Escola Esfefânia: nas alturas |
Um dia desses eu estava a jogar bilhar com um amigo e ele iria matar sua última bola e, ao ver seu pai entrar no estabelecimento, disse que aquela seria para ele. Bicou. Então eu disse: Um filho que dá uma bola dessas ao pai, sinceramente não gosta do pai". Essa frase me veio à cabeça depois que vi algumas fotos e vídeos da escola Estefânia Monteiro, uma conhecida de minha mãe que recebeu homenagem pós-morte. Não que eu queira dizer que seus parentes não a tiveram ou a tem em elevada estima. Pelo contrário. As pessoas do atual governo é que não a respeitam nem tem a mínima consideração ao povo da zona rural, como é o caso da comunidade Santo Amaro, no rio Anapu.
Uma casca de árvore: trapiche onde os alunos embarcam e desembarcam |
Já ouvi gestor municipal dizer em alto e bom som que as comunidades interioranas esperam tudo das mãos dos governantes e não fazem as obras necessárias ao bom andamento de escolas, centros comunitários e outros.
O caminho do trapiche no verão |
Não sei até que ponto ficaria a distância entre o cumprimento das obrigações governamentais e comunitárias, no entanto acho conveniente afirmar que quando se trata de escola, penso que a responsabilidade é do governo. Assim como o é a questão do transporte e do próprio trapiche onde desembarcam e embarcam criancinhas como a que vocês podem constatar através das fotos aqui apresentadas. O período retratado é de intenso sol. Agora imagine no período de chuvas. O terreno fica escorregadio, as crianças caem no barro, a lama desce como uma cascata.
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