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DO JUIZ AO RÉU, TODO MUNDO LÊ O BLOG EDUCADORES DE PORTEL

sexta-feira, 30 de março de 2012

Saiu o edital do concurso de Portel 2012


PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTEL/PA
Concurso Público - Edital nº 001/2012

     A Prefeitura Municipal de Portel/PA publicou edital do Concurso Público 2012 destinado a selecionar candidatos para o provimento efetivo nos cargos de Níveis de Alfabetização, Fundamental Completo, Médio Completo e Superior, para preenchimento de 400 vagas imediatas a partir do dia 30/03/2012.
       Período das Inscrições: VIA PRESENCIAL e VIA ON-LINE de 02/04 a 27/04/2012.
Portel edital completo (para ampliar, clique na seta de quatro pontas fullscreen abaixo)
Nos próximos dias estaremos disponibilizando outros documentos relativos ao concurso público de Portel.
Veja mais documentos de Ronaldo De Deus Machado



quarta-feira, 28 de março de 2012

Tem início o II Encontro de Gestão Territorial do Marajó

Com o tema Olhar Marajoara, teve início na manhã deste dia 28 o II Encontro de Gestão Territorial do Marajó. Pela manhã uma pré-reunião entre os representantes da sociedade civil e comissão organizadora do evento. Na parte da tarde, 15:23, houve apresentação dos hinos nacional e portelense. No entanto, a maioria, surpreendentemente, é de homens.

Segundo informações obtidas por este blog,  os educadores não foram liberados pela secretaria de educação, salvo alguns professores que foram selecionados a dedo. Informações repassadas por professores oriundos da zona rural dão conta de documento orientando os diretores de escolas a fazerem uma escolha (sorteio) de dois professores. Acredita-se que, por estar na semana de pagamento, esta ação foi feia, por caracterizou cerceamento ao direito de participar de um momento ímpar na discussão de políticas públicas educacionais.

Infelizmente, ocorre de novo uma discussão sobre o povo ribeirinho, mas não há ribeirinhos. Onde já se viu? O povo ribeirinho não está presente. Os professores não estão presentes. As escolas funcionam em um momento ímpar como este. Que coisa é essa???

Prefeito de Melgaço, Adiel
Vários prefeitos dos municípios do arquipélago estiveram presentes, como o prefeito de Melgaço, Adiel.
Lamentavelmente, professores foram barrados porque, segundo recepção do evento, só pode entrar dois professores por polo, ou seja, somente aqueles que foram escolhidos a dedo. Possivelmente são aqueles que come abiu.

Osiel, Odinéia, Bruno, Sirhan, Ronaldo de Deus e Ronaldo Alves
Nossa participação foi maciça, em todas as fases e essa foi a foto de alguns dos companheiros que "vestiram" a camiseta do blog Educadores de Portel, uma voz ativa em defesa dos profissionais em educação no município de Portel.

terça-feira, 27 de março de 2012

II ENCONTRO DE GESTÃO TERRITORIAL DO MARAJÓ ACONTECE EM PORTEL


Um grande evento tendo como marco a educação acontece a partir de amanhã no município de Portel, previsto para tres dias, ou seja, 28, 29 e 30 do corrente mês. Com o apoio logístico da Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (AMAM) e realizado pela CODETEM (Território da Cidadania) e Instituto Peabiru, o acontecimento visa debater a problemática da educação no município e região marajoara.

As atividades que culminam com esse encontro já vêm sendo realizadas há certo tempo, tal como anunciado por este blog quando falamos sobre a oficina de fortalecimento da cadeia produtivada mandioca em Portel, ocorrida de 23 a 25 de fevereiro de 2012. O objetivo do encontro é discutir estratégias de educação para atingir a comunidade ribeirinha com maior eficiência. 

Desta vez o encontro produzirá uma carta com as reivindicações do território sobre educação. E é importante deixar bem claro o que pensamos e o que queremos na área de educação para o arquipélago, pois temos certeza de que o Marajó, hoje, tem profissionais capacitados e capazes de conduzir a educação muito melhor do que pensadores de gabinete, daí importante a participação da população que sente os reflexos na pele. Precisamos ocupar os espaços de debates e decisões, sobretudo para que haja o desenvolvimento no arquipélago do Marajó.

Saliento que esperamos uma carta com reivindicações e cumprimento dos anseios da população, pois hoje existe desrespeito em relação aos costumes das populações tradicionais, dado o currículo não atender às necessidades do período de plantio, cuja necessidade de mão de obra do aluno nas tarefas da família são rompidas de forma violenta. Às vezes a população até sente-se menosprezada diante de reuniões que convocam pais, dirigentes comunitários, alunos, diretores, professores, enfim, toda a comunidade escolar e, no final, um Projeto Político Pedagógico é engavetado. Esse negócio de fazer planejamento anual em gabinete e na cidade para ser aplicado na zona rural é uma afronta e uma agressão ao povo ribeirinho.

DENÚNCIAS

Nosso blog recebeu denúncias anônimas de que a carta, que deveria ser o produto final da reunião, já estaria pronta. O que é inaceitável do ponto de vista de que a carta é o resultado de amplas discussões com a sociedade. Os cidadãos apontam, em grupos de trabalho, os problemas e possíveis propostas de solução.
Outra denúncia, também anônima, diz respeito à pré-seleção dos professores que deverão estar presentes no debate. Inclusive o SINTEPP-Subsede Portel estará presente à reunião e já se mostra preocupado com os rumos que tomará o evento, uma vez que está parecendo um palanque montado para exaltação dos candidatos a prefeito do município. Além disso, a entidade está preocupada com a participação. Não é para menos, pois a estratégia adotada no último sete de setembro se caracterizou como uma seleção restritiva a pessoas que fazem parte do governo, de confiança, para não permitir nenhuma manifestação de repúdio ou algo semelhante que abale a imagem fabricada de pré-candidatos ao governo municipal. Analisei as imagens do Dia da Independência, denominada de “Caminhada da Paz” e constatei a veracidade das informações.

Municípios da AMAM

São esperados os representantes de todos os municípios da Associação dos Municípios do Arquipélago da Ilha do Marajó (AMAM), com exceção do município de Bagre, que pediu a desfiliação da entidade, por estar descontente com a atual presidência da ONG. Assim, não teremos mais 16, mas 15 prefeitos.

