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DO JUIZ AO RÉU, TODO MUNDO LÊ O BLOG EDUCADORES DE PORTEL

sábado, 18 de dezembro de 2010

ASSANGE: WIKILEAKS CRIOU UM NOVO TIPO DE JORNALISMO

Brasilianas.org7 de dezembro de 2010 às 17:45h
Pouco antes de entregar-se às autoridades britânicas, Julian Assange enviou ao jornal The Australian um texto em que defende a publicação dos documentos pelo Wikileaks e afirma que o site criou um novo tipo de jornalismo. O jornalismo científico
Texto em português publicado no Luis Nassif Online

Em 1958 um jovem Rupert Murdoch, então proprietário e editor do “The News” de Adelaide(Austrália), escreveu: “Na corrida entre o segredo e a verdade, parece inevitável que a verdade sempre vença.”
Sua observação talvez tenha sido um reflexo da revelação de seu pai, Keith Murdoch, sobre o sacrifício desnecessário de tropas australianas nas costas de Gallipoli, por parte de comandantes britânicos incompetentes. Os britânicos tentaram calá-lo, mas Keith Murdoch não seria silenciado e seus esforços levaram ao termino da desastrosa campanha de Gallipoli.
Quase um século depois, o Wikileaks também publica sem medo fatos que precisam ser tornados públicos.
Eu cresci numa cidade do interior do estado de Queensland, onde as pessoas falavam de maneira curta e grossa aquilo que pensavam. Eles desconfiavam do governo (‘big government’) como algo que poderia ser corrompido caso não fosse vigiados cuidadosamente. Os dias sombrios de corrupção no governo de Queensland, que antecederam a investigação Fitzgerald, são testemunhos do que acontece quando políticos impedem a mídia de reportar a verdade.
Essas coisas ficaram comigo. O Wikileaks foi criado em torno desses valores centrais. A ideia concebida na Austrália era usar as tecnologias da internet de maneira a reportar a verdade. O Wikileaks cunhou um novo tipo de jornalismo: o jornalismo científico. Nós trabalhamos com outros suportes de mídia para trazer as notícias para as pessoas, mas também para provar que essas notícias são verdadeiras. O jornalismo científico permite que você leia as notícias, e então clique num link para ver o documento original no qual a notícia foi baseada. Desta maneira você mesmo pode julgar: Esta notícia é verdadeira? Os jornalistas a reportaram de maneira precisa?
Sociedades democráticas precisam de uma mídia forte e o Wikileaks faz parte dessa mídia. A mídia ajuda a manter um governo honesto. Wikileaks revelou algumas duras verdades sobre as guerras do Iraque e do Afeganistão, e notícias defeituosas (‘broken stories’) sobre corrupção corporativa.
As pessoas afirmaram que sou anti-guerra: que fique registrado, eu não sou. Algumas vezes, nações precisam ir à guerra, e simplesmente há guerras. Mas não há nada mais errado do que um governo mentir à sua população sobre estas guerras, e então pedir a estes mesmos cidadãos que coloquem suas vidas e o dinheiro de seus impostos a serviço destas mentiras. Se uma guerra é justificável, então diga a verdade e a população dirá se deve apoiá-la ou não.
Se você leu qualquer um dos relatórios de guerra sobre o Afeganistão e o Iraque, qualquer um dos telegramas das embaixadas estadunidense ou qualquer uma das notícias sobre as coisas que o Wikileaks tem reportado, considere quão importante é que toda a mídia possa reportar tais fatos livremente.
O Wikileaks não é o único que publicou os telegramas das embaixadas dos Estados Unidos. Outros suportes de mídia, incluindo o britânico The Guardian, o The New York Times, o El País e o Der Spiegel na Alemanha publicaram os mesmos telegramas. Porém é o Wikileaks como coordenador destes outros grupos, que tem sido alvo dos mais virulentos ataques e acusações por parte do governo estadunidense e seus acólitos. Eu tenho sido acusado de traição, mesmo sendo cidadão australiano e não estadunidense. Tem havido inúmeros sérios clamores nos EUA para que eu seja capturado por forças especiais estadunidenses. Sarah Palin diz que eu deveria ser “caçado como Osama Bin Laden”. Uma lei republicana tramita no senado norte-americano buscando declarar-me uma “ameaça transnacional” e tratar-me correspondentemente. Um assessor do gabinete do primeiro-ministro canadense clamou em rede nacional de televisão que eu fosse assassinado. Um blogueiro americano clamou para que o meu filho de 20 anos de idade aqui na Austrália fosse sequestrado e ferido por nenhum outro motivo além de um meio de chegar até mim.
E os australianos devem observar sem orgulho a desgraçada anuência a estes sentimentos por parte da Primeira ministra australiana Guillard e a secretária do Estado dos EUA Hillary Clinton, as quais não emitiram sequer uma palavra de crítica às demais organizações midiáticas. Isto por que o The Guardian, The New York Times e Der Spiegel são velhos e grandes, enquanto o Wikileaks é ainda jovem e pequeno.
Nós somos os vira-latas. O governo Guillard está tentanto atirar no mensageiro porque não quer que a verdade seja revelada, incluindo informações sobre as suas próprias negociações diplomáticas e políticas.
Houve alguma resposta por parte do governo australiano às inúmeras ameaças públicas de violência contra mim e outros colaboradores do Wikileaks? Não me parece absurdo supor que a primeira ministra australiana deveria estar defendendo os seus cidadãos de ações dessa natureza, porém, de sua parte, tem havido apenas alegações infundadas de ilegalidade. A Primeira ministra e especialmente o Procurador-Geral deveriam levar a cabo suas obrigações com dignidade e acima das disputas. Que fique claro que esses dois pretendem salvar a própria pele. Eles não conseguirão.
Toda vez que o Wikileaks publica a verdade sobre abusos cometidos pelas agências dos EUA, políticos australianos entoam o coro provavelmente falso com o Departamento de Estado: “Você colocará vidas em risco! Segurança nacional! Você colocará em perigo as nossas tropas!” E então eles dizem que não há nada de importante no que o Wikileaks publica.
Mas as nossas publicações estão longe de serem desimportantes. Os telegramas diplomáticos dos EUA revelam alguns fatos inquietantes:
Os EUA pediram a sua diplomacia para que roubassem material humano (“personal human material”) e informações de oficiais da ONU e grupos de direitos humanos, incluindo DNA, impressões digital, scans de íris, números de cartão de crédito, senhas da internet e fotos de identificação, em violação a tratados internacionais. É provável que diplomatas australianos da ONU também sejam alvos.
O Rei Abdullah da Arabia Saudita pediu aos oficiais dos EUA na Jordânia e Bahrein que interrompam o programa nuclear iraniano a qualquer custo.
A investigação britânica sobre o Iraque foi adulterada para proteger “interesses dos EUA”
A Suécia é um membro secreto da OTAN e a Inteligência dos EUA não divulga suas informações ao parlamento.
Os EUA está forçando a barra para tentar fazer com que outros países recebam detentos libertados de Guantanamo. Barack Obama concordou em encontrar o presidente esloveno apenas se a Eslovênia recebesse um prisioneiro. Nosso vizinho do Pacífico, Kiribati, foi oferecido milhões de dólares para receber detentos.
Em sua decisão histórica no caso dos Documentos do Pentágono, a Suprema Corte Americana disse: “ apenas uma impresa livre e sem amarras pode eficientemente expor fraudes no governo”. A tempestade turbulenta em torno do Wikileaks hoje reforça a necessidade de defender o direito de toda a mídia de revelar a verdade.
Leia o texto original publicado pelo The Australian
Julian Assange é o fundador do Wikileaks

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

OPERAÇÃO "ALVORECER" JÁ PRENDEU QUATRO FUNCIONÁRIOS DA SEMA

A Polícia Federal deflagrou, hoje, a operação "Alvorecer” para investigar e comprovar a participação de pessoas físicas e jurídicas, possivelmente organizadas em quadrilha, envolvidas em prática de crimes ambientais diversos.

