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domingo, 27 de outubro de 2019

Atualizando as fofocas: o que dizem nas redes sociais sobre o dinheiro do Pré Sal e o lado da verdade

Que já superou de longe a fofoca de canto de rua, isso ninguém duvida, pois falar de coisas que não se sabe direito é algo comum nas terras tupiniquins. O que mais chama a atenção é falar sobre os governos, numa era em que fake news é capitaneada pelo próprio Presidente da República e sua família. Falar de governos numa cidade pequena como Portel é algo de interesse pessoal e até da oposição. Assim, depois dos perfis fakes no Facebook, agora surgem os grupos de Whatsapp, com alguns incautos a pensar que podem se esconder por não possuir uma foto no perfil. É um engano muito tolo.

Fofocar nas esquinas das ruas sempre foi uma prática comum e, em cidades pequenas como Portel, aqueles conhecidos fofoqueiros entraram na lista dos mais linguarudos a acordar cedo e já estar inteirado de todos os acontecimentos da noite e da madrugada. Casos escabrosos acabaram na delegacia, tornando os fofoqueiros ainda mais famosos no ramo das línguas grandes de Portel. 

Falar sobre um governo em mandato corrente não é pra qualquer, até mesmo pra oposição não é nada fácil, a ponto de recorrer a ardis como usar pessoas para esse tipo de serviço sujo. Lembro muito bem de uma história contada por meu pai de conhecido português que, ao ser presenteado com uma dose de seu vício alcoólico, desaforava as autoridades da época. Em tempos recentes, a figura desse personagem bêbabo é transfigurada em perfis de Whatsapp nada convincente moralmente, alguns com passagem pela delegacia e tribunal de justiça por espancamento de esposa, tráfico de drogas, desviou de dinheiro de igrejas, entre outras perversidades. E o pagamento não é mais cachaça, recebem pagamentos diversos, em dinheiro, carga de gás, agradando até a ramificações religiosas a posar de bons moços, mas sabidamente se escondendo com o rabo de fora, ou seja, os lobos em pele de cordeiro a pregar a volta de Jesus, mas estão com os dois pés no inferno, tal é o tamanho da língua.


Fofocas das grandes focam a atenção nos recursos que ainda estão naquilo da galinha, ou seja, ainda nem existem concretamente e já sonham até com o dinheiro do Pré-Sal, na ordem de R$ 2.730.698,78. No entanto, aquilo que era chamado de fofoca, hoje ganhou um nome mais suntuoso que é fake news. Correm nos grupos dos fake news (antes chamados de fofoqueiros de esquina) a falsa notícia de que o dinheiro do pré sal já estaria nas contas das prefeituras. De acordo com o Jornal Correio Braziliense o megaleilão do pretóleo do pré sal ainda está para acontecer no próximo dia 03 de novembro. Portanto, morre aqui mais uma mentira ou fake news dos meninos de fralda dos grupos de Whatsapp.

Espalhem sem dó e piedade!

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Conaf e Governo Federal levam benefícios ao Acutipereira

Sandra Maria Aguiar (CONAF), na comunidade São Benedito (Pedrão)
O Governo Federal, por meio da CONAF (Confederação Nacional da Agricultura Familiar) e em parceria com a Prefeitura Municipal de Portel leva a prestação de serviços sociais às comunidades do Acutipereira. A Chefa de Gabinete técnica responsável de projetos e programas da Conaf  , Sandra Maria Aguiar Lopes, esteve presente, ao lado da Primeira Dama do Município e da Gestora do Polo Acutipereira, senhora Odineia Ferreira.

A Conaf possui um termo de compromissos com o Ministério da Cidadania (antigo MDS) e Ministério da Mulher, Direitos Humanos e da Família, com o propósito de atender proritariamente os 16 municípios do Arquipélago do Marajó por meio do Abrace Marajó, por conta de suas particularidades e dificuldades. A Secretaria Nacional da Juventude (SNJ) incluiu a Ilha do Marajó, com início pelo município de Portel, cuja meta é implantar pelo menos 10% dos programas do Governo Federal, bem como atingir dez mil jovens e duas mil mulheres.

Ribeirinhos do Alto Acutipereira
Um dos programas importantes é o ID Jovem, o qual proporciona vários benefícios, entre eles uma passagem interestadual mensal. Explicou Sandra Aguiar que, em caso de uma viagem mensal a Belém, o interessado se dirige ao guichê de passagens da empresa de navegação e efetua a compra da passagem do mês de ida e de volta, pois cada empresa dessas disponibiliza uma passagem de graça por dia, para dois jovens. Caso a disponibilidade das duas passagens tenha se esgotado, o jovem paga a metade.

