

Portel também recebeu uma visita da Controladoria Geral da União, em 2004, quando a equipe de fiscais encontrou uma série de indícios de corrupção com a verba da educação. Entre elas, fraude de licitação, superfaturamento e notas fiscais referentes a materiais não localizados. Entre eles, um laptop de 3 mil reais e mais de 50 mesas e cadeiras que nunca foram entregues.

As evidências levaram à abertura de investigações no Ministério Público Federal e, no começo desse ano, o ex-prefeito Elquias Nunes da Silva Monteiro foi condenado por uma das muitas irregularidades detectadas: desvio da verba para salário dos professores. Em 2000, quando era prefeito, ele deixou de repassar 120 mil reais para o pagamento de professores. Foi condenado por improbidade administrativa, teve os direitos suspensos até 2017 e obrigado a pagar uma multa de 300 mil reais, mas não era mais prefeito quando foi condenado. Na eleição desse ano, Elquias Monteiro, que não quis falar com a Pública – tenta eleger o filho para vereador.

A condenação não parece mesmo ter surtido efeito em Portel. O atual prefeito demitiu 1.131 professores e funcionários temporários em junho e recontratou 1.024 deles no começo de agosto. Tudo para não pagar as férias dos temporários, que representam 44% dos professores.

“Foi necessário para minimizar os problemas no fechamento do mandato. Economizamos 100 mil reais”, disse o secretário da educação Paulo Hélio Tavares Gomes Júnior, que assumiu a pasta há dois meses, quando a ex-secretária saiu para concorrer à prefeitura.

Questionado sobre o mesmo ponto, Pedro Barbosa, atual prefeito pelo PMDB, deu uma resposta diferente: “Eles receberam as férias sim, todos receberam. Isso é reclamação de professor que não sabe fazer conta”.

A escola paga a conta

Para manter uma estrutura mínima funcionando em Portel, os diretores e professores têm que se virar para encontrar recursos e alternativas para multiplicá-los.

É assim que a escola Abel Nunes Figueiredo construiu a estrutura que hoje lhe rende o título de melhor escola da cidade. Seus banheiros funcionam, há uma quadra coberta, um laboratório de informática e um auditório climatizado que é usado até pela secretaria para palestras e eventos.

A maior parte dessa estrutura foi construída pela escola em “parceria” com a prefeitura – o que na prática significa o corpo docente ir atrás de convênios diretos com o MEC, como o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), que libera cerca de 10 mil reais por ano, e depois que o dinheiro acaba, receber uma “ajuda” da prefeitura. Além disso, professores e funcionários promovem festas com os pais dos alunos.

Foi assim que, nos últimos três anos, a escola construiu a sala de informática, dois banheiros, reformou a sala dos professores, nivelou o piso e começou a fazer o auditório. Além de comprar lousas novas, jogos educativos, impressoras, mimeógrafo e computadores para a secretaria.

Quando o dinheiro acabou, a prefeitura terminou de fazer o auditório e pintou tudo.

Na zona rural a situação é ainda mais difícil: Portel tem 9 mil alunos na cidade e 11 mil no interior – comunidades ribeirinhas que ficam a até dois dias de barco da sede.

A uma hora de lancha da cidade, a professora Andreza dos Santos de Azevedo, 19 anos, ainda parece uma aluna. Ela terminou o ensino médio no ano passado; cursou os 8 anos do ensino fundamental na pequena sala de poucas janelas que leva o nome de Escola Municipal Canto Alegre. Na verdade, a maior parte do tempo Andreza passou estudando embaixo de uma árvore –  de tão quente que é a escola durante o dia, nem o professor aguenta ficar dentro dela.

Desde que era aluna do fundamental, ela espera que o prefeito cumpra a promessa de construir uma escola nova na comunidade. Há uma ano, a ex-secretária de educação foi à comunidade e prometeu uma unidade “modelo”, com seis salas de aula, sala de informática, cozinha e alojamento para os professores.

Com esse incentivo, o tio de Andreza, líder da comunidade, fez um acordo com o prefeito e juntou as 40 famílias que moram lá para trabalhar. Eles entraram na floresta, tiraram madeira e pagaram uma serraria e um carpinteiro. Assim, a estrutura da futura escola ficou de pé, a maior e mais alta da comunidade.

Quando começou a estação das chuvas, o tio de Andreza foi à cidade pedir à prefeitura, que nada havia feito, que providenciasse as telhas para não estragar as vigas de madeira. Conseguiu metade do necessário e, de novo, a comunidade pagou a instalação.

Agora, a estação de chuvas já passou, está quase chegando de novo, e o esqueleto da escola continua vazio. Metade coberto, metade ao relento. “Às vezes a gente se junta e corta o matinho que cresce dentro”, diz Andreza. “A comunidade tá ficando irada”.