Estes trabalhos foram iniciados no curso da Operação Delta, em abril deste ano, para o combate ao desmatamento e o comércio ilegal de madeira na Região Metropolitana de Belém.

Segundo informações da Polícia Federal, as investigações constataram a participação de servidores da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) numa rede de corrupção. Os trabalhos investigativos se centralizaram no comando do grupo criminoso e foram obtidos indícios contra dez pessoas. Destas, a PF já prendeu quatro. Sebastião Ferreira Neto, conhecido como “Ferreirinha”, vereador de Marabá e presidente do Águia Futebol Clube, foi preso em Marabá. Em Belém, foram presos Cláudio Cunha, ex-secretário adjunto da Sema; Paula Fernanda Viegas, chefe do Setor de Georreferenciamento; e Wandserson do Egito Sena, despachante Corretor da Sema.

O esquema se baseava na aprovação ilegal de vistorias e de licenças para a exploração de madeira e planos de manejo, por meio do pagamento de propina por empresários madeireiros aos servidores de diversos escalões da Sema. A facilitação e os pagamentos ilícitos se davam através de despachantes, os quais tinham relação com os servidores públicos contratados para reprimir a prática da qual tiravam proveito pelo cargo ocupado.

"As ações da quadrilha eram audaciosas e organizadas. Há indícios de fraude em mais de 200 processos, que geraram enormes prejuízos e a circulação ilegal de centenas milhões de reais. O valor da 'propina' dependia do cargo do envolvido e da sua ingerência na agilização para aprovação e na capacidade de dar aparência de legalidade ao esquema", explica.

Os frutos da corrupção eram divididos em dois níveis: no primeiro, os funcionários subalternos recebiam valores para desempenhar atos ou dar agilidade à tramitação de processos; num segundo nível, os funcionários do alto escalão cobravam um percentual do valor total do planos de manejo florestal para aprovar o plano, não importando se os mesmos estariam irregulares ou não.

Durante as investigações, que aconteceram também no curso da última campanha eleitoral, constataram-se indícios de que a gestão da Sema também pode ter sido utilizada como meio de apoio político para campanhas a cargos eletivos.

Os mandados de prisão temporária e de busca e apreensão aos envolvidos no caso foram expedidos pela 9ª Vara da Justiça Federal da capital. No total, já são dez acusados: seis servidores da Sema, um servidor do Ibama, que fôra cedido para atuar junto aquela Secretaria, e três despachantes do setor.

Fonte: http://www.diariodopara.com.br/

sábado, 27 de novembro de 2010

MANOBRAS TRUCULENTAS NO CAE DE PORTEL

Wllysses Guimararães visou o futuro do  Brasil ao atribuir aos  diversos conselhos a tarefa de fiscalizar e propor medidas ao governo em questão. A sua intenção Foi louvável. No entanto, a presença dos setores ainda dão margem aos vários mecanismos de manobras dos argutos políticos.
Lembro-me que participei da escolha dos representantes dos professores ao cargo de conselheiro do conselho de alimentação e sai vitorioso. Assim foi marcada uma data para a grande plenária, onde estariam disputando a vaga de representante dos professores enviados pelas diversas escolas da zona urbana.
A comunicação da referida data é feita através de documento pela secretaria de educação. Desta feita, foi encaminhado ofício à secretaria da escola Alcides, setor onde eu, Ronaldo de Deus, estou lotado. Mas, estranhamente, a direção do Alcides não determinou aos subordinados que endereçassem a mim, Ronaldo, a comunicação de que havia uma data marcada para a realização da plenária. Fatos como esses podem ser evitados com o uso do quadro de avisos, o qual serve ultimamente para as faculdades fazerem divulgações de seus cursos. Outra observação importante: toda reunião tem que ter antecedência regimental mínima, tipo 48 horas.
Considero isso uma manobra para me desarticular da participação e uma tremenda incompetência do setor, uma vez que o repasse da informação poderia ser dado pela diretoria da escola aos subalternos lotados na secretaria da escola. Concluo que isso é um fracasso em termos de administração escolar.
Considero ainda que o fato gerado foi articulado por setores que não querem que os campeões de licitação sejam descobertos em suas mais afamadas truculências, pois sabedores de que eu sou severo nos meus serviços, preferiram pessoas passíveis de convencimentos a comportamentos neutros.
Ao procurar a diretora Sônia, ontem (24/11/2010), a mesma me informou que a culpa seria toda do Walber Carvalho, Vice-Diretor, atribuindo-o uma imagem de incompetente e esquecido de seus afazeres administrativos no setor da tarde, horário também do meu expediente na escola Alcides.
Claro que não acreditei na deslavada mentira da diretora à obediência cega aos ditames de uma administração carcomida pelos anseios de lucros na venda de mercadorias que servem de merenda escolar em todo o município de Portel. Não acredito sobretudo porque a ordem de comunicação deveria partir da diretora, no caso a senhora Sônia, pois para isso há um grupo de pessoas subalternas a ela capazes de obedecer às suas ordens de comunicação dos devidos serviços.
Lamento profundamente que minha participação no conselho da merenda escolar tenha sido prejudicado. Vi no sorrido de alguns subalternos a vitória sobre a minha participação no setor de fiscalização da merenda escolar.
Isso é abominável do ponto de vista moral. Mas acima de tudo é algo que transcende apenas os interesses dos alunos, mas vai aos interesses financeiros de grupos não interessados na qualidade da merenda escolar, mas na quantidade de alimento vendido para preenchimento dos caixas comerciais dos amigos do poder.
Pode ser que tenha havido incompetência, desleixo, falta de comunicação e interesse nos afazeres da administração ou talvez uma pitada de induzimento a fazer algo que prejudique alguém com seus devidos poderes de argüir e contribuir para o sucesso de uma administração, pois muitos alunos não têm o que comer e vêem na merenda escolar uma satisfação que a economia não garante aos seus pais desempregados. Sei disso principalmente pelas muitas conversas que tenho com meus alunos e estes acabam revelando as inescondíveis realidades por que passam suas famílias.
Gostaria que essas pessoas pedissem desculpas às famílias portelenses, não depois do de outubro de 2012, mas agora, exatamente no fim deste ano de 2010, o ano da derrota da Ana Júlia pela abrupta mudança após alcançar o governo estadual.


