Depois de muito tempo após a aprovação da lei que criou o Conselho de Educação de Portel, aconteceu a escolha dos conselheiros que comporão a primeira gestão, a tão sonhada independência do setor veio neste dia 6 de novembro.
O cenário era de mobilização. Ali estava o ex-vereador Paixão e vários diretores da zona rural e também da sede do município. Via-se com clareza o posicionamento de cada grupo de apoiadores dos possíveis candidatos, todos vinculados a determinados políticos da cidade. Diante desse cenário, não poderia ser diferente, pois se ouvia dentre os presentes a opinião de que tudo estava orquestrado.
JADER AMARAL esteve no local como representante da SEMED. Amaral disse que a lei de criação do conselho se deu em 2001 e que para a sua concretização existe uma série de burocracia, havendo assim muita discussão. Relembrou aos presentes que a secretaria de educação convidou o Carlos Antonio para palestrar sobre o tema, sendo muito mais complexo do que um conselho do FUNDEB, e que, como este último, não remunera seus integrantes. Disse ainda que o Paulo Junho foi o representante do SINTEPP e através dele o sindicato teve a oportunidade de apresentar as propostas da categoria.
O prof. Oclécio disse que o Conselho tem como papel a proposição de melhorias assim como também o de fiscalizar ações do governo, podendo deliberar sobre lotação de professor até a eleição para diretor. Pediu atenção da assembléia para que o não suceda caso semelhante ao do atual conselho do FUNDEB, que teve a escolha de seus membros toda arranjada por um vereador. Nesse período de eleição dos conselheiros houve proposta de aumento de carga horária e emprego para a esposa de fulano e sicrano o que, segundo Oclécio, veio a acontecer. Alertou ainda para o fato de que os membros dos conselhos existentes em Portel não se reúnem regularmente, apenas o fazem em momentos de aprovação de determinada conta.
No decorrer do debate que antecedeu a eleição da categoria dos professores e da equipe de apoio, acirrou-se a discussão sobre prorrogação ou não do pleito, sendo necessária consulta à assembléia para dirimir o caso. Um dos defensores foi o diretor da escola Abel Figueiredo, Amarildo Vieira, mas retirou-se com sua equipe antes do início da votação, fato que provocou muitas críticas pelos presentes.
Seguida de muita discussão, a eleição apresentou como representante dos professores a Lucidalva Maciel e o Ivaldo (Banana). Os suplentes foram Socorrinho e Ronaldo de Deus.
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