Para não ficar mais embaixo da árvore, os alunos estudam no espaço construído pelos moradores para festas e reuniões. A prefeitura paga R$ 200 pelo aluguel.

Esse mesmo arranjo foi feito em ao menos cinco outras localidades rurais. Em uma delas, a da comunidade Santa Luzia, a turma foi para um barracão de madeira e teto de palha construído pelo pai de Idolino Araújo Ramos, um senhor de 75 anos, quando ele ainda era criança.

A única adaptação que a prefeitura fez no barracão foi colocar duas divisórias de madeira que dividem em três salas os 200 alunos da manhã e os 200 da tarde. “Fica tão cheio que o barulho não deixa ninguém estudar”, diz Maria do Livramento Gibson Ramos, filha de Idolino que tem 26 anos e está na 7a série. Ela estuda à tarde, quando funcionam as turmas de 5a à 8a série. Nesse período não há livros, nem merenda. “A comida é só para os pequenos, de manhã, e mesmo assim dura metade do mês. A gente só faz copiar da lousa”, afirma.

Maria estuda na turma dos adolescentes porque a prefeitura suspendeu o professor que dava aula para os adultos. Sua irmã, Maria Trindade Gibson Ramos, 34 anos, não pode fazer o mesmo pois ainda estava na 2a série. “A gente estudava embaixo da árvore, só com o caderninho, mas tava aprendendo. Quando comecei a ler e escrever um pouquinho, o professor parou”, diz.

Nem todas as comunidades têm um espaço para alugar à prefeitura. A escola Cumucuru funciona em um barracão que tem apenas teto e uma parede. Quando chove, as aulas são suspensas. Na escola Hugo Carlos Saboia, que está cheia de furos no teto e rachaduras na parede, as aulas foram transferidas para o espaço que a comunidade usa como igreja. Sob a mesa do professor, há livros didáticos, uma bíblia e uma vela.

Maquiando os resultados

Dentro desse cenário, é difícil falar em qualidade da educação. “Não há nenhuma orientação ou preocupação em relação ao que acontece dentro da sala de aula. Foi trabalhar, preencheu a caderneta, está perfeito”, diz Odineia Ferreira Correia, professora de história na zona rural. Ela conta que, na sua escola, ninguém nem ficou sabendo quais os resultados do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação). O índice deveria servir de baliza para as escolas fazerem uma auto-avaliação do ensino que oferecem.

Segundo a professora, a única orientação que recebeu foi para diminuir a repetência dos alunos. Como o Ideb combina a avaliação dos alunos em português e matemática com a aprovação, muitas escolas conseguem melhorar a nota sem mexer na qualidade, apenas aprovando os alunos.

Foi exatamente isso que aconteceu em Portel. O Ideb da cidade saltou de 2,7 em 2009 para 3,8 em 2011 (em uma escala de 0 a 10). O crescimento se deve exclusivamente ao aumento da aprovação, já que a nota dos alunos em português e matemática caiu.

Se conseguirem vencer a corrida de obstáculos do ensino fundamental, os 20 mil estudantes do ensino fundamental de Portel ainda tem que contar com a sorte para conseguir uma vaga no ensino médio. São apenas 1.606 vagas para o ensino médio oferecido pelo Estado nas duas escolas da cidade. Boa parte deles ficou sem aula no primeiro semestre desse ano pois uma dessas escolas ficou seis meses em reforma.

Em Anajás, o dilema se repete: são 8.396 estudantes de ensino fundamental e apenas 659 vagas no ensino médio. O único colégio para os jovens, também do Estado, está sem professor de língua portuguesa, física e inglês e sem monitor de informática – o que inviabiliza o uso dos computadores.

Sem opção para educar os filhos, alguns querem mudar de cidade

As falhas na educação são tantas que há quem planeje mudar de cidade antes dos filhos crescerem. É o caso dos pais de Wellen Vitória Pacheco, que está na 3a série. Em junho desse ano, eles se deram conta que a filha ainda não sabe ler todas as letras do alfabeto. A mãe, Silvia Pantoja Pacheco, foi conversar com a professora. “Ela disse que está ensinando conforme o padrão”, conta. Silvia lembra da filha mais velha, que hoje trabalha com contabilidade na cidade de Osasco, em São Paulo, e já sabia ler e escrever na 3a série. Eles moravam em oura cidade e a filha estudava em escola particular. Em Anajás não há essa opção.

Os pais pedem para Wellen pegar o caderno, que está cheio de textos longos. A letra é bonita, mas a menina não consegue ler o que está escrito no seu caderno.“E o que a professora faz enquanto vocês copiam da lousa, filha?” , pergunta a mãe. Wellen imita uma pessoa mexendo no celular.