Mulheres da Cozinha Iaçá: Merenda escolar de qualidade em cozinha industrial
Em sua palestra, Aguiar também falou sobre o empreendedorismo, ao qual se vinculam vários empréstimos rurais, como Procera e Pronaf A, B, C e Cooperativo. Destacou, no entanto, que qualquer recurso financeiro não resolve os problemas se não contar com a qualificação e assistência técnica para as devidas orientações. 

Falou ainda sobre um projeto piloto para a juventude rural através da Secretaria de Juventude, que beneficiará jovens na faixa etária de 15 a 29 anos, sendo que o valor de 2 mil e quatrocentos não são reimbolsáveis, ou seja, não precisa pagar. No entanto, avisou que tem que cumprir algumas regras, como renda de até dois salários mínimos, que more na zona rural e que seja inscrito no cadastro único. Além disso, deve preencher outros três requisitos: ser de comunidade ribeirinha ou de comunidade quilombola ou de área de assentamento. 

Diretora Odineia, Primeira Dama Mila, Sandra Aguiar e João
Tratou ainda sobre aposentadoria, sendo, portanto, três trabalhos que beneficiarão os ribeirinhos e quilombolas do rio Acutipereira, num esforço da Primeira Dama do Município de Portel, Senhora Mila Ferreira, em nome do Prefeito de Portel, o excelentíssimo senhor Manoel de Oliveira dos Santos, que viajou a Belém no sentido de lutar por melhorias ao município portelense.

domingo, 20 de outubro de 2019

CONAF em Portel oferece políticas públicas

Continua em Portel, em parceria com a Prefeitura do município, a equipe da Confederação Nacional de Agricultura Familiar (CONAF), liderada pela senhora Sandra Maria Aguiar, para a realização de importantes serviços.

A missão fortalece o programa Abrace Marajó, que proporciona políticas públicas, tais como a emissão do ID jovem, esta dá direito a meia passagem, meia entrada em eventos culturais, isenção em concursos e ENEM, entre outros benefícios. Outro programa trazido pela equipe é o Progredir, o qual encaminha o jovem para empregos, empreendimentos e qualificação profissional. 

O serviço também busca oferecer condições para que cidadãos possam se aposentar. O blog Educadores de Portel indagou sobre essas condições.

Os serviços estão sendo ofertados na Secretaria de Trabalho e Assistência Social (SETRAS) desde o dia 18 e se estende até o dia 23 deste mês de outubro. 

Confira nossa entrevista no nosso canal no YouTube.

terça-feira, 8 de outubro de 2019

A sonsa

Nas muitas conversas com gente simples e sem escolaridade surgem ideias impensáveis no mundo acadêmico e afastadamente dos ideais beatos. Ainda que haja, sabidamente, incoerência no falar e no fazer. Esse é um resumo do que ouvi.

Dizia o meu entediado interlocutor que ninguém nasce Paysandu e muito menos Remo. Meu confidente disse ainda que ele nem sabe porque é Paysandu ou Flamengo, pois essas coisas são os adultos que ensinam. Nesse ponto eu tive que concordar que é assim mesmo. Se o pai não ensina, o meio vai ensinar. Mas a contenda prosseguiu, como no parágrafo seguinte.

Dizia o velho homem que assim acontece também com todos nós. Nascemos sem saber se somos homens ou mulheres. Desde cedo, o pai afirma e reafirma ao seu filho: "boneca é coisa de mulher. homem tem que brincar com bola", "homem não chora". Dizia o velhinho que é desse jeito que se passa do mais velho para o mais novo. Sem quer afrontá-lo, disse apenas que os tempos mudaram.

"Não vê como tem tanto viado como nunca??? Isso tudo é porque agora deixam os meninos decidirem o que querem ser", afirmou, com uma voz mais alta, como se eu estivesse contestando sua fala. Aí ele prosseguiu, relatando a história da sonsa. 

