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DO JUIZ AO RÉU, TODO MUNDO LÊ O BLOG EDUCADORES DE PORTEL

segunda-feira, 23 de maio de 2011

O ÁRDUO TRABALHO DOS PROFESSORES

O ÁRDUO TRABALHO DO PROFESSOR DO CAMPO EM PORTEL
O trabalho de professor nunca foi uma tarefa fácil. Inclui estudo durante longos anos e, após a conclusão do curso, a jornada continua em infindáveis cursos de capacitação, ladeada de gastos diversos, aí incluídos os livros, apostilas, internet (é, isso mesmo, o professor moderno utiliza-se dessa ferramenta também). Claro que tem que cumprir seus horários, faça chuva ou faça sol, sempre pressionado pelos muitos prazos. E ainda tem que dar conta de sua família, pois não é imaginável apenas cuidar do filho alheio, senão a coisa despenca. Evidente que ultimamente as famílias vivem de sobressalto, levando muitos pais a entregarem seus filhos aos cuidados da escola e nem sequer se dão ao luxo de conhecer os professores, ou seja, só aparecer, isso se aparecerem, para resolver algum problema.
Entretanto, é óbvio que tudo se torna mais difícil quando o trabalho do professor é realizado no meio do mato, como na floresta Amazônica, onde o transporte é feito através de barco. Aí a coisa fica séria. Muitas vezes a situação se agrava pelo fato do professor ser destacado para prestar esse difícil trabalho em lugares inóspitos, cheios de mosquitos da dengue e malária, rios infestados de piranhas, jacarés e cobras, às vezes potencialmente venenosas. Nossa, pela descrição, esse professor está me parecendo a personagem Indiana Jones. Depois de passar por toda uma série de dificuldades ainda tem que passar por uma avaliação mal conduzida por uma equipe de técnicos que muitas das vezes nem dispõem de um setor de estatísticas, levando-nos a concluir que tudo não passou de um achismo, de um pré-julgamento, uma condenação sem chances de defesa. Geralmente tais pressupostos são tomados por pessoas que desconhecem a realidade do campo. Lembro-me da última Conferência Municipal de Educação conduzida pela SEMED na quadra do Nicias Ribeiro, onde um professor atacou a minha idéia de criar um grupo para debater essa modalidade. Segundo o professor, não existe diferença entre a educação do campo e a urbana. Infelizmente existem mentes assim.
Essa história que passo a contar começa no dia em que conheci minha esposa, a Odinéia. Ela já exercia a função de educadora há pelo menos dez anos, sempre na zona rural, em uma escola, como é comum no interior de Portel, localizada em propriedade de sua mãe, local sem energia elétrica, nem água encanada, muito menos telefone. Ou seja, parece coisa do século XIX, onde as pessoas são desassistidas de seus direitos básicos, como o da comunicação. E ainda tinha que encarar os desmandos dos governos autoritários que se utilizavam do antiquado contrato, ou seja, não realizaram concursos públicos durante todos esses anos que ela trabalhou noite e dia em prol das famílias dos ribeirinhos. No fim do ano, quando o contrato expirava, sentia-se desamparada, aquela incerteza se estaria ou não empregada no ano seguinte. Houve inclusive uma vez que um determinado prefeito não a contratou. O resultado foi imediato: os ribeirinhos recusaram o professor. Esse foi um ponto positivo, pois demonstra que se deve levar em consideração a comunidade na hora de se mexer com um professor que desenvolve um bom trabalho. Depois de seis meses o prefeito resolveu devolver a professora para o seu devido lugar. E olha que esse prefeito era tido como um autoritário, um verdadeiro Hitler. Independentemente da imagem que este ostentava, agiu sob a luz do equilíbrio, denotando que talvez tenha sido mais uma vítima do achismo, aquela opinião que se levanta acerca de algo ou alguém sem considerar outros fatores, ou seja, julgamento imaturo.
PROFESSOR PASSA POR PONTE VELHA
Quando ela resolveu pedir transferência da localidade onde deu aulas por vários anos, passou a morar comigo, na cidade, e precisava de uma escola mais próxima. Foi aí que ela conseguiu lotação na escola Ezídio Maciel, a aproximadamente 12 quilômetros da sede do município. De início o transporte era feito através do rio, principalmente no barco de sua mãe. No entanto, sabendo que havia um estreito caminho que ligava Portel à localidade Boa Vista, passou a fazer limpeza, transformando o caminho em uma verdadeira estrada. A consequência dessa atitude, que inicialmente tinha o propósito de servir unicamente aos professores, viria se tornar uma opção a mais para os moradores da região, que hoje a utilizam para o transporte de seus produtos.
Mas, para isso, foi necessário recorrer ao setor privado, uma vez que não tivemos sucesso ao buscar apoio da prefeitura. E, para mostrar a seriedade da nossa intenção foi necessário elaborar um projeto com o objetivo de limpar, ampliar a largura e construir uma série de pontes, porque durante toda a viagem existem pequenos córregos e igarapés, sem considerar o fato de a maior parte do trajeto ser constituída de areia. Nas primeiras viagens feitas de moto, atravessamos um desses igarapés, na área da localidade conhecida como Campinas, onde vive o lendário Pedrão, e a minha Honda 125 atravessou como se fosse um submarino, sendo totalmente encoberta pela água fria e corrente. A máquina afogou durante o trajeto, funcionando após muito esforço. Nesse momento pensei que isso era uma loucura, colocar um equipamento tão caro para funcionar como se fosse um veículo aquático. Como era de se esperar, tive um prejuízo enorme com peças e mão-de-obra.
