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segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Além de corno, é fofoqueiro

Essa história foi contada em uma das minhas andanças por aí, mundo a fora, nas muitas aventuras. Trata-se de fenômeno corriqueiro, do dia a dia das pessoas que relacionam um com os outros.

Dizia meu interlocutor que um homem trabalhava na mesma empresa que sua esposa, nessa modernidade de casais trabalhadores. Bem diferente dos tempos idos dos meus avós, em que meu avô trabalhava "fora" e minha avó cuidava das "prendas do lar".

Ocorre que o gerente da empresa seduziu a mulher do empregado. Cidade pequena, logo o trabalhador ficou sabendo do seu caso. Logicamente, como sempre acontece, foi o último a saber. De posse dessa informação tardia, ele abordou sua esposa, relatando o que sabia.

Como a mulher não era nada sincera, contou para o chefe amante que o marido já sabia do caso amoroso que a cidade toda já nem tinha gosto em comentar, tão "manjada" a história estava. Pela manhã, o empregador lançou seu desabafo:

- Além de corno, é fofoqueiro.

domingo, 29 de setembro de 2019

Portel (Marajó): Há 12 anos, mulher construiu escola de palha e madeira e agora recebe da prefeitura prédio com 4 salas de aula com energa solar

Escola Municipal Manoel Ferreira de Freitas
Governo de Portel, no Marajó, construiu escola com energia sustentável no setor rural. A inauguração aconteceu conjutamente com o aniversário da proprietária da localidade que há quase duas décadas construiu uma escola coberta com palha e sem paredes. No local também foi erigido um parquinho para as crianças.

Placa de energia fotovoltaica Foto: Everaldo Gonçalves
Energia provinda da queima de combustível fóssil como óleo diesel, além de causar danos ao meio ambiente, onera o fundo da educação. Para sanar tais problemas, o secretário municipal de educação do município de Portel (pop. 66 mil hab) optou pelo uso de energia solar. De acordo com o secretário Rosivaldo Paranhos, a intenção é beneficiar mais escolas com essa modalidade de energia. De acordo com Everaldo Gonçalves, as quatro placas instaladas garante a sustentabilidade de 18 lâmpadas, um freezer, computador, data show, bebedouro e outros equipamentos de baixo consumo.

Dona Rosa na antiga escola coberta com palha Foto: Ronaldo Alves
A escola de quatro salas nada se compara com a antiga, construída de forma rústica, com apenas assoalho em madeira e teto de palha de buçu, mas sem paredes nos quatro lados. Mas, pessoas como a Dona Rosa (Rosalina Lopes de Freitas) não desistem nunca do sonho. Entrou em parceria com a Prefeitura de Portel e ajudou, junto com sua família a honrar o nome de seu pai, o qual faleceu sem ver uma escola de qualidade no local para beneficiar as crianças da região do Pacajaí.

Dona Rosa Foto: Ronaldo de Deus
Em entrevista ao Blog Educadores de Portel, Dona Rosa disse  conseguiu uma escola mais adequada para as crianças as crianças estudarem, porque no começo era uma dificuldade, sendo que deu três casas há doze anos atrás. Ela chegou a deixar sua casa para transformar numa sala de aula, só para que as crianças pudessem estudar. Depois disso, ela mandou fazer outra casinha pra ela morar. Na terceira vez que ajudou a educação das crianças foi com a construção de uma escola feita de palha e madeira, sem paredes.


quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Eleição para o Conselho de Educação aponta derrota do SINTEPP

Parecia uma eleição destas que o povo começa a detestar: falando do outro, acusando, denegrindo. Mas não era e nem pode, porque ainda estamos a alguns meses antes da grande eleição municipal, onde o menos preparado e menos municiado sempre responde no estilo "matar cachorro no grito". Era eleição para o Conselho Municipal de Educação.

