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terça-feira, 28 de abril de 2020

Apoiador de pré-candidato a prefeito fala asneira em rede social e Secretário de Educação de Portel exigirá de caluniador informação perante a justiça

No último dia 25, um dos membros de grupos de Whatsapp criados para difamar autoridades do município de Portel veiculou um áudio que acusa diversos órgãos da prefeitura de Portel de existência de fraudes e manipulação na folha de pagamento. Diante dessas acusações, o próprio Secretário de Educação quer providências da Justiça contra o infrator e os demais disseminadores do áudio na rede social Whatsapp.

O responsável pela produção do áudio foi o cidadão conhecido como Roberto Andrada, um dos apoiadores de um determinado candidato a prefeito no município de Portel. De acordo com o áudio, compartilhado pelos demais membros oposicionistas dos grupos de Whatsapp, haveria fraudes e manipulação de pagamento de vários órgãos da Prefeitura.

As fraudes, que Roberto Andrada diz ter provas, estariam acontecendo na SEMED, pois cinco servidores teriam seus nomes no Portal da Transparência com proventos relativos a 200 horas e outros valores que o mesmo não informa. Tais pessoas teriam menores valores registrados no contracheque e que essas pessoas estariam cientes de que não recebem pelas 200 horas.

Além disso, Roberto Andrada afirma que existem muitas fraudes e superfaturamentos, citando exemplo de que há casos de pessoas que estão recebendo no lugar de outras e que estas não sabem disso. Diante dessas acusações, o Secretário de Educação de Portel comunicou o fato à Delegacia, registrando Boletim de Ocorrência (BO) para que o citado cidadão vá até as barras da Justiça para dar explicações sobre a sua fala, considerada pelo Secretário como falsas e mentirosas. No documento policial, o Secretário pede as devidas providências.

Há um áudio de uma mulher que compromete um servidor judiciário que estaria reunindo as tais provas para dar encaminhamento ao Promotor de Justiça. No áudio, a mulher fala que é um tal de Carlão que trabalha no fórum de Portel, que é, inclusive, vizinho dela, conforme ela mesmo afirma. 

Além de ter registrado o BO como uma ocorrência de crimes contra a pessoa, num caso flagrante de difamação e calúnia, o Secretário gravou um áudio para expor detalhadamente os fatos. Neste, informa à sociedade portelense que há distorções de informações nas redes sociais a respeito de pessoas que fizeram cadastro para receber o Auxílio Emergencial do Governo Federal e que tais pessoas teriam suas reivindicações negadas porque constaria como possuidora de emprego formal vinculada ao RPPS (Regime Próprio de Previdência Social) ou à RAIS (Relação Anual de Informações Sociais). A partir desse áudio, outras especulações teriam acontecido.

Ao ouvir o áudio, a pessoa passou a acreditar que haveria outra pessoa recebendo em seu lugar. A partir desse áudio, outros membros dos grupos de Whatsapp incentivaram as demais a acreditar que isso estivesse de fato acontecendo, levando ao agravamento da situação, culminando na reunião de documentos para a realização de uma ação judicial ou denúncia junto ao Ministério Público em que um servidor do Fórum é que estaria recolhendo essa documentação para enviar ao Promotor Público.

Rosivaldo Paranhos, ao ser procurado por pessoas mais sóbrias, deu as devidas explicações. Nesta explicação, Paranhos dizia aos interessados que não existe a menor possibilidade de uma pessoa receber em nome de outra, pois só existe uma forma de receber os proventos, que é através de conta bancária, vinculada ao CPF do servidor. Caso houvesse um caso assim, explicou, o sistema bancário não aceitaria esse tipo de transação, o que descartaria essa possibilidade levantada pelo acusador, que terá que se explicar perante o juízo.

O nome do pleiteante ao Auxílio Emergencial aparece vinculado ao RPPS, que no caso de Portel é o IMPP (Instituto Municipal de Previdência de Portel)  segundo o secretário, somente no caso de servidor concursado. Caso seja servidor temporário, este é vinculado à RAIS, sendo que estes, no ano de 2020, não foram informados ainda. Ou seja, quem estava empregado em 2019 ainda vai aparecer vinculado.

   


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