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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

As perdas nos dias letivos por falta de merenda, combustível e pagamento frente ao desafio do Plano de Desenvolvimento Econômico

Nos últimos dias tenho visitado muitas famílias, especialmente do interior do município de Portel e as angústias são tantas, como é com relação ao desempenho da educação na vida de seus filhos.

As aulas não estão sendo dadas a contento, devido a diversos fatores. Entre eles está o atraso na distribuição de combustível aos barqueiros. Mas não fica atrás o pagamento dos mesmos, que perdura até esta data, 19. Segundo informações não oficiais, o pagamento deverá ser efetivado até o dia 24 (creio que é mentira, pois 24 dá num sábado). Pesa ainda a questão da merenda escolar, que além de chegar atrasada, diminui a cada mês.

De acordo com a LDB (lei 9394/96), deve-se oferecer 200 dias letivos. Isso, segundo tal lei, é o mínimo. Mas relatos de alunos e pais de alunos, há comunidades que recebem até 50 dias letivos por ano. Uma perda, se for considerar a LDB, de 150 dias letivos. Assim, a disciplina com maior carga horária, a Língua Portuguesa, está prejudicando o aprendizado das crianças. Encontrei um aluno de 11 anos que não sabe ler, fruto dessa prática.

Embora o comentário acima seja referente a dias letivos e seus prejuízos pelos fatores já abordados (atraso no pagamento dos barqueiros, atraso no fornecimento de combustível e merenda escolar), há que incluir nessa mazela uma hora diária a cada dia em que não há merenda escolar. O caso é grave, pois se eu estender uma mão com cinco dedos, pode sobrar dedos quando se contam os dias em que a merenda escolar é ofertada, de tão pouca que é. Assim, há escolas do interior em que a merenda dura até um dia! Enquanto isso, o Ministério Público segue sem tomar providências. Recentemente, assinou, junto com o SINTEPP e SEMED, um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) em que nem sequer demanda uma multa por descumprimento do acordo.

Com a redução de uma hora diária, por falta de merenda escolar, os dias letivos anuais tendem a ficar mais diminuídos, então. Assim considerando, a cada 4 dias tem-se um dia letivo perdido. E a lei (9394/96) prevê um total de 800 horas anuais. A perda é tanta que nenhum estudante do meio rural consegue passar no processo seletivo da Universidade Federal do Pará ou outra faculdade pública. Perdem-se, por falta de preparação, no próprio ENEM. Resta às famílias pagar uma faculdade particular, tornando suas vidas mais dificultosas. 

PROPOSTA

Dentro do Plano de Desenvolvimento Econômico, de minha autoria, está a implantação da Casa Familiar Rural, como uma forma de conter essa perda que já faz vítimas milhares de estudantes. Como esse sistema permite o dobro de carga horária diária (sistema de internato), o ganho é enorme, sem contar que os estudantes passam metade do tempo estudando teorias e metade praticando tais teorias. 

A mão de obra local também deve ser valorizada, evitando que os professores regressem à cidade, inclusive valorizando aqueles acadêmicos que estão se formando na IFPA, muitos dos quais já se formaram e não tem oportunidade de contribuir com seus próprios conterranos, tendo que se deslocar pra outros lugares em busca de emprego, numa verdadeira fuga de cérebros e de mão de obra qualificada.

Ainda dentro dessa proposta, a valorização atinge as famílias, pois através do cadastro dessas pessoas, pode-se adquirir seus produtos para servir de merenda escolar. Tal medida visa também gerar renda ao empobrecido ribeirinho, que muitas vezes tem deixado a sua terra para se alojar na cidade. E é bem sabido que na cidade só há uma condição de conseguir dinheiro: sendo empregado. No interior, no entanto, há três meios de se conseguir o próprio sustento: 1) Na água, pescando peixes; 2) Na mata, caçando animais silvestres e também frutos e 3) Da terra, onde se pode obter mandioca e outros como milho, feijão e demais culturas não valorizadas no próprio comércio local, pois compra de Belém e outros lugares.

Não vou revelar mais, pois temo que alguns inescrupulosos copiem o plano, que oferece muito mais perspectivas nos diversos campos como da saúde, infraestrutura e outros. Bom dia!

sábado, 17 de setembro de 2016

Portel: Velhas práticas de doar cestas básicas em troca de votos são flagradas por populares

Foto: Grupos de Whatsapp
Há uma longa distância entre o discurso e a prática de alguns candidatos no atual processo de eleição de candidatos à majoritária no município de Portel. Se por um lado, há um apelo à juventude, com propostas interessantes e de boa natureza, o exemplo é dos piores. 

