Cômico, se não fosse trágico |
A imagem acima, uma crítica ao termo muito infeliz empregado na lei municipal de Portel que institui o PCCR de 2002, já foi motivo de debates acirrados no passado, justamente no período de sua elaboração.
Embora hoje se constitua um momento diferente, novo PCCR não anda e enquanto houver esse emperramento teremos que enfrentar as chacotas desse tipo. Consta-se nos autos da história da educação portelense que não havia diretor para gestar as escolas do interior que acompanhasse e morasse junto aos alunos; pelo contrário: o diretor residia em Portel mesmo.
O meu temor, entretanto, é que o velho PCCR de 2002 seja remendado com leis supressivas e aditivas, sem que se consista em uma atualização para compreender as modificações contextuais e leis das esferas federal e estadual. Enquanto isso, capenga como é, segue monstruosamente com resultados hilários como o retratado no desenho acima
Aliás, remendar a lei poderia cansar os agentes mobilizadores e, dessa forma, uma manipulação se sustentaria no afã de diminuir direitos dos trabalhadores em educação, como a nojenta proposta em reduzir a gratificação de nível superior de 80% para 50%, entre outras.
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