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terça-feira, 27 de outubro de 2015

Justiça nega pedido de liberdade para quatro presos na operação Madeira Limpa

Acusados foram presos em agosto

A Justiça Federal negou a concessão de habeas corpus para quatro presos pela operação Madeira Limpa, que em agosto desbaratou quadrilha de extração e comércio ilegal de madeira em vários municípios do Pará e em Manaus (AM) e Florianópolis (SC). As decisões, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, foram publicadas no último dia 21.

Foram negados os pedidos de liberdade feitos pelos empresários Irio Luiz Orth, Everton Douglas Orth e Eloy Luiz Vaccaro e pelo ex-superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Santarém (PA) Luiz Bacelar Guerreiro Júnior. Os Orth e Bacelar estão presos em Santarém. Vaccaro está preso em Santa Catarina.

Denúncias contra os quatro e mais 26 acusados foram encaminhadas pelo Ministério Público Federal (MPF) à Justiça em setembro. Os crimes denunciados são estelionato, falsidade ideológica, receptação ilegal, corrupção passiva e ativa, apresentação de documentos falsos, violação de sigilo profissional, advocacia administrativa e crimes ambientais.

As penas para esses crimes chegam a até 12 anos de prisão e multa, e podem ser aumentadas por conta da quantidade de vezes que os crimes foram cometidos.

A quadrilha é acusada de coagir trabalhadores rurais a aceitarem a exploração ilegal de madeira dos assentamentos do oeste paraense em troca da manutenção de direitos básicos, como o acesso a créditos e a programas sociais. O prejuízo mínimo estimado ao patrimônio público é de R$ 31,5 milhões.


Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação

Corte de Bolsa Familia e os criterios



Hoje pela manhã ouvi uma senhora se lamentando em não mais contar com a Bolsa Família e, da mesma forma, também encontrei duas mulheres na escola onde trabalho a reclamar do corte do benefício, que é considerado um dos carros chefes da campanha petista, está sendo afetado pela política de contenção de gastospromovida pelo governo Dilma. Assim como os demais municipios brasileiros, Portel tambem passa pelos cortes de bolsas.

De acordo com dados publicados pela Revista Veja em setembro passado, é o maior corte sofrido pelo programa desde a sua criação há 11 anos. Para ser mais específico, ainda segundo a revista, cerca de 782.313 famílias foram excluídas do mesmo, somente no primeiro semestre de 2015. Como está sem dinheiro, o governo vem realizando uma detalhada avaliação das famílias cadastradas e promovendo os cortes que são necessários, de acordo com critérios que, a partir de agora, passam a ser mais rígidos.

Os critérios utilizados para efetivar os cortes

CRUZAMENTO DE INFORMAÇÕES - O governo, desde o mês de maio deste ano, cruza as informações dos beneficiários, que constam no INSS com dados dos mesmos que constem no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). A finalidade é identificar as pessoas que possuem bens, cujo valor, seja incompatível, com o limite de renda permitido aos que sejam assistidos pelo programa (no caso, seriam até 154 reais por cada membro da família). Por este critério, seria difícil a aquisição de um bem como um automóvel.

ACÚMULO DE BENEFÍCIOS - Outro critério avaliado é se não há acúmulo de benefícios. Assim, quem no domicílio, já recebe a  aposentadoria de cerca de um salário mínimo, não tem direito ao recebimento de mais um auxílio do programa.

Nas regiões do Nordeste, em cidades que vivem da pesca, quem recebe o seguro - defeso, também não têm direito ao Bolsa Família. Nesta regiões, observa-se uma queda de cerca de 70% dos beneficiários do programa.

FILHO NA ESCOLA E FREQUÊNCIA ÀS AULAS - O governo passou a ser mais criterioso, quanto ao cumprimento das exigências para quem possui direito ao programa. Antes, muitas famílias não mantinham os filhos na escola, condição obrigatória para receber o benefício, porém, continuavam a receber o auxílio. Na atual situação, além de manter os filhos na escola, as famílias tem que satisfazer outra exigência: os alunos tem que ter uma frequência escolar mínima de 85%. Quem não consegue, está tendo o benefício cancelado.

Efeitos do corte do Bolsa Família

- Redução do poder de compra - O reflexo dos cortes começa a ter impacto, inclusive, no comércio local dos municípios, cujos beneficiários moram. Os gastos das famílias cadastradas com compras de supermercado, comida e bebida, tiveram uma redução muito alta. Principalmente nos locais onde metade da população recebe pelo programa. Em cidades como Pernambuco, a redução foi de 6,2%; no Ceará de 7,8% e na Bahia, 5,1%.