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Site de relacionamentos paga usuários

Navegar é preciso e navegar ganhando dinheiro é muito mais negócio! Sites de relacionamentos como o Orkut, Facebook e Twitter faturam uma nota preta. Mas ao contrário desses sites o .http://www.rrsocial.com.br/?aff=machadoportel dá dinheiro para seus usuários! Só com a inscrição você já ganha R$ 20,00 (vinte reais). Experimente fazer o cadastro em http://www.rrsocial.com.br/?aff=machadoportel

sábado, 13 de novembro de 2010

VISIBILIDADE DO ESCÂNDALO EM PORTEL

Por Ronaldo de Deus
Os administradores públicos de municípios pequenos passam por diversas dificuldades e muitas das vezes dispõem apenas do IPTU como fonte de arrecadação. Alguns contam com o IPI, em caso de indústrias. Outros angariam recursos através de imposto sobre a extração da madeira, como é o caso de Portel.
Durante anos a empresa madeireira conhecida como Companhia Amazonas e, depois, como AMACOL, foi o sustentáculo da economia do município. Muitos lembram com saudade os mega financiamentos dados aos madeireiros e também da enxurrada de profissionais formados pela empresa norte-americana, como os bons mecânicos, eletricistas, torneiros mecânicos e até empresas que surgiram com as muitas indenizações por tempo de serviço.
Passada a euforia do setor, hoje vemos madeireiros passando por sérias dificuldades financeiras.
Embora haja dificuldades, e estas não estão restritas apenas ao setor, o município ainda ostenta uma riqueza de dar inveja aos vizinhos, o que pode ser verificado pelas dezenas de balsas que trafegam o rio Pacajá, o qual banha a cidade de Portel. Cada uma dessas balsas pode deixar valores de até R$ 1.500,00 reais aos cofres públicos. Porém esses valores estão sendo desviados.
Para se ter uma idéia, no início do ano de 2005 a arrecadação provenientes das balsas madeireiras somava 180 mil reais até o mês de fevereiro, sendo reduzido em menos de três meses a 30 mil reais. Descoberto o vazamento, o prefeito Pedro Barbosa demitiu todo o pessoal da fiscalização.
Mas as ervas daninhas sempre voltam. Novamente a equipe que assumiu para moralizar o setor cai na tentação do rio de dinheiro e praticam os mesmos vícios. Pessoas praticamente sem nenhum patrimônio passam a possuir bens nunca imaginados, como carros, motos, residências boas na sede do município e em Belém, fora sítios e lanchas. A visibilidade do escândalo está disponível a qualquer cidadão e a prova do enriquecimento pode ser rastreada com facilidade.
O caso pode ser investigado pela própria administração através de inquérito administrativo para que os milionários da fiscalização provem de onde veio tanto dinheiro. Ao que se sabe a mega sena ainda não foi generosa com os portelenses. A questão é: estariam eles sozinhos nessa mina? Aí, é melhor ficar calado e não fazer nada, pois quem tem rabo de palha não se achega ao fogo.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

PERSEGUIÇÃO? É COISA DE FRACO CERCADO DE INTERESSEIROS

A perseguição política é uma das formas mais covardes de se manipular e pressionar as pessoas. É um tipo de comportamento, de atitude, que certamente é atribuído às pessoas inseguras e fracas, comportamento esse que seria mais inteligente se fosse devotado o tempo e atenção para motivar e incentivar os cidadãos para que esses pudessem se sentir respeitados e valorizados.

Fico espantado ao ver que existem pessoas tão ingênuas, especialmente as públicas, que se acham imbatíveis, super poderosas. Será que não param para refletir que tudo é passageiro? Que tudo passa? Inclusive o poder que se julga sobre os outros? A morte é a única certeza que temos, sobretudo, que ela virá para todos. Então, por que tantos vivem atropelando os outros, desprestigiando, prejudicando, boicotando?

É uma pena vermos essas pessoas andando na contramão da vida. Perdem tempo com coisas pequenas, gostam de valorizar as picuinhas. E, o pior, é que vivem cercados de pessoas fingidas e interesseiras. Pessoas que muitas vezes ficam do lado somente enquanto dura o poder, se desligando e pulando para o outro lado logo que o poder começa a diminuir.  São os amigos do poder.

É impressionante como o dinheiro e o poder interferem no comportamento de certas pessoas, transformando-as em seres frios, sem sentimento e emoção. São seres humanos que se tornaram infelizes, carrancudos, mal humorados. Então como são infelizes, querem também fazer com que os outros também o sejam: começam a perseguir, usam de autoritarismo, ironizam. Contudo, calmamente sabemos que a tempestade vai passar, e felizmente somos resistentes para agüentar, pois, carregamos a esperança que um dia, vai passar, e que haverá respeito e parceria entre todos aqueles que caminham juntos, ainda que com ideais diferentes.
Perseguição política. A combinação dessas duas palavras é a expressão mais utilizada por pessoas que apoiaram um grupo político derrotado nas eleições. Com a posse do gestor da oposição começa a batalha entre o perseguidor e o perseguido, entre o bandido e o mocinho, onde sai perdendo quem mais precisa dos dois lados; O POVO.

domingo, 7 de novembro de 2010

SINTEPP ELEGE REPRESENTANTES AO CONSELHO DE EDUCAÇÃO

       Depois de muito tempo após a aprovação da lei que criou o Conselho de Educação  de Portel, aconteceu a escolha dos conselheiros que comporão a primeira gestão, a tão sonhada independência do setor veio neste dia 6 de novembro.
       O cenário era de mobilização. Ali estava o ex-vereador Paixão e vários diretores da zona rural e também da sede do município. Via-se com clareza o posicionamento de cada grupo de apoiadores dos possíveis candidatos, todos vinculados a determinados políticos da cidade. Diante desse cenário, não poderia ser diferente, pois se ouvia dentre os presentes a opinião de que tudo estava orquestrado.
          JADER AMARAL esteve no local como representante da SEMED. Amaral disse que a lei de criação do conselho se deu em 2001 e que para  a sua concretização existe uma série de burocracia, havendo assim muita discussão. Relembrou aos presentes que a secretaria de educação convidou o Carlos Antonio para palestrar sobre o tema, sendo muito mais complexo do que um conselho do FUNDEB, e que, como este último, não remunera seus integrantes. Disse ainda que o Paulo Junho foi o representante do SINTEPP e através dele o sindicato teve a oportunidade de apresentar as propostas da categoria.
         O prof. Oclécio disse que o Conselho tem como papel a proposição de melhorias assim como também o de fiscalizar ações do governo, podendo deliberar sobre lotação de professor até a eleição para diretor. Pediu atenção da assembléia para que o não suceda caso semelhante ao do atual conselho do FUNDEB, que teve a escolha de seus membros toda arranjada por um vereador. Nesse período de eleição dos conselheiros houve proposta de aumento de carga horária e emprego para a esposa de fulano e sicrano o que, segundo Oclécio, veio a acontecer. Alertou ainda para o fato de que os membros dos conselhos existentes em Portel não se reúnem regularmente, apenas o fazem em momentos de aprovação de determinada conta.
       No decorrer do debate que antecedeu a eleição da categoria dos professores e da equipe de apoio, acirrou-se a discussão sobre prorrogação ou não do pleito, sendo necessária consulta à assembléia para dirimir o caso. Um dos defensores foi o diretor da escola Abel Figueiredo, Amarildo Vieira, mas retirou-se com sua equipe antes do início da votação, fato que provocou muitas críticas pelos presentes.
      Seguida de muita discussão, a eleição apresentou como representante dos professores a Lucidalva Maciel e o Ivaldo (Banana). Os suplentes foram Socorrinho e Ronaldo de Deus.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

OS ERROS DA ANA JÚLIA CAREPA

Petistas analisam os erros da campanha da governadora Ana Júlia Carepa no blog do antenado repórter Paulo Bemerguy. os marqueteiros baianos exageraram na dose de acarajé, mostrando na televisão uma Ana Júlia abonecada, pequena burguesa, dondoca, com terninhos chiques e colar de pérolas. Mas, a 11 dias das eleições - e com uma rejeição galopante de 42%, segundo o Ibope - e 500 mil votos atrás do candidato do PSDB, Simão Jatene, a festa petista acabou. Inês é morta!
Nota pinçada do blog do repórter Paulo Bemerguy
Petistas – segundo os militantes, os verdadeiros, os históricos, os genuínos se mostravam preocupados com a performance da campanha da governadora Ana Júlia nesta reta final do primeiro turno.
O blog conversou com alguns deles.
Todos confiáveis
e ponderados, todos torcendo para que Sua Excelência revertesse a situação em que se encontrava e passasse para o segundo turno.
Mas todos convictos de que, para evitar uma derrota para o tucano Simão Jatene já no primeiro turno, seria preciso que muita coisa mudasse.
E que mudasse imediatamente.
E mudasse da água para o vinho.
O punhado de petistas apontou quais os principais erros, os mais notáveis e decisivos erros, os crassos erros na área de comunicação da campanha petista para o governo do Estado.
Os erros podem ser resumidos em três:
1 – Erro de conceito – Ana Júlia teria errado porque insistiu na tese da campanha desenvolvimento, insistiu em bater na tecla do desenvolvimento. O mesmo erro de Oziel Carneiro (“O Pará vai disparar”), quando disputou e perdeu para Jader Barbalho em 1982; o mesmo erra de Sahid Xerfan, quando perdeu para Jader; o mesmo erro de Jarbas Passarinho, quando perdeu para Almir Gabriel; o mesmo erro de Almir Gabriel, quando perdeu para Ana Júlia; e o mesmo erro agora de Ana Júlia. Num Estado como o Pará, com IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) em níveis africanos, falar em desenvolvimento soa ora como escárnio, ora como discurso desprovido de sentido. Não tem outra saída: a campanha de Ana Júlia teria que insistir no social.
2 – Erro de imagem – A imagem da governadora que é mostrada na televisão é muito diferente da guerreira, da lutadora, da mulher destemida, da mulher sintonizada com o povo, da mulher que fez sua trajetória a partir dos movimentos estudantis e sindicais. Ana Júlia, segundo a avaliação ouvida pelo blog, é mostrada quase com uma rainha da Inglaterra, muito produzida, muito arrumada, uma dondoca, praticamente. Entre os que a veem na telinha dessa forma, a tendência é não votarem mesmo nela. Ao contrário, os petistas reconhecem que, na campanha tucana, Simão Jatene vem sendo mostrado como alguém que tem uma grande intimidade com o eleitor, com o telespectador. “Ele passa aquela imagem do teu antigo professor de matemática, do cara bom, do cara que trava logo uma enorme intimidade, uma enorme sintonia contigo”, compara um dos petistas.
3 – Erro de não aceitar o confronto – A campanha de Ana Júlia teria errado por se mostrar passiva, lerda, lenta, tardia demais para reagir aos ataques à imagem da governadora. Um dos petistas lembrou que, em alguns círculos, chamam a isso, jocosamente, de síndrome do corno. É como o sujeito que de manhã passa na casa do vizinho e grita: “Cornoooo”. O vizinho não reage. No segundo dia, a mesma coisa; no terceiro, idem; e no quarto, no quinto... Até que o vizinho corno começa a reagir. Quando reage, além de corno, acham que ele também é agressivo. No caso de Ana Júlia, a avaliação é de que a reação reflexa aos ataques praticamente não houve. E seus adversários conseguiram consolidar uma imagem negativa da governadora.
Os petistas ouvidos pelo blog não concordam, em hipótese alguma, que as poucas obras creditadas à gestão de Ana Júlia representam empecilho de monta para sua baixa performance eleitoral.
Em reforço a essa convicção, lembram Duciomar, o Costa, o huno, Duciomar Costa, o prefeito de Belém, que tinha uma rejeição acima de 70%, não podia nem sair na rua, mas mesmo assim ganhou a eleição do peemedebista José Priante.
Os petistas revelam até a convicção de que os números do governo Ana Júlia seriam muito mais positivos, mais favoráveis do que os relacionados ao governo Jatene, ainda que essa mesma comparação não se sustente quando considerados os 12 anos seguidos de tucanato no Pará.
Mas acham que, independentemente de acharem que Ana Júlia fez um governo melhor que o de Jatene, essa realidade não está chegando ao eleitor.
E o eleitor passa a preferir outros, que não Ana Júlia