Figuras iminentes da organização social

Entre as figuras de destaque está o bispo da prelazia do Marajó, D. Luiz Azcona, cuja respeitabilidade ganha fronteiras internacionais na defesa do povo marajoara.
  • Padre Matheus Tavares dos Santos, pároco de Muaná, um dos palestrantes e coordenador do evento. Santos faz parte do núcleo diretivo do colegiado e membro do grupo temático da pesca e representa a Diocese de Ponta de Pedras.
  • Randel Sales, que representa o SINTEPP estadual.
  • Carlos Augusto Ramos, Coordenador do Programa Viva Marajó - Instituto Peabiru
  • Osvânia (Vanica) Ferreira Correa, sindicalista e ambientalista do município de Portel.
  • Gracionice Costa da Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Portel.
Instituições Públicas
A Coordenação Regional de Inclusão Digital do Serpro de Belém também faz parte do evento. Na ocasião, o Serpro apresentará seu Programa de Inclusão Digital como ferramenta de inclusão social e de evolução dos indicadores educacionais das localidades atendidas.

Logistica

O secretário executivo da AMAM, Dr. Jaime Santos, disse a certo jornal paraense que as embarcações deixarão os municípios com destino a Breves e, a partir daí, os participantes serão encaminhados a Portel, com direito a hospedagem, refeições, pasta personalizada e direito a certificado de participação.

ESCOLA DA VILA CASTANHAL NÃO TEM MOTOR DE ENERGIA


   Após uma inauguração e posterior publicidade diária na subsidiária do SBT em Portel, com ampla divulgação de que a escola é equipada com Internet, computadores e sala climatizada, surgem problemas  que a televisão não mostra.

    Apesar da promessa de equipar a escola com gerador de energia elétrica, até o momento a energia é suprida pelo conjugado da comunidade. No momento, a escola está sem energia elétrica, de acordo com contato telefônico com morador da localidade nesta manhã. A verdade é que o Linhão só serve, quando serve, para a área urbana.

domingo, 25 de março de 2012

Município de Bagre não quer mais participar da AMAM

É mais grave do que nós, portelenses, pensávamos.

Linhão inoperante: Portel e Breves no escuro

Ronaldo de Deus
Com colaboração de Roberto Andrada da Costa  
     
    Após 30 horas sem energia do linhão do Marajó, cuja interrupção se deu às 19:00h do dia 22/03/2012 para ser normalizada, finalmente, ás 01:00h do dia 24/03/2012. A falta da energia atingiu os municípios de Portel e Breves! 
    
    Além do transtorno de permanecer no escuro, com calor, faltou água na maioria dos lares, inclusive os sistemas de comunicação deixaram a população incomunicável. A TIM, por exemplo, ficou fora do ar pelo tempo que a energia deixou de ser suprida. A empresa BS-Informática, que presta serviço de Internet em Portel, teve equipamentos queimados e só retornou ao operar normalmente após as 10 horas do dia 24.
   
   Como as falhas vêm se tornando rotineiras, há cidadãos portelenses que pretendem mobilizar os prejudicados para ajuizar uma ação coletiva civil publica.


quinta-feira, 22 de março de 2012

Vereador é contra PCCR unificado para Portel


Postagem de Ronaldo de Deus
Colaboração de Ronaldo Alves (SINTEPP)
Hoje, ocorreu uma sessão na câmara municipal de vereadores de Portel e fiquei muito triste em saber que o vereador Moisés não quer que o SINTEPP discuta o PCCR junto às Comissões de Educação e Justiça da casa. O vereador, em seu discurso, a alegou que esse processo de discussão com a categoria vai atrasar a votação do mesmo. Além disso, alegou que o PCCR está sendo construído por “técnicos de governo de altíssima competência”.
O problema é que este vereador não sabe dos anseios desta categoria, da vontade de termos um PCCR unificado, conforme a Resolução Nº 2, de 28 de maio de 2009/Ministério da Educação - CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO - CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA, que orienta a construção dos PCCR's, onde o Sintepp, infelizmente, não fez parte do debate neste município e, portanto, a casa poderá aprovar um plano que nada tenha a ver com o almejado pelos trabalhadores. Aí sim, a responsabilidade vai ser dos vereadores.
Assim como o senhor Moisés Moreira, grande parte desses vereadores tem que se atualizar sobre legislação educacional, pois é vergonhoso para nosso município saber que existem vereadores que vão contra os avanços da educação por não se reciclarem sobre legislação educacional!
Como não tinha matéria, o vereador José Pereira “Raso” da Costa usou da tribuna para fazer considerações sobre o Pró-Paz. Também falou sobre a ameaça do advogado do Instituto Municipal de Previdência de Portel (IMPP) que pretende processar SINTEPP pela caminhada do último dia 14 e sobre a vara da 2ª Entrância que está vindo pra Portel, depois o Paulo foi lá e disse que havia falado com o Barbicha de Bode sobre o PCCR e que o mesmo não está preocupado com os impactos na folha de pagamento porque sabe que tem dinheiro pra pagar todo mundo só que não acenou pra PCCR unificado eu não sei o motivo ao certo, mas eles vão processar a direção do Sintepp, pelo menos estão ameaçando. A respeito do processo, um assecla de ouvido cheio de cera relatou aos superiores sobre a história da existência de um caixa preta, ou seja, um segredo inviolável, que eles entenderam se tratar de caixa dois.

Detran promove em Portel ações de educação no trânsito para mototaxistas



 
O município de Portel, no Arquipélago do Marajó, tem atualmente cerca de 400 mototaxistas, que atuam no transporte de passageiros sem regulamentação. A profissão, que não é reconhecida pelo poder municipal, já conquistou a liderança em número de acidentes. Pelo menos três são registrados a cada semana no município.

Um quadro preocupante, que levou a educação no trânsito a ser abordada no encontro entre a Coordenação de Educação do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), mototaxistas e vereadores de Portel, na noite de terça-feira (21). Os mototaxistas receberam várias orientações, como a importância do uso de equipamentos de segurança (principalmente o capacete), da prevenção de acidentes e da regulamentação da profissão.

A atividade educativa do Detran integra a Caravana Pro Paz Cidadania Presença Viva, com o objetivo principal de conscientizar os condutores sobre a necessidade de mais segurança no trânsito.