Segundo ele, uma mãe era super protetora, crente na possibilidade de prevenir a filha de um tal "abuso". Deixava, segundo ele, a mocinha apenas ir à casa de uma amiga. Tal não foi a surpresa, disse, quando a mãe descobriu que sua filhinha estava se relacionando com a amiga. Era a sonsa. "Deixou de ensinar", disse o homem, entornando o copo e fazendo um som gutural e completando: "o tal do hormônio tá batendo na porta e a vazão precisa ser satisfeita e não há como e resta o que está por perto".

domingo, 6 de outubro de 2019

A farsa dos conselhos tutelares

Hoje eu vou falar sobre a eleição do Conselho Tutelar, que traz um esboço nacional contra algo que não é bem definido, mas provoca insinuações diversas num mundo conturbado em que se misturam mais de 500 anos de dominação europeia e cerca de 16 anos do povo no poder. Logo, falar de proteção aos direitos (e também condições) e deveres das crianças e adolescentes requer um mínimo de prudência quanto à corrupção. De que lado fica a justiça? Como fica a sociedade no meio do confuso jugo do poder?

A eleição do Conselho Tutelar já estava com suas pedras cantadas como um ensaio pra eleição de 2020. Como já conheço as nuances da política dos que só vencem pelos três aspectos essenciais (promessas, mentiras e compra de voto), não deu outra. Logo o jogo do oportunismo e do exercício-ensaio se manifestou como uma tradução da personalidade e do caráter dos políticos ao incentivar seus súditos ao excesso da politicagem, que é a compra de votos. Ficou feio e não vi nenhum fanfarrão da impunidade e da justiça social reclamar e nem ao menos se pronunciar sobre esses desvios de conduta.

Em 500 anos de domínio do cenário político brasileiro, buscou-se pelo silenciamento diante dos poderosos,  asquerosos seres que se acham acima da lei e da humanidade. Esse poder perdurou até o início dos anos 90, pós abertura política depois da pilantra ditadura militar que exacerbou a inflação a níveis insustentáveis até aparecer um metalúrgico que alavancou o sentido de humanizar o poder e garantir o direito e as condições do povo brasileiro, o qual já experimentara o sabor da escravidão.

Logo depois dessa série de aprendizagem, parece que ninguém aprendeu nada da ensinhança dada pelos 500 anos de dominação, uma vez que os candidatos ao Conselho Escolar, obedecidas as três regras da politicagem (promessas, mentiras e compra de voto) sobressaem com carros lotados de eleitores iludidos por vereadores tão viciados na política da troca de favores. As fotos que chegaram ao blog não mentem: a corrupção alcança os níveis da proteção à criança e adolescente. Não se surpreenda com o parágrafo a seguir.

Uma vez corrompido o almejo de chegar ao cargo de conselheiro tutelar, parece-me que todo o ensejo vai do que proporcionar a maior vantagem aos seus (políticos) e seus familiares e panelinhas. Se as crianças soubessem que seus anjos são, na verdade, diabinhos camuflados diante dos 2 mil e quinhentos reais duma fragilidade econômica controlada por um louco reconhecidamente pelo domínio internacional como um ser imbecil, está aí a resposta por tanta incongruência. Ou seja, nosso setor de proteção a direitos da criança é meramente uma luta do eu e de setores doentios a demonstrar a incapacidade perante a proposição a que foram eleitos.

Diante do exposto acima, onde fica o fanfarrão da justiça social que emperra todo os sistema munnicipal, carcomido pelo vexamoso pacto federativo e pela informação obtida na Comissão do PCCR que sabe que, uma vez existente a sobrecarga de servidores concursados (inexistente nos outros poderes), faz amarras pra levar ao caos. Logo, a intenção não é proteger os menos favorecidos, mas aos detentores de privilégios anos a fio.
Texto de Ronaldo de Deus*

Licenciado em Pedagogia e de Letras. Especialista em comunicação de internet e linguagem de computadores, além de investigação e decodificação labial.

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Portel: Empresa vencedora da licitação para pavimentação de ruas já encontra na cidade

Rua fechada para início da obra pela Cabano Engenharia
Já se encontra em Portel a empresa que venceu a licitação da pavimentação de diversas ruas de Portel. O povo da Portelinha e  Pinho esperaram durante muitos anos pela ação dos governantes que exerceram mandato e entraram em desespero nos últimos dias, dada a poeira que invadia seus lares. Para piorar, um vereador - amparado por outros "invisíveis" - incitaram a população no afã de serem acreditados como "pai da criança".

De acordo com nota de esclarecimento publicada pela Prefeitura de Portel, a empresa que outrora venceu a licitação não conseguiu implementar o obra. O blog Educadores de Portel verificou a publicação no Diário Oficial da União e constatou que a empresa havia vencido mesmo a licitação. Uma vez falho o cumprimento contratual, houve descontinuidade com qualquer tipo de relação com a empresa. Dessa forma, nova licitação foi aberta, tendo o Blog verificado as publicações e inclusive a empresa que venceu, desta feita a ganhadora foi a Cabano Engenharia.