A derrota no segundo turno

Quais as razões da derrota da governadora Ana Júlia Carepa (PT) na disputa do governo do estado. O antenado repórter Paulo Bemerguy enumera em seu blog. Veja:
1. Ana Júlia revelou-se de uma inexperiência administrativa atroz. Revelou-se de uma inexperiência administrativa de efeitos devastadores. Até ser governadora, ela só havia administrado o Sindicato dos Bancários. Não fora submetida, até aquela altura, ao teste de gestão nem mesmo quando chegou a ser vice do prefeito Edmilson Rodrigues, então no PT. Isso porque Ana Júlia foi prefeita em exercício.
2. A inexperiência administrativa de Ana Júlia sobressaiu em dois casos por si sós emblemáticos e ambos de repercussão nacional. O primeiro deles ocorreu em fevereiro de 2007, quando a governadora assinou decretos nomeando sua cabeleireira, Manoela Figueiredo Barbosa, e sua esteticista, Franciheli de Fátima Oliveira, como assessoras especiais, lotadas no gabinete da governadoria. O segundo, de repercussão igual – senão maior – que o anterior, consistiu também na nomeação da performática Elida Braz, Senhora Kaveira, para assessora especial da Governadoria.
3. A inexperiência administrativa da governadora, em tese, não seria um problema de monta. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também não tinha nenhuma vivência administrativa, a não ser nos sindicatos que dirigiu. Mas, uma vez presidente, acercou-se de bons quadros e fez o governo mais popular da história do País. Ana Júlia não. Desde o primeiro momento, deixou-se agrilhoar, deixou-se ficar algemada, deixou-se cair como refém de um quarteto que também ficou conhecido como núcleo duro do governo.
4. Refém do núcleo duro, Ana Júlia não viu mais o PT à sua frente. Não viu mais o partido. Não o reconheceu mais como uma legenda orgânica, que poderia lhe dar sustentação. Passou a divisar apenas o núcleo que a mantinha refém e, em consequência, passou a ter olhos apenas para os interesses da Democracia Socialista (DS), a minúscula, inexpressiva tendência petista a que pertence a própria governadora.
5. Sob a tutela dos luas-pretas da DS, Ana Júlia pôs em andamento e turbinou aquela que foi a pior, a mais atabalhoada, a mais disparatada, a mais emperrada e a mais ineficaz articulação política já posta em prática por um governante no Pará. A articulação política, conduzida por seu chefe da Casa Civil, Cláudio Puty, revelou-se, além do mais, conflitante e conflituosa depois que ele, mesmo na condição de um dos quadros mais influentes do governo, começou a notabilizar-se como pré-candidato a deputado federal, cargo para o qual acabou se elegendo.
6. O próprio PT, partido da governadora, foi uma das vítimas da desarticulação empreendida com notável desenvoltura pela Casa Civil do governo, durante a era Puty. Em meados de 2009, o poster ouviu de viva voz, da assessoria de um parlamentar petista, que o deputado não conseguia falar havia semanas com a governadora. E ele, o deputado, não queria pedir nada. Ou por outra, queria pedir, sim, mas informações circunstanciadas sobre determinada matéria para defender Ana Júlia de críticas ferozes que ela vinha sofrendo na Assembleia.
7. Na articulação política desastrada, conduzida pelo então chefe da Casa Civil, Cláudio Puty, está a gênese, em boa parte, das dissensões e dos conflitos que levaram ao afastamento do PMDB e, posteriormente, ao rompimento da legenda com o governo, jogando por terra a possibilidade de se manter a aliança desde o primeiro turno das eleições deste ano.
8. A nomeação de Everaldo Martins para comandar a Casa Civil mudou da água para o vinho, mudou do péssimo para o muito melhor a qualidade da articulação política do governo Ana Júlia. Mas já era tarde. Everaldo só assumiu o barco em março deste ano. Havia pouco tempo para juntar os cacos e restaurar os vínculos políticos que seu antecessor esfacelara irreversivelmente.
9. Da mesma forma, Ana Júlia tomou muito tarde a decisão de mexer na Comunicação do governo. Durante a maior parte de seu governo, essa área foi impalpável, inexistente. Não se sabe se nada divulgava porque não sabia como divulgar ou porque obras não havia para serem divulgadas. De meados do ano passado para cá, a Comunicação, mas também não conseguiu, sozinha, reverter situações que já haviam causado enorme desgaste à imagem da governadora.
10. E por falar em obras... O governo Ana Júlia acordou da letargia na onda do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Mas isso também já foi tarde. E o PAC esteve sempre associado ao governo federal, ao governo Lula, e muito pouco aos governos estaduais. Resultado: até inaugurar uma cozinha industrial no Hangar, Ana Júlia pouco ou nada tinha para mostrar. Quando passou a ter alguma coisa para mostrar, não havia mais tempo para que isso se convertesse em votos. E votos, como se sabe, são essenciais para eleger e reeleger um governante, não é?
11. O enclausuramento de Ana Júlia e a dificuldade de seu governo em se comunicar levaram Sua Excelência a ficar acuada em três momentos dos mais críticos. No caso da menor presa e seviciada numa cela de presos em Abaetetuba, no caso da mortandande de bebês da Santa Casa e no caso dos kits escolares. E olhem que, no caso da menor, o delegado-geral Raimundo Benassuly primeiro se exonerou do cargo, depois de uma declaração infeliz. Passados alguns meses, o que fez Ana Júlia? Reconduziu-o ao posto.
12. A governadora também perdeu porque, no afã de se eleger, não mediu escolhas, não selecionou aliados, não passou no crivo os adesistas à sua candidatura. Quem se alia a um Duciomar Costa, o pior prefeito que Belém já teve em toda a sua História, não quer, sinceramente, ganhar uma eleição. E quem se alia a Almir Gabriel se vê forçada a fazer certas revisões históricas que conduzem a vergonhosas, a constrangedoras contradições com trajetórias políticas como as de Sua Excelência a governadora Ana Júlia.
13. E por último, mais não menos importante, Ana Júlia não se reelegeu porque escolheu mal a agência que fez a sua propaganda, a baiana Link. E o escolher mal, como aqui está posto, nada se deve ao fato de a Link ser baiana, mas porque a agência nunca esteve linkada com as peculiaridades de campanhas como as que se desenvolvem no Pará, que são diferentes das que ocorrem na Bahia, ou em Pasárgada ou até no Afeganistão. Assim, três grandes erros na campanha foram, também eles, decisivos para a derrota da governadora.
Essas são, digamos, as razões no atacado.
São 13 razões ao todo.
Mas razões outras há, é claro.
São, todavia, razões no varejo.
Quanto a essas, os petistas, eles próprios, haverão de desvendar.
Nos próximos dias.
Nas próximas semanas.
Nos próximos meses.
Nos próximos anos.
Portel
O primeiro turno foi marcado pela ausência física do prefeito Pedro Barbosa. Cauteloso e dotado de uma visão de futuro, Barbosa passou a bola aos petistas e só veio aparecer em público na última semana que antecedeu o primeiro momento da eleição para governador do estado do Pará já na esquina da 2 de fevereiro com a Manoel Antônio Fialho.
Antes disso, uma reunião na praça do bairro Cidade Nova deixa o povo confuso. Ali a imagem de pessoas ligadas ao governo municipal e ao PSDB se confunde com os dois pilares da Secretaria de Educação: Rosângela Fialho, titular da secretaria, e Jorge Barbosa, o presidente da Câmara Municipal e irmão do prefeito Pedro Barbosa, sobem em palanque montado especialmente para a campanha do cassado Luis Rebelo. Vários políticos deixam de apoiar um filho portelense para apoiar um brevense.
Ainda no primeiro turno, o vereador Mauro Bentes pede votos para o cunhado, o Dr Miro, e, ao mesmo tempo, ao candidato a governador do Estado, Simão Jatene.
No segundo turno, os reflexos do primeiro turno se mostram mais claros. A apatia tomava conta da coordenação da campanha, trocada após a pífia condução feita pela irmã do vice-prefeito Carlos Moura, Janice Moura. Luciano Fonseca, Jerson Pereira e Fábio Moura (irmão do vice-prefeito) assumiram a coordenação num momento ruim, pois a governadora candidata se mostrou fraca no primeiro turno em todo o estado e, consequentemente, perdeu possíveis investidores. Fábio abandona a coordenação alegando que há uma inércia nos colegas.
Para piorar, em  reunião da cúpula do poder municipal, Jorge Barbosa determina que os diretores façam a campanha do interior. Cada professor passa então a receber recursos (quinhentos reais) e fazem farra com cerveja.  O resultado não podia ser outro. No Elmo apareceram somente 6 votos para Ana Júlia e 1.... para Jatene. Tal fracasso se repete na Cikel, setor onde o homem forte do Paixão é diretor, Porcão, obtendo o fraco montante de 9 votos para Carepa e 1.... para Jatene. Segundo se sabe, alguns desses diretores pretendem ser candidatos a vereador em 2012.

sábado, 23 de outubro de 2010

MALÁRIA CRESCE NO ACUTIPEREIRA E AMBULANCHA SERVE À EDUCAÇÃO

O número de pessoas infectadas pelo mosquito transmissor da malária cresce cada vez mais no rio Acutipereira.  Inicialmente os casos apareceram na localidade Serraria, vindo para o Tauçú e depois para a localidade Laranjal. Ontem já havia vários casos no Mocajatuba.
Esta semana a AMBULANCHA, embarcação adquirida pela Secretaria de Saúde criou uma falsa perspectiva nos moradores do rio, pois os ribeirinhos pensavam que a SMS estaria agindo. Porém, tratava apenas de uma viagem a serviço da secretária de educação, Rosângela Fialho para tratar de uma denúncia levada ao mundo através deste blog.
A situação da saúde daquele rio é alarmante. Ontem um garoto de 11 anos chegou ao posto com a perna cortada por terçado e não havia atendente no posto de saúde. 
Outro fator que vem causando preocupação aos moradores mais velhos é o uso do timbó nos igarapés do rio Acutipereira. Crianças estão com febre alta em toda parte daquela região.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

BLOG FAZ SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO SAIR DO GABINETE


