Veja como o eleitor portelense vê o governo de
Manoel Maranhense após três anos de trabalho . Descubra também como o
prefeito de mais de 11 mil votos encontrou a prefeitura ao assumir e os seus desafios
de colocar o município nos trilhos.
O que se quer verificar é: o prefeito fez ou não
fez nada? Para início de conversa, dá para constatar: 1) pagou servidores em
dia; 2) coleta de lixo doméstico cronogramada; 3) serviços de saúde
funcionando; 3) educação funcionando na zona urbana e rural; 4) outros.
EQUILIBRANDO AS CONTAS E A PERSPECTIVA DE GERAÇÃO DE EMPREGO
Para começar, a palavra "trabalho" quer
dizer fator de produção. Comumente os economistas medem o trabalho em termos de
horas dedicadas, salário ou eficiência. Sabe-se que um prefeito, ao encontrar
uma prefeitura destroçada, tem que se desdobrar para alcançar o equilíbrio das
finanças.
Pode-se auferir que o trabalho foi efetivamente
cumprido ao pagar as dívidas deixadas por seus sucessores. Mas, preocupa-me o
fato de Portel não possuir um Plano de Desenvolvimento, deixando a secretaria
responsável com uma grande dívida, pois a história aponta que já existiu um
grande manejo florestal particular durante a existência da Companhia Amazonas
(ARAÚJO, 1972). Tal autor já apontava caminhos:
"Os recursos florestais do Estado do Pará constituem um dos maiores
recursos naturais renováveis do Estado. Seu desenvolvimento ordenado, para o
fornecimento de maiores benefícios, implicará na necessidade de profissionais tecnicamente
habilitados para o seu manejo e utilização" (ARAÚJO, 1975).
A maior previsão de desenvolvimento para geração de
emprego é a madeira do Caxiuanã, ao que o governo municipal fez esforços
hercúleos para que as empresas vencedoras do consórcio da madeira fizessem o
beneficiamento da madeira em território portelense. Conforme explicação acima,
Portel poderia voltar a ofertar emprego aos seus profissionais que, para
sobreviver, trabalham como mototaxistas, uma espécie de subemprego. No entanto,
após vários meses, a tão sonhada geração de emprego continua uma incógnita.
Embora a articulação até agora não tenha gerado
frutos, há ainda a esperança de que os 500 empregos aconteçam em breve. Quanto
ao quadro em que encontrava o município, houve significativos avanços,
incluindo o pagamento em dia, o item número 1 do Plano de Governo de Manoel
Maranhense, que consta dos 20 motivos para votar no 20. Os macros projetos,
como a pavimentação da rodovia 368, já estão em andamento, um grandioso sonho
do prefeito de Portel, numa perspectiva nunca vista desde o período de
Felizardo Diniz.
O QUE IMPORTA AINDA QUE OBRAS ESTEJAM EM ANDAMENTO
Pode-se dizer que o eleitor sério não quer saber da
politicagem da minoria que sonha em voltar a empunhar a mamadeira. O que
interessa para a grande massa é a resolução dos problemas, que se misturam às
várias necessidades. Afinal, saúde, educação, alimentação, segurança integram
parte do que satisfaz as necessidades humanas, mas o emprego e o trabalho estão
entre os desejos dos trabalhadores.
O povo, por exemplo, não quer saber de carnaval
quando se tem pouco recurso para investir nas áreas básicas do serviço público.
Carnaval bom é aquele que o povo faz, na rua, sem gastar o dinheiro público.
Bom saber que o Promotor Público amarrou, a pedido
do sindicato dos professores, o emprego através de concurso público, tirando o
sonho dos que lutam por um contrato. Além disso, o Tribunal de Contas dos
Municípios já se manifestou quanto ao número de contratos, exigindo a demissão
para baixar o número a 64% da receita com servidores.
Entre os que se assanham em se candidatar ao cargo
de prefeito neste ano de 2020, não vale mentir que é possível sair dando
emprego a todo eleitor, pois configuraria um engodo e mentira. Logicamente que
mentir é uma habilidade que se ganha com o tempo, tornando o mentiroso num
ilusionista de desesperados.
Estando, portanto, o emprego em primeiro lugar,
parece bem provável que a maior parte do povo esqueça que o prefeito paga em
dia desde que assumiu, ou que tenha pago dívidas deixadas pelos sucessores. Ou
que tenha denunciado à Justiça as obras inacabadas como as creches e escolas
porque o dinheiro sumiu, que a comemoração ao 7 de Setembro tenha voltado, que
haja inúmeras escolas sendo construídas, que as ruas estão sendo asfaltadas,
que o hospital esteja sendo reformado.
Recapitulando
Mesmo assim, não parece haver razão para que
ofensas e ataques à moralidade do gestor sejam desferidas por aqueles que
querem o sol só pra si mesmos. Dito isso com base no seguinte:
- os que já passaram pelo poder são os mais encrenqueiros;
- esses mesmos que já tiveram oportunidade são os que dizem ter os melhores planos e soluções para tudo;
- andam ladeados dos maiores corruptos políticos ou empresários falidos que sonham em quitar suas contas miliardárias.
Concluindo
Nas condições apresentadas, o eleitor não pode
esperar que haja um salvador da pátria ou um mágico que retire Portel do mesmo
mapa em que se encontra o País. O trabalho continua a depender de investimentos
dos outros entes (Estadual e Federal), justamente porque Portel não possui
empresas a exemplo dos três municípios do Pará que possuem independência
financeira (Belém, Paragominas e Parauapebas) e o gestor tem que possuir a
capacidade de lidar bem com os representantes, como o governador, senadores e
deputados que investem mesmo em Portel. Essa parceria só veio a acontecer no governo de Helder Barbalho, ou seja, dois anos após Manoel Maranhense assumir o município de Portel.
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