Na verdade, o povo não aguentava mais tanta poeira nesses últimos dias. No primeiro semestre a situação era a lama que deixava pra trás os chinelos havainos dos transeuntes e também paralisava os pneus das bicicletas e motos. Ou seja, o sofrimento era visível. De acordo com os articuladores políticos, o projeto foi elaborado ainda no início do mandato de Manoel Maranhense e se arrastou pelos corredores burocráticos por meses até a entrada triunfal de figuras sérias que conseguiram viabilizar através de emenda do Ex Ministro Jader Barbalho. 

A intencionalidade por trás do uso de pessoas por políticos de uma suposta oposição fica mais evidente, pois os mesmos sabem que houve todo um trâmite para a realização da pavimentação. Mesmo sabendo de todo o andar da licitação, a má fé continuou com o propósito de mais desinformar do que informar propriamente dito. Raposas velhas, com o intuito de tentar uma reeleição, essas figuras entram em parafuso com o desenrolar de ações advindas dos acordos entre figuras políticas fortes e atuantes do cenário estadual e federal. 

Hoje, a parte estrutural que dá anteparo ao projeto, executado pela Secretaria de Infraestrutura da Prefeitura Municipal de Portel, iniciou hoje. Essa estrutura que implanta anilhas (galeria pluvial) para dar escoamento às águas que incomodaram muitos prefeitos e os próprios moradores, por ali nas proximidades da Unidade Básica de Saúde possuir um antigo córrego que inundava o trecho próximo a uma panificadora famosa da 2 de Fevereiro. Há outros trechos na cidade semelhante a esse na 25 de Dezembro e na Portel Tucuruí, próximo ao Centro de Educação Especial.

Para que se compreenda direito, é bom saber que os recursos não são depositados na íntegra como no passado. Visando a transparência, leis federais estabelecem que seja parcelado. Ou seja, uma vez cumprida a primeira fase, segue-se a outra, após verificação in loco por técnicos do órgão gerador do recurso. 






quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Compre um juiz

Publicamos hoje mais uma história exclusiva sobre a corrupção no judiciário brasileiro. Depois de uma longa investigação encontramos 21 casos em que juízes e desembargadores foram investigados pelo CNJ, o Conselho Nacional de Justiça, por venda de sentenças. Os valores de uma decisão judicial no Brasil podem variar de R$ 750 a R$ 400 mil. E qual a punição para esse crime? Aposentadoria com salário. 
Uma das histórias que contamos aconteceu em São Francisco do Conde, na região metropolitana de Salvador. Um desembargador cobrou  R$ 400 mil para livrar um político de uma acusação de corrupção. Já em Xinguara, no Pará, um habeas corpus para um acusado de assassinato sai por R$ 70 mil. O mercado de sentenças tem produtos que cabem em todos os bolsos. No interior do Rio Grande do Norte descobrimos que uma liminar custa a partir de R$ 750.  
Um magistrado que cobra menos que um salário mínimo por uma liminar recebe como punição do CNJ sua aposentadoria compulsória e ela é bem gorda. Em média, magistrados condenados pelo Conselho por venda de sentenças recebem R$ 32 mil por mês de aposentadoria. 
Dos 21 magistrados investigados por venda de sentença que descobrimos, 11 foram obrigados a se aposentar. Isso mesmo, juízes e desembargadores continuam sustentados com nosso dinheiro pelo resto da vida. 
Por que é assim? Ora, são os magistrados que fazem as regras e que definem suas próprias punições. Como isso acontece, você lê aqui com exclusividade.
Agora imagine um cenário em que o Intercept Brasil não existe. Quem vai denunciar o judiciário e dar nome aos bois? Quantas práticas ilegais e injustas permaneceriam ocultas sem o trabalho dos nossos repórteres? Pois é, só podemos fazer investigações como essa porque não temos rabo preso com ninguém.


Fonte:Intercept Brasil

Blog comments:

Há alguns anos atrás, confidenciou-me um amigo uma informação colhida com alguém que anda pelos corredores dos tribunais. Dizia esse meu amigo que prefeito ou outra autoridade executiva não é vista com olhos quando sabidamente é honesto. Acrescentou dizendo: "não dá lucro pros juízes". Se é verdade ou não, continuaremos a ler o Intercept Brasil.