Nossa luta pela transparência continua. Aqui você sabe quanto foi repasado à conta do FUNDEB

DO JUIZ AO RÉU, TODO MUNDO LÊ O BLOG EDUCADORES DE PORTEL

domingo, 6 de outubro de 2019

A farsa dos conselhos tutelares

Hoje eu vou falar sobre a eleição do Conselho Tutelar, que traz um esboço nacional contra algo que não é bem definido, mas provoca insinuações diversas num mundo conturbado em que se misturam mais de 500 anos de dominação europeia e cerca de 16 anos do povo no poder. Logo, falar de proteção aos direitos (e também condições) e deveres das crianças e adolescentes requer um mínimo de prudência quanto à corrupção. De que lado fica a justiça? Como fica a sociedade no meio do confuso jugo do poder?

A eleição do Conselho Tutelar já estava com suas pedras cantadas como um ensaio pra eleição de 2020. Como já conheço as nuances da política dos que só vencem pelos três aspectos essenciais (promessas, mentiras e compra de voto), não deu outra. Logo o jogo do oportunismo e do exercício-ensaio se manifestou como uma tradução da personalidade e do caráter dos políticos ao incentivar seus súditos ao excesso da politicagem, que é a compra de votos. Ficou feio e não vi nenhum fanfarrão da impunidade e da justiça social reclamar e nem ao menos se pronunciar sobre esses desvios de conduta.

Em 500 anos de domínio do cenário político brasileiro, buscou-se pelo silenciamento diante dos poderosos,  asquerosos seres que se acham acima da lei e da humanidade. Esse poder perdurou até o início dos anos 90, pós abertura política depois da pilantra ditadura militar que exacerbou a inflação a níveis insustentáveis até aparecer um metalúrgico que alavancou o sentido de humanizar o poder e garantir o direito e as condições do povo brasileiro, o qual já experimentara o sabor da escravidão.

Logo depois dessa série de aprendizagem, parece que ninguém aprendeu nada da ensinhança dada pelos 500 anos de dominação, uma vez que os candidatos ao Conselho Escolar, obedecidas as três regras da politicagem (promessas, mentiras e compra de voto) sobressaem com carros lotados de eleitores iludidos por vereadores tão viciados na política da troca de favores. As fotos que chegaram ao blog não mentem: a corrupção alcança os níveis da proteção à criança e adolescente. Não se surpreenda com o parágrafo a seguir.

Uma vez corrompido o almejo de chegar ao cargo de conselheiro tutelar, parece-me que todo o ensejo vai do que proporcionar a maior vantagem aos seus (políticos) e seus familiares e panelinhas. Se as crianças soubessem que seus anjos são, na verdade, diabinhos camuflados diante dos 2 mil e quinhentos reais duma fragilidade econômica controlada por um louco reconhecidamente pelo domínio internacional como um ser imbecil, está aí a resposta por tanta incongruência. Ou seja, nosso setor de proteção a direitos da criança é meramente uma luta do eu e de setores doentios a demonstrar a incapacidade perante a proposição a que foram eleitos.

Diante do exposto acima, onde fica o fanfarrão da justiça social que emperra todo os sistema munnicipal, carcomido pelo vexamoso pacto federativo e pela informação obtida na Comissão do PCCR que sabe que, uma vez existente a sobrecarga de servidores concursados (inexistente nos outros poderes), faz amarras pra levar ao caos. Logo, a intenção não é proteger os menos favorecidos, mas aos detentores de privilégios anos a fio.
Texto de Ronaldo de Deus*

Licenciado em Pedagogia e de Letras. Especialista em comunicação de internet e linguagem de computadores, além de investigação e decodificação labial.

Nenhum comentário: