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terça-feira, 31 de dezembro de 2019

O vizinho ladrão: "O que o senhor deseja"

Há vários tipos de ladrões, mas um muito comum é o viciado em algum tipo de tóxico que, lamentavelmente aflige a vida de muitas famílias. No entanto, atos dessa natureza não podem ser tolerados pela família, nem tampouco apoiados. Veja essa história aqui.

Foi numa manhã em que a obra da minha nova residência estava de vento em popa, quando um vizinho surgiu na minha porta para comunicar um furto de uma peça de ferro. Saí imediatamente para a obra e lá verifiquei a ausência de uma das peças. O rastro na rua levaria direto a casa do ladrão.

Segui a pista até um terreno, em cujo local havia também uma construção de uma casa bem modesta. Logo veio a irmã do infrator e indagou:

- O senhor deseja alguma coisa?
- Sim, eu desejo o meu ferro que está aí no meio do terreno.
- Como o senhor sabe que é seu?
- Bastou eu seguir o rastro. Mas eu quero resolver esse imbróglio de forma amigável, pois se eu chamar a polícia vai ficar muito feio pra gente que é vizinho.

Pedi que mandasse o rapaz entregar o ferro na minha obra, sendo que a irmã do meliante havia informado que o mesmo não se encontrava na sua residência naquele momento. Insisti que ele mesmo fosse entregar o objeto furtado.

Mas, no meio do caminho de volta para casa, pensei: "melhor buscar ajuda de outra pessoa e pegar o ferro, antes que o mesmo suma e as provas do crime também". Bati foto do material furtado, do rastro e fui buscar ajuda. 

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

A vizinha invejosa e os carros dos vizinhos

Contou-me um jovem a história típica de pessoas que gostam de se intrometer na vida e no sucesso alheio, especialmente o vizinho cuja galinha é mais gordinha do que a do invejoso.

Pobre sem iniciativa é uma grande pobreza mental, pra início de conversa. Existem três tipos de pobreza: a pobreza intelectual, a pobreza espiritual e, a mais visível de todas, a pobreza material. Este história resume todas essas nuances de pobreza.

Pois bem! Havia sentado junto a diversos amigos e, naqueles momentos de atualização das vivências diuturnas, contou-me um jovem sobre um fato ocorrido numa determinada vizinhança de Portel, com pessoas que, por conveniência pública, não terão seus nomes revelados. Mas tudo girou em torno dos veículos que os vizinhos, extremamente trabalhadores, adquiriram. Aconteceu que uma vizinha, infeliz por sua vida tacanha e sem perspectiva de melhorias, ligou para a polícia para denunciar os batalhadores vizinhos.

A motivação da denúncia seria porque os vizinhos não saíam muito em seus carros. Atendendo à denúncia, a polícia civil (e não a militar!,que normalmente se incumbe dessas missões) foi averiguar junto aos proprietários os documentos dos veículos. Logicamente que a tentativa da vizinha foi frustrada, pois os donos apresentaram toda a documentação, legitimando-os e sendo liberados. Claro que houve constrangimento e alguém deveria pagar os danos morais, mas os ocupados cidadãos resolveram deixar quietos, justamente porque tem mais o que fazer do que ficar futricando a vida alheia. Creio que é por isso que vivem tão bem: cuidam de suas vidas e não da dos doutros.

Moral da história

Cuidar da vida da gente já é complicado, sendo que às vezes nem damos bem conta. Agora, imagina cuidar da vida dos outros! É pedir pra se enrolar e não prosperar, já que o outro (trabalhador e batalhador) continua sua árdua luta e segue conquistando seus sonhos e o pobre coitado (como o caso dessa vizinha que ninguém quer por perto) vive o sonho dos outros e esquece de viver os seus.

Assista ao vídeo sobre VIZINHA FOFOQUEIRA

domingo, 22 de dezembro de 2019

A manga e a vizinha confuseira

Contou-me esta semana um amigo sobre uma bela duma confusão gerada por uma manga. Claro que isso é pura força de expressão. A manga, na verdade, foi apenas a motivação para por em estado de guerra alguém que gosta de estar guerreando a toa.

O amigo meu, relator dessa história, disse que debaixo daquela frondosa árvore já havíamos degustado diversos pratos deliciosos regado por alguma bebida como o vinho, a cerveja e até conhaque. Inclusive provei do fruto delicioso, a manga, que gera piadas entre Portel e Breves e é, neste momento, o objeto desta postagem.