Importante fazer uma enquete (e já estou disponibilizando uma no blog e outra no Facebook) para saber se de fato o povo detesta fofocas durante o período eleitoral ou prefere ouvir propostas sensatas para solução dos mais diversos campos de atuação humana como saúde, educação, transporte, entre outros. 

Votação entre diretores e coordenadores escolares 

O professor Naudir Ponte entrou tranquilo e saiu mais calmo ainda, pois amealhou 24 votos, que o conduzirá ao cargo de Conselheiro do Conselho Municipal de Educação. Ainda que as palavras ásperas tenha sido pronunciadas, o que vale mesmo é a vitória no final da batalha. Em segundo lugar ficou a Diretora da EMEF Paulo Afonso, com 14 votos. O coordenador Roberto "Metal" ficou com 3 votos. Outro coordenador, Rozenildo Machado (que atua como Tesoureiro do SINTEPP), ficou com 2 votos.

Votação entre professores

O professor Maurinho conseguiu 48 votos, superando os "mata cachorro com grito" de sobra, deixando na poeira da disputa Pedro Cabral (com 14), Nilda (com 9) e Diogo Souza (3). 


domingo, 15 de setembro de 2019

Governo de Portel segue cumprindo agenda de inaugurações de escolas: Escola Nelson Ribeiro da Glória é inaugurada no Anapu

Manoel Maranhense anuncia inauguração de outra escola no mesmo rio
Cumprindo agenda de inaugurações de escolas, neste sábado (dia 14) o Governo Municipal de Portel se fez presente na comunidade São Miguel, no Rio Anapu. Como a meta é inaugurar duas escolas por mês, também foi anunciada a próxima inauguração, a acontecer noutra localidade no mesmo rio. A comunicação foi feita pelo prefeito Manoel Maranhense.

João da Glória: antiga escola não atendia às necessidades dos alunos
De acordo com o senhor João Curcino da Glória, proprietário da localidade, o prefeito Manoel Maranhense morou por um ano com sua família e se tornou amigo de todos na região, coincidentemente, retornou ao lugar para construir uma escola na condição de prefeito do município. Afirmou também que a escola antiga, denominada São Domingos, construída em madeira em 2002, já não atendia as necessidades da comunidade estudantil.

Toia Gama: Em pouco tempo as conquistas são grandes
O Secretário de Infraestrutura, Toia Gama, falou palavras de apoio e solidariedade ao prefeito Manoel devido aos ataques e perseguições que vem sofrendo de setores isolados e de instituições. Em sua fala de apoio, mencionou várias conquistas realizadas pelo governo municipal e sua iniciativa em buscar recursos com deputados, senadores e governador do Estado do Pará.

Entre as conquistas elencadas pelo Secretário Toia Gama, estão:
  1. 08 escolas inauguradas e mais 30 a por inaugurar até o fim do mandato;
  2. Somente para a Secretaria de Infraestrutura foram 7 máquinas novas;
  3. Nunca na história de Portel houve entrega de 5 quilômetros de asfalto de uma só vez;
  4. 300 metros de ponte na Rádio Cipó;
  5. O prefeito que mais investiu na agricultura, com entrega de um trator com arado, grade, colheitadeira de milho e plantadeira de maniva;
  6. Mais de 30% da agricultura familiar abastece a merenda escolar;
  7. Já estão disponíveis 5 carros para serem entregues à Secretaria de Saúde;
  8. Tem 6 voadeiras para serem entregues às comunidades ribeirinhas, que atenderão os rios Pacajá, Anapu;;
  9. Mais de 70 pontos de Internet entregues às comunidades rurais;
  10. Intensas lutas para a pavimentação da rodovia Transcametá;
  11. Duas lanchas já estão a serviço da Saúde no porto de Portel;
  12. Ambulância nova para pronto atendimento;
  13. Posto da Portelinha já conta com equipamentos e está pronta pra ser entregue à comunidade.
Confira AQUI a escola inaugurada no dia 24 do mês de agosto
Confira AQUI a escola inaugurada no dia 17 do mês de agosto.

domingo, 8 de setembro de 2019

Saudosismo do 7 de Setembro: será que vamos continuar a celebração?

