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sábado, 16 de dezembro de 2017

Presidente da Câmara de Breves quase linchado pela população

Na quinta (14/12), um clima de grandes tensões na seção da Câmara Municipal de Breves que pretendia votar o projeto de lei 020/2017 de autoria do Poder Executivo que desfigura de forma nefasta o PCCR dos trabalhadores em educação de Breves. Devido a pressão exercida pela categoria, a sessão foi interrompida e, mesmo com negociações estabelecidas entre representantes do SINTEPP e do poder legislativo, por decisão do presidente da Casa, a seção foi cancelada. "Ressaltamos que o tumulto foi exclusivamente causado pela forma arrogante  e e autoritária  como o presidente Walter  Carneiro (PDT) tentou conduzir o processo  de leitura e aprovação do projeto de lei. A dispersão dos membros do Parlamento Municipal foi bastante conturbada, devido ao nível de descontentamento dos manifestantes com o conteúdo do projeto e com a postura grosseira de muitos parlamentares", assim se manifestou sindicato. Na saída, o presidente da câmara precisou ser escoltado por um dos coordenadores do sindicato, juntamente com a polícia militar e guarda municipal, para que se evitasse agressão. Posteriormente, em conversa com a liderança do governo no parlamento e com o próprio presidente da câmara, foi sugerida uma nova sessão para a próxima terça-feira (19/12) para que a matéria seja novamente discutida e votada, o que ainda será avaliado pela categoria. Cópia do relatório do projeto de lei foi disponibilizado à Coordenação do sindicato para estudos e simulação salarial. Segundo o SINTEPP, os trabalhadores em educação de Breves não aceitarão nenhum desrespeito por parte do governo municipal, pois toda essa tensão e clima de incertezas foram criadas e promovidas pelo prefeito Toninho Barbosa (PMDB) e seu secretário de educação Carlos Élvio das Neves, quando propõem retirar direitos da categoria, reduzir o ano letivo dos alunos, acabar com a democracia nas escolas, dentre outras ações eivadas de equívocos e vícios de origem. Mais uma vez, a categoria demonstra postura de firmeza em relação ao seu verdadeiro papel de agentes transformadores da sociedade e de comportamento afirmativo em relação a manutenção dos direitos conquistados por meio de tantas lutas. "Não vamos aceitar a retirada de direitos sem resistência e luta!, afirmou a coordenação do sindicato.
"Continuaremos vigilantes e firmes no propósito de evitar que esses ataques promovidos pela gestão municipal com o apoio da maioria dos vereadores se efetivem e prejudiquem milhares de servidores na sua capacidade de subsistência e alimentar. Diante disso, a ocupação do prédio da câmara municipal continua e sua eventual desocupação será avaliada hoje pelos trabalhadores que legitimamente ocupam um espaço que é deles. Não vamos recuar", finalizou a coordenação
COORDENAÇÃO DA SUBSEDE DE BREVES.

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