Ocorre que uma das mangas maduras caiu no quintal da vizinha fofoqueira. Bastou pra que o mundo desabasse na cabeça do vizinho. Um inferno aberto e 40 mil descargas puxadas em milhares de casas portelenses para tornar a vida de um pobre trabalhador num inferno sem medidas.

A manga caiu no quintal da vizinha e, em vez de se deliciar com a saborosa fruta, resultou que a vizinha querelenta bradou em alto e bom som com o vizinho, coisa que nem a sua mãe ou esposa o fazem (fazia, no caso da falecida genitora do vizinho). Estava decretado o fim do código da boa vizinhança.

Esta é a história da manga e da vizinha confuseira.

domingo, 15 de dezembro de 2019

O que você precisa compreender sobre a pavimentação das ruas de Portel


Primeiramente que o dinheiro não vem mais em sacolas, como nos tempos idos do Milagre Econômico. Por força de medidas do controle visando atenuação de corrupção com dinheiro público, o governo federal libera uma parte e, após severa fiscalização da primeira etapa, libera-se a segunda parcela.


Uma das mais notórias ruas, por dar acesso à Cidade Nova, Portelinha e Castanheira, tem chamado atenção pelo excesso de poeira no verão e muita lama no inverno. Além desses fatores, há as querelas políticas da oposição que, de forma irresponsável, tem aplicado a regra do “pau, pedra e fogo”, que resultou inclusive no vandalismo contra a primeira fase de pavimentação dessa importante rua. Ao meio dia, durante intervalo para almoço da equipe de trabalhadores, desocupados, a mando da oposição irresponsável, jogou caroços de açaí, causando prejuízos de milhares de reais.

Do montante destinado à pavimentação da Pacajá, 40% já foram aplicados, quando ainda sob a gestão da empresa Girard. Somente após a prestação de contas desses 40% é que ocorre o agendamento pela empresa gerenciadora do projeto com o fiscal, o qual faz a medição da obra, que envolve galerias, meio-fio, terraplanagem e de imprimação. O que é imprimação, blogueiro? É aquela etapa em que jogam um óleo, como o povo apelida, mas que, tecnicamente, significa a aplicação de uma camada de material asfáltico sobre uma base concluída (aterro), antes da execução de um revestimento betuminoso. Só na Pacajá, foram 7 mil metros de imprimação, ou seja, para abarcar uma rua de 7 metros de largura por mil metros de comprimento. Todos esses dados constam da prestação de contas da empresa Girard, de propriedade do senhor Eliezer.

O fiscal esteve em Portel para constatar in loco a veracidade das informações contidas na prestação de contas. Para o bem geral dos cidadãos de bem de Portel, o fiscal deu aval positivo, atestando verossimilhança entre as informações e a real aplicação dos recursos. Após essa bem sucedida primeira etapa, há o aguardo da chegada dos 60%, o que equivale a cerca de 800 mil reais para a fase de colocação da massa asfáltica. O fiscal ressaltou que a massa asfáltica deverá ser de 5 centímetros, para que atenda ao contrato em vigência com a empresa gerenciadora do projeto. 

Entenda mais sobre imprimação antes de sair falando bobagens

A finalidade da imprimação é (1) aumentar a coesão superficial da base de penetração (absorção) do material asfáltico, que na rua Pacajá será de 0,5 cm; (2) impermeabilizar a base; (3) promover a aderência entre a base  e o revestimento.
O período de cura leva até 36 horas, mas antes os técnicos fazem uma varredura do local, seguido de umedecimento da superfície e, em seguida, a distribuição do litigante, fazendo correção de falhas bicos. Apesar de ser asfalto a frio, esta etapa não pode ser aplicada em dias de chuva.

Aquele cheiro estranho, que muitos alardeavam falsamente, é querosene, que evapora em 36 horas. No caso de permitir o trânsito, a recomendação é revestir com areia. Essa fase, no entanto, não pode ultrapassar o período de 30 dias, em que deve ser executado o revestimento.

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Ministério Público Federal denuncia Paulo Ferreira e mais quatro pela prática de crimes no caso IMPP

Com um mandato conturbado com greves pelo atraso de salários em mais de 3 meses, o ex-prefeito de Portel Paulo Ferreira parece não ter sossego mesmo fora do páreo após ter perdido para Manoel Maranhense numa surra de mais de 11 mil votos. Agora a tormenta parte do Ministério Público Federal, o qual denunciou pela prática de crimes previstos no Art. 4º da Lei nº 7.492/86 e Art, 37 do Código Penal.