No sentido de se fazer uma boa viagem pelo mato, tem que se verificar o nível do óleo, calibramento de pneus, kit de transmissão e, nesse último, o cuidado aumenta, o que me força a levar nos bolsos da calça um alicate e chave de boca de 20 mm. Ocorre que no trecho Portel-Boa Vista há muita lama, areia e água, levando a corrente a esticar. Em duas ocasiões distintas a trava da corrente soltou. Na primeira vez eu havia passado a antiga ponte da Prainha, um pequeno córrego que inunda nesse período de chuva de inverno. Como a ponte já não oferecia muita utilidade e o igarapé estava seco, fiz uma descida brusca e, ao subir, percebi que não tinha tração. Odinéia olhou pra trás e viu a corrente caída no chão, quase engolida pela areia. Esse é outro desafio: quando não chove a areia fica solta, causando entrada de areia no motor da moto o que, por consequência, acaba com os anéis de segmento. O resultado não é outro: uma fumaça branca que significa obviamente queima de óleo, o que é um sério dano, pois pode trancar a máquina. Os pneus são elementos a serem seriamente considerado. Os meus eram lisos, típicos de asfalto. Tive que trocá-los por pneus tacudos, para ganharem tração na areia e assim evitar a patinação e possível queda.
Na segunda vez que a corrente arrebentou, tínhamos saído da área da comunidade da Prainha, a poucos metros da porteira da fazenda Bom Jesus, de propriedade da família Rebelo. Nesse dia não havia aulas (hoje as crianças de Portel estudam até nãos sábados, um dia vão estudar aos domingos e feriados!) e era sábado, mas minha esposa iria participar de uma reunião na Boa Vista – a comunidade onde se localiza a escola Ezídio Maciel - e eu faria uma limpeza da estrada junto com os amigos da comunidade Pinheiro. Decidimos então voltar até a Prainha, onde o Cotó, morador da vila, consertou a corrente. Por sorte, ele disse que já tinha feito isso antes na moto do Antônio, ex-gerente da fazenda. Foi cansativo empurrar a moto por cerca de mil metros, tanto pra mim quanto para a Odinéia, a qual carregava uma caixa cheia de cachaça. Certo momento da viagem ela ficou tão irritada com o atraso, que ameaçou deixar a caixa pelo caminho. Ao chegarmos
a casa do Cotó, um grupo de jovens que percorria a mata montados de bicicletas contou que encontraram algo que nos pertencia. Acho que estávamos tão cansados que nem percebemos cair do guidão da moto uma sacola contendo feijão e charque, justamente a comida dos “nossos trabalhadores”, como costuma chamar Odinéia. Não pagamos ninguém para fazer a limpeza da estrada, já que eles entendem que a mesma não serve somente para nós professores, mas também porque nós utilizamos do sistema de mutirão. Tudo que eles exigem é uma caixa de cachaça, pura. Lógico que eles despreendem um certo esforço porque saem de suas casas de bicicleta e se deslocam até a região mais tomada pelo mato e cortam tudo com afiados terçados, às vezes sob escaldante, entre onze horas até as quinze horas. Realmente extenuante. Pensando nisso, decidimos comprar também comida para que ninguém passe mal. Foi algo muito legal porque sentimos que as pessoas agiram com honestidade ao devolver um produto perdido. Outra coisa legal mesmo foi quando, ao tentarmos pagar o trabalho do Cotó, este disse que não custava nada, o que ele queria mesmo era que a gente chegasse ao nosso destino.
Na primeira vez que limpamos a estrada contamos com a ajuda de vários comerciantes da cidade. Odinéia propôs aos demais professores da Escola Ezídio Maciel um projeto e, como todo projeto, tem um custo. Partimos então em busca desse apoio financeiro. Foi gratificante, pois todos ajudaram. Lembro-me que um único comerciante que não contribuiu, mas com um motivo justo e todos nós o compreendemos. Ele estava fazendo gastos semanais na ordem de 2 mil reais na construção de uma casa. No entanto, houve outros que deram pouco, como 5 reais ou um quilo de prego, bem longe de valores como cem reais. Nessa abordagem, ouvimos um senhor não do empresário Josinaldo Pantoja. Minha esposa confessou pra mim que deu vontade de pegar o projeto das mãos do empresário e se retirar do estabelecimento. Disse:
- Não! Não vou ajudar! - Parecia muito irritado com a nossa proposta.
- Não vou ajudar porque isso é tarefa da prefeitura, tem dinheiro pra isso. -, explicou dando um murro na escrivaninha - vocês são professores, o papel de vocês é ensinar, disse num tom de revolta.
Ele iria ajudar, eu sabia, aquele homem sisudo tem um grande coração. E inclusive tinha certeza que o povo é mesmo mal tratado pelos mais diversos prefeitos que já passaram por este município. E eu atuava nessa missão como argumentador. Odinéia apresentava o projeto e Evandro apoiava, papel desempenhado por ele em nome de dezenas de outros profissionais. Nesse caso expliquei ao empresário que sempre passei de barco ou navio em frente das comunidades Prainha, Queimada, Cumaru, Pinheiro e desejei sinceramente morar num lugar desses. Vislumbrava aquelas lindas praias, sombras, casinhas brancas e achei tudo isso muito prazeroso, vida tranquila, muito vento. Porém, no dia em que fiz a minha primeira incursão no meio da floresta vi a dificuldade: pontes quebradas, muita areia, água encobrindo a metade da moto, árvores caídas no meio da estrada e até pontes feitas com tronqueiras de açaí. Crianças chegam às escolas molhadas porque caem dessas “pontes” e atravessam córregos a pé. Depois de ouvir tudo isso, Pantoja perguntou onde poderia ajudar. E ajudou dizendo que faria isso por nós professores, que fazem tanto esforço e que esse é um trabalho para o governo.
Outro cidadão que nos repreendeu foi o madeireiro Bethovem, da Bethovem Madeiras. Falou naquele tom alto e forte que é bem familiar a todos que o conhecem, que “isso é uma vergonha”, e que também “o povo daquelas comunidades não é respeitado pelas autoridades, só querem o voto deles”. Esculhambou com nós, porém ajudou com um cheque no valor de 200 reais para pagar um motoqueiro cortar uma árvore caída e doada por um morador da vila Cumaru. Justo pagar o cara, Zé Carlos, porque ele usou a própria motosserra e esse material não é barato, muito menos sua manutenção.
Outro sujeito que ficou surpreso com a nossa atitude foi o gerente da fazenda Bom Jesus. Certo dia ele cavalgava em seu cavalo e deu de cara com a professora Odinéia, no meio do mato, de terçado em mãos, capinando. Disse que já andou por todo o Brasil, mas nunca tinha visto algo parecido. Indagou se não existia algum projeto do governo no sentido de fazer uma estrada para aquelas mais de 240 famílias (mais de 2700 moradores). Explicamos que muitos cidadãos portelenses nasceram, cresceram e morreram ouvindo essa história de estrada e que ninguém mais acredita em político algum dessa região quando o assunto for estrada.
Apesar do trabalho realizado com muito sacrifício tanto da nossa parte como da parte dos comunitários, houve crítica oriunda de políticos, tachando nossa obra de construção de pontes um serviço mal planejado. Esquece a tal figura que ela esteve no poder com força de vereador e nunca conseguiu um feito de tamanha grandeza como o nosso, realizado e parceria com pessoas humildes, carentes de benefícios como o transporte. Interessante também a mesma figura que nos criticou continua no poder e é incapaz de tomar uma atitude de liderança para tornar realidade muitas realizações em prol dos ribeirinhos.
Essa gente mora tão perto de nós, cidadãos urbanos, no entanto vivem sem eletricidade, sem saúde, com educação de péssima qualidade. Nesse tocante vemos a secretaria de educação enviar professores contratados que não receberam a devida preparação para dar aulas, num retrocesso que lembra os anos 70, quando pessoas que mal sabiam ler e escrever se tornavam educadores, um fato lamentável que dizimou e queimou as etapas de muitos estudantes.
segunda-feira, dia 09/05. Fui até o posto de gasolina da Shell por volta de 06:00 h. Poderia ter abastecido a moto no domingo e assim ganhar tempo na viagem. Tentei. Entretanto, fui ao posto depois das 19:00h e, coincidentemente, houve uma concessão de saída mais cedo devido ao dia das mães, e frentista também tem mãe.
Na parte do igarapé Muim-Muim senti aquele arrepio ao ver o tamanho da água. Não teve outro jeito: desliguei a máquina, tapei a descarga com o fundo de uma garrafa peti e atravessei o aguaceiro. Quase cobre a moto.
Cerca de 30 metros adiante tem mais água, porém não chega a cobrir o motor da “Guerreira”, apelido dado à minha Honda pelos motoqueiros estradeiros. Depois desses 15 metros de alagadeiro é só areia, sendo que, nesse período de chuva, se encontra bem compacto, o que permite uma corrida sem risco de derrapagem. Aproximadamente uns 100 metros a festa acaba e aí vem mais água. Novamente recorro ao fundo de garrafa de refrigerante que, diga-se de passagem, foi idéia da Odinéia. A areia tenta engolir as rodas, tendo como comparsa a água, a qual impede um movimento rápido. Tem que fazer força. Sozinho, pois minha companheira está sempre muito ocupada, carregada de mantimentos, materiais didáticos.
Vencido esse trecho alagadiço, cuja água provém principalmente da constante chuva, característica desse tempo de inverno, percorremos um longo e estreito caminho, ladeado por mato, plantação de milho, mandiocas e, às vezes, cães. As casas são raras, bem humildes. Creio que são uns 200 metros de puro chão, havendo uma descida que dá vazão a areia, sinal de que vem mais água pelo caminho.
MARIPAJÓ, A TERRA ESQUECIDA
Certo dia me candidatei ao cargo de conselheiro do antigo FUNDEB pela categoria dos pais, a convite da minha filhota Jennifer, a qual era  estudante da 3ª série na escola Rafael Gonzaga. Eu que sempre gostei de participar dos movimentos sociais de minha cidade, logo estava inscrito e parcipando, inclusive ganhando, não em termos de vencer a corrida entre dezenas de candidatos, mas ganhando vantagens que até então eu desconhecia. A primeira delas foi  a oferta de trabalhar  na zona rural, apesar de ter sido submetido a concurso para exercer o cargo de professor na zona urbana e, inocentemente, aceitei  dar aula de inglês no sistema modular , sem saber que aquilo era um cala-boca, uma forma de me comprar para votar sem  verificar notais fiscais e outros documentos comprobatórios da aplicação do recurso da educação. Bem, de qualquer forma, lá estava eu designado a trabalhar ora numa região, ora noutra, e assim por diante, se é que esse adiante adiantou mesmo.  
Segui para um rio chamado Maripajó, para trabalhar numa comunidade chamada de  Perpétuo Socorro, na fronteira com o município de Melgaço. Inicialmente fomos morar na vila Jeová Samá, mas não aprovou muito aquele vai e vem todos os dias e acabei decidindo  viver no alojamento da Perpétuo Socorro, mesmo sem água encanada e energia elétrica. Não eram apenas obstáculos esses elementos fundamentais para gente da cidade como eu, mas tinha outros problemas, tal como a falta de um banheiro, pois nem mesmo os alunos dispunham disso. Faziam suas necessidades no banheiro tosco do Domingos, o então dirigente da comunidade. Imagina que os alunos tinham que andar por cima da ponte uns 30 metros, passar por dentro da casa do dirigente e caminhar por cima de umas toiceiras de açaí, algo que eles ousam chamar de ponte.  
Resolvi, diante desse problema, conversar com os comunitários e esses me disseram que já fazia um tempão que tinham feito reivindicações no sentido de melhorar a infra-estrutura da  escola, mas não haviam obtido êxito, nem através da direção escolar nem através do próprio prefeito. Indagados  a respeito de uma parceria entre a comunidade e a SEMED, eles me informaram que já  tinham feito essa proposta. Falei da minha vontade em ir até a cidade e  levar ao conhecimento do então secretário de educação Orzirio Santana e imagina a reação deles simplesmente não acreditaram que isso fosse possível, primeiro  vi essa incredulidade nos olhar de alguns deles, depois ouvi da boca de cada um.
Então, no período do pagamento dos professores, me dirigi a SEMED através do conselho do FUNDEB e apresentei a proposta de parceria e o Orzirio pediu que eu apresentasse um oramento. Assim, dentro de três dias eu estava de volta a comunidade, com  uma pilha de madeiras. Mas a confusao estava armada. A diretora do pólo achou que eu estava passando por cima de suas competências e cobrou duramente os  três dias que fiquei ausente da escola, imputando a mim a imagem de preguiçoso e irresponsável. Foi mais um desafio, pois eu pensava que ganharia aplausos por ter conseguido melhorias para  a área de abrangência da diretora, ganhei foi apedrejamento. Parabéns pra mim. Continuo essa história mais tarde, porque o dia já vem clareando.