O professor Antônio Paixão, que dá aula na rede municipal de Anajás, já está financiando um apartamento em Belém para enviar os filhos de 7 e 10 anos para estudar na capital assim que der. Como membro do conselho municipal da educação, ele acompanha as contratações para a área, e diz que um dos problemas da educação é a nomeação de professores e funcionários por motivos “políticos”. Em uma única reunião realizada em março desse ano, conta, o conselho aprovou a contratação de 117 novos funcionários para a educação – número significativo em uma rede que tem 487 professores. “É cabide de emprego”, ele diz.

Enquanto a folha de pagamento incha, falta recursos para áreas críticas. Em Anajás, muitos barqueiros, responsáveis pelo transporte escolar, ganham R$ 450 por mês – valor que deve cobrir o salário e aluguel do barco. Quando o barco quebra, nem sempre os barqueiros podem consertá-lo na mesma semana ou mês, período em que os  alunos ficam sem ir à escola.

Enquanto isso, quatro lanchas enviadas pelo Ministério da Educação estão paradas. Segundo o diretor de ensino do município, elas não podem ser usadas para transporte escolar pois consomem muita gasolina. Mesma desculpa apresentada pelo secretário de educação de Portel, Paulo Hélio, para justificar o não-uso do transporte bancado pelo MEC.

Ali, as crianças se queixam das condições dos barcos, e dizem passar medo no caminho para a escola. “O barco é velho, tem tábua solta, entra muita água. Tenho medo de alagar”, diz Alice Maia Libório, 9 anos. “Tem vez que tá tão cheio que não dá pra sentar, a gente vai de pé, segurando firme”.

Alice ficou impressionada ao ver, esse ano, colegas caindo do barco em movimento. “Teve um meninozinho que caiu, aí parou e puxaram ele. Ele sentou molhado na sala”.

Mas o secretário Paulo Hélio prefere responsabilizar os alunos pela falta de segurança no transporte escolar. “Já vi menino deitado no toldo do barco, sem obedecer as regras. E tem aluno que se joga na água”.

O prefeito Pedro Barbosa, faz coro, dizendo que os relatos dos alunos não passam de “invencionices”. “Esses meninos nasceram e se criaram dentro desses barcos. Se der problema, eles mesmo sabem consertar”.

Fonte: A Pública

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Marcivânia lidera corrida eleitoral em Santana do Amapá

Povo toma as ruas de Santana em prol de Marcivânia
O povo de Santana começa a dar adeus ao prefeito Antônio Nogueira (PT), já que este é o seu último ano frente a administração desse município amapaense. E ao que tudo indica, Nogueira vai deixar uma sucessora.

Trata-se de Marcivânia, que lidera a disputa eleitoral com ampla margem de vantagem em cima Robson, Charles e Mauro. A festa nas ruas só comprovam o que os institutos de pesquisa tem demonstrado, pois Nogueira, um professor, se consagrou como um dos melhores administradores que Santana já teve.

De origem humilde, Antônio Nogueira surpreendeu a elite política do Amapá com uma carreira meteórica, indo de vereador a deputado federal e prefeito por dois mandatos consecutivo. Agora vai deixar uma sucessora, o que demonstra que agradou ao povo santanense.

Xarão Leão deverá governar Breves por mais 4 anos

Enquanto que em Portel a briga está mesmo entre o pastor Ery e o Dr. Miro Pereira, em Breves a situação é confortável para o prefeito Xarão Leão, que, ao que tudo indica terá mais um mandato.

Xarão Leão dispõe de 70% das preferências do eleitorado e, se a eleição fosse hoje, permaneceria no cargo por mais 4 anos. Enquanto isso, seu único adversário, Luiz Rebêlo, segue perdendo tanto na preferência do eleitorado quanto na justiça.

Já são três derrotas que o Dep. Estadual Luiz Rebêlo amargou nesta eleição. Mas Rebêlo não se conforma com as amarras da Ficha Limpa e pretende ir até a última instância e ver se ainda tem chances, pelo menos na justiça, de concorrer com o número 1 da preferência do povo brevense, Xarão Leão.

sábado, 25 de agosto de 2012

Eleição 2012: Enquetes nos blogs sobre eleição em Portel

Blogs são mídias sociais em que as pessoas podem manifestar suas opiniões, contar suas histórias, enfim, cada um com sua particularidade, gosto e interesses. 

Como não podia ser diferente, os blogueiros falam de coisas do momento e a política está entre os assuntos mais correntes nestes meses. Aliás não deveria ser debatida só em períodos eleitorais. Creio que o tempo todo. Mas o curioso é que os blogueiros promovem enquetes sobre tais questões. Veja um blog sobre manifestações dos eleitores (blog http://christopherwallece.wordpress.com/2012/07/24/enquete-quem-sera-o-prefeito-de-portel-pa-eleicoes-2012/):

Enquete Quem será o Prefeito de Portel-PA Eleições 2012? (Poll Closed)
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Total Votes: 103

Dr. Dilson Borges faz comício hoje em Mazagão


O município de Mazagão está sendo sacudido pela presença das maiores autoridades do Estado do Amapá. É que naquele município está acontecendo um grande encontro político em apoio a Dr. Dilson Borges para prefeito da cidade.