   Nesta quinta-feira, 21/10, um assessor especial da secretária de educação de Portel (conhecido como Ronaldo de Jesus) procurava, freneticamente, a coordenadora do SINTEPP/Portel, enquanto um ofício chegava às pressas ao Conselho Tutelar de Portel e, concomitantemente, mobilizava-se um representante oficial da Igreja Católica (Eguimar) para atenderem a uma reunião em caráter de urgência na localidade Boa Vista, rio Acutipereira. Às duas horas e trinta minutos a comitiva mobilizada pela secretária de educação, Rosângela Fialho, já estava no local onde se daria um acontecimento inusitado.
   Nem a coordenadora do SINTEPP, Lucidalva Maciel, nem tampouco o Conselheiro Tutelar Soares sabiam do teor da reunião, pois o documento que os convocava não continha pauta. Sabiam apenas que se tratava de uma reunião com professores do Pólo Ezídio Maciel e a Secretária de Educação, Rosângela Fialho, sobre uma notícia veiculada aqui neste blog. Tal notícia levava ao conhecimento geral de que a direção da escola Ezídio estaria impondo aulas às crianças no dia 12 de outubro, feriado nacional e dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. De acordo com uma ONG atuante no local, é uma rotina da igreja católica fazer a celebração em louvor à padroeira nessa data.
    Compareceram à reunião:
1) professor Pedro Bispo, da comunidade Santo Ezequiel Moreno; - CONCURSADO
2) professora Claudete, escola N. Sra. das Graças, localidade Ajará; CONTRATO
3) Ismael, escola N. Sra. Aparecida, localidade Laranjal; CONTRATO
4) professora da Escola Deus Está Comigo, da localidade Aurora;  PRÓ-LABORE
5) professoras Maria do Carmo e Creuza, da localidade Serraria (comunidade São Miguel); ESTÁVEL E CONTRATO, respectivamente
6) duas professoras do Módulo Fundamental;  CONTRATO
7) professora Sueli da Luz, da Comunidade São Benedito, Campinas; CONCURSADA
8) professora Laura Vanja, comunidade Menino Deus, Mocajatuba; CONCURSADA
9) professor Edinho, do Ajará; CONTRATADO e
10) professores da Escola Ezídio Maciel, Leomar Vaz; CONCURSADO EM ESTÁGIO PROBATÓRIO, 11) Maria de Fátima; ESTÁVEL, 
12) Diego – CONTRATO PRÓ-LABORE, 
13) Odinéia Corrêa - CONCURSADA, 
14) diretor Angeniro Sanches - CONTRATADO, coordenadora Inês Brasil – CONCURSADA COMO PROFESSORA DE 1ª A 4ª SERIES. 
    Também compareceram na mesma embarcação cedida pela Secretaria de Saúde à secretária Rosângela Fialho, a Ambulancha, o representante oficial da Pastoral Social, Eguimar, a coordenadora do SINTEPP local, Lucidalva Maciel e o conselheiro tutelar Soares. Duas serventes assistiram à acalorada discussão do lado de fora. Também testemunhou o encontro um barqueiro.
    De acordo com o diretor Angeniro, a decisão de dar aula foi de comum acordo com os professores, fato que segundo ele, foi celebrado em uma reunião ocorrida na ASSPORT, situada à rua 1º de maio. Para quem não sabe, a ASSPORT é uma entidade comandada pelo vereador Jorge Barbosa. Mas estranhamente esse acerto se deu sem consultar os alunos e pais de alunos e, por cima de tudo, foi um acordo VERBAL. Os professores, em sua maioria, são contratados e isso impede que os mesmos ousem discordar do diretor linha dura.
Lucidalva: perdas
    A secretária Rosângela Fialho disse que o blog do professor Ronaldo de Deus é uma falta de ética, de moral e de respeito, que a notícia sobre o trabalho no feriado das crianças é uma calúnia. Diante da paralisação das aulas para atender à reunião da secretária de educação, a coordenadora do SINTEPP disse que a violação dos direitos foi cometida ao ter aula no feriado e que uma reunião desse caráter tira um dia de aula, prejudicando aos alunos e ao ano letivo.
    A reunião, pelo que tudo indica, foi demandada pelo diretor Angeniro, o qual andava furioso pelas ruas de Portel visitando professores da escola Ezídio após ter sido informado sobre a matéria do blog.
Durante a reunião, uma professora tentou denunciar à secretária de educação o fato de que o conjugado emprestado da comunidade estar com a colassa rachada e  caixa d’água encontra-se sem a tampa desde uma recente ventania. A professora Odinéia Ferreira foi impedida. 
Ezídio: Havia até sapo na caixa
    A servente, no dia 19/10, chamou o professor Leomar e  a professora Odinéia para verificarem a água que estava saindo da caixa d’água, pois foram encontradas asas de mosquito, pernas de baratas, larvas de insetos e, além de muita ferrugem,  um sapo. Diante disso, a servente pediu auxílio ao seu esposo Reginaldo, o Regi, que fizesse a limpeza. Mas a caixa continua à mercê de impurezas porque está sem tampa.  
O caso das aulas no dia das crianças, 12 de outubro, será encaminhado ao conselho tutelar e, consequentemente, ao Ministério Público.
    Já o caso do trabalho em feriados como o dia dos professores, será encaminhado ao SINTEPP. Este organismo de defesa dos interesses dos professores também recebera uma denúncia contra a SEMED pela falta de providências tomadas quanto a escola da localidade conhecida como Serraria, onde duas professoras ocupam uma pequena sala para dar aulas para turmas de séries diferentes ao mesmo tempo. Outra denúncia grave será apresentada o TRE-PA pelo professor Ronaldo é a mobilização forçada de professores para fazer campanha para a atual candidata e governadora do estado do Pará, Ana Júlia Carepa.
  O professor Ronaldo de Deus teve sua carga horária reduzida em 50% após deixar o conselho do FUNDEB no fim do ano passado e hoje recebe menos de um salário mensal. "Uma administradora como a Rosângela tem mesmo que sair do gabinete e ver o que seus subordinados fazem, até porque ela comanda a secretaria com maior receita no município de Portel", disse o professor. "É uma pena que só agora ela venha tomar essa atitude, só porque atingiu um INATINGÍVEL da SEMED", concluiu o professor.

sábado, 16 de outubro de 2010

AUTORITARISMO NAS ESCOLAS RURAIS DE PORTEL LEMBRAM OS TEMPOS DE GEISEL

O novo diretor  da escola Ezídio Maciel, zona rural de Portel, parece não estar alinhado com as regras de comportamento da boa vizinhança. Ao assumir o cargo antes ocupado pela ausente professora Inês Brasil, Angeniro prometeu  trabalhar em harmonia com os demais servidores. 
Mas essa promessa parece estar passando muito longe.  Usando do autoritarismo, obrigou os  professores e serventes  a trabalharem nos feriados nacionais. Isso aconteceu desde o dia das crianças até o dia dos professores. Os professores contratados não protestaram temendo por seus empregos temporários. Estive na localidade Boa Vista, local onde está estabelecida a escola Ezídio, e ouvi alunos e pais. Não parecem nada satisfeitos. Outro setor que se mostrou indignado foi a igreja católica, que se posicionou contrária a essa arbitrariedade durante programação matutina da rádio local, a Arurará FM.
Segundo o diretor, esta decisão partiu da própria Secretaria de Educação, a qual argumenta que o segundo semestre estaria prejudicado pelo inicio tardio das aulas. Além desse fator do atraso no início do ano letivo, o pagamento dos servidores, atualmente bancado pelo FUNDEB, ocorre em datas variadas e isso causa demora dos professores na cidade. Outro determinante no atraso é o pagamento dos barqueiros, que geralmente sai em data posterior aos dos professores.  Mas há outro problema. O repasse de combustível aos barqueiros também ocorre sempre em datas diferentes.
A lista de problemas enfrentados por esta escola parece ser infindável, pois o próprio motor conjugado que provém energia elétrica para o abastecimento de água está com problemas, fato já divulgado neste blog. Diante desse empecilho o diretor Angeniro já quebrou um acordo firmado entre professores, alunos pais, comunidade e ex-diretora, pacto esse que previa a suspensão das aulas quando não houvesse energia, fato também noticiado neste blog. Os alunos reclamam dessa decisão pelo fato do local ser muito quente e com isso eles acabam consumindo muita água e esse bem precioso só é disponível se o conjugado estiver funcionando para fazer funcionar a bomba do poço artesiano.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

