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terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Secretário de Educação reúnde com gestores do campo e da cidade

Arte: Ronaldo de Deus
Na segunda-feira, 18 de fevereiro, o secretário convocou os gestores escolares para uma reunião no auditório da escola Abel Nunes de Figueiredo, no bairro do Centro de Portel. O objetivo da reunião era a entrega das relações de lotação de professores, realizada em dois turnos, ou seja, das 9:30 para os da cidade e às 11 horas para os da zona rural, por motivos de este último apresentar peculiaridades diferentes da zona urbana.

Inicialmente, o Secretário Rosivaldo  Paranhos falou acerca das mudanças havidas com relação à direção de algumas escolas, iniciando pela unidade Abel Figueiredo, em que a professora Katicilene Silva partiu para dirigir a escola Alcides Monteiro e deixou o cargo para assumir em seu lugar a professora Ângela Moreira (esposa do artista plástico Coló e ex do vereador Enos Perdigão), Rita (irmã do Cinésio e filha do Sebastião metalúrgico) assumiu o posto antes ocupado pela professora da zona rural Tissiane Almeida, assim como Rosileth Camapum passa a gerir a escola Lourdes Brasil, antes administrada por pelo técnico pedagógico Rômulo Glória. Mencionou a professora Paula (ex do vereador Emerson Lobato) ficou sem escola.

Alertou sobre as informações distorcidas postadas em mídias sociais sobre o fechamento da escola Leonardo Maciel, dizendo que a verdade é que o número de alunos era pequeno e que por esta razão os alunos foram remanejados para outras escolas próximas. Também levou em conta a economia que o município vai fazer ao utilizar seus próprios espaços para garantir as aulas dos alunos, uma vez que não mais terá que pagar aluguel, como vinha acontecendo anteriormente.

Durante o dia de hoje, 19, várias escolas realizaram a aula inaugural, evento em que a direção apresenta aos pais e alunos os professores que conduzirão a docência no ano de 2019.  

Rosivaldo Paranhos afirmou que Paula Alves deixa a escola Leonardo Maciel e vai para a direção da escola Armando Pinto. Após o anúncio das mudanças ocorridas, o secretário deu as boas vindas a todos os novos gestores, alertando que é preciso muito jogo de cintura. Disse que a perspectiva é que haja melhorias, porque o cenário político no Estado do Pará está favorável ao município de Portel. Louvou a equipe que se formou e a lotação manteve excelentes profissionais, mas lamentou que outros tantos bons tenha ficado de fora porque não tem vaga pra todos. Resumiu o fato de ter sido obrigado a exonerar os temporários em outubro por força de recomendações do Ministério Público e, naquele momento, manteve diálogo firme pra manter os servidores, mesmo sabendo que seria inevitável essa exoneração em 2019. Reconheceu que a folha de pagamento está insustentável e, quando efetivar os concursados vai ficar mais complicado ainda, pois aquela folga proporcionada pelo mês de julho e recesso em janeiro e fevereiro não vai mais existir.

Revelou sua preocupação em não deixar o município entrar em colapso como muitos municípios do Pará, citando apenas Portel, Afuá e Anajás como os que conseguiram quitar suas dívidas de 2018, como pagamento de dezembro e 13ª salário. A redução de servidores foi grande no sentido de evitar tais problemas. No sentido de selecionar os poucos candidatos às vagas temporárias, fez-se uma análise de várias situações, tais como o bom desempenho e a parte técnica, não ficando sujeito a indicação de vereadores, como dizem.

Uma categoria que vai sofre redução é a dos professores auxiliares, para o que atenderá a critérios, pois os valores estão "astronômicos", considerando que existe a gratificação de 20 e 30%. Atualmente o sistema possui mais de 50 auxiliares. 

A merenda escolar foi outro tema tratado com os gestores, afirmando Valdo que os fornecedores não se preveniram para as demandas, além do processo licitatório que está em andamento. Em cima desses dois problemas, não há recurso financeiro, pois é bem sabido que o PNAE não disponibiliza recursos nos meses de janeiro e fevereiro. Diante desses problemas, esses dias iniciais do ano letivo não haverá merenda escolar, com exceção da creche Orlando Pinto Monteiro, que o secretário disse que utilizará recurso municipal para atender essas criancinhas, especialmente o leite.



 

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