Entre as figuras que estão a favor de Dr. Dilson estão Dep. Fátima Pelaes (PMDB), DEP. FEDERAL EVANDRO MILHOMEM (PDDOB), DEP. FED. LUIS CARLOS (PSDB), JR FAVACHO que é  DEPUTADO ESTADUAL  e PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO, DEP. EST. EIDER PENA PSD, DEP. EST. TELMA GURGEL, PSD, CANDIDATA A VICE EM MACAPA, ROBERTO GOES (PDT), CANDIDATO A REELEIÇÃO (PREFEITO DE MACAPÁ, PDT); EX-SENADOR GILVAN BORGES, atual LÍDER DO GOVERNO PARALELO DO AMAPÁ e PRESIDENTE DO PMDB, EX-DEPUTADO JORGE AMANÁS, EX-DEPUTADO PAULO JOSÉ E OUTRAS AUTORIDADES, juntamente com nomes famosos do empresariado local e estadual.

O DR. BORGES está liderando as pesquisas com 39%, enquanto seu adversário mais próximo dispõe de  18% e o terceiro colocado tem 9%.

Com propostas pé no chão, o candidato tem como uma de suas mais brilhantes propostas de governo o Banco do Povo, que pretende implantar a moeda social circulante com a denominação de “Açaí”. Esta é a primeira grande mobilização que pretende definir pelo menos 4 mil votos, já que ali naquele município, que é pequeno, há 12 mil votos disponíveis.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Eleição 2012: Justiça eleitoral barra Luiz Rebêlo

Luiz Rebelo derrotado, vai recorrer

No último dia de julgamento de recursos de registro de candidaturas no Tribunal Regional Eleitoral, advogados de defesa e acusação de candidatos a prefeito e vereadores tiveram muito trabalho, já que a sessão se estendeu até tarde da noite. Até o início da manhã de ontem, 904 recursos haviam sido protocolados no TRE/PA. Porém, a todo momento outros chegavam das zonas eleitorais do interior do Estado. Somente hoje o tribunal divulgará os números totais dos recursos.

FICHA LIMPA

O deputado estadual Luiz Rebelo (PP), não obteve decisão favorável à sua candidatura a prefeito de Breves pela terceira vez.
Rebelo foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa por contas reprovadas em decisão transitada em julgado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A relatora da matéria Eva do Amaral Coelho considerou que, diferente da decisão do Tribunal Superior Eleitoral em 2010, atualmente há decisão da mesma ministra Carmen Lúcia, que mantém as contas dele rejeitadas, portanto, inelegível. A mesma ministra liberou o seu registro de candidatura para concorrer a deputado estadual em 2010.

A defesa do deputado tentou argumentar que o TSE reformou a decisão em 2010 e informou que vai recorrer da decisão ao TSE, alegando que há condições de reformar a sentença na corte superior eleitoral. 
Luiz Rebelo foi condenado pelo TCU por desvio de recursos de convênio realizado com o Ministério do Meio Ambiente durante sua gestão em 2006. Com as contas reprovadas o TRE/PA indeferiu o seu registro de candidatura.

Fonte: Diário do Pará (Com adaptações)

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Eleição 2012: origens dos candidatos a vice-prefeito em Portel

Nosso blog continua a descobrir mais informações sobre os candidatos e é bom que o eleitor veja tais dados, pois trabalhar com a mentira não é mais viável nesse mundo informatizado.

Desta vez fizemos uma busca na origem dos candidatos a vice-prefeito e olha lá o que descobrimos:
Vida pregressa: É importante saber quem são, de onde vieram e o que fizeram no passado

  • O candidato a vice de João Henrique (PDT), Alexandre Adeodato Azevedo, é de Fortaleza - Ceará.
  • José Valente, que é vice de  Pastor Eri (PSC), vem do município paraense Limoeiro do Ajuru.
  • Pantoja, que integra a chapa de Nenem Nascimento (PSD), saiu do município de Abaetetuba.
  • Luciano, originou-se em Belém. Luciano Fonseca está junto com Paulo do Posto (PP).
  • BR de Oliveira, é do município de Breves. Compõe a chapa de Zaqueu Freitas (PSDB).
  • Dina Diniz é a única que é filha nata do município de Portel, junto de Miro Pereira (PMDB).
Continuaremos a postar sobre tudo o que diz respeito aos candidatos. A minha caixa de diálogos ficou cheia de mensagens dos correligionários dos candidatos a prefeito nascidos em outros lugares (clique aqui para ler em outra janela). Eu não entendo porque tanta preocupação com essa postagem, pois vejo que é importante o eleitor saber tudo a respeito do seu candidato, já que não vivemos mais sob o manto da ditadura que não permitia questionamentos. Aí eu fico preocupado, muito preocupado, pois se desde já ousam me ameaçar, imagina se assumem essa prefeitura!