Na sua avaliação, a revista Veja cita que o poder de compra dos beneficiários foi reduzido pela inflação do período. Não há reajuste desde o mês de junho do ano passado. Ela afirma que houve uma perda no poder de compra em torno de 10,25%.

- Busca por novas formas de sustento - Nas famílias que tiveram o benefício suspenso, observou um fenômeno interessante. Muitas pessoas, que com o programa, haviam deixado de trabalhar, tiveram que voltar a procurar outra forma de sustento. Uma pesquisa do IBGE, feita por amostragem de domicílios, mostrou que, comparando o último trimestre de 2014, com o segundo trimestre de 2015, mostrou que a quantidade de trabalhadores que ajudam em pequenos negócios familiares ou  de conhecidos triplicou no Nordeste em relação ao restante do país.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Programação dos 10 anos de Revitalização do SINTEPP/Subsede de Portel

PROGRAMAÇÃO DOS 10 ANOS DE REVITALIZAÇÃO

QUARTA-FEIRA - 04/11
19H30MIN - Sessão Especial na Câmara Municipal de Portel
QUINTA-FEIRA - 05/11
Apresentação Cultural e exposição da História dos 10 anos de revitalização do SINTEPP em Portel.
Horário: 18:00h
Local: Praça da Saúde

SEXTA-FEIRA - 06/11
AUDITÓRIO MANARIJÓ

MANHÃ
8:00h - Credenciamento dos trabalhadores.
8:30h - Composição da mesa solene (Hino Nacional, Hino de Portel, participação grupo das Mãos de Ouro).

8:40h - Saudaçoes da Coordenação Subsede, Regionais e Estadual e convidados.

09:10h - Fundeb e o impacto da crise financeira representante da subsede, Conselho do Fundeb, profº Eloy Borges) e profº Mauro Borges/Coordenador Estadual).

13:10h - Apresentação Cultural
Banda Gospel (Nilton)
Retrospectiva do SINTEPP
Apresentação dos alunos do Programa Mais Educação
Grupo das Mãos de Ouro de Portel.
Grupo de Carimbó (Elinaldo)

20h - Coquetel
20:30 - Apresentação dos Convênios
22:00 - Encerramento

SÁBADO
 22:00 - II Mid Back
Local: Associação dos Servidores Públicos
03:00h Encerramento.

domingo, 25 de outubro de 2015

Madeira ilegal apreendida em Portel


A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semas), em parceria com o Grupamento de Polícia Fluvial da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) e com a Marinha do Brasil, está participando de operação para combater crimes ambientais e outros ilícitos no Pará. A fiscalização da Semas, inicialmente apreendeu madeira no município de Portel, no arquipélago do Marajó, na terça-feira (20).

Dilermando Dantas, delegado diretor do Grupamento Fluvial e coordenador da operação Caxiuanã 3, considera que os crimes quando são combatidos com integração entre os órgãos públicos, os resultados aparecem com mais eficiência. “As duas primeiras operações estiveram voltadas para crimes gerais e agora a fiscalização ambiental está engajada na operação”, ressalta.

O agente fiscal Ivan Moreira Júnior, da Gerência de Fiscalização Florestal (Geflor), da Semas, disse que a equipe apreendeu no rio Pacajá, em frente à cidade de Portel, um empurrador e uma balsa carregada com 2.021 metros cúbicos de madeira em toras de espécies diversas, sem documentação das embarcações nem notas fiscais ou guias florestais, além de outros documentos exigidos para o transporte dos produtos madeireiros. As informações coletadas no local apontaram que a carga estava a caminho do município de Moju.

Ainda em Portel, a partir de denúncias, a fiscalização deslocou-se para uma área e encontrou madeira explorada ilegalmente, arrumada às margens do rio, pronta para o embarque. O estoque madeireiro foi apreendido. A operação continua por todo o Pará no combate a ilícitos ambientais como o desmatamento, caça de animais silvestres, transporte clandestino, entre outros.
Segundo o agrônomo Marco Aurélio, da Geflor da Semas, movidos pelas informações de que a madeira apreendida em Portel era destinada à empresa L.B.Barbosa no município de Moju, outra equipe de fiscalização, com apoio do Batalhão de Polícia Ambiental, deslocou-se de Belém para o local na quarta-feira (21) e permaneceu até quinta-feira (22) para averiguar a veracidade da denúncia. No local foram encontrados 1.985 metros cúbicos de madeira em tora de 13 espécies comerciais, entre elas maçaranduba, jatobá, muiracatiara, andiroba e outras sem cobertura de créditos no Cadastro de Consumidores de Produtos Florestais (Ceprof). “As informações indicavam que a empresa não possuía madeira nativa em tora no pátio de estocagem”, esclarece.

Ainda de acordo com o coordenador da operação em Moju, na ocasião foi lavrado um auto de infração por a empresa apresentar informações falsas no sistema oficial de controle Ceprof e outro auto e Termo de Apreensão e Depósito, por ter em depósito madeira nativa em toras, sem licença válida para o armazenamento. A empresa teve seu Ceprof suspenso por solicitação da Gerência de Fiscalização Florestal da Semas.
Fonte: Agência Pará

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

A burundanga e a crise em Portel



Desta vez vou falar sobre crise, já que tá na moda, a começar pela Dilma que anda metida com gente do Petrolão e do Java Jato, com cortes na educação, na saúde, menos nos ministérios e na compra de caças suecos. Então, crise do lado de quem?

Peraí, que eu sou tremendamente desconfiado dessa onda de crise. Já no início da década de 90, quando se falava muito em inflação, os governantes da minha pobre e rica Portel camuflavam a miséria com festanças e inaugurações, ao que os críticos de plantão apelidaram de mel e pão. E tinha tudo pra ser verdade, pois o povo vivia na miséria e uma meia dúzia gozava (eu gosto desse termo, por alguma razão) do bem e do melhor. Propaganda de rádio e tv não existia, mas já havia o tal foguete ou pistola (tem lugares que chamam de rojão) e alguns caras bons de mídia do tipo rádio cipó, aquela do boca a boca.

Passados cerca de 17 anos e não se pode falar em crise em Portel, só crise nacional com Dilma como culpada. No Pará já foi dito que a crise não abala em nada. Pode uma coisa dessas? Portel e Pará agora não fazem mais parte do país administrado pela petralhada, essa que manda no IBAMA? Não que a rádio cipó não exista mais. Pelo contrário! É rádio cipó, rádio Arucará e televisão e a tal da Internet com assessores espalhando as coisas boas e dizendo novamente, no estilo dos anos 90, que está tudo bem, tudo Zen, não tem crise. Possivelmente com um belo salário depositado na conta e disponível todos os meses, não há crise mesmo.

Mas eu visito o povo do interior e lá encontro os pais putos de raiva. A razão é simples. Não tem combustível para fazer rodar embarcações que fazem o transporte escolar e remo não existe mais e ninguém mesmo quer usar canoa depois do aparecimento das rabetas. Logo surge alguém e, meio acanhado, explica que o PNATE só disponibiliza 136 mil reais por mês para bancar ônibus escolares (cerca de 11) e centenas de embarcações para transportar alunos e também outros especialmente destinados aos diretores e coordenadores – dizem que já chega a 600 mil reais no total -, tudo para entregar merenda e retornar imediatamente para a cidade, tanto que eu trombo com todos na cidade cotidianamente. Mas deixa pra lá essa crise de não trabalhar. Vamos ao que interessa.

Por outro lado, crise também pode ser  quando um governo começa a se deteriorar nas suas relações, surgindo grupos adversos insatisfeitos por razões diversas, não importando o grau de desgovernança que advém dessa peleja cujo primeiro sinal é a criação de uma subprefeitura. Um segundo gabinete é necessário porque ninguém é mais confiável. Sucedeu no governo de Nancy Guedes, que montou seu quartel general na famosa Nancylandia, que acaba sempre nas mãos de um prefeito (não é muita coincidência isso?); igualmente aconteceu com Renato Queiroz e depois com Elquias Monteiro, este brigado com seu vice, o inesquecível Raimundo Pereira.

É bom lembrar que todos diziam que as coisas andavam às mil maravilhas, entretanto havia uma quebradeira nas serrarias, AMACOL  já estava igual aquela loja que resolveu fechar uma porta para não parar de vez, reduzindo-se a uma serraria, mostrando que o fim é semelhante ao começo, pois foi dessa forma que a filial da Georgia Pacific começou nos anos 50. Se bem que um tucano chamado Fernando Henrique iria criar a tal da Bolsa Escola, que posteriormente virou Bolsa Família, já no governo de Lula. Viriam então municípios sobrevivendo de benefícios sociais à semelhança da assistência social, superando em muito a maior receita de um município com pouca ou nenhuma indústria que é o Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Lógico que tenho que manter um raciocínio ligeiro ao escrever esse texto, mas devo lembrar que quando o gestor começa a ficar sozinho ou porque não tem dinheiro ou ficou com o dinheiro para si sozinho, comendo só e nem sempre tão calado como deveria. Confesso ser difícil falar desses assuntos quando a maioria está embriagada pela crença de que tudo pode melhorar, mas é importante fixar uma coisa: recurso poderá surgir por meio de emendas, por exemplo, um milhão para uma creche e o gestor pega um pouquinho daqui e um pouquinho dali e a obra vai ficando cheia de mato, inacabada. Já viu no que tá dando?? É uma bomba-relógio!!