Atualmente, tramita na Câmara Municipal de Portel um projeto de lei do Executivo destinado a municipalizar a gestão do trânsito, garantindo fiscalização, ordenamento e regulamentação. Outro projeto de lei, também em fase de tramitação na Casa, prevê a regulamentação da profissão de mototaxista.

Segundo a técnica em Educação da Coordenadoria de Educação do Detran, Clarisse Pinto, a regulamentação da profissão irá garantir à população de Portel um serviço de qualidade, com a redução no número de acidentes. “Nós sabemos que muitos desses mototaxistas não são sequer habilitados. Com a regulamentação, o Detran entra em cena encaminhando equipes da habilitação ao município para qualificar os trabalhadores”, informou Clarisse Pinto.

O presidente da Associação Portelense de Mototaxistas, Anderson Alves Brito, disse que a categoria tem se empenhando para regulamentar a profissão. Ele reconhece que muitos acidentes envolvendo o transporte alternativo em motos tem como causa principal a falta de habilitação. “Muitos que trabalham com esse tipo de transporte não possuem habilitação. É uma luta antiga da categoria a regulamentação, que iria, por exemplo, evitar que muitas pessoas sem capacitação exercessem a profissão”, ressaltou.

Além do trabalho com os mototaxistas, o Detran também realiza ações de educação no trânsito com crianças, jovens e adultos, na Escola Rafael Gonzaga, onde estão concentradas as atividades da caravana. As orientações sobre um comportamento seguro no trânsito são realizadas por meio de atividades lúdicas.

Na sexta-feira (23), o trabalho envolverá 200 adolescentes do ensino fundamental e 300 adultos do Programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA).



Fonte: Agência Pará de Notícias

Nossa história


Há alguns anos um grupo de amigos resolveu proteger os bens públicos que, de certa forma, produziu seus resultados. Lembro-me que desse grupo de estudantes e professores estava comigo o Gringo (Benedito Machado), Edina Fialho, Paixão, Néia, Raimundo, entre tantos outros. Hoje, olhando o Facebook vejo pessoas que nutrem uma saudade da velha árvore que tombou, apesar dos nossos protestos para protegê-la. As emoções são diversas.
No entanto, aquela árvore não foi apenas uma das milhares que tombaram. Foi um símbolo de luta para que os governantes abrissem os olhos e protegessem a Praia do Arucará, corroída pela erosão. Apesar de hoje ser conhecido de todos o cais de arrimo, assessores daquele governo municipal perguntavam: “O que é um cais de arrimo?”
Anos após aquelas pelejas contra a ignorância e a inércia dos mandantes do poder, avalio o resultado como positivo, mesmo que tenhamos passado maus bocados nas mãos dos hoje esquecidos homens do poder de outrora. Mas nós fomos mais adiante.
A politicagem da época achou por bem agradar aos católicos e, assim, tentaram demolir a Igreja Velha (Igreja do Espírito Santo), localizada no bairro da Vila Velha. Lá estava eu e meus amigos, Edina, Gringo e companhia. Por um triz a igreja não foi totalmente demolida para, em seu lugar, dar espaço a uma nova igreja. Infelizmente ainda destruíram a estrutura do fundo e lateral. Para quem quiser constatar, ali restam os centenários materiais originais, apenas na frente da igreja. Portanto, a parede frontal é aquela erigida no século XVIII.
Ao terminar esta postagem, quero pedir desculpas publicamente ao povo portelense por não ter agido quando deformaram a Escola Amazônica ou Escola Kennedy ou, finalmente, Escola Armando Pinto, num ato insano de destruição do patrimônio histórico do município de Portel. Confesso que soube do fato medonho, uma idéia, digamos, macabra, em transformar a memória do povo numa secretaria de educação. Escrevi esse texto para pedir desculpas, pois poderia ter feito uma intervenção e não a fiz. Não sei se seria ouvido ou se teria a chancela da justiça, mas a ação do homem deve ser de fazer alguma coisa, enquanto outros dormem e reclamam da vida e falam dos que fazem alguma coisa e tem histórias para contar.

terça-feira, 20 de março de 2012

Justiça suspende a terceira faculdade no Pará


 
A Justiça Federal publicou, nesta segunda-feira (19), decisão em que obriga a Faculdade de Educação Superior do Pará (Faespa) a interromper imediatamente as atividades acadêmicas, matrículas e propagandas relacionadas aos cursos de graduação que a instituição oferece. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a Faespa não tem autorização do Ministério da Educação (MEC) para promover cursos de ensino superior.

É a segunda instituição denunciada pelo MPF e suspensa pela Justiça por esse mesmo motivo. A primeira foi a Faculdade de Educação Tecnológica do Pará (Facete), cuja suspensão foi decretada no início de 2011. Outra instituição que teve as atividades interrompidas foi a Faculdade Teológica do Pará (Fatep), por meio de acordo assinado este ano com o MPF.

Com base em denúncias de alunos, o MPF também já tomou providências em cinco outros casos. Na última quinta-feira (15), o Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Alan Rogério Mansur Silva, entrou com ação contra o Instituto de Educação Superior e Serviço Social do Brasil (Iessb), que, além de promover cursos de nível superior de maneira ilegal, tentava dar aparência de legalidade à sua atuação repassando os alunos para uma instituição supostamente credenciada pelo MEC.

Na sexta-feira (16), Mansur Silva enviou recomendação ao Centro de Estudos Avançados Alfa e Proficiência e ao Instituto de Desenvolvimento Educacional São Lucas (Idesal) para notificar oficialmente as empresas sobre a necessidade de interrupção das atividades ilegais. Se essas instituições não atenderem à recomendação, esses casos também poderão serem levados à Justiça Federal.

Instituição de ensino indenizará professora obrigada a assinar pedido de redução da carga horária



Extraído de: Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região  - 19 de Setembro de 2011
Na ação ajuizada perante a Vara do Trabalho de Santa Luzia, uma professora universitária denunciou que foi obrigada a escolher entre duas alternativas: formular pedido de redução da carga horária ou perder o emprego. Diante da comprovação desse fato, o juiz Antônio Carlos Rodrigues Filho, titular da Vara, decidiu condenar o Centro de Ensino Superior de Santa Luzia (FACSAL) ao pagamento de indenização por redução de carga horária da professora, entre outras parcelas. Na avaliação do julgador, as provas apresentadas pela trabalhadora evidenciaram que "as reduções de carga horária não passavam de manobra ardilosa adotada pelo reclamado".

