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terça-feira, 29 de janeiro de 2019

No dia do aniversário de Portel, Renice Nicodemos visita a cidade

Estive presente a almoço com a deputada Renilce Nicodemos, a mais votada no município de Portel, a convite ao vereador Enos Perdigão, em evento que aconteceu no Bar da Preta, junto à Praia do Mangueirão. 

O evento aconteceu no dia 24, justamente o grande dia do aniversário de Portel. O ambiente estava lotado de amigos dos vereadores Enos Perdigão, Gerson Pereira e Ciro Alves. Logo o prefeito Manoel Maranhense chegou. Suanny Batidão já estava por lá também. Só não vi o cantor pop Wanderley Andrade, mas a festa estava animada com o ganhador do FEMUSP, Adriel, mandando todas e recebendo elogios do empresário de Suanny Batidão por não desafinar em nenhum momento.

Fiz gravações em vídeo das falas dos vereadores, do prefeito e da deputada, porem, o áudio ficou perdido. Mas lembro que Renilce falou a todos os presentes que as portas de seu gabinete estão abertas a todos de Portel, inclusive àqueles que criticam o governo e não fazem nada. Foi um puxão de orelha dos que só ficam pelos cantos a falar mal da vida alheia, apesar de existir Whatsapp pra isso.

Logo depois das falas das autoridades, retirei-me para o sítio da Julinha e não mais falei com a deputada, pois tinha uma entrevista marcada e que foi interrompida por alguém. Mas deixa pra lá. O recado foi dado.


Prefeito de Portel assina termo de doação a empresa que vai explorar madeira do Caxiuanã

Foto: ASCOM/PMP
Durante a semana de comemoração à data de emancipação do município de Portel - o município com mais de 60 mil habitantes -, realizou-se um Coquetel de Apresentação da Empresa Benevides Madeira, vencedora da licitação para exploração das madeiras da Floresta de Caxiuanã.

Durante a cerimônia, o prefeito Manoel de Oliveira dos Santos, eleito com mais de 11 mil votos, assinou o termo de doação da propriedade onde será instalada a serraria. Além do termo, o prefeito Manoel Maranhense entregou ao Sr. Mauro Roberto (Diretor de Expansão do Grupo Benevides Madeiras) e ao Sr. Arnaldo Betzel (Proprietário da Empresa Benevides Madeiras).

Várias autoridades estiveram a prestigiar o evento, da maior importância para a economia do município. Entre elas, vereadores, secretários municipais, empresários e políticos, além de autoridades eclesiásticas.

Infelizmente não fui convidado ao evento, mas no ano passado, durante uma viagem ao Pacajá para a inauguração de uma escola, o prefeito Manoel Maranhense me confidenciou que travou uma luta intensa para que a empresa vencedora da licitação se instalasse em Portel e assim pudesse gerar emprego e renda ao povo desse município que já não conta com as antigas empresas madeireiras de outrora. Disse-me que esse empreendimento pode gerar 500 empregos diretos. Além disso, confidenciou-me o prefeito que levou a Belém, no sentido de fazer pressão pela instalação da empresa na cidade de Portel, 30 pessoas, entre vereadores e empresários.

Depois que a assessoria de comunicação da prefeitura de Portel publicou a matéria em grupos sociais, como o Whatsapp, houve pessoas já manifestando interesse em conseguir uma vaga na empresa, perguntando onde se deve entregar currículos. O fato é que ainda não está aberto o período de contratação, pois a empresa está na fase de organização estrutural. No entanto, há previsão de que venha funcionar ainda neste ano de 2019.

sábado, 26 de janeiro de 2019

Portel: Prefeito Manoel Maranhense inaugura segunda escola da semana do aniversário da cidade

Na semana em que Portel comemora 261 anos de sua fundação, o prefeito Manoel Maranhense inaugurou mais uma escola, que resume bem sua fala de que 2019 é "o ano do trabalho", após ter encontrado as finanças da Prefeitura de Portel em completa desorganização. 

Desta vez, a solenidade de inauguração ocorreu no rio Camarapi, na localidade Paraíso e contou com a presença dos comunitários locais, professores, diretores, barqueiros, equipe de apoio e a Câmara de Vereadores. 

A escola de ensino infantil e fundamental Siley Monteiro dos  Santos possui duas salas, cozinha e dois banheiros. A escola leva o nome de um jovem professor que, tendo nascido e criado no interior, buscou conhecimento com apoio de sua família e, tendo se formado em Pedagogia, cursava matemática, mas uma cobra o picou, levando-o fatalmente à morte. 

O prefeito Manoel Maranhense disse que o trabalho dos professores é honrado e possui uma importância grande. Lembrou que há dívidas na ordem de mais de 50 milhões, que, por serem de grande porte, só podem ser pagas em largas parcelas. 