Hoje soube que os carros da infraestrutura estão parados por falta de combustível, ficando abalada a justificativa de que o valor do PNATE é somente de R$ 136.000,00 (cento e trinta e seis mil reais), pois esses veículos não são transporte escolar e que os únicos que funcionam são os carros de lixo, entre eles aquele trator do PRONAF (que o grupo de Pedro Barbosa tanto criticava no governo de Elquias e depois acabou fazendo a mesma coisa que é usar o carro destinado à roça para carregar lixo) que carrega lixo doméstico para o novo lixão a céu aberto. Procurei alguma postagem da assessoria de comunicação, tão garbosa em anunciar inaugurações, findando a busca em frustrações por não encontrar nenhuma explicação para algo que se assemelha a uma falência. Mas parece que tá todo mundo afetado pela Burundanga, a pior droga do mundo, capaz de bloquear o cérebro quanto ao que é certo e ao que é errado.

Hoje, ao citar em uma reunião sobre a falta de óleo para transporte dos alunos, a questão foi tratada como picuinha. Isso me irritou muito, sobretudo porque há inúmeras escolas paradas por falta desse combustível que move os barcos usados no transporte escolar. Nesse caso, a burundanga funciona mesmo e deixa o cérebro de indivíduos assim incapaz de pensar no bem estar alheio porque sua despensa está cheia, seus filhos estão estudando em Belém no conforto de uma casa na capital que não deve ter custado menos de 200 mil reais. Crise, portanto, só existe para alguns, esses do galho mais fraco.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Ladrões furtam portas e janelas de evangélicos



Bandidos não tem mesmo o que fazer para demonstrar a ousadia em causar danos ao patrimônio dos cidadãos trabalhadores de Portel. 

Os moradores da redondeza do igarapé Muim-Muim saíram para um culto e deixaram a casa sozinha. Quando retornaram, perceberam que portas e janelas haviam sumido. Foi o jeito dormir com a casa toda escancarada.

Talvez a ação tenha sido motivada por vingança, visto que nos fundos da casa esses moradores encontraram quatro motos e delataram à polícia, com medo que as autoridades pensassem que os proprietários do imóvel fossem os responsáveis pelo furto dessas motocicletas. Possivelmente os bandidos da chamada Gangue do Igarapé tenham usado esses veículos para cometer assaltos pela cidade.

Instituições vão avaliar possibilidade de recurso contra decisão no caso do naufrágio em Barcarena


Justiça Federal negou pedido de fechamento do porto

Representantes da Defensoria Pública do Estado do Pará, do Ministério Público Federal (MPF) e do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) vão se reunir na próxima quinta-feira, 22 de outubro, para avaliar a decisão cautelar da Justiça Federal no caso do naufrágio do navio Haidar, publicada nesta terça-feira. Na reunião, marcada para as 9h30 na sede do MPPA em Barcarena, as instituições vão avaliar a possibilidade de entrar com recurso contra a decisão judicial, que negou o pedido de fechamento do porto de Vila do Conde, onde o navio afundou no último dia 6 com uma carga de 5 mil bois vivos.

As instituições, que acompanham a evolução do desastre desde o naufrágio, pediram à Justiça que o porto permanecesse fechado até que as carcaças de bois que se soltaram do casco do navio e contaminam as praias da região sejam removidas na totalidade. Segundo o juiz federal Ruy Dias de Souza Filho, a Defensoria, o MPF e o MPPA não conseguiram provar a real necessidade de paralisação integral das atividades do porto como pressuposto para a retirada dos resíduos nocivos à saúde e ao meio ambiente.