Além do ex-prefeito Paulo Ferreira, também são alvos da denúncia o ex-presidente do Instituto Municipal de Previdência de Portel, o IMPP, Senhor Eldinor Rodrigues de Souza, conhecido na cidade como Careca. João de Lima Santos, o Juca Lima, que ocupava o cargo de conselheiro fiscal. O atual secretário de desenvolvimento, Braulino da Ponte Nogueira Júnior, ora ocupante de vaga no Conselho Fiscal do IMPP, também consta na lista dos denunciados pelo Ministério Público Federal. 

Antônio Carlos Almeida Campelo, Juiz Federal Titular da 4ª Vara e do 2º JEF Criminal, justificou o recebimento da denúncia asseverando que "obedece aos pressupostos no Art. 41 do Código de Processo Penal. Em sua decisão, Campelo afirma que a denúncia descreve de forma clara e objetiva a conduta dos denunciados, estando entre eles o ex-prefeito Paulo Ferreira, Careca, Juca Lima e Nogueira Júnior.

Outro nome que está no rol dos denunciados é do falecido Josiel Machado Laranjeira, que morreu tragicamente em acidente na rua 2 de Fevereiro, fato acontecido logo após a divulgação da denúncia. Pingo era servidor concursado na área de Agente Administrativo do quadro de pessoal da Prefeitura de Portel, mas ocupava o cargo de Diretor de Aposentados. 

Processo nº 21245-46.2017.4.01.3900

Operação Apocalipse cumpre mandado de prisão de criminosos

Operação da Polícia resulta em prisão e morte de criminosos no município de Portel nesta terça, dia 10 de dezembro.

Foi deflagrada nesta segunda (9) a operação Apocalipse, cujo propósito era efetuar o cumprimento de mandados de prisão preventiva e busca e apreensão relativas ao assassinato de Anderson Ferreira Pinto e Ivonete Rodrigues Freitas. De acordo com investigações da polícia, o casal foi executado pela facção criminosa Comando Vermelho, que planejava instaurar um reinado de terror no município de Portel, no Arquipélago do Marajó.

Após minuciosa investigação,os membros da organização criminosa foram identificados, bem como seus executores, mandante e até os partícipes dos homicídios. Segundo a própria polícia, os homicídios foram orquestrados por Aleson da Silva Nicácio, vulgo Jesus, preso por latrocínio em Macapá.

Vários membros da organização também haviam sido presos e responderão pelos crimes de homicídio qualificado, organização criminosa, tráfico de drogas e porte ilegal de armas. Durante a operação, foram apreendida uma porção de 400 gramas de maconha prensada, além de uma arma artesanal calibre 32 e uma espingarda calibre 28, assim como simulacros de armamentos utilizados para realizar assaltos em Portel.

Uma morte

Durante o cumprimento do mandado de prisão preventiva de Edson Correa Costa, acusado dos crimes de organização criminosa e tráfico de drogas, não obedeceu às ordens policiais e acabou efetuando disparos contra a guarnição, que reagiu à altura, revidando os disparos, sendo que o acusado não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. 

De acordo com os resultados das investigações da própria polícia, cujos áudios foram divulgados em mídias sociais, Edson era homem de confiança de Aleson da Silva Nicácio, líder da organização que executava alguns homicídios em Portel. A polícia afirma ainda que Edson cumpria diretamente as ordens do líder de dentro do presídio, inclusive o transporte de drogas, armas, assim como o planejamento da morte de policiais no município de Portel.

A operação da Delegacia de Portel teve o apoio do NAI/Breves,SUDEPOL 8 RISP e POLÍCIA MILITAR.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

Operação Catfish bate às portas da Prefeitura de Bagre

De acordo com o site da Polícia Federal, este importante órgão do Governo Brasileiro deflagrou, no último dia 3, a operação batizada de CATFISH, por meio do cumprimento de 08 (oito) mandados de busca de apreensão expedidos pela 3ª Vara Criminal da Justiça
federal de Belém.

A operação, cujos mandados foram requeridos pelo Ministério Público Federal, são pessoas ligadas à Prefeitura de Bagre, por suspeitas de fraudarem diversas licitações do município.

Até aquela data (3), foram apreendidos documentos, mídias e cerca de quatrocentos mil reais em dinheiro em posse dos investigados.

Para maiores informações, visitem o Ministério Público Federal.

Fonte: Polícia Federal