domingo, 22 de maio de 2011

PIRATAS ATACAM ACUTIPEREIRA NOVAMENTE

Comunidade São Bento, no rio Acutipereira, é toma susto com a presença de piratas. Os piratas de rio que, segundo pistas, têm procedência do município de Melgaço, já tentaram outras vezes roubar as embarcações da vila.
Os moradores acreditam que os piratas estiveram no meio da multidão que acompanhou os trabalhos da prefeitura no navio Madonna, na quinta-feira.
Dessa vez os moradores se armaram e saíram em perseguição aos piratas, mas estes estavam em embarcação mais veloz e não foram alcançados.
Situação semelhante já aconteceu e foi divulgada neste blog, porém não houve nenhuma manifestação das autoridades competentes. Será preciso morrer alguém para isso?

DIRETOR DE ESCOLA PROMOVE ORGIA NO ACUTIPEREIRA


barco da SEMED: orgia 
A comunidade São Bento, no rio Acutipereira, não anda nada satisfeita com o comportamento do diretor da Escola Ezídio Maciel, nem com quatro professores. Ocorre que a onda de bebedeira está e tornando freqüente e passou a incomodar a pacata vila. Antes fato como este só se ouvia de outros rios. Mas agora está sendo importado para o Acutipereira também.
Cerveja gelada no início
Diante dessa situação, o conselho escolar foi acionado pelos comunitários e o diretor reuniu-se (dia 18/05) com o mesmo, porém saiu da sala de reunião fazendo deboche, ficando o coletivo escolar falando sozinho. Ainda de acordo com os comunitários, o diretor saiu dançando a música do “créu”, em direção ao barco. Acredita-se que o gestor estaria bêbado.
Combustível no barco
Outra coisa que motivou a reunião foi a suspensão das aulas por duas horas no dia 18 do corrente, quando o diretor levou todo o óleo diesel em seu barco para a comunidade São Miguel. Segundo informações, o barco da cidadania estava fazendo operações diversas, como atendimento médico, documentação, etc. O navio Madona esteve na comunidade São Bento, local da orgia, na quinta-feira prestando serviços aos ribeirinhos.
Bebidas caras: no meio da festa
Mas o que levou os moradores da localidade Boa Vista procurar este blog foi a onda de orgias pelo diretor no dia 19/05, onde inclusive atacou a pomba-gira em uma professora após ingerir aguardente Ypioca.  
Pileque de bebida forte
No barco alugado para serviços oficiais da coordenação e direção foram flagradas cenas de puro consumo de álcool, com garrafas de CAMPARI, cachaça 51 e latinhas de cerveja.Segundo a denunciante,  o consumo excessivo fez com que os comunitários tivessem o sossego quebrado durante a madrugada. Inclusive a coordenadora, grávida, acordou com o barulho e passou mal.
material didático no barco
Todas as fotos publicadas neste blog foram tiradas dentro do barco alugado para a coordenação e direção do pólo Acutipereira . Essas fotos também mostram o descaso com a educação, já que foram constatados muitos materiais didáticos que poderiam estar sendo usados em sala de aula e estão retidos dentro da embarcação. Os professores, com a falta desses recursos, dão aula com uma pedra de giz na mão. 

sexta-feira, 20 de maio de 2011

VEREADORES DE PORTEL AGEM CONTRA OS EDUCADORES PORTELENSES




SUBSEDE DE PORTEL






NOTA DE REPUDIO AOS VEREADORES QUE VOTARAM A FAVOR DO VETO DO PREFEITO EM RELAÇÃO A EMENDA DO VEREADOR PAULO SERGIO SOBRE O ESTATUTO DOS SERVIDORES PUBLICOS DE PORTEL.



REPUDIAMOS OS VEREADORES que no dia 12 de maio do corrente ano na câmara municipal de portel aproximadamente ás 10:30 da manhã, VOTARAM A FAVOR do veto do prefeito sobre as emendas do vereador Paulo Sergio ao REGIME JURÍDICO ÚNICO DO MUNICÍPIO,que tratava sobre a LICENÇA PREMIO aos servidores e a mudança no termo da lei “PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO” ao invés de “PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO”a mudança neste dispositivo da lei abriria um avanço muito grande na educação do município como: criação de novos cargos e outros precedentes ao trabalhador da educação,uma vez que atualmente os trabalhadores da educação como vigia, servente, secretários e outros, não tem carreira dentro da educação. Mas infelizmente, na hora da votação o presidente da casa solicitou aos vereadores presentes quem era CONTRA ou a FAVOR do veto do prefeito.Os vereadores; PRETO DA MARINA, ELQUIAS NETO, ADSON MESQUITA E JORGE BARBOSA LAMENTAVELMENTE VOTARAM A FAVOR DO VETO DO PREFEITO, e os não presentes como: vereador MOISÉS,vereador MAURO BENTES justificaram seus votos, mas de qualquer forma, foram a favor do veto, ficando assim a votação: 06 VOTOS A FAVOR DO VETO E 03 VOTOS CONTRA O VETO, que foi dos vereadores; JOSÉ PEREIRA,MANOEL MARANHENSE E DO VEREADOR PAULO SERGIO. É, companheiros (as)!, partindo deste principio, a gente percebe quem está do lado dos trabalhadores da educação e quem está contra, esse tipo de atitude dos vereadores a favor do veto, demonstra a fragilidade e desconhecimento das leis e diretrizes do pais a respeito da educação.