"Ademais, pela própria magnitude do Porto da Vila do Conde, bem como pelo impacto de suas atividades na economia regional, aí incluídos milhares de empregos direitos e indiretos, a adoção de medida da espécie afigura-se desproporcional no tocante à equação benefícios/malefícios, correndo-se o risco de que, sob a justificativa de solução para problema de ordem ambiental, crie-se ou agrave-se problema de ordem social em face dos efeitos negativos da providência sobre a atividade econômica", diz a decisão.

Apesar de negar o pedido de fechamento do porto, a Justiça acatou outros pedidos da ação. Assim que forem oficialmente notificadas da decisão, a Companhia Docas do Pará (CDP), a Minerva S/A e a Norte Trading Operadora Portuária Ltda terão 48 horas para que sejam retiradas as carcaças espalhadas pela região e três dias para comprovação de que há plano e cronograma para retirada do óleo já espalhado, do óleo que ainda está no navio e das carcaças que ainda estão no navio.

A CDP, a Minerva e a Norte Trading terão, ainda, 48 horas para fornecimento de 80 litros de água mineral por mês às famílias citadas na ação, durante dois meses ou até que os acusados comprovem que a poluição terminou, e 72 horas para fornecimento de máscaras contra pó e odores às famílias citadas na ação, também durante dois meses ou até que os acusados comprovem que a poluição terminou.

Para o caso de descumprimento da decisão, a multa para cada item descumprido é de R$ 5 mil.



Processo nº 0028538-38.2015.4.01.3900 - 9ª Vara da Justiça Federal em Belém

Íntegra da decisão:
http://j.mp/decisao-cautelar-naufragio-barcarena

Acompanhamento processual:
http://processual.trf1.jus.br/consultaProcessual/processo.php?proc=285383820154013900&secao=PA



Assessoria de Imprensa MPPA

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Comissão Pró-Índio promove seminário sobre Terras Quilombolas e Unidades de Conservação na Amazônia


Pela primeira vez, quilombolas do Pará, Amazonas, Amapá e Rondônia cujas terras estão sobrepostas a Unidades de Conservação se reunirão para debater e pensar ações articuladas para garantir seus direitos. O evento contará também com a participação do Ministério Público Federal e de organizações não governamentais

Com o objetivo de proporcionar um espaço de troca de experiências e articulação, a Comissão Pró-Índio de São Paulo promove o seminário “Terras Quilombolas e Unidades de Conservação”, nos dias 27 e 28 de outubro, na vila de Alter do Chão, em Santarém, no oeste do Pará. Participarão do evento 15 lideranças quilombolas do Pará, Amazonas, Amapá e Rondônia.

Também foram convidadas a procuradora regional da República Maria Luzia Grabner, coordenadora do Grupo de Trabalho Quilombos da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (MPF), a procuradora  da República Fabiana Keylla Schneider, do MPF em Santarém, e organizações não governamentais que apoiam as comunidades.

Ao longo do seminário serão apresentados casos das Terras Quilombolas de: Tambor, sobreposta com a Unidade de Conservação Parque Nacional do Jaú, localizada em Novo Airão (AM); Santo Antônio do Guaporé, sobreposição com a Reserva Biológica do Guaporé, São Francisco do Guaporé (RO); Cuani, com sobreposição ao Parque Nacional do Cabo Orange, de Calçone (AP); e Alto Trombetas e Alto Trombetas 2, sobrepostas com a Reserva Biológica do Rio Trombetas, a Floresta Nacional Saracá-Taquera e a Floresta Estadual Trombetas, em Oriximiná (PA).

Para a organização do evento, o governo federal não tem sido capaz de conciliar posições divergentes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de forma a equacionar o problema e assegurar aos quilombolas a titulação de suas terras, como garante a Constituição Federal. Os processos de regularização dessas comunidades permanecem sem conclusão, o que tem suscitado iniciativas do MPF de buscar na Justiça soluções para esses casos.

Os problemas ocasionados pela sobreposição com Unidades de Conservação vão desde dificuldades para garantir renda e sustento até o acesso às políticas públicas. Muitas vezes, os quilombolas são impedidos de dar continuidade a práticas tradicionais que há décadas garantem o seu sustento.

Após os debates, haverá o encaminhamento de iniciativas para potencializar os esforços dos diversos atores na resolução dos casos apresentados durante o seminário.


