Uma das mais notórias ruas, por
dar acesso à Cidade Nova, Portelinha e Castanheira, tem chamado atenção pelo
excesso de poeira no verão e muita lama no inverno. Além desses fatores, há as
querelas políticas da oposição que, de forma irresponsável, tem aplicado a
regra do “pau, pedra e fogo”, que resultou inclusive no vandalismo contra a
primeira fase de pavimentação dessa importante rua. Ao meio dia, durante
intervalo para almoço da equipe de trabalhadores, desocupados, a mando da
oposição irresponsável, jogou caroços de açaí, causando prejuízos de milhares
de reais.
Do montante destinado à
pavimentação da Pacajá, 40% já foram aplicados, quando ainda sob a gestão da
empresa Girard. Somente após a prestação de contas desses 40% é que ocorre o
agendamento pela empresa gerenciadora do projeto com o fiscal, o qual faz a
medição da obra, que envolve galerias, meio-fio, terraplanagem e de imprimação. O
que é imprimação, blogueiro? É aquela etapa em que jogam um óleo, como o povo apelida, mas que, tecnicamente, significa a aplicação de uma camada de material asfáltico sobre uma base concluída (aterro), antes da execução de um revestimento betuminoso. Só na Pacajá,
foram 7 mil metros de imprimação, ou seja, para abarcar uma rua de 7 metros de
largura por mil metros de comprimento. Todos esses dados constam da prestação
de contas da empresa Girard, de propriedade do senhor Eliezer.
O fiscal esteve em Portel para
constatar in loco a veracidade das informações contidas na prestação de contas.
Para o bem geral dos cidadãos de bem de Portel, o fiscal deu aval positivo,
atestando verossimilhança entre as informações e a real aplicação dos recursos.
Após essa bem sucedida primeira etapa, há o aguardo da chegada dos 60%, o que
equivale a cerca de 800 mil reais para a fase de colocação da massa asfáltica.
O fiscal ressaltou que a massa asfáltica deverá ser de 5 centímetros, para que
atenda ao contrato em vigência com a empresa gerenciadora do projeto.
Entenda mais sobre imprimação antes de sair falando bobagens
A finalidade da imprimação é (1) aumentar a coesão superficial da base de penetração (absorção) do material asfáltico, que na rua Pacajá será de 0,5 cm; (2) impermeabilizar a base; (3) promover a aderência entre a base e o revestimento.
O período de cura leva até 36 horas, mas antes os técnicos fazem uma varredura do local, seguido de umedecimento da superfície e, em seguida, a distribuição do litigante, fazendo correção de falhas bicos. Apesar de ser asfalto a frio, esta etapa não pode ser aplicada em dias de chuva.
Aquele cheiro estranho, que muitos alardeavam falsamente, é querosene, que evapora em 36 horas. No caso de permitir o trânsito, a recomendação é revestir com areia. Essa fase, no entanto, não pode ultrapassar o período de 30 dias, em que deve ser executado o revestimento.
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