E ainda teve vereador da base do governo que justificou SEU VOTO AO veto do prefeito dizendo que está preocupado com a folha de pagamento dos servidores da educação, caso houvesse essa mudança, é brincadeira! Ora, vereador! E onde fica a valorização do trabalhador garantido NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART 206. INCISO V QUE FALA DA VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR, GARANTIDO NA FORMA DA LEI?

É lamentável em pleno século XXI, os nossos representantes da câmara, ainda desconhecerem as leis deste pais e as diretrizes da educação, isso no mínimo é uma regressão de 10 ou 15 anos para educação de Portel. Nós entendemos que seja uma estratégia do governo em amarrar logo no REGIME JURÍDICO ÚNICO o termo profissional do magistério, para que o sindicato não tenha base legal posteriormente para um plano unificado. Agora é esperar vir para a pauta da câmara o PCCR QUE ESTÁ “SUMIDO.”











CAMINHADA CONTRA EXPLORAÇÃO SEXUAL EM PORTEL


Participei nesta manhã, 18/05/2011, de uma caminhada contra a exploração e abuso sexual de crianças e adolescentes. Era uma mobilização da Secretaria Municipal de Assistência Social - SETRAS, Conselho Tutelar, entre outros, que englobava as várias escolas da rede municipal de ensino, entre elas:Alcides Monteiro, Abel Figueiredo, Graça Lima, Rafael Gonzaga, Nicias Ribeiro e Ágape da Cruz(esta das irmãs agostinianas que cuidam das crianças órfãs ou em situação de risco).
Fui avisado do evento logo após ter entrado na sala de aula, às 15:05 h, deixando-me numa sinuca de bico. Sem tempo para planejar algo mais elaborado, recorri a minha habilidade com o lápis. Desenhei figuras (veja abaixo) de acordo com as frases que escrevi na lousa, após discutir com os alunos formas de abuso, avisei aos meus alunos na faixa etária compreendida entre 10 e 15 anos de idade que não faria algo de angelical,sonhador, longe do real. Dessa forma, escrevi:
1. Casar com de menor é crime;
2. contratar babá de menor: intenção sexual;
3. casar com de menor é imoral;
4. presença de crianças em bares é crime;
5. presença de adolescentes em bares é crime;
6. presença de crianças e adolescentes em festas é crime.
Como os movimentos dessa natureza são postos em prática têm em si uma visão um tanto ingênua, creio que as crianças e adolescentes precisam de uma abordagem mais direta,franca.
Os nossos cartazes, ou seja,meus e dos alunos da 3ª série,eram os mais ousados e chavamam a atenção principalmente pelos desenhos cômicos que por onde passavam causavam admiração e também risos. E, como era de se esperar, houve pessoas que criticaram, como uma adolescente que disse: "não tem nada a ver", referindo-se aos dizeres "contratar babá de menor: intenção sexual".
Certamente aquela garota nunca teve um professor que falasse abertamente sobre a questão. Quero inclusive recomendar o filme Babysitter de Luxo, com John Leguizano, Cynthia Nixon, Katherine Waterstone, que é dirigido por David Ross. Trata-se de uma adolescente que ganha algum dinheiro trabalhando como babysitter (babá, em inglês). Um dia, porém, ela se envolve com um de seus patrões e a partir daí acaba transformando seu serviço e passa a ser garota de programa de homens casados. Bom para ser usado no sentido de alertar sobre as outras facetas de abuso sexual.
Aliás, contratar pessoas com menos de 18 anos, segundo legislação brasileira, é considerado crime, o que obsta a presença de menor idade em casa de família para cuidar de crianças.
Comente minhas postagens. Para isso, use o link abaixo. Você pode postar comentários como anônimo ou se identificando através de e-mail, por exemplo.

sábado, 7 de maio de 2011

II CONGRESSO DO SINTEPP EM PORTEL TEM TOM DE DENÚNCIAS

Tá na moda sumir coisas em Portel
Neste sábado, quando foram retomadas as atividades do II Congresso Municipal da Educação promovido pelo SINTEPP/Subsede Portel, o professor Eloy Borges, no eixo temático PAPEL DO ESTADO NA GARANTIA DO DIREITO À EDUCAÇÃO DE QUALIDADE E VALORIZAÇÃO DO TRABALHADOR EM EDUCAÇÃO, defendeu a eleição para direção de escola, comentando que o prefeito de Belém, Dulciomar Costa, acabou com o processo eleitoral e hoje, em conseqüência disso, há muitos diretores que tem atitudes de gerente, tratando os professores daquela rede de ensino como escravos. Lembrou que o governo federal propôs no PNE (Plano Nacional da Educação).


Na ocasião, o vereador Raso, que participou de todas as fases do congresso, indagou ao professor Eloy Borges acerca do boato que circula Portel de que o governo de Jatene vai cessar o processo eleitoral para direção de escolas no estado do Pará. Borges respondeu que há uma disposição do governo em acabar com a eleição, mas que é preciso impedir esse retrocesso de se tornar realidade. Afirmou ainda que, quanto aos diretores já eleitos no governo de Ana Júlia, poderá afastar se assim a comunidade decidir, alertando, no entanto, que o perigo está no conceito que o governo tem de comunidade. Muitas vezes, disse o professor, a comunidade, do ponto de vista do governo, é um vereador ou uma vereadora, ao qual o governante dá total ouvido como se fosse a tal comunidade.
Ronaldo Rocha enfatizou a importância de introduzir no PCCR a proposta de ser fazer uma avaliação de desempenho adequado, não somente o professor, mas todo o sistema para que não se prejudique um profissional, tal como ocorre quando este adoece e é penalizado pelo fato de faltar ao serviço, pois muitas das vezes as condições não são favoráveis, assim como falta recursos didáticos, merenda para os alunos, a escola está caindo e não cabe só lançar a culpa em um único professor.