Gente, a história que vou contar hoje é de arrepiar. Eu não me contive e fui presenciar o desfile das escolas de Portel. Fui com o dever de melhor informar, mas também fui porque mexe com minhas memórias da infância. São lembranças compartilhadas por muitos, aliás é a celebração de Independência política do Brasil. 

Mil imagens povoaram a minha mente ao ver de perto alunos das escolas municipais de Portel a desfilar na Floriano Peixoto, a  rua que, por tradição, serviu de palco para a comemoração ao Dia 7 de Setembro. É como se eu tivesse voltado ao passado, anos 1970, 1980 e início dos anos 2000. Tempos memoráveis, construídos pelo suor e esforço de pais de família, diretores, professores, ou seja, um exército de homens e mulheres a movimentar um comércio e uma cidade inteira.

A Praça da Matriz foi, quase que invariavelmente, o cenário principal para o povo reunir e ver seus esforços na produção dos belos uniformes e bandas bem trabalhada durante meses. No passado, sem bem lembrado, as bandas não provocavam comentários de reclamação pelo barulho. Era aceito normalmente, porque o evento só acontecia uma vez no ano e envolvia a todos, desde o gari, servente, professor, aluno e autoridades. Ninguém se furtava a prestigiar a data. E as famílias gastavam o que não tinham em sapatos, meias, enfeites. Tudo em nome da Pátria, num tempo em que imperava o respeito.

Lembro das bicicletas bem enfeitadas e das corridas encenadas por Juarez Paranhos, Negrão, Ocir e tantos outros que a memória não dá conta, mas se unirmos conversas em torno do assunto, tem muita história pra contar. As bandeirinhas de papel eram um máximo na indumentária e também enfeitavam os carros. Poucos carros, mas eram bem produzidos. Ninguém queria fazer feio, essa é a verdade.

Vi um batedor de bumbo chamado Pindoba, da antiga escola Amazonas. Essa figura era admirada pelos mais jovens que disputavam uma vaga nas bandas das escolas. Com o passar do tempo, não eram mais Paulino de Brito e Escola Amazonas. Viria Abel Figueiredo, Lourdes Brasil e tantas outras, cada qual com uma banda a crescer em tamanho e sofisticação. A dedicação era tanta que as bandas passaram a disputas que iam desde o uniforme até a perfeição na execução musical, com rapazes e moças bem treinadas nos instrumentos de sopro, crias da Assembleia de Deus, fecundo lugar dos prodígios da música portelense.

De acordo com uma ex diretora com que conversei, o último desfile ocorrido foi em 2006, no governo de Pedro Barbosa. Em seu lugar surgia a "Caminhada da Paz", tendo início na frente da Prefeitura e desfecho no Ginásio de Esportes Edson Guedes, com uma solenidade de abertura do Jeps. 

No início dos anos 1990, esse fervor em comemoração do Dia da Independência teria um aspecto de protestos, com faixas às vezes plantadas em última hora, atacando atos das autoridades. As diretoras ficavam atônitas, a correr de um lado a outro pra que os políticos não sofressem com a ousadia de exigir demandas na data do 7 de Setembro. O desfecho não foi outro: logo as autoridades deixaram de fazer os grandes e memoráveis desfiles. A população não protestou contra o encerramento de tão lindo evento. O tempo, no entanto, provocou saudades e começaram, com o surgimento da Internet em Portel, a pedir a volta do fenômeno comemorativo.. 

E se não ocorrerem novamente ataques contra os grandes desfiles, talvez a população venha a hostilizar o estraga 7 de Setembro. Mas esperamos que "IT-A COISA" não apareça mais.😂