JOGOS DOS SERVIDORES VS EXCLUSÃO SOCIAL DA ZONA RURAL

Com a aproximação dos jogos dos funcionários PÚBLICOS de Portel, reacendem os debates sobre: 

a) a lotação de professores bons de bolas pelas maiores escolas da cidade; Criminosamente alguns diretores de escolas de Portel trazem ao serviço público seus costumes de panelinha, enfocando no que passou a ser chamado de marketing político escolar. Lamentavelmente não temos Ministério Público nem sindicato atuante para enfrentar esse comportamento hostil e anti-social.

b) a opção de modalidades ficou muito infantil e restrita à força física, tais como cabo de guerra, queimada (afff!); claro que esportes que exigem habilidade e vigor físico também foram contemplados, tais como volei e futsal. Mas bem que poderia incluir um esporte que exija concentração, raciocínio e destreza, como é o caso do esporte mais praticado: o bilhar. E há muitos professores urbanos e rurais que demonstram grande habilidade.

c) os jogos deveriam ser chamados de jogos urbanos, uma vez que não contempla a zona rural. Depois de não se ver a participação dos alunos da zona rural no JEP's, agora ficou claro que a exclusão atingiu também os profissionais da educação portelense.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

LISTA DOS FICHAS SUJAS DO PARÁ


O site congresso em foco (www.congressoemfoco.com.br) divulgou uma lista dos políticos considerados fichas sujas. Se você vota no Pará, pense bem antes de dar o seu voto a qualquer um dos nomes abaixo

Lista dos candidatos do Pará que se enquadram em pelo menos uma das situações abaixo:
- Foram barrados pela Lei da Ficha Limpa;
- São réus em ações penais;
- Foram denunciados como integrantes do esquema dos sanguessugas;
- Tiveram parecer pela cassação nos conselhos de Ética da Câmara ou do Senado;
- Foram presos em ações das polícias Civil e Federal:

1- Antônio Armando Amaral de Castro (PSDB) – candidato a deputado estadual – barrado com base na Lei da Ficha Limpa
2- Asdrúbal Bentes (PMDB) – candidato a deputado federal – réu na Ação Penal  481 (Estelionato, formação de quadrilha e crime eleitoral). Data de autuação: 17/04/2008. O que diz o deputado: “Ao tempo em que agradeço a sua gentileza de me conceder espaço para apresentar explicações sobre o inquérito 2197, que tramita no STF, tendo como autor o Ministério Público Federal e relator o eminente Ministro Sepúlveda Pertence, valho-me do ensejo para prestar os seguintes esclarecimentos:
A denúncia apresentada ao Supremo Tribunal Federal pelo eminente Procurador-Geral da República, Dr. Antônio Fernando Barros e Silva de Souza, tem como fundamento a suposta prática de crime contra o planejamento familiar. A denúncia consiste no pretenso fornecimento de laqueaduras a mulheres carentes em troca de votos nas eleições para o cargo de prefeito do Município de Marabá-PA, em 2004.
Ao ser notificado, apresentei, tempestivamente, a Sua Excelência o Senhor Ministro Relator, resposta preliminar negando peremptoriamente a autoria do delito que me é imputado e refutando uma a uma das acusações contidas no inquérito 2197 com os seguintes argumentos:
Negativa de autoria: pela inexistência nos autos de quaisquer provas indiciárias, testemunhais ou documentais capazes de configurar a autoria dos fatos que me são imputados. 
Não configuração do crime de estelionato porque, das provas trazidas aos autos não se extrai que o acusado tenha agido dolosamente para obter vantagem ilícita para si ou para outrem em decorrência de ardil ou artifício provocado na vítima.
Da mesma forma não pode prosperar a imputação que me é feita da prática de crime eleitoral porque os fatos narrados na denúncia teriam ocorrido no período de janeiro a março de 2004 e o entendimento doutrinário e a jurisprudência predominante dos Tribunais de Justiça é de que o crime eleitoral não se configura quando a conduta vedada é cometida fora do processo eleitoral, que se inicia com a escolha dos candidatos em convenção partidária. 
Além disso, o crime descrito no art. 299 do Código Eleitoral exige para sua caracterização a abordagem direta ao eleitor com o objetivo de dele obter a promessa de que o voto será obtido ou dado, e nos autos não existem provas dessa abordagem por parte do acusado.
Também quanto ao crime de formação de quadrilha, não há como se manter a denúncia, por não estar presente o elemento subjetivo imprescindível para sua tipificação, qual seja, a associação de mais de três pessoas em caráter permanente e estável com o objetivo de cometer crimes. 
As provas trazidas aos autos não são suficientes para possibilitar o enquadramento penal pretendido. Por fim, é inaplicável a denúncia da prática de crime contra o planejamento familiar, consistente na realização de esterilização cirúrgica (art. 15, da Lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996), posto que, não sendo médico, não realizei qualquer operação de laqueadura e nos autos não há prova, indiciária ou testemunhal, de que tenha solicitado a realização dessas cirurgias. 
Toda a argumentação da resposta preliminar apresentada ao ministro Relator está fundada em ensinamentos doutrinários e em jurisprudência dos Egrégios Tribunais de Justiça pátrios.
Esclareço, ainda, que os autos estão conclusos ao eminente Ministro Relator Sepúlveda Pertence, aguardando sua manifestação e encaminhamento ao Tribunal para deliberar sobre o recebimento ou rejeição da denúncia.
Estou com a consciência tranqüila de que não cometi os crimes que me são imputados e, como sempre, confiante na Justiça.”

3- 
Flexa Ribeiro (PSDB) – candidato a senador – preso em 2004 na Operação Pororoca, acusado de participar, através de sua empresa, a Engeplan, de um esquema de fraudes em concorrências públicas. O valor total das obras fraudadas, de acordo com a investigação, ultrapassou R$ 103 milhões. O que diz o senador: "Ao Congresso em Foco:
Sobre as investigações resultantes da Operação Pororoca, gostaríamos de esclarecer que: O Senador Flexa Ribeiro não responde à ação penal. Flexa está tranqüilo e à disposição para colaborar mais uma vez com qualquer investigação complementar. Flexa respeita e acredita na atuação do Supremo Tribunal Federal (STF), que no decorrer das diligências poderá verificar a inexistência das supostas violações apontadas. O inquérito 2266 corre em segredo de justiça, determinado pela própria justiça.
É importante ressaltar que a licitação – objeto das investigações – foi suspensa e não acarretou qualquer desembolso por parte da União. Também é fundamental frisar que a empresa da qual Flexa era sócio sequer participou do referido processo licitatório. Também convém ressaltar que Flexa não se enquadra nos rigores da chamada Lei da Ficha Limpa. Afinal, como já foi dito, não responde à ação penal. Por isso mesmo, não teve questionada em nenhum momento a sua candidatura."