Prof. Oclécio: denúncias
Mas o momento que mais ganhou suspiros de indignação foi quando o professor Oclécio levou ao conhecimento de todos os presentes o fato da escola Vicente Monteiro ainda não estar concluída e já houve prestação de contas. Ainda roubando a cena, o professor Oclecio falou sobre o recurso do dep. Nery, do PSOL, que encaminhou ao município de Portel mais de 600 mil reais para a construção da escola Dalva Patriarca, na comunidade do Acangatá, e o governo, por questões políticas, perdeu o montante, por não empenhar o recurso. Segundo a análise do conselheiro Oclécio, a escola Dalva Patriarca foi construída em regime de mutirão e que a prefeitura não atuou em parceria com os comunitários da vila do Acangatá.

Outra coisa escabrosa que foi veiculado na análise de prestação de contas do FUNDEB foi o valor assombroso de mais de 6 mil reais utilizados na troca de algumas torneiras na escola Ezídio Maciel, no Acutipereira. Mas de acordo com o conselho escolar dessa unidade de ensino, todo esse material foi adquirido com recurso do PDDE. Inclusive eu mesmo estive em todas as fases do processo de aquisição dos produtos, uma vez que a tesoureira do conselho é minha esposa e posso, juntamente com os conselheiros, provar que esses materiais não foram comprados com recurso do FUNDEB como diz o documento da SEMED, nem tampouco houve um valor tão elevado na aquisição das torneiras e dos 12 ventiladores, os quais foram adquiridos na Eletroloja, de propriedade de João (Joãozinho) Pereira da Costa)e cada unidade custo R$ 135,00, o que totalizou R$ 1620,00. A SEMED comprou apenas 4 ventiladores.
Documento da prestação de contas sem notas fiscais assinado pelo tesoureiro
O documento enviado ao blog foi assinado pelo diretor financeiro da SEMED, Adnelson Paranhos de Almeida Veiga, conhecido na cidade como Nelson tesoureiro ou Nelson da Vitória, e pela própria Secretária de Educação Rosângela Fialho. Nelson é sobrinho do diretor de ensino da SEMED, Rosivaldo Paranhos de Almeida e filho do falecido amigo meu, o Moreno (Adjalma), pessoa revestida da maior honestidade sem falar também de seu avô, o qual também carrega, juntamente com sua esposa (professora também) uma imagem de pessoas honestíssimas.
O conselho do FUNDEB, que é presidido pelo Denis, que é vice-diretor da escola Rafael Gonzaga, precisa agir nesse sentido, pois sua imagem está em jogo. De acordo com um dos conselheiros atual, cujo único voto foi contrário à aprovação da conta da SEMED, todos os demais conselheiros receberam e recebem algum tipo de vantagem para aprovar as contas, ainda que sem comprovação em nota fiscal. Uma dessas vantagens seria a transferência de professor da zona rural para a cidade. Este blog já tem o documento que comprova quem é a dona da Casa Roxa, onde funciona o conselho do fundo da educação.

II CONGRESSO DO SINTEPP/PORTEL ESQUENTA COM DENÚNCIAS CONTRA O GOVERNO DE PEDRO BARBOSA

Cidadão comum debate congresso do SINTEPP
Teve início nesta sexta-feira o II Congresso Municipal de Educação do Sintepp em Portel sem a presença das autoridades do município. Tanto o prefeito Pedro Barbosa quanto o vice-prefeito Carlos Moura não compareceram, cabendo a única representação da SEMED pelo diretor de ensino Rosivaldo Paranhos, pois a secretária de educação, Rosângela Fialho, também deixou de participar do maior debate sobre educação do ano.

Nesse sentido o professor Oclécio fez duras críticas aos pré-candidatos pelo fato dos mesmos se ausentarem do debate apesar de terem sido convidados, o que, segundo o lente, constitui um desrespeito à educação.

Um momento que ganhou aplauso inconteste foi quando o vereador do PV Raso – José Pereira da Costa – criticou de falta de respeito um ofício datado de 2009 e assinado pelo prefeito de Portel, Pedro Rodrigues Barbosa, no qual manda reduzir a carga horária de professor efetivo no ano seguinte. Além disse, Raso também falou sobre o contrato de 4 meses, pois, de acordo com o parlamentar, fere a Constituição, o que retiraria o direito à remuneração devida às férias do mês de julho. Da mesma forma estariam prejudicados os barqueiros, complementou o vereador. Logo em seguida, veio o intervalo para o lanche.

Aproveitei a ocasião e entrevistei o vereador Raso. Amparado em questão suscitada no último 29 do corrente na localidade conhecida como Inferno (comunidade Santo Ezequiel Moreno), onde houve um encontro de caráter pedagógico, perguntei se existe uma resistência quanto à aprovação do novo concurso público e este respondeu que da sua parte, há, pelo contrário, uma constante cobrança pela realização do certame. Logo em seguida foi a vez do professor e vereador Paulo Sérgio, do PT. De acordo com Paulo Sérgio, o concurso público só virá após a aprovação do novo PCCR – o plano de cargos, carreira e remuneração do município. Rebati dizendo que se trata de apenas uma estratégia para não realizar concurso público e que a manutenção dos contratos é um processo eleitoreiro. Indagado se o plano de cargos e salário vai ser aprovado antes de junho de 2012, o vereador manifestou sua posição de que existe uma determinação para esse fim. Solicitei então uma cópia da proposta de PCCR encaminhado à Câmara e Paulo Sérgio se comprometeu em me dar uma cópia da existente naquele parlamento.