Serviço:
Seminário Terras Quilombolas e Unidades de Conservação
Data: 27 e 28 de outubro
Local: Hotel BeloAlter, Alter do Chão, Santarém, Pará
Informações para a imprensa: imprensa@cpisp.org.br
Promoção: Comissão Pró-Índio de São Paulo
Apoio: Christian Aid e ICCO



Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação

sábado, 17 de outubro de 2015

Fim de semana de um professor

No fim de semana cada um faz aquilo que mais lhe apetece e, como não sou diferente (e você acredita nisso mesmo?), sigo variando nas minhas ações, ou seja, praia, leitura, viagem, um bom filme (notícias não podem faltar também), um churrasco e até um cerveja gelada. Agora assistir a um filme que tem tudo a ver com a profissão, isso eu adoro.

Assisti pela segunda vez hoje pela manhã ao filme "Mentes Perigosas". Claro que aqui não vou fazer nenhuma resenha sobre esse filme, mas é bom destacar que, ao assisti-lo, tive a grave sensação de já ter vivido alguns momentos do filme, senão todos. A direção da escola, por exemplo, pretende seguir um currículo sob a aprovação do Conselho de Educação, mas a professora quer resolver a situação de meninos problemáticos, não só pelo fato de serem latinos ou negros ou mesmo pobres, mas por entender a conjuntura e agir em cima dela. A direção, ao contrário, fecha os olhos e mantém uma turma só dos ditos "problemáticos".

A falta de copiadora, papel e lápis é evidenciada pelo colega da professora, que fica espantada com a ausência de materiais e recursos didáticos que resolve sangrar seu próprio salário, daí reforço a tese de que há uma semelhança muito grande entre a realidade e o filme. Mesmo sendo chamado pela diretora e ameaçada de demissão após suas duas antecessoras deixarem a escola com colapso nervoso, a professora segue abordando os interesses dos alunos e aos poucos vai ganhando a confiança deles.

Há outros detalhes, que por não ser uma resenha - pelo contrário, proponho uma reflexão -, chama a atenção a política da direção se livrar das garotas grávidas, remetendo-as a outra escola, pretendendo com isso esconder um problema em vez de tentar resolver o caso de gravidez na adolescência. É muito bom ver como a criatividade pode superar os obstáculos. Assistam e tirem suas próprias conclusões. Bom fim de semana.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Pré-candidato a prefeito de Santana agride radialista



Quem não é do ramo da política e não suporta críticas quer mesmo resolver tudo na porrada. Foi o que aconteceu em Santana (AP).
 
Segundo testemunhas que estavam presentes - a proprietária do estúdio e sua filha - quando HC foi ao local para tirar fotos para retirar a segunda via de sua RG, o empresário e pré-candidato à Prefeitura da cidade, Mário Brandão, o agrediu fisicamente. O fato teria ocorrido, conforme relatos de testemunhas, por volta das 12h30min.

“O motivo da agressão eu não sei, eu estava no balcão do estúdio de fotografia, quando fui surpreendido com o ataque pelas costas. Só vi quem era depois que virei e tentei me defender”, conta Heverson Castro.

“Fiz criticas a ele pelo fato de querer ser candidato e dizer que não quer a volta de quem esteve no poder no passado, sendo ele mesmo um dos antigos gestores de Rosemiro Rocha e Camilo. Isso não justifica a agressão”, disse.

Mário Brandão justifica a agressão, segundo ele, o radialista o ofendeu em seu programa radiofônico diário. “Os ataques a minha honra aumentaram principalmente depois fiz críticas ao candidato que ele apoia aqui em Santana”, disse.

O radialista Heverson Castro nega as acusações do empresário e diz que a agressão foi um excesso, já que as críticas feitas foram no âmbito político e poderiam ser debatidas sem violência.

"Foi um ato covarde! O Mário Brandão agrediu o jornalista pelas costas sem ele ver. Eu estava em frente ao local ao lado no momento", afirma Adriano Farias, uma das testemunhas que presenciou a cena.

Fernandes Melo, que trabalha com HC na rádio Onda Livre, outra testemunha que presenciou o fato, disse que Mário Brandão agiu com covardia não dando chances de defesa para o radialista.

De acordo com a proprietária do estúdio, Ivanete Gomes disse que nunca esperava um ato desses partindo de alguém que diz que quer se prefeito da cidade e registrou um Boletim de Ocorrência (B.O) por danos materiais contra Mário Brandão que chegou a quebrar a parede divisória do estúdio durante a agressão. "Ele parecia descontrolado e veio do nada invadindo meu estabelecimento", afirma Ivanete.

HC registrou um B.O na 1ª DP de Santana por agressão física contra Mário Brandão, enquanto a proprietária do estúdio Foto Original registrou um B.O na 2ª DP por dano ao patrimônio. (Com informações, Acorda Santana).

Fonte: Diário do Meio do Mundo