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sábado, 7 de maio de 2011

II CONGRESSO DO SINTEPP EM PORTEL TEM TOM DE DENÚNCIAS

Tá na moda sumir coisas em Portel
Neste sábado, quando foram retomadas as atividades do II Congresso Municipal da Educação promovido pelo SINTEPP/Subsede Portel, o professor Eloy Borges, no eixo temático PAPEL DO ESTADO NA GARANTIA DO DIREITO À EDUCAÇÃO DE QUALIDADE E VALORIZAÇÃO DO TRABALHADOR EM EDUCAÇÃO, defendeu a eleição para direção de escola, comentando que o prefeito de Belém, Dulciomar Costa, acabou com o processo eleitoral e hoje, em conseqüência disso, há muitos diretores que tem atitudes de gerente, tratando os professores daquela rede de ensino como escravos. Lembrou que o governo federal propôs no PNE (Plano Nacional da Educação).


Na ocasião, o vereador Raso, que participou de todas as fases do congresso, indagou ao professor Eloy Borges acerca do boato que circula Portel de que o governo de Jatene vai cessar o processo eleitoral para direção de escolas no estado do Pará. Borges respondeu que há uma disposição do governo em acabar com a eleição, mas que é preciso impedir esse retrocesso de se tornar realidade. Afirmou ainda que, quanto aos diretores já eleitos no governo de Ana Júlia, poderá afastar se assim a comunidade decidir, alertando, no entanto, que o perigo está no conceito que o governo tem de comunidade. Muitas vezes, disse o professor, a comunidade, do ponto de vista do governo, é um vereador ou uma vereadora, ao qual o governante dá total ouvido como se fosse a tal comunidade.
Ronaldo Rocha enfatizou a importância de introduzir no PCCR a proposta de ser fazer uma avaliação de desempenho adequado, não somente o professor, mas todo o sistema para que não se prejudique um profissional, tal como ocorre quando este adoece e é penalizado pelo fato de faltar ao serviço, pois muitas das vezes as condições não são favoráveis, assim como falta recursos didáticos, merenda para os alunos, a escola está caindo e não cabe só lançar a culpa em um único professor.

Prof. Oclécio: denúncias
Mas o momento que mais ganhou suspiros de indignação foi quando o professor Oclécio levou ao conhecimento de todos os presentes o fato da escola Vicente Monteiro ainda não estar concluída e já houve prestação de contas. Ainda roubando a cena, o professor Oclecio falou sobre o recurso do dep. Nery, do PSOL, que encaminhou ao município de Portel mais de 600 mil reais para a construção da escola Dalva Patriarca, na comunidade do Acangatá, e o governo, por questões políticas, perdeu o montante, por não empenhar o recurso. Segundo a análise do conselheiro Oclécio, a escola Dalva Patriarca foi construída em regime de mutirão e que a prefeitura não atuou em parceria com os comunitários da vila do Acangatá.

Outra coisa escabrosa que foi veiculado na análise de prestação de contas do FUNDEB foi o valor assombroso de mais de 6 mil reais utilizados na troca de algumas torneiras na escola Ezídio Maciel, no Acutipereira. Mas de acordo com o conselho escolar dessa unidade de ensino, todo esse material foi adquirido com recurso do PDDE. Inclusive eu mesmo estive em todas as fases do processo de aquisição dos produtos, uma vez que a tesoureira do conselho é minha esposa e posso, juntamente com os conselheiros, provar que esses materiais não foram comprados com recurso do FUNDEB como diz o documento da SEMED, nem tampouco houve um valor tão elevado na aquisição das torneiras e dos 12 ventiladores, os quais foram adquiridos na Eletroloja, de propriedade de João (Joãozinho) Pereira da Costa)e cada unidade custo R$ 135,00, o que totalizou R$ 1620,00. A SEMED comprou apenas 4 ventiladores.
Documento da prestação de contas sem notas fiscais assinado pelo tesoureiro
O documento enviado ao blog foi assinado pelo diretor financeiro da SEMED, Adnelson Paranhos de Almeida Veiga, conhecido na cidade como Nelson tesoureiro ou Nelson da Vitória, e pela própria Secretária de Educação Rosângela Fialho. Nelson é sobrinho do diretor de ensino da SEMED, Rosivaldo Paranhos de Almeida e filho do falecido amigo meu, o Moreno (Adjalma), pessoa revestida da maior honestidade sem falar também de seu avô, o qual também carrega, juntamente com sua esposa (professora também) uma imagem de pessoas honestíssimas.
O conselho do FUNDEB, que é presidido pelo Denis, que é vice-diretor da escola Rafael Gonzaga, precisa agir nesse sentido, pois sua imagem está em jogo. De acordo com um dos conselheiros atual, cujo único voto foi contrário à aprovação da conta da SEMED, todos os demais conselheiros receberam e recebem algum tipo de vantagem para aprovar as contas, ainda que sem comprovação em nota fiscal. Uma dessas vantagens seria a transferência de professor da zona rural para a cidade. Este blog já tem o documento que comprova quem é a dona da Casa Roxa, onde funciona o conselho do fundo da educação.

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