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DO JUIZ AO RÉU, TODO MUNDO LÊ O BLOG EDUCADORES DE PORTEL

terça-feira, 25 de maio de 2021

PORTEL: ASSALTANTES DA MARIA VELHA ATACAM ACUTIPEREIRA

 Depois da proeza de roubar uma lancha da secretaria de saúde de Portel, bandidos assaltam bar da Vanda, na estrada do Acutipereira.

De acordo com informações prestadas por testemunhas e pela própria empresária, os bandidos chegaram por via fluvial. Violentos, espancaram todos os moradores, cortaram os cabos da internet e levaram tudo que puderam. A soma em dinheiro não foi revelada.

Logo pela manhã a empresária mandou-me um recado para eu leva-la a Portel no sentido de a mesma fazer registros policiais. Traumatizada, o filho de Vanda não se encontrava no local quando o estabelecimento foi tomado pelos piratas.

Ainda de acordo com os mesmos informantes ao blog, os bandidos estavam escondidos no rio Acutipereira. Antes de partirem, avisaram que vão voltar para assaltar o Sítio Educadores de Portel, Bar do Chicão na Boa Vista (Ezídio Maciel) e comércio do Douglas, todos situados na estrada do Acutipereira.

quarta-feira, 12 de maio de 2021

Portel: Como vivem agora os professores após a retirada de direitos pelo prefeito Paulo Ferreira?


Afinal, como vivem agora os professores de Portel após a abrupta retirada de direitos desde o início de 2021?

 
Para a professora X, sua vida capotou de vez como nunca antes visto desde que adquiriu estabilidade no emprego por meio de concurso público. Essa professora me relatou que só vivenciou esse tipo de situação no governo de Nancy Guedes, mas que o atual governo superou os desmandos contra a Constituição. Seu saldo é de 160 reais por mês. Com esse valor, disse ela, não dá pra sobreviver mais como professora prestes a se aposentar.


Como está a relação dos professores com os bancos? 

 
A dívida com o banco é acochante, tendo ido a agência local do Banco do Brasil para resolver através de uma renegociação, pois acredita que o atual governo não tem interesse em favorecer a educação no município. Disse-me ela que a segunda opção seria recorrer ao Ministério Público que, segundo ela, não é confiável, que se vendeu. Mas, afirmou, o governo atual é menos confiável do que a Justiça.


Quais são os impactos dessa retirada de valores dos professores no comércio portelense?

 
Os comerciantes não tem muito a comemorar, pois as perdas foram muito grandes. O prejuízo ao comércio não foi calculado. Com a perda salarial promovida pelo governo de Paulo Ferreira, houve uma queda gigantesca na aquisição de bens. Segundo os dois professores com quem travei conversa esta manhã, insumos como carne de boi é um sonho distante, sendo, para eles, um retrocesso que os jogou na área da pobreza.


Quais os prejuízos que as famílias tiveram, com relação aos investimentos em educação de seus filhos?

 
Outro setor da vida do professor que sofreu duro desgaste foi a educação dos filhos.  De acordo com o professor Y, a faculdade da filha está ameaçada. Com os boletos vencidos, a opção foi se dirigir à instituição para trancar o curso. A direção da universidade foi maleável e insistiu que a jovem continue os estudos. Para o professor W não foi muito diferente, pois teve consequências drásticas quanto a educação dos dois filhos. A solução foi interromper os cursos. Nesse caso, a instituição foi mais severa e não ajudou muito.

O quê faz o Ministério  Público em relação ao essas perdas que afetam direitos básicos e constitucionais como a alimentação?
O Ministério Público recebeu uma ação coletiva promovida pelo Sindicato dos trabalhadores em educação de Portel. Nenhuma manifestação do órgão foi sentida até o momento. A professora disse que o Promotor era notícia na rádio e TV todos os dias, mas ultimamente desapareceu. 

PARA QUEM ESTÁ POR FORA, VEJA O PACOTAÇO DO PREFEITO PAULO FERREIRA

1. Reduziu cargas horárias dos professores, até dos que trabalham há mais de 20 anos;

2. Retirou a dedicação exclusiva dos Técnicos Pedagógicos;

3. Retirou a Hora Atividade dos Professores;

4. Retirou a gratificação pelo Difícil Acesso;

As ações consideradas arbitrárias pelo Sintepp chamaram a atenção (em março do corrente) da Deputada Marinor Brito (PSOL), a qual solicitou mediante requerimento informações a respeito das retiradas de direitos ao próprio prefeito Paulo Ferreira.

Inicialmente a ideia parecia sensata, para não causar um colapso na educação portelense, mas alguns sinais mostram que não é bem assim. Primeiro que os recursos estão amontoados nas contas. Segundo que a farra de contratações está de vento em popa. Assim, a justificativa caiu por terra.

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Portel: Festa acaba em garrafadas no Acutipereira

 Festa acaba em garrafadas

Uma festa no Acutipereira quase acaba em tragédia na noite deste domingo 9 de maio de 2021.

Dois rapazes se desentenderam durante a festa na localidade Boa Vista e um deles levou a pior. Pelo menos a cara do morador da localidade do Antim ficou desfigurada. O autor da garrafada, segundo relatos de moradores da região, é original da região conhecida como Beiradão.

Não se sabe qual foi a origem da briga entre os dois. Mas, como consequência do desentendimento, a festa foi interrompida, levando centenas de pessoas de volta para a cidade de Portel, num comboio de motos e carros com som automotivo.

Numa circunstância dessa, não se sabe o que pode ser mais letal, se o vírus ou uma garrafada.

sábado, 1 de maio de 2021

Portel: Como foi o Dia do Trabalhador no Setor da Educação


Neste Primeiro de Maio, o Trabalhador da Educação não tem muito o que comemorar. Em pleno pico da Pandemia, os novos gestores do município resolveram sacrificar os professores. Mas não sacrificaram seus salários, que continua gordinho enquanto os dos professores diminuíram mais do que nos tempos de Nancy Guedes.

A retirada de direitos ocorreu na surdina, orientada por um professor que, no seu entendimento de leigo nos assuntos legais, acha que tirar gratificações não gera consequências para o gestor e, principalmente, para os cofres da combalida Prefeitura de Portel.


A reclamação era grande quanto aos barqueiros. De um lado, sindicalistas induzindo os barqueiros de que seus ganhos eram pequenos. Hoje, nem ganhos pequenos, nem nada. A vida deles ninguém quer saber, contanto que as caçambas de alguém esteja alugada. 


Finalmente, os alunos recebiam alimentos chamados de kit escolar. As línguas grandes diziam que devia dar mais comida, mesmo sem saber de onde tirar recursos. Atualmente essas crianças... bem, ninguém quer saber se comem ou não, contanto que compras sem licitação fiquem do jeito que o capeta gosta.

Próxima postagem será sobre o que o governo de Portel está fazendo com o dinheiro da educação