A instituição de ensino alegou que são válidos os documentos assinados pela professora, nos quais ela solicitava a redução de carga horária, tendo em vista que não houve prova de que ela teria sido coagida a formular o pedido. No entanto, o magistrado considerou firme e convincente o depoimento de uma testemunha, segundo a qual havia uma imposição velada da empregadora que, abusando de seu poder diretivo, colocava como condição para a continuidade do contrato de trabalho a formulação de pedido de redução de carga horária, o que gerava a redução do salário do professor. A testemunha declarou que não havia uma ameaça expressa para o professor que se recusasse a assinar a redução de carga horária, mas, veladamente, não havia opção: se ele não assinasse os requerimentos ficaria desempregado.
O magistrado explicou que, via de regra, nos termos da Orientação Jurisprudencial 244 da SBDI-1 do TST, na análise da redução salarial, o valor a ser considerado é o da hora-aula e não o montante recebido pelo professor em decorrência de sua carga horária. Mas, no caso, os acordos coletivos assinados proporcionam condição mais favorável aos professores. Ficou estabelecido nos instrumentos coletivos da categoria que a redução do número de horas-aula ministradas pelo professor, que implique a diminuição do seu salário mensal, deve ser chancelada pelo sindicato da categoria profissional ou por outra entidade competente para homologar rescisões contratuais. Conforme destacou o julgador, mesmo quando há rescisão parcial a pedido do empregado, as normas coletivas estipulam como requisito de validade a homologação sindical.
Na situação em foco, o magistrado observou que a redução do número de aulas por pedido da professora não contou com a chancela sindical, o que já seria suficiente para afastar a sua validade. Além disso, a professora comprovou que não teve a intenção de reduzir sua carga horária, tendo sido, na realidade, coagida pela instituição de ensino à assinatura dos pedidos. Pelo que apurou o magistrado, a coação imposta aos empregados era prática comum na instituição de ensino e vitimou não apenas a reclamante e a testemunha ouvida, mas também outros professores.
Por esses fundamentos, o juiz sentenciante condenou a FACSAL a pagar à reclamante, entre outras parcelas, as diferenças salariais mês a mês, correspondentes à recomposição da carga horária de 32 aulas semanais a partir de agosto de 2006 até o final do contrato, com devidos reflexos e as indenizações previstas nas normas coletivas. O TRT mineiro manteve a condenação.


segunda-feira, 19 de março de 2012

Desculpas pelos dias fora do ar

Lamento por não ter atualizado o blog nestes seis dias. O inconveniente se deu por conta da falta de equipamentos para conexão com a Internet. Mas, graças a amigos que contribuíram para a melhoria do blog, nossas ações devem continuar. Novas postagens estarão disponíveis a partir desta terça-feira. Obrigado pelas visitas e pesquisas. Daremos atenção a todas.

terça-feira, 13 de março de 2012

A armadilha das parcerias na educação

De acordo com um morador do rio Camarapi, a SEMED fez proposta de construção por meio de parcerias, onde as comunidades doariam madeira e o governo municipal entraria com o restante. A idéia divide a opinião. Entre ficar sem escola e ter uma escola com valor superfaturado pela gratuidade da madeira e mão de obra doada, o povo interiorano fica sem saber o que fazer. A pergunta é: não tem dinheiro para construir uma escola para o rio Camarapi?

DINHEIRO SOME DE CONTAS NO BANCO DO BRASIL

Diversas pessoas pediram para que eu denunciasse saques ilegais de contas de clientes do Banco do Brasil. Um professor teve sua conta saqueada em 720 reais, enquanto que uma aposentada do interior levou a pior. A aposentada afirma que não fez um empréstimo no valor de 1500 reais e que foi sacado na mesma noite do empréstimo CDC.
Mais sobre o Banco do Brasil/Agência Portel
Os usuários dos serviços do BB/Portel foram surpreendidos com o pedido de senha numérica neste mês. Durante muito tempo os clientes eram solicitados a fornecer a senha alfabética. Ocorre que, decorrido tanto tempo, muitos esqueceram o primeiro códido de segurança.

domingo, 11 de março de 2012

Como melhorar a educação de Portel, todos querem saber

     Devido à promoção de determinada figura política em Portel, na qual doa computadores, algumas pessoas estão fazendo pesquisas sobre como melhorar a educação no município.
     Aos estudantes, aqui vai um recado. O principal elemento na melhoria da qualidade de ensino-aprendizagem é o professor. Ou seja, todo e qualquer investimento deve ser prioritariamente depositado no ser humano. A valorização do homem como agente no processo educativo é fundamental.
     A valorização, portanto, viria através de bons salários, formação, capacitação, ladeado de muita motivação, a qual não pode ser pode ser esquecida que perpassa pela não perseguição. Veja bem, os professores estão sendo incessantemente perseguidos porque há um privilégio político dados aos asseclas. Isso é incabível no setor educacional. Quem se sente valorizado tendo sua carga diminuída em detrimento de uma pessoa cuja formação nem é do magistério?
     Diante da presença de alguns estrangeiros na cidade, coincidentemente entrei em contato com um dos ex-organizadores do evento internacional e soube da história desse professor cuja atuação profissional é impecável. Nunca faltou, trata a todos muito bem, tanto colegas de trabalho quanto alunos, principalmente. É um professor reconhecido pela sociedade portelense. Mas teve sua carga horária reduzida sem maiores explicações. E eu pergunto: esse cara está motivado pelo "reconhecimento" dado a ele? Quando se reduz a carga horária, reduz-se consequentemente a sua remuneração. Ora, a remuneração não é a tão propalada questão da motivação?
     Não vai longe essa história de perseguição. A minha esposa tem um comportamento exemplar dentro do setor de educação. Trabalha há mais de 10 anos na comunidade do rio Acutipereira, tem diversos projetos aplicados para beneficiar os ribeirinhos, como horta comunitária, construção de pontes, limpeza de estradas, construção de campo de futebol, além dos trabalhos pedagógicos, que são reconhecidos pelos alunos e pais. Teve sua carga horária reduzida, levando-a a ficar muito desmotivada. Mas mesmo assim, passou semanas e semanas elaborando materiais para atender à didática, com horas seguidas de pesquisas.
     Bem, meninos e meninas, além da valorização do professor acima citada, olhemos a situação da merenda escolar. Tem faltado? Quando tem, dura alguns dias? Esse fator é crucial na educação, sobretudo porque vivemos momentos difíceis, em que as famílias não dispõem de alimentação farta e às vezes não se tem comida em casa, a criança vai para a escola com fome e ninguém funciona direito com a barriga vazia.
     Pelo que vocês estão percebendo, não existe uma receita simples e acabada, pois o ramo da educação é complexo. Nos últimos dias ouvi reclamação, assim como no ano passado, a respeito de falta de livros didáticos para os estudantes. Tem escolas produzindo apostilas e isso gera reclamações também, uma vez que esse material já é ofertado pelo governo federal. Livros que deveriam durar três anos, duram um. Bem, se querem ganhar um computador, aí está uma boa proposta: crie um projeto ou uma ação de arrecadação dos livros que não foram devolvidos, por problemas de gestão escolar.
     Um problema que vem ocorrendo há anos é a rotatividade do professor. Se eu não gosto do professor, mando ele para outra escola, devolvendo-o inicialmente à SEMED. Gente que não sabe administrar gente não pode estar à frente de uma escola.
    Por hoje é só, mas prometo continuar esse assunto, que é vasto.