Mas a contradição estaria logo em seguida, quando houve o retorno às atividades com a Análise de Conjunturas feitas pelos representantes dos partidos políticos. O vereador Raso disse que o PCCR não mais está na Câmara de vereadores e que o plano foi retirado através de ofício do gabinete do prefeito. “O PCCR sumiu”, disse o vereador Raso.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

PREFEITURA DE MELGAÇO ABRE CONCURSO PÚBLICO


Até o dia 27 deste mês, candidatos com Ensino Fundamental, Médio e Superior poderão concorrer a uma das 454 vagas disponibilizadas pela prefeitura paraense de Melgaço, com pouco mais de 24 mi e 500 habitantes. Os salários variam de R$ 545,00 à R$ 4.000,00.
O concurso público distribui 281 vagas para ingresso imediato e 173 para o cadastro de reserva. Caso pretenda entrar na disputa, o interessado deve efetuar o pagamento da taxa no valor de R$ 40,00, R$ 50,00 ou R$ 70,00 (de acordo com a escolaridade) em agência Bradesco e comparecer à sede da prefeitura ou ao Instituto de Desenvolvimento Ágata entre 9h e 12h e das 14h às 17h para inscrever-se. Já o Cartão de Confirmação de Inscrição (CCI) será entregue nos mesmos locais de cadastro entre os dias 13 e 15 de junho, no horário de atendimento ao público.
Prova - A previsão é de que ocorra em 19 de junho de 2011, em locais especificados no CCI, no período da manhã e tarde (se necessário). O resultado final será divulgado em 25 de julho de 2011.
Oportunidades - Advogado, Analista de Sistema, Assistente Social, Biomédico, Contador, Educador Físico, Enfermeiro, Enfermeiro, Obstetra, Engenheiro Civil, Médico Clínico Geral, Fisioterapeuta, Médico Ginecologista, Médico Pediatra, Médico Radiologista, Médico Veterinário, Nutricionista, Odontólogo - Cirurgião Dentista, Pedagogo - Saúde e Assistência Social, Psicólogo - Saúde e Assistência Social, Sociólogo, Enfermeiro, Professor de Educação Artística, Professor de Língua Estrangeira - Inglês, Professor de Educação Religiosa, Professor de Educação Física, Agente de Vigilância Sanitária, Agente de Zoonoses, Auxiliar Administrativo, Auxiliar de Biblioteca, Auxiliar de Contabilidade, Atendente de Farmácia, Fiscal de Tributos, Microscopista, Operador de Micro Computador, Protocolista, Recepcionista, Técnico em Contabilidade, Técnico de Enfermagem, Técnico em Farmácia, Técnico em Laboratório, Técnico em Manutenção de Equipamentos de Informática, Técnico em Nutrição, Técnico em Radiologia, Supervisor de Merenda Escolar, Técnico em Enfermagem, Técnico em Enfermagem, Técnico em Enfermagem, Agente de Portaria, Almoxarife, Arquivista, Digitador, Eletricista, Eletricista Instalador, Fiscal de Terras, Guarda Municipal, Mecânico, Ajudante de Eletricista, Auxiliar de Cozinha, Auxiliar de Encanador, Auxiliar de Lavanderia, Auxiliar de Mecânica, Auxiliar de Serviços Gerais, Braçal, Carpinteiro, Cozinheiro Geral, Ferreiro Armador, Jardineiro, Lavadeiro, Motorista Categoria B, Motorista Categoria C, Motorista Categoria D, Motorista de Ambulância, Motorista Fluvial, Operador de Máquinas Pesadas, Pintor de Letreiros, Servente, Soldador e Merendeira.
Do total de vagas, serão reservadas 5% à pessoas com deficiência.
Serviço - A prefeitura, que fica na Avenida Senador Lemos,nº 213, andar superior, Centro.
E o Instituto de Desenvolvimento Ágata está localizado na rua Santo Antônio, nº 432, 10º andar, sala 1.013, Edifício Antônio Velho, Campina, Belém.
  • O valor da taxa de inscrição deve ser depositado no Banco Bradesco:
Agência: 2398-1
Conta corrente: 17090-9

quarta-feira, 4 de maio de 2011

SUBSEDE DO SINTEPP/PORTEL REALIZARÁ II CONGRESSO NESTE SÁBADO

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação, sub-sede Portel (SINTEPP/Portel), realizará, nos dias 06 e 07 de maio do corrente, seu II Congresso Municipal, com o tema “Educação de qualidade se faz com escola pública adequada, democrática e valorização dos trabalhadores em Educação”. O evento acontecerá no auditório Manarijó, situado à rua Hugo Carlos Sabóia, no centro da cidade.

Além dos milhares de professores, o evento contará com a presença do Edimilson Rodrigues, Marinor Brito, Dr. Paulo (advogado do Sintepp), além da comitiva do SINTEPP estadual.

O debate deverá ser muito acirrado, pois há questões graves relacionadas à educação no município, tal como a da contratação excessiva de temporários para atuarem como professor, além de privilégios aos contratados e desfavorecimento dos concursados.
Além disso, a programação conta com temas como PREVIDÊNCIA, cujos palestrantes serão representantes do INSS e do IMPP (o Instituto de Previdência do Município de Portel); SAÚDE DO TRABALHADOR, ACESSO, PERMANÊNCIA  EM SEU LOCAL DE TRABALHO E TRANSPORTE ESCOLAR E JUSTIÇA SOCIAL, sob o comando do palestrante Aldo Brito; PAPEL DO ESTADO NA GARANTIA DO DIREITO À EDUCAÇÃO DE QUALIDADE E VALORIZAÇÃO DO TRABALHADOR EM EDUCAÇÃO, com o palestrante José Nery; QUALIDADE DA EDUCAÇÃO E VALORIZAÇÃO DO TRABALHADOR SE FAZ COM PLANO DE CARGOS E CARREIRA E REMUNERAÇÃO  UNIFICADO, cujos palestrantes serão: Dep. Edmilson Rodrigues, Ronaldo Rocha, Comissão de Educação, SEMED  e Coordenação da Subsede.