O vereador Gerson Pereira reconheceu que há necessidade de realizar grandes obras, mas essas dificuldades devem ser superadas, apesar das críticas recebidas mesmo daqueles que conhecem a situação em que deixaram o município.

Mesmo assim, o governo municipal tem mais quatro escolas a inaugurar ainda neste primeiro semestre de 2019.



 

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Portel: Primeiro dia de provas resultada em choros e lamentações

Abel Figueiredo, antes do fechamento do portão
Como já havia previsto em minha fala no programa da SEMED WEB RADIO, a banca Ágata deixou os concurseiros em estado crítico de nervosismo, à beira do desespero. Concurseiros choraram. Em relatos de empresários do setor de hotelaria, foi dramático o resultado.

Logo depois das 16 horas, quando a prova é liberada para serem levadas pelos candidatos, uma mulher saiu de uma das salas da escola Alcides Monteiro, chorando, tremendo, quase desmaiando. Minha esposa que estava próximo, viu o desespero daquela mulher, para ela desconhecida. Talvez seja de outro município. Um dos monitores pediu que a mulher se retirasse do prédio, após averiguar que ela já havia terminado a prova. Logo depois, não se viu mais a mulher na multidão de concurseiros que já estavam do lado de fora da escola.

Já fora, por volta das 16:30, eu saía pelo portão e avistava um monteiro de gente, com semblante nada animador. Minha esposa, que aguardava junto ao prédio do meu amigo Perdigão, chamou-me para dizer que o drama estava forte, com reclamações acerca de não ter conseguido resolver as questões. Disse que não gostava de ouvir esse tipo de lamuriações e logo nos retiramos do local.

Do outro lado da cidade, após constatarmos quantas questões havia gabaritado, sentamos na frente de um hotel de Portel e a proprietária falava acerca das dificuldades que as pessoas passaram pra se deslocar de sua cidade ou estado e se sair muito mal no exame. Seu filho, também empresário, contou que um homem de Cametá chegou a chorar quando constatou que seus resultados não foram satisfatórios. 

Se para aqueles que fizeram a prova o dia não foi muito alentador, imagina para aqueles que perderam o horário, chegando atrasado ao local de prova e não puder entrar porque os portões já estavam lacrados com os cadeados. Estes, infelizmente, nem puderam verificar se seu preparo valeu a pena. 

QUESTÓES QUE CABEM RECURSOS

Ouvi dizer que tem um órgão com a intenção demandar judicialmente, através de mandado de segurança. Um absurdo. Existem regras contidas no edital e estas já trazem em si a previsão de recursos quanto a questões que contenham erros. Inclusive o período de recurso abre hoje, 21, indo até amanhã, dia 22 de janeiro. Por favor, não passem vergonha.

Portel: Fábrica de massa asfáltica pega fogo

Um incêndio na usina de tratamento de massa asfáltica da Prefeitura de Portel deixou o prefeito Manoel Maranhense altamente preocupado. Era por volta das 15 horas da última sexta-feira, 18, quando um incêndio tomou conta da fábrica, instalada na estrada Portel-Tucuruí.

O motivo da preocupação do prefeito e do secretário Toia Gama é pertinente, já que as obras de pavimentação estavam acontecendo durante as tréguas dadas por São Pedro. Obras em ruas nunca imaginadas vêm acontecendo em vários bairros da cidade, num preparativo que antecede ao 261º aniversário do município.

Perguntado sobre a possibilidade de incêndio criminoso, o secretário Toia Gama negou, atribuindo a caso fortuito, mero acidente, porque os ingredientes da massa asfáltica são altamente inflamáveis. Apesar da perda, nenhum trabalhador ficou ferido.

De acordo com o próprio secretário de Infraestrutura, a solução encontrada para a não paralisação dos serviços está em Melgaço. Uma equipe se deslocou até o município vizinho para buscar uma usina que estava pavimentando as ruas melgacenses. Espera-se que os trabalhos sejam retomados na segunda-feira, 21.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Lembrando fatos que se repetem na história: concursos públicos

O fato relatado agora é fruto de uma lembrança de conclusões minhas acerca de situações vivenciadas no cotidiano de Portel. A correlação com o fato do passado com o do presente, alvo desta postagem, mexe com o brio, o equilíbrio e a vida em si de cada um dos envolvidos.