sexta-feira, 9 de março de 2012

MAIS QUEIXAS SOBRE REDUÇÃO DE CARGA HORÁRIA ABALAM A SEMED

Além de ser amplamente conhecido que alguns diretores não sabem fazer relatório, há o caso lamentável da secretaria de educação aceitar as explicações verbais para reduções de carga horária, existe agora a volta dos critérios flutuantes.
Um diretor, que recuso falar o nome, adentrou com explanações furadas para reduzir carga horária de servidor contratado e foi aceito pelos técnicos da SEMED, que, como órgão público, deveria receber tais justificativas num documento chamado relatório (escrito). A meu ver o relatório seria da competência do setor de coordenação.
Em cima dessas situações, vem aí mais queixas que a secretaria de educação terá que responder. E isso é sinal de que a classe da formação de opinião está reagindo aos desmandos cometidos pela administração de Pedro Barbosa.

CHEGA HOJE EM PORTEL O RALLYE TRANSMISSÕES:


É um grupo de velejadores vindo de várias partes do mundo. Ao todo, são 15 veleiros com 70 atletas oriundos de várias nacionalidades: franceses, australianos, americanos, holandeses, etc..
Programação: de 09/03 a 13/03/2012.        

Nove Estados não pagam valor do piso dos professores para 2012


O Ministério da Educação (MEC) anunciou na última semana o valor do piso nacional do magistério para 2012: R$ 1.451,00. Mas apenas em 18 unidades da Federação os professores da rede estadual receberão na folha de pagamento de março valor igual ou superior ao definido pela lei (veja quadro abaixo). Levantamento feito pela Agência Brasil, com informações repassadas pelas secretarias estaduais de Educação, mostra que 12 Estados já praticavam valores superiores ao estipulado para este ano e seis reajustaram a remuneração do seu quadro logo depois que o MEC anunciou o aumento.
A Lei do Piso foi sancionada em 2008 e determina um valor mínimo que deve ser pago aos professores da rede pública com formação de nível médio e carga horária de 40 horas semanais. Pelas regras, o piso deve ser reajustado anualmente a partir de janeiro, tendo como critério o crescimento do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Entre 2011 e 2012, o índice foi de 22% e o valor passou de R$ 1.187,97 para R$ 1.451,00.
A Lei do Piso prevê complementação da União caso o município ou Estado comprove que não tem capacidade financeira para pagar o piso a seus professores. Para isso, precisa atender a critérios como, por exemplo, ter um plano de carreira para os docentes da rede e investir 25% da arrecadação de tributos em educação, como determina a Constituição. De acordo com o MEC, nenhum Estado entrou com pedido de complementação após o reajuste do piso.
Confira o valor do piso pago em cada unidade da Federação
Norte
Acre - R$ 1.451*
Amapá - R$ 1.085
Amazonas - R$ 1.905
Pará - R$ 1.451*
Rondônia - R$ 2.011
Roraima - R$ 2.142
Tocantins - R$ 1.329
Nordeste
Alagoas - R$ 1.187
Bahia - R$ 1.187
Ceará - R$ 1.270
Maranhão - R$ 1.451*
Paraíba -R$ 1.737
Pernambuco - R$ 1.451*
Piauí - R$ 1.187
Rio Grande do Norte - R$ 1.451*
Sergipe - R$ 1.451*
Centro-Oeste
Distrito Federal - R$ 2.314?
Goiás - R$ 1.460
Mato Grosso - R$ 1.760
Mato Grosso do Sul - R$ 1.489
Sudeste
Espírito Santo - R$ 1.540
Minas Gerais - R$ 2.200
Rio de Janeiro - R$ 1.732
São Paulo - R$ 1.894
Sul
Paraná - R$ 1.233**
Santa Catarina - R$ 1.281
Rio Grande do Sul - R$ 791
*Reajuste aprovado será pago na próxima folha
**Valor informado pelo sindicato da categoria no Estado

quinta-feira, 8 de março de 2012

Câmara de São João da Boa Vista aprova lei da ficha limpa municipal



Projeto foi proposto por Ong e agora precisa ser sancionado pelo prefeito em até 15 dias

A Câmara de Vereadores de São João da Boa Vista (SP) aprovou na noite de segunda-feira (12), por unanimidade, a lei da ficha limpa municipal.
O projeto, que foi proposto pela Ong Viva São João, impede, por exemplo, que pessoas que tiverem alguma condenação por má gestão em questões públicas ocupem os cargos ou funções de secretários municipais, ordenadores de despesas, diretores de empresas municipais, sociedade de economia mista, fundações e autarquias municipais.
Agora, a lei precisa ser sancionada pelo prefeito em até 15 dias úteis e já valerá para as eleições de 2012.


terça-feira, 6 de março de 2012

TRAIÇÃO TOMA CONTA DA ELEIÇÃO DA DIRETORIA DO FUNDEB EM PORTEL


    Acompanhado de perto pela Rádio Arucará e blog Educadores de Portel, a reunião para a escolha da diretoria do Conselho de Acompanhamento e Controle Social (CACS-FUNDEB), o clima foi de tensão do começo ao fim. Não era para menos, pois os representantes das duas chapas antagonistas, José Agnaldo Paiva e Adenilson Nunes, foram parar na delegacia, por recusa no fornecimento de cópia de documentos.

