Não inventa, seu inventão

O título da postagem de hoje, "não inventa, seu inventão" foi bem selecionado para dizer exatamente algo que já existe, mas acautelado de argumentos de bem vigiar as ações do Poder Executivo de Portel. O caso se refere a votação da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) pela Câmara de Portel. O que se esconde por trás dessa "benevolência" e saraivada de fogos amigos? 

Nesta sexta, tentei contato com secretários experientes do governo de Portel, como Joaquim Queiroz (da SEGEP) e Jaime Santos (da SEGAF), mas não obtive resposta. Gostaria de ouvi-los sobre alguma recomendação do TCM ou mesmo do TCE acerca da alocação de recursos por decreto. Infelizmente, não tive sucesso. Também tentei contato com o presidente da Câmara do município, também sem sucesso.

Mas, mesmo que a proposta tenha fins de limitar o remanejamento de recursos do orçamento com consulta à Câmara à cada necessidade, o tema "não inventa, seu inventão" cabe como uma luva, já que essa ida e vinda de propostas recai na velha raposice de a cada emissão cobrar um tostão. Ou paga ou não aprova. É uma jogada velha, uma prática da velha raposagem da política nacional. Serve pra comprar aquela casa em Belém (que não daria pra pagar nunca com 3,5 mil reais/mês, já que multiplicar pão é tarefa só de Jesus) ou aquele carrão que custa os olhos da cara (da população, eu acho) ou mesmo o caixa 2 da reeleição. Ou acha que o vidão de alguns se sustenta no mero salário de menos de 5 mil reais por mês? Se o fosse, eu  seria o blogueiro mais ontentoso da Pérola.

Ontem, perguntado sobre a lassidão com os recursos de Nancy Guedes (com a intenção, é claro, de evidenciar os "estrangeiros" em Portel), vi a boca do perguntador ficar aberta ao declarar: "Nancy pagou de corrupta, mas os ladrões eram de Portel", disse ao boquiaberto cidadão. "O que Nancy gastava em um mês, filhos de Portel a extorquiam num único dia", fechei a questão. Saiu com o nome sujo e os portelenses corruptos nunca mais voltaram a ser eleitos. Fica a dica! Vai voltar a acontecer e já tenho seis nomes que não mais voltarão  à Câmara.

Bem sabido que há mais de 50 pretensos candidatos a vereador, talvez pensando em achar um jeito de extorquir o próximo prefeito e pelo menos quase 20 candidatos a prefeito a sonhar com manipulação de recursos que não existem. Uns que limpam ruas, outros que denigrem imagens, outros que cutucam a costela e as costas dos outros, mas sem a adesão dos segmentos que acreditam que não há milagres em corrigir um lamaçal no período de chuva ou asfaltar ruas que não foram asfaltadas nos últimos 30 anos. 

Bem, não se pode inventar muita coisa, exceto copiar, num rio de malandragem e enganação, pois só existem três modos de um vereador ganhar eleição: a) prometendo demais; b) mentindo demais e c) comprando votos.  

Então, minha gente, não inventa, seu inventão.