Era início do governo de Pedro Barbosa, em 2005, após dar uma surra no candidato de Elquias Monteiro e do falecido Nicias Ribeiro, o Raso. Veio o Ministério Público e exigiu um TAC em que o recém eleito prefeito tinha que decidir em não fazer concurso - assim agradando os vereadores que viviam da exploração dos eleitores no famoso toma-lá-dá-cá - ou sofrer punições no bolso, entre outras penalidades. O puxa-encolhe foi grande. Reuniram, debateram, fuxicaram, lamentaram, ruiram. Não teve jeito. Realizou-se o concurso. Eis que expus a você, caro, leitor, a situação do passado. Agora, deixa eu mastigar um pouco, antes de me imiscuir nos assuntos da atualidade, quase à véspera do maior concurso da história de Portel.

Entre tapas e beijos. os que desejavam tanto concurso público viram o pouco se tornar nada, quando não passaram no exame promovido pela banca Ordem. Foi um caos. Antes, temporário com poucos direitos. Em seguida, sem nenhum direito, exceto o de amargar no olho da rua. Sobreveio mais uns punhados de concursos, enchendo até no gogó do Parquet e deixando a oposição em maus lençóis ao constatar que o povo estava desempregado e esta não podia fazer nada, até porque também estava na rua da amargura. 

Nos dias atuais, o pedido era de concurso público. Novamente o Ministério Público age e age bem, ao exigir um ditame constitucional, se é que não ofendo Ulisses Guimarães, nestes termos. Emerge, então, o record de concurseiros e concursandos de toda parte: Roraima, Rondônia, Amapá, Tocantins, São Paulo e outros federalizados distantes da Amazônia e seus dias contados. Estes candidatos são vorazes, roendo cada beira de edital do Brasil afora. 

Esta foi a lembrança de fato que se repete na história. Matutem, matutem, matutem.

Imiscurindo (veja no dicionário aí. rs)

Em face das perspectivas de adquirir uma vaga por meio de concurso público (é salutar, porquanto a Constituição garante esse direito até o momento deixado pelos  comunistas - não se sabe se esse direito vai perdurar com esse governo de Bolsonaro), surgem facetas que desafiam a comodidade. A primeira emerge dos anseios do sindicato, que pleiteava concurso público. A segunda, diz respeito à realização do dito concurso público, pois, uma vez aberto, dá vazão à inscrição de milhares de pessoas que não moram em Portel e vão, certamente, tirar a vaga dos temporários (nesse quesito pesa a questão da retirada de direito e/ou a perda do emprego).

A questão da garantia do direito de conseguir um emprego público certamente tem origem nos chamados de "comunistas", para acabar com a balbúrdia do setor público e a farra da contratação dos amiguinhos do poder. Esse direito está ameaçado diante dos extremistas que assumiram recentemente as rédeas da nação, numa frágil democracia, tão jovem que não tem menos de 40 anos (exatos 33 anos). Jovem porque, dentro dos seus quinhentos anos de mando de direitona, 33 anos é apenas um fiasco de tempo para experimentar uma democracia. E a própria velocidade da internet, principalmente por meio das redes sociais, deixou a sociedade brasileira atordoada, a ponto de entregar o poder nas mãos daqueles que são contra os pobres.

Dentro dessa derrubada de direitos, emerge o sindicato dos trabalhadores da educação pleiteando concurso público (e olha que são os mesmos que há exatos três anos ainda gozavam das benesses do poder municipal que nascia das entranhas do PMDB, passando pela do PSDB, segundo dados do próprio Tribunal de Contas da União). A ideia era que surgisse concurso somente depois que perdessem a mamadeira, tanto que perseguem até hoje aqueles que lutaram por direitos sem negociações na calada da noite, como já amplamente denunciada por este blog à sociedade e ao próprio sindicato estadual, mas até agora nada foi feito, senão ouvir, ouvir e ouvir.

Uma vez vindo o concurso público, criou-se uma "faca de dois legumes", como diz uma amiga professora da vanguarda, possibilitou a abertura à entrada de pessoas estranhas ao quadro de pessoal da prefeitura municipal de Portel, diante de tão acalorado debate sobre o estrangeirismo na política municipal. Uma vez saciado o desejo citado no parágrafo anterior, os efeitos colaterais já estão se manifestando, porque vazam informações de que o número de inscritos no concurso público de Portel já superam os seus 13 mil inscritos. Há várias razões para isso: a) Portel paga em dia seus servidores na atual gestão; b) os proventos estão de acordo com a política nacional do Piso Nacional instituído pelos chamados "comunistas do Brasil"; c) Portel é cheia de terras abençoadas com praias e terras baratas, propícia a garantir que cada um tenha seu próprio balneário, etc.

Enfim, é chegado o momento de refletir que Portel não é só dos portelenses, mas de todo o Brasil. Que vençam os melhores nas vagas dos concursos públicos e aceitem as possibilidades criadas. Vencerão os melhores, os mais preparados.