    Quando cheguei à atual sede do conselho, à rua Pe. Antônio Vieira, nº 136 (casa pertencente à mãe do atual presidente do FUNDEB, Adenilson Nunes, e alugada pela prefeitura para fins de acomodação do conselho), já havia membros tanto da chapa governista como da chapa da oposição. Agnaldo Paiva me informou, além do fato policial, como da tentativa de seduzir pessoas da chapa de oposição para a governista, sendo que a premiação para tanto seria qualquer emprego na SEMED, á escolha da pessoa.

    Após a chegada do senhor Adenilson Nunes, a reunião teve início com a explicação do mesmo sobre o incidente que o levou à presença das autoridades policiais juntamente com o senhor Agnaldo Paiva. Nunes disse que foi chamado de “pilantra”, por isso deu uma queixa contra seu opositor de chapa. Paiva rebateu que não proferiu essa palavra, apenas disse que, ao ser-lhe negada a cópia da ata, disse não ter ofendido o Sr. Adenilson, mas que este cidadão negou-lhe a entrega do documento.

    Além desse incidente, o senhor Agnaldo Paiva acusou irregularidade na escolha do representante Edmar Brasil pelo fato de o processo de seleção se dar fora da reunião prevista para tal, tendo, portanto, sido realizada dentro do prédio que abriga os trabalhos do conselho do FUNDEB, isso no dia 23 de novembro. Paiva afirmou que o senhor Edmar Brasil não compareceu à reunião do dia 12 de novembro, daí dizer que vai adentrar junto ao Ministério Público para apontar a irregularidade do processo de escolha.

    Para que acontecesse a eleição, foi definida, por unanimidade, a escolha através de voto aberto. Os governistas que votaram pela permanência de Adenilson (Dênis) Nunes, foram: ADSON MESQUITA (vereador), WILTON DA SILVA CARVALHO (gabinete do prefeito, ocupa cargo de assessor especial II), ADELBARO PINTO (RH-SEMED), EDMAR SILVA (Infraestrutura), ADENILSON NUNES (vice-diretor da escola Rafael Gonzaga).

    Os rivais do governo tinham a seguinte composição: TEOFRO LACERDA (representante dos pais da zona rural e assessor especial de gabinete III), JOÃO ASSUNÇÃO (Pais de alunos da zona rural), ROGÉRIO PINHEIRO (representante dos professores), VANDO CLEITO DA CONCEIÇÃO (representante do Conselho Tutelar), JOSÉ AGNALDO DA LUZ PAIVA (representante dos alunos) e ROSEANE GONÇALVES SILVA (Técnico Administrativo).

    Em termos de definição da chapa vencedora, havia um voto que causou a tensão novamente. Foi que surgiu o voto de Teofro Lacerda, o qual disse que mudaria da chapa da oposição para a chapa governista, alegando traição. Segundo Lacerda, “se sentiu enganado por não ter participado como vice da chapa de nº 02”, a chapa de oposição.  Diante disso, Agnaldo prometeu fazer denúncias ao Ministério Público pela eleição irregular do representante dos alunos, Sr. Edmar Brasil.

    Ao sair da reunião, Agnaldo Paiva me confessou que havia sido advertido por um amigo de que essa luta seria inútil, uma vez que foram montadas tramas que envolvem alto escalão do governo municipal. Agnaldo foi advertido de que Teofro Lacerda era comprometido com o governo de Pedro Barbosa, sobretudo porque a prova é que ocupa carga de assessor especial III, sendo, portanto, homem de confiança do governo peemedebista. Após deixar a conversa com Paiva, fui procurado por uma pessoa que entregou uma cópia do decreto de nomeação de Teofro Lacerda como Assessor Especial de Gabinete III.
    Entendeu Paiva que a conversa com um dos integrantes da chapa, domingo no Camel, já prenunciava o fato sucedido hoje. Um dos membros de sua chapa o abordou alegando ter recebido proposta de emprego em qualquer lugar da SEMED e inclusive dinheiro.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Portel vai aderir à greve nacional pelos 10% do piso


Associados ao SINTEPP participam de congresso estadual
Nos dias 1, 2 e 3 de março aconteceu em Belém o XX Congresso Estadual do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará – SINTEPP, onde o Município de Portel levou 24 delegados para debater políticas educacionais. Dentre os destaques na pauta foram o financiamento da educação com a elevação para 10% do PIB no Plano Nacional da Educação - PNE, o Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações - PCCR, o Piso Salarial Nacional dos Professores do Magistério e a Greve Nacional da Educação que acontecerá no dias 14, 15 e 16 de março. De acordo com informações da sub-sede, Portel irá aderir a greve.
Fonte: Portel EmDestaque

A eleição para nova diretoria do FUNDEB preocupa sociedade

Teofro Lacerda, STTR, Portel, assessor especial, Acutipereira
Teofro: decisão depende dele
Nesta terça, 06, acontece a escolha da nova diretoria do FUNDEB/Portel. O evento será no prédio alugado para acomodar o conselho, que fica na rua Pe. Antônio Vieira, 136. Com horário previsto para ocorrer a partir das 16 horas. O conselho precisa da atenção da população, principalmente porque não tivemos nenhuma prestação de contas ao público, como nos mandatos anteriores.
Só no ano passado, a prefeitura de Portel recebeu mais de 50 milhões de reais. E o povo precisa saber onde está sendo aplicado tanto dinheiro. Também é oportuno inquirir desse conselho que está com seu mandato no fim, a razão da não construção de escolas para a zona rural. E tem gente dando uma de doido, fingindo que o que publicamos aqui é brincadeira. Olha que assinar parecer falso é crime!
Denis Nunes, Dennis Nunes, Portel, Fundeb, presidente, prestação de contas
Dennis Nunes: continuação
Aliados do governo de Pedro Barbosa são os favoritos

O atual presidente do CACS-FUNDEB, Adenilson (Denis) J. de A. Nunes, pretende voltar ao cargo, ele que veio da categoria de diretores de escola. Porém, um grupo, do qual faz parte o ex-presidente do Sindicato Rural de Portel (STTR), Teófro Lacerda, está entre os adversários de Adenilson. Apesar dessa crença, eu particularmente não acredito nessa possibilidade de adversidade. Acho que não passa de mera articulação, até porque sabemos dos benefícios que essa gente tem. Aguardem a publicação de documentação que mostra que um desses caras é assessor especial da prefeitura.