Embora o momento seja adequado para a realização de um congresso, o governo determinou, através da secretaria de educação, eventos diversificados dentro das escolas da rede municipal para enfraquecer a presença dos professores, tal como acontecerá na escola Alcides Monteiro com festejos comemorativos ao dia das mães, na sexta, e aula no sábado. Da mesma forma a escola Lourdes Brasil realizará aula normal na sexta e, no sábado, para complementar a estratégia de desvirtuamento do congresso do SINTEPP, um bingo com premiação que vai de ventilador a bicicleta até máquina de lavar. Nos tempos passados, os políticos da situação inventavam torneios de futebol; hoje a forma de empecilho às mobilizações de classe são mais sutis, mas nada que não seja percebido pelas mentes mais atentas e experientes.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

DIRETOR DE ESCOLA CHAMA PROFESSOR CONCURSADO DE VAGABUNDO

Neste fim de semana, houve uma reunião de caráter pedagógico na comunidade Santo Ezequiel Moreno (localidade conhecida como Inferno), rio Acutipereira, que reuniu 70 professores do pólo (apenas 5 por cento dos presentes são concursados!). Na ocasião um diretor chamou os professores concursados de vagabundos. O questionamento feito foi em relação ao alto índice de professores temporários. Segundo o tal diretor, também em caráter temporário, afirmou, tentando justificar os contratos, que o professor concursado não quer trabalhar.

De acordo com informações obtidas por este blog, houve professor que rebateu a acusação baseada no achismo e em casos isolados. Disse um professor concursado que não existe motivação para o profissional trabalhar no interior tendo apenas cem horas semanais, pois muitos estão atolados em dívidas do afamado empréstimo consignado. Asseverou ainda que, ao contrário dos concursados, os temporários são privilegiados com duzentas horas semanais, motivando-os a se empenharem mais no serviço. O caso certamente será debatido no II Congresso do SINTEPP, no próximo fim de semana.

Além de terem empréstimo a pagar e sustentar suas famílias com um salário mínimo, alguns profissionais da educação estão devendo para as faculdades, sem condição de receberem o diploma de nível superior. Ontem pela manhã, fui procurado por um professor que está revoltado com esta situação, pois, segundo ele, no rio Anapu o privilégio aos contratados também persiste, inclusive me revelou que na comunidade onde trabalha há um casal de temporários, onde o marido tem 140 horas e a esposa 200 horas, enquanto que os concursados têm apenas 100 horas semanais.










domingo, 1 de maio de 2011

PEDRO BARBOSA MANDA FECHAR A ÚNICA ACADEMIA DE BOX DE PORTEL

Como se já não bastasse a perda de espaços para a prática de esportes, agora o prefeito de Portel, Pedro Rodrigues Barbosa, mandou fechar a academia de Box Gordon Francis.

Nos anos 80 vimos o encerramento do campo de futebol do Amazonas, no atual bairro do Pinho. Em seguida, nessa mesma década, foi a vez do campo do União, o qual deu vazão à construção da atual escola Lourdes Brasil, isso no tempo do já falecido governador Papudinho.

E o que dizer de outros lugares destinados ao lazer, como as praças? Estão todas deterioradas. A praça da Independência, junto à escola Paulino de Brito, é um matagal, com piso carcomido pelo tempo. Bem em frente à cidade, a praça dos Visitantes está caindo devido à erosão e parte virou uma feira para atividades diversas, inclusive ponto de mototaxistas. O velho e bom bairro do Muruci també não tem a devida atenção da prefeitura, onde a praça é uma floresta, sem serventia para as crianças, exceto para mosquitos da dengue. É próximo a essa praça que está o último alvo de abandono e extermínio da boa prática de esportes: a Academia de Box Gordon Francis.

Enquanto a cidade é tomada de assaltos, mortes, alto índice de tráfico de drogas, a tão propalada prática esportiva como fonte de motivação do caráter da juventude, isso segundo a visão dos países bem sucedidos, constata-se um retrocesso e um intenso nadar contra a maré em Portel.

Se o governo age na contramão, vejo pessoas demonstrando esperança na juventude. Nei Mendonça faz sua parte; Joãozinho faz sua parte; Tangará faz sua parte; os irmãos gêmeos Rivaldo e Reginaldo fazem sua parte. Aqueles com futebol e esses últimos com o Box. Que tal se motivasse essa juventude, que se mata todo fim de semana com uma motivação, algo para que eles tenham que se orgulhar, para que se reconheça algum valor? Teria eu chegado, ao escrever esse texto, a usar a palavra que mais falta nesses últimos tempos, o termo VALOR?

Em vez de destruidor de centros de lazer, por que não se pode se tornar o pai do lazer? Carlos Moura, como a esperança jovem dos anos 90, deveria intervir e parar com essa insanidade. É. Ele até promove incentivo ao atletismo com sua famosa Corrida Carlos Moura. Vamos, homem, larga esse whisky caro e faça algo, pois foi preciso um gringo vir da América Central chamar atenção das autoridades e antever o futuro, esse cara foi o Gordon Francis.

Tem uma linda saída para esse impasse. Inclusive uma saída honrosa. Se a meta é vencer as duras críticas à falta de obras, amplie o posto de saúde, mas dê um novo prédio em um novo terreno para a academia e estardalhaço nele! Aprenda fazer marketing de obras, não de palavras enfeitadas.

BANCO DO BRASIL É ALVO DE QUEIXAS EM PORTEL

A troca de gerência na agência do Banco do Brasil em Portel nunca diminuiu as reclamações por parte dos clientes. E certamente tenderá a aumentar, pois a população cresceu e o setor de estatísticas dessa instituição sabe que Portel tem mais de 50 mil habitantes. O BB disponibiliza apenas um caixa eletrônico e o tumulto é imaginável. São mais de 2 mil servidores e centenas de aposentados que permanecem em fila por mais de duas horas, em pé!

As queixas não param por aí. Há a questão da privacidade, que é muito grave. Imagine a cena: um local apertado em que não se respeita a distância de um metro e meio e dá para ver a senha digitada e toda a movimentação na tela da ATM.