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domingo, 15 de dezembro de 2019

O que você precisa compreender sobre a pavimentação das ruas de Portel


Primeiramente que o dinheiro não vem mais em sacolas, como nos tempos idos do Milagre Econômico. Por força de medidas do controle visando atenuação de corrupção com dinheiro público, o governo federal libera uma parte e, após severa fiscalização da primeira etapa, libera-se a segunda parcela.


Uma das mais notórias ruas, por dar acesso à Cidade Nova, Portelinha e Castanheira, tem chamado atenção pelo excesso de poeira no verão e muita lama no inverno. Além desses fatores, há as querelas políticas da oposição que, de forma irresponsável, tem aplicado a regra do “pau, pedra e fogo”, que resultou inclusive no vandalismo contra a primeira fase de pavimentação dessa importante rua. Ao meio dia, durante intervalo para almoço da equipe de trabalhadores, desocupados, a mando da oposição irresponsável, jogou caroços de açaí, causando prejuízos de milhares de reais.

Do montante destinado à pavimentação da Pacajá, 40% já foram aplicados, quando ainda sob a gestão da empresa Girard. Somente após a prestação de contas desses 40% é que ocorre o agendamento pela empresa gerenciadora do projeto com o fiscal, o qual faz a medição da obra, que envolve galerias, meio-fio, terraplanagem e de imprimação. O que é imprimação, blogueiro? É aquela etapa em que jogam um óleo, como o povo apelida, mas que, tecnicamente, significa a aplicação de uma camada de material asfáltico sobre uma base concluída (aterro), antes da execução de um revestimento betuminoso. Só na Pacajá, foram 7 mil metros de imprimação, ou seja, para abarcar uma rua de 7 metros de largura por mil metros de comprimento. Todos esses dados constam da prestação de contas da empresa Girard, de propriedade do senhor Eliezer.

O fiscal esteve em Portel para constatar in loco a veracidade das informações contidas na prestação de contas. Para o bem geral dos cidadãos de bem de Portel, o fiscal deu aval positivo, atestando verossimilhança entre as informações e a real aplicação dos recursos. Após essa bem sucedida primeira etapa, há o aguardo da chegada dos 60%, o que equivale a cerca de 800 mil reais para a fase de colocação da massa asfáltica. O fiscal ressaltou que a massa asfáltica deverá ser de 5 centímetros, para que atenda ao contrato em vigência com a empresa gerenciadora do projeto. 

Entenda mais sobre imprimação antes de sair falando bobagens

A finalidade da imprimação é (1) aumentar a coesão superficial da base de penetração (absorção) do material asfáltico, que na rua Pacajá será de 0,5 cm; (2) impermeabilizar a base; (3) promover a aderência entre a base  e o revestimento.
O período de cura leva até 36 horas, mas antes os técnicos fazem uma varredura do local, seguido de umedecimento da superfície e, em seguida, a distribuição do litigante, fazendo correção de falhas bicos. Apesar de ser asfalto a frio, esta etapa não pode ser aplicada em dias de chuva.

Aquele cheiro estranho, que muitos alardeavam falsamente, é querosene, que evapora em 36 horas. No caso de permitir o trânsito, a recomendação é revestir com areia. Essa fase, no entanto, não pode ultrapassar o período de 30 dias, em que deve ser executado o revestimento.

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