Documentos negados e os casos policiais promovidos pela SEMED de Portel

Em julho próximo vou enfrentar um juiz de direito, audiência e tudo, queixoso e tudo. O motivo simples: fui o único professor que conseguiu cópias dos documentos que comprovavam os motivos de minha devolução para a secretaria de educação. O único. Mas também o único a ser levado a uma delegacia e, consequentemente, para a sala do juiz. Negaram-me um direito básico, art. 5º da CF, esperneei, mas consegui.
Aconteça o que acontecer, estou aqui de prova que governos autoritários têm que ser enfrentado quando os direitos constitucionais deste país forem violados. Às vezes a justiça demora muito e aquilo que se chama de tempo razoável parece uma eternidade. E lá se vão cargas horárias tiradas em detrimento de um contratado, que por sua vez beneficia acordos políticos para a próxima eleição. As contas continuam a chegar, os causadores do mal ficam rindo à toa, e alguém, que não estudou, nunca soube o que é militar em grupos sociais, políticos, associativista, sindicalista ou até de grêmio estudantil ou mesmo representante de turma. 
Meus amigos professores, não se calem, busquem seus direitos, peçam explicações (por escrito) das ações que os prejudicaram. Tiram você de uma escola e passam para outra, e você fica calado. Mas há documentos falando mal de ti, nos anais do governo. Não permitam que esses costumes insanos continuem. 
Quando eu digo o único que conseguiu os documentos que a SEMED reluta em nos apresentar, trata-se de um documento conseguido na marra. Mas não será o único conseguido na esfera judicial, pois há professor que já adentrou com pedido ao Ministério Público para que a SEMED entregue os documentos negados. 


domingo, 4 de março de 2012

Outro sonho antigo nunca realizado: quem teria coragem de apoiar os estudantes de Portel?


No início dos anos 80 havia um grupo de estudantes que projetava seu  futuro através dos estudos. Algo louvável, num momento em que o Estado não provinha as formações necessárias ao prosseguimento dos estudos dos que completavam o ensino fundamental. Nesse momento não havia o prosseguimento dos estudos no município, e nesse ponto alguém pode discordar da minha afirmação. Existia, porém, para as classes mais endinheiradas. Os governantes, pressionados pelos pais e alunos de baixa renda, iniciaram a proposta de criação dessas casas de estudantes. Proliferou-se, então, as repúblicas de estudantes, geralmente pobres que não dispunham de uma residência na capital do estado do Pará. Muitos desses estudantes são professores na atualidade. Era a AEP (Associação dos Estudantes de Portel).
Desde os tempos de Felizardo Diniz, atravessando o governo de Renato Queiroz, Nancy Guedes, Elquias monteiro e finalmente Pedro Barbosa, nunca foi concretizado o sonho de existir uma casa de apoio ao estudante. Creio oportuno dizer que nos tempos idos, antes de 96, não se dispunha de tanta verba que foi auferida após a conquista do FUNDEB.
Sabemos que o setor da educação ainda é carente nessas circunstâncias, onde existe uma crescente necessidade de aprimoramento, assim como  investimento cada vez maior, em sua maioria oriundos da esfera federal. E onde estaria o comprometimento municipal em proporcionar condições aos estudantes assim como ao setor da saúde, qualificado como um dos piores do Brasil?
Fiquei sabendo da avaliação feita sobre o setor de educação do município de Portel pelo governo estadual do PMDB, o que pode ser visivelmente verdadeiro, uma vez que houve investimento na estrutura de transporte de estudantes, porém houve um achatamento na oferta de qualidade de ensino através da contratação de professores sem habilitação estabelecimento de vagas a profissionalização precoce de quem acabou de entrar numa faculdade. Teria sido levado em consideração essas questões que possibilitem formações diversas, outra que não seja pedagogia, geografia e matemática? Nossos munícipes não teriam outra vocação como médico, advogado, engenharia, que só é possível na capital do estado? Está na hora dessa verba milionária adquirir um patrimônio, o sonho de muitas décadas, para hospedar os estudantes em busca da tão sonhada qualidade de educação e, acima de tudo, de vida.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Estão matando gerações de alunos a mando dos políticos: a voz dos inocentes


