Nossa luta pela transparência continua. Aqui você sabe quanto foi repasado à conta do FUNDEB

DO JUIZ AO RÉU, TODO MUNDO LÊ O BLOG EDUCADORES DE PORTEL

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

Homem tira a vida de seu próprio irmão em bar da orla de Portel

Edevaldo Souza, mototaxista assssinado
Atualizado às 10:07, de 02/01/2020
Após iniciar um ano de muitas comemorações, com diversas opções em festas promovidas por clubes e boates e até um grande show no Estádio Municipal, além daquelas criadas pelas famílias nos lares, o dia 1º de janeiro foi manchado pelo assassinato de um homem na praia do Arucará pelo próprio irmão.

Populares olham boquiabertos
O fato lamentável ocorreu no bar Giga Point, por volta das 16 horas de uma tarde em que muitos nem haviam dormido, como é o costume de muitas pessoas desde os tempos em que eu me entendo por gente. O bar estava lotado, só perdendo para o antigo Maloca Beach, quando um irmão tirou a vida de seu próprio sangue. 

Eu estive no bar do Arlindo, mas sentei junto com um amigo no bar da Mariza, permanecendo por meia hora ali,sentindo a brisa da bacia de Portel, tendo a oportunidade de celebrar a vida com diversos amigos. Logo depois, resolvi convidar os amigos para uma visita à maloca da Prainha, quinze minutos da cidade. Minutos após a nossa chegada ao destino e já bem atendido pela proprietária e amiga Julinha, a rede social Whatsapp estampava fotos e um vídeo de um homem ensanguentado até a morte.

Josiel Cardoso de Souza, autor da facada

Pasmo, verifiquei a foto e se tratava de um conhecido muito trabalhador que, sem perspectiva de empregos, laborava o sustento de sua família com atividades de mototaxismo. Este, vítima de uma facada no pescoço, era Edevaldo Cardoso de Souza. A facada foi desferida por seu próprio irmão, o Josiel Cardoso de Souza. De acordo com um vizinho da vítima, o caso seria motivos passionais, ou seja, relações extraconjugais, mas a própria polícia ainda não se manifestou por estar investigando o caso. O assassino segue sem paradeiro certo e a polícia está em seu encalço.

Reação da população

Como havíamos sido convidado para passar uns momentos na residência de uma amiga, logo voltamos para Portel. Era nítido o estado de emoções das pessoas a deixar a praia, as quais retornavam para suas casas. Da minha parte, lamento muito porque as pessoas envolvidas eram conhecidas minhas e um caso mal resolvido acabou manchando um dia tão maravilhoso, cuja véspera foi atendida por São Pedro que jogou toda a água pela manhã e tarde e, à noite, não choveu.

Diferentemente dos tempos idos dos anos 70 pra baixo, em que a cidade inteira ficava em luto diante de um caso semelhante, mortes assim caíram na banalidade. As opiniões, inclusive, variam muito, tendo às vezes manifestações de pesar por parte daqueles que cultivam religiões cristãs que defendem a piedade. No entanto, outros seguem em festas, por achar que a vida continua.

Entremeio as discussões sobre o assassinato, houve até ataques verbais contra os bares da orla, os quais baseados em dados anteriores conferem a falta de segurança. Outros, no entanto, alegam que a banalidade diante da vida alheia acontece em qualquer lugar e ninguém está imunde à estupidez humana.

Ainda que o fato tenha acontecido diante de uma multidão de brincantes, ninguém da população conseguiu agarrar o assassino que continua foragido até o fechamento desta postagem.


Nenhum comentário: