Quero compartilhar a humilhação e posterior vitória que terei na questão da lotação deste ano como professor da rede pública municipal de Portel.
Em tempo: tive minha carga horária reduzida baseada em critérios flutuantes, pois tais não constam do Plano de Cargos e Remuneração nem do Estatuto do Servidor, nem tampouco de Portaria da SEMED. Como se vê, fica a cargo dos diretores estabelecerem os tais critérios itinerantes.
Perdi a carga horária num momento bem difícil, pois pago uma pensão no valor de um salário mínimo (R$ 510,00), mais R$ 170,00 e contribuição com o Instituto de Previdência na casa dos 13%. Resultado? R$ 0,00 no contra-cheque. Pensa que o salário é alto? R$ 780,00!
Diante da situação, onde um professor trazido de Belém para ocupar meu lugar, sob alegação de que tem formação em Letras e por ser primo de uma figura influente dentro da SEMED, resolvi, para não perturbar os planos de contratar parentes, formular um projeto para dar aula de inglês aos professores da zona rural, que não sabem inglês, mas receberiam capacitação, inclusive com farto material, como CDs, DVDs e apostilas.
De repente, o Sr. Rosivaldo Paranhos vem com a história de que o Sr. Martinez, ex-marinheiro de convés da América Central, semi-analfabeto, já estava, havia muito tempo, contratado para fazer a tal capacitação.
Sabendo disso por meio de informantes de dentro da SEMED, já havia procurado a coordenadora local do SINTEPP e a mesma aconselhou procurar o tal diretor de ensino, pois o sindicato fez um acordo com a Secretaria de Educação, intermediado pela Promotoria de Justiça, na pessoa da Sra. Alcolumbre, em que se firmava a resolução dos problemas, dando prioridade aos concursados, para, depois de esgotados os candidatos, se recorresse aos contratos temporários.
Essa é a parte I.
Um comentário:
Já passei por isso nos tempos da ditadura do Elquias. Tenha fé em Deus que tudo vai se resolver a teu favor. Esses são eleitores do Elquias, enganando o Pedro Barbosa, mas a traição vai começar e logo logo veremos que tem valor.
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