Quanto ao humor levado a cabo pelas imagens... lamento muito, já que é uma das características mais fortes do blog e faz muito sucesso. Só pararemos quando for proibido criticar, informar, participar e ter o direito de fazer as pessoas rirem com uma pitada de humor.

Outras postagens sobre os candidatos a prefeitura de Portel:

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Paraense sem direito de ver propaganda eleitoral na TV



O TRE decidiu que somente três municípios do Pará paraenses poderão exibir em suas emissoras de televisão programas políticos nos horários destinados a propaganda dos candidatos a prefeito e vereadores. Tais municípios são Belém, Santarém e Marabá.

Para cassar o direito à informação dos eleitores, a Justiça Eleitoral alega ter recebido da Anatel a recomendação de que somente os três municípios do Pará estão aptos a  usufruírem os benefícios de um horário de propaganda gratuito. Curiosamente ou não, um espaço criado para democratizar o debate e disponibilizar oportunidades para cada eleitor analisar corretamente em quem deve votar.

Até a última eleição municipal essas cidades, 141 no total, não eram inabilitadas, mas, eis que subitamente, em 2012, esse direito é cassado por um órgão que tem poderes de legislador. Agindo assim, a justiça tirou do cidadão eleitor um direito primordial e constitucional, o direito a informação. Como votar em alguém que você nunca viu, ou que só viu quando por acaso o encontrou em um palanque uma única vez falando sobre sua plataforma política? Pensem nisso, partidos políticos e políticos. Além de pensar, seria bom agir, pois não é possível que sejamos privados do momento de decidir de forma racional pelo melhor candidato.


Sob ameaças e retaliações as autores do blog Educadores de Portel

Atenção:
Este blog é um canal de opinião dos seus autores. Em nenhum momento cometemos deslizes quanto a legislação deste país, estado ou município. Além disso, estamos dentro das normas estabelecidas pela Google, cujo teor foi lido e relido para que nenhum prejuízo venha a ser causado. No entanto, como afirmei bem no início deste texto, a opinião é essencial, pois sabemos que estamos em um país cujo princípio da livre manifestação do pensamento está estabelecido na Constituição Federal, a lei maior desta nação brasileira.

Apesar de estarmos longe dos tempos dos coronéis e da corroída ditadura, ainda sentimos alguns resquícios desses tempos que tanto mal fizeram ao povo brasileiro. Diante disso, sabemos que algumas personalidades que adentram a política portelense adotam posturas nada louváveis. Não sabem conviver com a crítica, nem conseguem absorver um texto simples e direto, com palavras comuns e de fácil entendimento com que se caracterizou este Blog nos desde a sua formação. Encabeçados por um chefe que tem características ditatoriais, seus apoiadores, muitas vezes travestidos de educadores, reagem de forma sombria e preocupante ante a escolha que faremos no dia 7 de outubro.

Apesar de ter recebido ameaças por parte de candidatos e seus apoiadores, continuaremos com nosso trabalho, o qual tem recebido elogio pela forma personalizada do layout, assim como a respeito do bom português praticado nos textos e as abordagens inusitadas, num espaço ocupado por falta de ação dos nossos antecessores, que não se deram ao luxo de levar ao conhecimento do mundo e dos próprios munícipes os fatos que merecem considerações.

Portanto, senhores e senhoras, nossas postagens continuarão a informar, debater, divergir ou até concordar, mas sempre sob uma visão crítica da realidade. Como educadores, não deveremos se prender à sala de aula, mas participar ativamente de todo processo social e da política não abrimos por acreditar que ela está em todos os demais setores da nossa vida.


terça-feira, 21 de agosto de 2012

Eleição 2012: No Amapá, bebum faz campanha até para delegado


A necessidade e a exigência de um plano de governo tem sido o motivo de debate, comentário, duscussão e até em porradal num boteco, neste domingo (após a vitória do Flamengo sobre o Vasco). O motivo se deu pelo fato do candidato pelo PMDB ao cargo de prefeito da cidade amapaense Mazagão, Dr. Dilson Borges, ser o único candidato (até o momento) a por o plano de governo no papel e distribuir para a população.

Segundo moradores da pequena cidade de Mazagão, até o delegado não se conteve de tanto rir. A razão da celeuma se deu quando um correligionário, muito cheio da água que passarinho não bebe, do Dr. Dilson Borges chamou um cabo eleitoral do candidato adversário de (...) "otário, vocês não tem nem 'prano' de governo. Aí os paus das bandeiras comeram no lombo da rapaziada. Presos e interrogados na delegacia, o resumo foi o seguinte:

- Doutor, eles querem ganhar no grito a eleição! Mas eles num têm nem Prano!!!

- E o que é o PRANO? - indagou o delegado

- É esse papel aqui doutor! - respondeu o porre - O nosso candidato tem. Olha aqui doutor, pegue um pru sinhô!,  disse com um bafo de cachaça na cara do homem da lei (...)

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Eleição 2012: Plano de Governo dos candidatos Parte I - Sistema viário

Um sonho de mais de 200 anos: Quem é contra?
O plano de governo é um dos critérios que o eleitor sério deve adotar para a seleção de um candidato a cargo eletivo, senão o mais importante. Porém, os planos de governo analisados pelo blog apresentam falhas grosseiras, sem atender aos anseios da população e, também, questões relevantes para o sucesso do futuro administrador e da cidade como um todo.

Apesar de encontrarmos abordagens aos temas de maior expressão dentro dos quesitos de prioridades, vemos no plano assuntos como coleta de lixo. Que isso!? Coleta de lixo não deve estar no plano porque se enquadra nas rotinas de uma prefeitura. Porém, vejamos: A questão da estrada Portel Tucuruí é de suma importância. Quem trata dela nas propostas ou plano de governo? Nesta Parte I, abordaremos o sistema viário.
Que bicho é esse?
ignorância é um dos maiores entraves

Sistema viário é o conjunto de rodovias, estradas e rodagens de uma região ou estado.Veja abaixo:

Nenem Nascimento (PSD) - este candidato propõe a "criação da patrulha mecanizada, garantindo melhores condições das ESTRADAS VICINAIS". Significa que o candidato não mentalizou nem escreveu sua proposta de abertura da estrada, restringindo-se a cuidar dos conhecidos ramais que dão acesso aos sítios e roças dos agricultores.

Pastor Eri (PSC) - O candidato diz que vai "buscar junto ao governo estadual recursos para a complementação dos poucos kilômetros que faltam para a ligação da estrada Portel-Tucuruí e também dar a parcela de contribuição do Governo Municipal na construção dessa obra de grande importância para o desenvolvimento do Município e região, proporcionanando uma importante ligação terrestre do nosso município que hoje é final de linha, e que beneficiará os municípios da Região". Este candidato notou que faltam poucos quilômetros e se preocupou em propor a continuidade da estrada iniciada por Felizardo Diniz e abandonada pelos prefeitos que o sucederam. Além disso, apontou a fonte de recursos.

Miro Pereira (PMDB) - "Buscar apoio junto aos parlamentares que tiverem votos em Portel, para que junto com Miro Pereira possam interceder junto ao Governo Estadual pela abertura da estrada Portel-Tucuruí" e "abertura da estrada para as comunidades do rio Acutipereira"."Construir uma nova ponte sobre o igarapé Muim-Muim". Tal candidato mostrou sua preocupação em concluir a abertura da estrada, assim como apontou possível fonte de recurso.

Paulo do Posto (PP) - "Abrir vicinais ao longo da estrada Portel-Cametá, com ramais voltados para os rios Camarapi e Acutipereira a fim de desenvolver a agricultura familiar e a produção agrícola e produção de animais de pequeno porte". Assim como Nenem Nascimento, Paulo Ferreira não fala em conclusão da tão sonhada estrada. Falou, no entanto, sobre os ramais que ligam a estrada aos sítios e roças dos agricultores.

Zaqueu Freitas (PSDB) - Este candidato não menciona, na proposta registrada, sua intenção de concluir a estrada que interliga Portel a Tucuruí.

João Henrique (PDT) - O plano não foi declarado à justiça eleitoral e, solicitado do candidato, este prometeu repassar uma cópia, que nunca nos chegou ao conhecimento.

Fonte: Plano de governo dos próprios candidatos, declarados à justiça eleitoral.

                                                                                                 P.S.: Espero que ninguém me acuse de favorecer este ou aquele candidato. Em vez disso,                      seria mais salutar questionar o seu candidato acerca das razões pelas quais não contempla os anseios da população.

domingo, 19 de agosto de 2012

Blog Educadores de Portel ganha nova antena de internet

Nós do blog Educadores de Portel estamos muito felizes. Já está instalada a nova antena adquirida por um dos nossos solidários apoiadores. O novo equipamento foi instalado pela equipe da BS-Informática, Edinaldo e Fabrício, aos quais agradecemos pelo serviço bem feito. 