Na madrugada de hoje, 17, jovens que representam grupo da juventude foram surpreendidos por populares ao invadir bairros periféricos da cidade distribuindo cestas básicas. As fotos são comprometedoras e identificam claramente as ações dos integrantes da Coligação Portel na Estrada do Desenvolvimento, que apoia o candidato à reeleição Paulo Ferreira.

Foto: Grupos de Whatsapp
Segundo moradores das proximidades, a distribuição das cestas básicas teve como fonte um supermercado localizado na Cidade Nova, o mesmo que fornece merenda escolar para as crianças das escolas do município.

Consegui fotos tanto da distribuição das cestas básicas como também de dentro do estabelecimento comercial que forneceu a distribuição e contribuiu para o acometimento do crime eleitoral. O problema é a Justiça entender como crime, já que toda e qualquer denúncia é sempre caracterizada como "INSUFICIENTE". Dá até desgosto de estar numa campanha política desigual, onde a prática da compra de votos diante de um quadro negativo de fome e miséria se prevalece sobre a representação legítima de cidadãos que pensam no bem estar desta cidade, enquanto que alguns pensam exclusivamente em seus patrimônios, que não param de crescer.

Em recente manifestação pública, denominada de "buzinaço", o escancaramento era tanto que o mesmo supermercado esvaziou todo o estoque de bebida, no sentido de convencer a juventude a ir a peso de álcool, como o famoso garrafão de vinho de 5 litros denominado de "Vovozão". Além da bebida, distribuição de combustível também foi flagrada por uma equipe, que filmou uma fila enorme, com bandeira e tudo, desde moto até carros, fato acontecido em dois postos de combustível da cidade, sendo um na Rua da Vivência e outro na Rua Duque de Caxias.

Foto: Grupos de Whatsapp
Tais cestas básicas deveriam é estar nas escolas, através da merenda escolar, que está ou não chegando ou chegando em pouca quantidade. Segundo relatos de alunos e pais de alunos das comunidades ribeirinhas, a merenda escolar chega a durar de 3 a cinco dias. As informações vêm de todos os 4 rios de Portel. Não se sabe, oficialmente, os motivos dessa precariedade no fornecimento da merenda escolar, enquanto que há fartura na distribuição de cestas básicas com fins de obter votos. E tudo é feito na cara de pau, como se contassem com o apoio dos setores constituídos.
 
Confira as fotos, pois elas valem mais do que mil palavras:


Foto: Grupos de Whatsapp


Foto: Grupos de Whatsapp
 


segunda-feira, 12 de setembro de 2016

domingo, 11 de setembro de 2016

Portel: Tiroteio na Cidade Nova interrompe festividade religiosa da Santa Mônica e deixa um morto

Um jovem foi alvejado com um tiro a queima roupa durante festividade da Comunidade Santa Mônica, na Cidade Nova, em Portel. 

Segundo testemunhas, dois rapazes chegaram ao local onde esta sendo realizado um bingo e dispararam uma arma de fogo, atentando contra a vida de um dos brincantes, Ademir Ferreira de Souza, de 23 anos. O crime aconteceu na frente do salão comunitário da Santa Mõnica.

Populares prestaram socorro à vítima, o Grandão como era conhecido, foi levada para o hospital Wilson da Motta Silveira. Não havia policiamento no local da festidade e, após o triste desfecho, o bingo foi suspenso.

Ademir ou Grandão deixou uma filha de três anos. O velório acontece no Centro Comunitário onde Grandão foi vitimado. A história é embricada, com possibilidade de ser passional, mas a polícia investiga.
 

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Portel: Carro cai no rio Pacajá


Ainda não se sabe como um veículo preto foi parar no rio Pacajá, o rio que banha a cidade de Portel, no Marajó.

De acordo com testemunhas, o veículo preto estava quase submerso nas proximidades da hidroviária do município portelense.

DE DEUS 55000 - VOTE LIMPO: Vencendo batalhas: o ser político em ação

DE DEUS 55000 - VOTE LIMPO: Vencendo batalhas: o ser político em ação: Após vencer mais uma batalha na vida, saio vitorioso ao ser deferido como candidato a vereador. Isso traz reflexões sobre o aprendizado na...

quinta-feira, 1 de setembro de 2016