Esta semana conversei com um senhor que fez alguns comentários acerca da educação no município de Portel. Um cara de pouca instrução, diga-se de passagem. Mas com um poder de observação muito eficaz. Porém, suas palavras foram de uma sabedoria, um exemplo de que o povo não é burro como pensam os políticos egocêntricos.
O tal cidadão me falou que todo ano há um atraso no início das aulas. Em amplas reuniões, disse ele, já abordou a questão a diretores da SEMED sobre o planejamento da logística para o ano seguinte. O atraso uma hora é explicado como tendo origem na falta de combustível, outra hora na falta de material didático. Nos últimos dias o atraso se deu por conta de contratações e rotatividade de professores. Lembrou o digno cidadão que três escolas de Portel, na cidade, estão com o início do ano letivo mais comprometido que o restante das outras. Trata-se das escolas Lourdes Brasil, Júlia Barbalho e Paulino de Brito. Todas estão em obras, é a explicação.
Mais adiante, ouvi o prezado interlocutor da zona rural dizer que  o governo teve vários meses para fazer tais reformas, mas não o fez. Dito isto, o ribeirinho afirmou que o povo do interior não mais vai aceitar políticos mentirosos. As palavras foram: “Estou ficando velho de tanto ouvir as mentiras de Pedro Barbosa!” Acrescento ainda: “Se quiser colocar o meu nome lá (no blog), pode colocar!”. E se retirou para o mato, onde vive, segundo ele, desprezado, com uma escola que caiu e os alunos estudando em casa de particular.
Diretoras escolhidas pelo povo: exemplo para prefeitos
Em meio a tanta informação de um morador do interior, fiquei a matutar. Entendo que o governo municipal não constrói escolas para, em vez disso, alugar a casa do cidadão interiorano. Ou seja, alicia o indivíduo a ficar do seu lado. Este, com o bolso cheio pelo contrato do barco, da casa e mais um emprego para a mulher como servente na escola, se cala ante aos problemas alarmantes que só agora a Câmara de Vereadores percebeu. Descobriram agora que os alunos não estão aprendendo. Descobriram, por conseguinte, que professores vêm sendo contratados sem a devida formação, um pingo de didática. Outrossim, há questionamentos sobre a não realização de escolha de diretores. Governos democráticos realizam concursos e escolha dos diretores escolares pela população. Nesse sentido, parabenizo o prefeito de Breves, novamente, pois já o fiz na internet via Facebook e em protesto de rua, e agora reitero as ações desse prefeito. Soube agora há pouco que o prefeito empossou diretores de escolas após escolhas pelos próprios populares.
Ora, senhores e senhoras, o empreguismo sempre foi uma moeda de troca que elevou a carreira de muitos políticos. Mas, se pensarmos direitinho, a quem estes caras estariam matando? Gerações inteiras, etapas dos alunos que são queimadas numa creche, na primeira série, na segunda série... E só na quarta série é que se vai perceber que algo está errado? Foram exércitos de pessoas trabalhando na condução da aprendizagem desses meninos e meninas, contratos e mais contratos. Coordenadores sem a devida formação acadêmica assinam documentos, expedem relatórios, sem a devida qualificação. Já estava na hora de ouvir os clamores dos inocentes.

Câmara Municipal de Portel denuncia caos na educação


Depois da denúncia veiculada por este blog, parece que as histórias de aprovar alunos para a quarta série sem saber ler volta a ser debatida nesta semana. Um veículo de comunicação publicou esta semana que há casos que apontam para a zona rural. Mas é importante ressaltar que é preciso uma investigação séria para saber se os profissionais que elaboram os relatórios são idôneos e devidamente preparados para o exercício de coordenação e direção, pois depois do fato ocorrido na Escola Alcides, onde um coordenador cometeu o crime grave de falsidade ideológica ao afirmar inverdades sobre um professor aprovar 100% dos seus alunos sem saber ler. Esta situação foi comprovada como mentirosa no blog Educadores de Portel.
A Façanha de apontar culpados sem chance de defesa me parece ser uma politicalha. Se existe a tal  da pedagogia do faz de conta, que seja entendida como uma medida governamental em que há contratos de pessoas que mal iniciaram seus cursos e já ganham cargos de coordenação pedagógica. É bem sabido que um cara formado na UFPA cometeu uma falsidade ideológica, com casos rolando até em delegacia por negação de documentos expressamente garantidos na Constituição Federal, imagina profissionais que mal adentraram na faculdade.
Ainda concernente a esse assunto, a Câmara Municipal de Portel recebeu esta manhã denúncias a respeito da formação de professores contratados que estariam dando péssimas aulas, resultando em ineficiente aprendizado às turmas. Cabe, no entanto, fazer uma averiguação mais detalhada para saber se o fato realmente se deu ou foi mais um caso de falsidade ideológica de coordenador na ampla exploração da falta de ética. Paralelamente a essa falação de determinado vereador, cujo nome me recuso a escrever por razões morais, recebi informações sobre a ingerência de determinada diretora do rio Anapu sobre o conselho escolar. Conselheiros decidiram fazer uso do dinheiro da conta daquele conselho para reformar uma escola, já que a SEMED não construiu nenhum prédio escolar durante mais de sete anos e a antiga, dos tempos de Elquias Monteiro, caiu. Hoje as aulas são ofertadas dentro de uma residência particular. Tal caso se assemelha ao ocorrido na comunidade de Santa Luzia, em que a escola ruiu e nenhuma outra foi reerguida em seu lugar. Parece um ódio em relação ao povo do Anapu. Ou seria um ódio ao povo do interior? Já que as escolas do interior não são recuperadas, nem tampouco são construídas outras no lugar das obras já carcomidas pelo tempo. Essas denúncias estão sendo apuradas para posterior publicações e tomadas de medidas.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Reajuste do Piso Salarial Nacional 2012


O Ministério da Educação (MEC) definiu em R$ 1.451 o valor do piso nacional do magistério para 2012, um aumento de 22,22% em relação a 2011. Conforme determina a lei que criou o piso, o reajuste foi calculado com base no crescimento do valor mínimo por aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) no mesmo período.

A aplicação do piso é obrigatória para estados e municípios de acordo com a lei federal número 11.738, de 16 de junho de 2008. A Lei do Piso determina que nenhum professor pode receber menos do que o valor determinado por uma jornada de 40 horas semanais. Questionada na Justiça por governadores, a legislação foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado. Entes federados argumentam que não têm recursos para pagar o valor estipulado pela lei. O dispositivo prevê que a União complemente o pagamento nesses casos, mas, desde 2008, nenhum estado ou município recebeu os recursos porque, segundo o MEC, não conseguiu comprovar a falta de verbas para esse fim.

Em Portel, o diretor de ensino Rosivaldo Paranhos esteve na rádio Arucará fazendo esclarecimentos sobre o atraso no pagamento, que deveria sair até o dia 29, mas que somente será pago na próxima semana, já com os devidos ajustes conforme a determinação da Lei Federal e com tais reajustes sairá o retroativo de triênio estabelecido pelo novo Estatuto do Servidor Público de Portel. Lembrou também que o triênio é válido para servidores efetivos, excluídos portanto os temporários. O pagamento é retroativo para 1º de janeiro deste ano.

Professor é morto em Belém


O professor de matemática Fábio Vieira foi morto a queima-roupas ontem, por volta das 22 horas, em Belém. Os vários tiros foram disparados por um homem que estava na garupa de uma moto.
Fábio exerceu o cargo de professor de matemática no município de Portel, cuja família também de professores residem na cidade. Seu pai é o professor Jânio Pereira, casado com a professora Regina. Além de Fábio, o casal tem outro filho, Dayam de Jesus.
O blog Educadores de Portel lamenta o triste episódio e a perda de um exímio profissional.