4- 
Lira Maia  (DEM) – candidato a deputado. federal – réu nas Ações Penais 524 (Crime contra a Lei de Licitações. Data de autuação: 09/11/2009); 484 (Crime de responsabilidade. Data de autuação: 30/04/2008); 517 (Crime de responsabilidade. Data de autuação: 26/06/2009); 518 (Crime de responsabilidade. Data de autuação: 29/06/2009). O que diz o deputado: "Entre os anos de 1997 a 2004, fui Prefeito de minha cidade de Santarém no Estado do Pará. Todos os processos relacionados são frutos do calor da disputa política local com denúncias infundadas junto aos órgãos da esfera judicial aos quais tenho me defendido ao longo dos anos. Acredito fielmente na justiça brasileira e tenho a convicção de que os fatos serão devidamente esclarecidos.
Até a presente data, alguns processos foram arquivados, e, quando aos que estão em curso, acredito que a justiça prevalecerá.
Infelizmente, esse é o ônus de ser um homem público, principalmente tendo exercido mandato de prefeito. Esse ônus não é privilégio meu, a esmagadora maioria dos parlamentares que já exerceu o cargo de prefeito também responde a processos judiciais."
5- Jader Barbalho (PMDB) – candidato a senador. Teve o registro liberado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA), mas barrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com base na Lei da Ficha Limpa. Também é réu nas Ações Penais 336 (emprego irregular de verba pública. Data de autuação: 23/05/2003); 398 (Peculato. Data de autuação: 13/10/2005); 339 (Crime contra o sistema financeiro nacional. Data de autuação: 17/6/2003); 397  (Falsidade ideológica, formação de quadrilha, estelionato, crime de lavagem. Data de autuação: 29/8/2005), e 374 (Crime contra a administração em geral. Data de autuação: 21/06/2004). Foi preso em 2002 na Operação Navalha, acusado de comandar uma organização criminosa que fraudou em R$ 132 milhões a extinta Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). É apontado nesse processo como beneficiário direto das irregularidades e de ter desviado R$ 14 milhões.
6- José Fernandes de Barros (PRB) – candidato a deputado federal – barrado com base na Lei da Ficha Limpa
7- Josué Bengtson (PTB) - candidato a deputado federal. Foi um dos deputados denunciados pela CPI dos Sanguessugas. Responde ao processo 10734-65.2007.4.01.3600) na Justiça Federal de Mato Grosso pelos crimes de quadrilha ou bando, corrupção passiva e de lavagem de dinheiro. "O empresário Luiz Antônio Vedoin diz que pagou ao hoje ex-deputado Josué Bengtson quase R$ 94 mil em troca da execução de emendas. Desse valor, R$ 39 mil foram para a Igreja do Evangelho Quadrangular, segundo Darci Vedoin. Em contrapartida, Bengtson apresentou emendas no valor de mais de R$ 1,1 milhão, de acordo com a denúncia. Em sua defesa, o ex-deputado disse que nunca fez acordos com os donos da Planam. Bengtson disse que um depósito feito em seu nome se refere a uma oferta dos Vedoin para saldar dívida de campanha. O outro depósito foi uma ajuda dos donos da Planam para a pré-campanha de 2004. Ele disse que, conforme documento, devolveu o dinheiro recebido em agosto de 2006 (época em que estava em pleno funcionamento a CPI dos Sanguessugas). Bengtson disse que o cheque de R$ 35 mil era uma doação para a Igreja do Evangelho Quadrangular. Ele alegou que não tinha nada a ver com propinas em troca de emendas parlamentares.
Josué Bengtson e seu advogado, Luís Maximiliano Telesca, disseram na quinta-feira (23) ter conseguido colocar o processo em uma fase preliminar de produção de provas. Bengtson não acha que isso pode atrapalhar a sua defesa, já que haveria demora em eventual absolvição. “Lamentavelmente, nossa Justiça é muito demorada, mas acontece que houve erro, foi erro deles”, contou o candidato ao Congresso em Foco.
Segundo Telesca, a máfia das ambulâncias existiu, mas é necessário separar os casos. Ele reafirma que o dinheiro recebido por Bengtson se trata de uma doação de campanha e de uma oferta para a igreja presidida pelo então deputado, que é o pastor presidente. O advogado admite que os Vedoin devem ter sonhado em obter vantagens ilegais com a ajuda ao parlamentar. “É possível que quem tenha pago tenha pensado que ele pudesse dar algum benefício em troca, mas não deu nenhum benefício”, conta Telesca.
De acordo o defensor do candidato, a 2ª Vara da Justiça Federal de Mato Grosso ainda vai ouvir de novo algumas testemunhas para falarem sobre as licitações supostamente fraudadas. Por ordem do Tribunal Regional Federal, o juiz Jefferson Schneider deve aguardar que as prefeituras do Pará enviem todos os processos licitatórios questionados.
O candidato Josué Bengtson diz que preferiu não disputar as eleições de 2006, embora ela fosse muito mais fácil do que a atual, porque só precisaria de 30 mil votos para ser eleito, em vez dos 100 mil necessários atualmente por conta da coligação usada. “É uma coisa muito ruim você ter que passar a campanha explicando”, disse o ex-deputado ao Congresso em Foco."
8- Paulo Rocha (PT) – candidato a senador – réu na Ação Penal 470 (Crimes praticados por funcionários públicos contra a administração em geral, quadrilha ou bando e crimes de "lavagem" ou ocultação de bens, direitos ou valores). Data de autuação: 12/11/2007
9- Raimundo Santos (PR) - candidato a deputado estadual. Foi um dos deputados denunciados pela CPI dos Sanguessugas. Responde ao processo 6234-19.2008.4.01.3600  na Justiça Federal de Mato Grosso pelos crimes de quadrilha ou bando, lavagem de dinheiro e contra a Lei de Licitações. "De acordo com relatório parcial da CPI dos Sanguessugas, Raimundo Santos apresentou R$ 4,8 milhões em emendas suspeitas de abastecerem o esquema de superfaturamento da Planam. O empresário Luiz Antônio Vedoin diz que pagou comissões ao então deputado antecipadamente à execução das emendas. E afirma que teria crédito com o parlamentar porque o combinado era 10% sobre o valor das liberações de dinheiro. Os valores eram pagos a assessores e a um agiota para quem Raimundo Santos devia, segundo a denúncia. Em defesa entregue à Câmara, Santos admite o recebimento do dinheiro, mas nega se tratar de propina em troca de emendas. Disse que os valores recebidos dos Vedoin eram doações para saldar dívidas remanescentes de sua campanha em 2002. O deputado diz que os donos da Planam, ao saberem dos débitos, se ofereceram para pagá-las. "Os depositários quitaram, assim, com os valores depositados, dívidas assumidas no correr da campanha", conta Santos. O deputado diz que suas emendas beneficiaram 17 municípios, mas o grupo Planam venceu licitações em apenas três.
Os funcionários do diretório do PR não souberam indicar os contatos do candidato Raimundo Santos. O site deixado recados na quinta-feira (23). Não houve retorno ao Congresso em Foco."
10-  Roselito Soares da Silva (PR) – candidato a deputado estadual – barrado com base na Lei da Ficha Limpa
11- Wladimir Costa (PMDB-PA) – candidato a deputado federal – réu na Ação Penal 528 (Investigação penal). Data de autuação: 25/02/2010