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sábado, 18 de novembro de 2023

Desafios Ambientais no Coração do Marajó: Seca e Queimadas Assolam Portel


*Introdução:*
A região central do Marajó enfrenta uma dualidade preocupante: enquanto a seca severa castiga algumas áreas, as queimadas assolam outras, com Portel liderando esse triste cenário. De acordo com os satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a cidade paraense se destaca como a segunda mais afetada no Brasil, atrás apenas de Poconé, no Pantanal Mato-grossense.

*Queimadas em Portel:*
Desde o início de outubro, Portel acumula alarmantes 1.262 focos de incêndio, correspondendo a 7,3% das 17.326 queimadas no Pará, líder nacional nesse preocupante ranking. Esses números, embora elevados, podem ser subdimensionados, especialmente considerando a extensa área rural de Portel, onde as queimadas são concentradas, impactando a vida dos pequenos agricultores.

*Causas e Impactos:*
Historicamente, os agricultores locais recorrem à prática da queimada para o manejo da lavoura, uma prática agravada pela falta de acesso a máquinas modernas de aragem. Apesar dos esforços da prefeitura entre 2017 e 2020 para fornecer essas máquinas aos agricultores, a situação persiste, contribuindo para o aumento dos focos de incêndio. Os impactos não se limitam a Portel, estendendo-se a outras cidades marajoaras e até alcançando Macapá, onde a fumaça é percebida, segundo autoridades amapaenses.

*Desafios e Soluções:*
É crucial abordar a dualidade enfrentada pela região, buscando soluções sustentáveis. Investimentos em tecnologias agrícolas, treinamento para práticas agrícolas mais responsáveis e políticas de conscientização ambiental podem ser passos significativos. Além disso, é necessário um esforço conjunto para superar a dependência histórica da queimada como método de manejo.

*Conclusão:*
Portel e as demais cidades marajoaras enfrentam desafios ambientais sérios, exigindo ações imediatas para preservar a biodiversidade e a qualidade de vida das comunidades locais. O cenário destaca a necessidade de políticas abrangentes e sustentáveis, unindo esforços para enfrentar a seca e as queimadas, protegendo não apenas o Marajó, mas contribuindo para a preservação ambiental em nível nacional.

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