Atualizado às 09:50 de 09/03/19
Em dados momentos das minhas andanças pelo setor rural do meu município de Portel, me deparo com algumas histórias de torcer o corpo inteiro de tanto rir, pena que não escrevo muito sobre essas escabrosas situações. Mas hoje resolvi escrever sobre uma delas.
O fato foi narrado por mais de uma pessoa, mas uma delas me contou de uma forma mais cômica, que não ouso reproduzir porque o talento de tal pessoa é maior do que os meus quando se trata de enfeitar com insinuações que remetem sempre ao riso.
Como já narrado no período dos escândalos sexuais que partiam, naqueles tempos, desde o gabinete da SEMED até o perau de um igarapé, com separações de casais e outras consequências de andar por aí com a libido a flor da pele.
Então, nosso valente protagonista deixa sua esposa na cidade e se envolve com uma jovem professora, com menos peso e tecido adiposo a viver um romance digno de conto de fadas. Mas as mãos da esposa traída não tinha o mesmo teor de uma fada madrinha.
Chega a traída numa pequena rabeta, dirige-se ao local onde estão reunidos o professor, a amante e os demais colegas. Mete a mão na cara da donzela que compunha o trio amoroso, levando ao chão e desgraçando-lhe a venta. O marido, fazendo-se de desconhecedor de todo aquele drama, ficou quieto, não mexeu nem um cabelo da cabeça, muito menos da sobrancelha, exceto os pelos que se escondiam debaixo de sua calça.
Saciada sua vontade de meter a mão na venta da sua sócia, agora era a vez de ter uma conversa íntima com seu marido traidor, mas essa gente não dialoga com palavras, mete a mão mesmo! Desferiu tamanho murro na lataria nada bonita do moço traíra que o fez esparramar no chão. Caído feito tora de pau, ela saltou sobre ele e meteu mais sopapos com suas mãos sedentas de vingança.
No fim da noite, o tal homem infiel isolou-se na cabeça da ponte, pensando mil vezes em lançar-se na água turva para,talvez, esquecer o episódio ou mesmo fugir de si diante de tamanha vergonha que passou. É a história do homem que queria se atirar no rio. Algumas destas histórias estão listadas no blog.
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