Agradecemos de coração, pois são essas ações que nos fazem mais confiantes e crentes de que nossos trabalhados são reconhecidos, especialmente na questão de utilidade pública. Além disso, a mensalidade, que antes saía de nossos bolsos, agora é bancada por um dos nossos apoiadores. Podemos avançar muito mais, especialmente se contarmos com ajuda para manutenção, como pagamento de programas antivírus, crédito de celulares, pois os ganhos com publicidade ainda são muito pequenos.

O nosso agradecimento vai primeiramente a Deus e em segundo lugar aos que confiam no nosso talento. Muitas vezes essas ajudas provêm de pessoas que não prometeram nada, mas que na hora certa foram os pilares de nossa luta. 

E quanto à conta bancária, aqui vai: Agência Banco do Brasil 2486-4, conta nº 14.065-1, cujo titular é RONALDO DE DEUS MACHADO. É essencial que mande valores com aviso, para o que disponibilizo  o e-mail: machadoportel@gmail.com.

Democracia: Repercutem forte os dados dos candidatos

Deveríamos camuflar os dados?
Devido à grande repercussão sobre os dados disponibilizados pelo blog e pesquisas feitas por pessoas de vários lugares, como Minas Gerais, aqui está o site que serviu de fonte para nossas postagens sobre idade, escolaridade, origem, declaração de bens e outros dados acerca dos candidatos portelenses.

Neste momento que antecede às votações, esperamos estar contribuindo com os eleitores, fornecendo dados que servem de base para um poder avaliativo mais qualificado.

Na aba esquerda deste site, você encontrará todas as informações de que precisa para poder avaliar melhor os candidatos. Creio muito oportuno verificar esses dados para que as nossas escolhas sejam as mais acertadas, muito embora algumas pessoas não gostem que fucemos a vida pregressa dos candidatos. 

Tais pessoas não gostam do debate amplo e sadio e da verificação séria a respeito de quem pode um dia governar um município, estado ou país. No passado, os nossos conterrâneos não se preocuparam com detalhes que parecem ínfimos, mas que dão possíveis indicadores a respeito do comportamento dos homens e mulheres candidatos a cargos eletivos.

As informações colocadas a público pelo site do TSE e dos organismos pró-transparência não são para fazer gracinhas com a cara deste ou daquele candidato. São dados de suma importância para a verificação dos candidatos e consequente seleção. Nos próximos dias estaremos publicando materiais avaliativos sobre os planos de governo dos vários candidatos. Graças a este espaço, poderemos ver com mais atenção aquilo que nos foi privado quando impediram a televisão de gerar debates e propaganda política gratuita.

Melgaço e seus três candidatos a prefeito


O município de Melgaço tem três candidatos ao cargo de prefeito. Adiel Moura de Souza, João Batista Oliveira Freitas e José Delcicley Pacheco Viegas. Saiba mais:

Adiel Moura de Souza, 60 anos, melgacense nato, é o atual prefeito de Melgaço e tenta a reeleição. Com o slogan de campanha “O trabalho continua”, o candidato do PP coligou com o PTB, PSC, DEM e PRTB. Adiel tem apenas o ensino fundamental. Este candidato declarou que possui uma casa no valor de R$ 16.000,00, uma moto Bros de R$ 7.000,00, outra moto de R$ 3.000,00, totalizando R$ 26.000,00 em bens materiais.

Pastor Batista ou João Batista Oliveira Freitas é candidato pelo PMDB. Com 42 anos de idade,  este candidato tem apenas o ensino fundamental e é originário do município de Anajás. João Batista declarou um prédio comercial (R$ 300.000,00), uma pousada (R$ 200.000,00), uma lancha com motor (R$ 30.000,00), um caminhão (R$ 40.000,00) e uma moto Honda (R$ 3.000,00), atingindo o total de R$ 573.000,00 em patrimônio. Está coligado com PRB, PT, PSL e PPS.

TICA VIEGAS ou José Delcicley Pacheco Viegas, de apenas 35 anos de idade, alcanço só o ensino fundamental e é servidor público, casado, nascido em Melgaço. Candidatou-se pelo PSDB, que coligou com PHS, PSD e PCdoB, tem o slogan de campanha JUNTO COM O POVO PRA MELGAÇO CRESCER DE NOVO. Tica Viegas é filho do ex-prefeito Zequinha Viegas, falecido recentemente. Declarou à justiça eleitoral  50% do capital social da empresa Rio Pracuru Comércio, Indústria e exportação de madeira ltda, no valor de R$ 3.000,00.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Eleição 2012: De onde são os candidatos a prefeito de Portel?

Já publicamos postagens sobre a escolaridade, os cargos e até os bens declarados à justiça, tudo conforme o site do TSE, etc, agora chegou a vez de sabermos de onde são os candidatos que se apresentam para o cargo de prefeito de Portel. Como muitos não sabem, aqui vai, de forma humorada, para apreciação de vocês, a origem dos 6 candidatos.

Como se vê acima, os únicos que são filhos natos de Portel são Miro Pereira e Nenem Nascimento. Pastor Eri é originário do município de Breves, enquanto que Zaqueu Freitas nasceu em Belém. Paulo do Posto vem de bem longe: Chaval, no Ceará, daí porque seu pai era apelidado de Ceará. Joãozinho da Eletroloja saiu de Abaetetuba, no Pará.

Fonte: TSE - As informações contidas no site do TSE são fornecidas pelos próprios candidatos. Caso alguém se ache prejudicado, por favor apresente uma cópia do seu registro de nascimento e faremos as devidas correções.

Mais informações sobre candidatos de Portel:
http://educadoresdeportel.blogspot.com.br/2012/08/declaracao-de-renda-dos-candidatos.html
Nesta postagem apresentamos os bens declarados pelos candidatos.
http://educadoresdeportel.blogspot.com.br/2012/08/eleicao-2012-ensino-fundamental-era.html
Nesta, a escolaridade dos candidatos a prefeito.

Eleição 2012: Breves tem dois candidatos a prefeito

No município de Breves existem apenas dois candidatos a prefeito. A disputa naquela cidade é entre o atual prefeito José Antônio Azevedo Xarão e o deputado estadual Luiz Rebêlo. 

Xarão Leão
Com 59 anos de idade, Xarão tem a preferência do eleitorado brevense. Seu partido, o PMDB, coligou com PTC, PTB, PPS, PHS, PRB, PSC, PCdoB, DEM, PRTB, PSDC, PSB, PPL, PDT, PT, PR e PSL.

Luiz Rebêlo
Luis Furtado Rebêlo, com 63 anos de idade, já foi prefeito de Breves, atualmente é candidato pelo PP, que coligou com PTN, PMN, PV, PRP, PSDB, PSD e PTdoB.

Segundo o jornal Diário do Pará, em publicação feita no dia 14/12/2010, o Tribunal  Superior Eleitoral, naquela data, deferiu a candidatura de Luiz Rebêlo ao cargo de deputado estadual do Pará, por voto da Ministra Carmem Lúcia, retirando-o da lista de "ficha-suja". Segundo a ministra Carmem Lúcia, no processo que originou a condenação do ex-prefeito não há decisão definitiva da Corte de Contas em relação ao convênio que lhe imputa responsabilidade e, “em assim sendo, é o quanto basta para afastar a inelegibilidade”, declarou a ministra em seu voto. Luiz Rebelo teve rejeitadas as contas de sua gestão quando foi prefeito do município de Breves entre os anos de 2000 a 2008.


Esta publicação foi feita a pedido de muitos leitores do blog e também ao acentuado número de pesquisas feitas pelos leitores, registrado no índice de busca do blog.




terça-feira, 14 de agosto de 2012

Candidatos indeferidos entram com recurso para participar do pleito

O mais odiado e temido (pelos corruptos) de todos os tempos
Atualizado às 01:45, 15/08/2012

Lembram dos 19 candidatos a vereador que foram indeferidos pelo juiz da 44ª Zona Eleitoral, Newton Carneiro? Pelo menos 13 desses candidatos estão tentando uma saída, através de recurso.

Entre os indeferidos está o vereador José Pereira da Costa, o Raso, do PSD. O único dos vereadores com coragem para denunciar as irregularidades ocorridas no governo de Pedro Barbosa, Raso prometeu, na tribuna da Câmara Municipal nesta semana, que vai conseguir concorrer. 

Além de Raso, o ex-presidente da Câmara Gilmar Monteiro da Costa (Barriga), do PT, também recorreu. Barriga foi vereador, perdeu uma campanha e tenta novamente, mas a justiça o impede por problemas na prestação de contas do tempo em que foi presidente da Casa Legislativa.

Outros que entraram com recurso para tentar uma vaga na concorrida eleição para o cargo de vereador:

  1. Alessandra Alves Brito (PT);
  2. Ana do Socorro Brabo Dias (PP);
  3. Divino Jolsio de Souza Almeida (PT);
  4. Jaurimar da costa Baia (PT);
  5. Joaquim Raulino Marques (PSDB);
  6. Maria de Nazaré Gomes de Souza (PSDB);
  7. Michael Azenildo Marques Alves – Michely Ferrari (PT);
  8. Miguel Martins Calixto (PT);
  9. Paulo Avelino Pereira da Fonseca (PT);
  10. Renivaldo  do Socorro Freira da Silva – Piquiá (PMDB)
  11. Sandra Moura da Silva (PT);
Como se vê, o campeão de irregularidades é o PT, com 8 candidatos problemáticos.