Publicado por Ronaldo de Deus em29/02/2020, no blog https://blogdoronaldodedeus.blogspot.com/
Mendes, Coordenador do SINTEPP, na subsede de Portel, acusou a atual Coordenadora Geral de "dona do Sintepp". O momento tenso aconteceu, em meio a uma comissão eleitoral tendenciosa, quando todas as chapas adentraram com documento de inscrição com diferença de 1, 2 e 3 minutos de atraso, inclusive a "dona".
As acusações se desdobraram em diversos campos,
inclusive como a pior coordenação
de todos os tempos . Mas incorreu em outros tipos de situações que os
filiados têm que tomar ciência:
- dinheiro sendo movimentado pela Coordenadora de Secretaria Geral, no lugar do coordenador de finanças;
- ditadura imposta pela Coordenação Geral;
- entre outros.
ditadura e prestação de contas duvidosas
Com razão a afirmação do Coordenador ao dizer que
foi a pior Coordenação de todos os tempos desde a fundação do sindicato. Entre
os motivos da administração estar em baixa, segundo um dos coordenadores, a
Coordenadora de Secretaria movimenta dinheiro. "Pagar conta é gerenciar
dinheiro", disse o coordenador em um áudio vazado.
A acusação prossegue sobre o pior Congresso, com a
não participação de elementos chaves, como o Secretário de Educação, o
presidente do Conselho de Alimentação Escolar e outros que precisavam ser
ouvidos. Leia a transcrição da fala:
"[...] mas essa foi a pior coordenação de todas. Não construiu
nada; o pior Congresso realizado pelo SINTEPP foi da nossa coordenação, tá
entendendo? Ou tu vai querer dizer que eu tô mentindo? [...] a cagada foi
feita, se tu não sabe, na programação, que a Márcia pegou aqui, encheu de
Evandro Medeiros e Silvia Letícia e eles não vieram. [...] Outro erro também:
bateram lá no secretário, que tem os erros dele lá, aí quer que o Secretário
libere, mas não põe o doidinho na mesa, não põe o cara na mesa, meno pra ele
contar mentira lá. Aonde já se viu isso? Fez mesa pra debater merenda escolar e
deixou o Jose de fora; fez mesa pra discutir PCCR e deixou o Pedro de fora. E
ficava chamando outros quando o palestrante não vinha. (MENDES).
Conforme prestação de contas apresentadas por esse
coordenador, aprovada treze pessoas, cada coordenador viajou uma vez por mês
com ajuda de custo que vai de 600 a 800 reais. O Estatuto garante apenas uma
viagem a cada três meses e tais viagens extrapolavam, a medida que eram feitas
a cada mês. Só um coordenador amealhou quase R$ 6.000,00 (seis mil reais).
Revelou ainda que uma mulher, que é membro da Comissão Eleitoral, consta de
prestação de serviços na cozinha do sindicato, na faxina do prédio e até no
preparo de alimentos, sendo acusada de estar tendenciando para a chapa que
atualmente manda no SINTEPP.
Há, assim, claro descompromisso com a prestação de
contas a ponto de dar razão à fala do coordenador Mendes no que tange à pior
coordenação de todos os tempos. A ditadura imposta pela atual coordenação não
condiz com os anseios dos 498 filiados. Por exemplo, na hora de uma das chapas
concorrentes apresentar um filiado do quadro de temporários da SEMED, foi dado
como não procedente, mostrando que estes só servem pra engordar o dinheiro do
sindicato.
falta de transparência e truculência
A ditadura instalada também se revela com falta de
transparência, com acusações de que a Secretária Geral gerencia dinheiro. Por
outro lado, o esposo da Secretária Geral disse que ela apenas pega o dinheiro e
paga contas porque o Coordenador de Finanças nunca está presente. Entra em
contradição, pois gerenciar dinheiro envolve efetuação de pagamentos.
O atraso na chegada dos documentos das chapas foi
cometido por todas as chapas. Por exemplo, a chapa da atual coordenadora chegou
um minuto atrasada e esta mesma tentava controlar a Comissão Eleitoral. A
segunda chapa chegou 2 minutos atrasada, sucedendo o mesmo com a terceira
chapa, com 3 minutos de atraso.
Ponderando: para onde foram R$ 714.784,32 (mais de meio milhão de reais)?
É preciso ressaltar que nunca ataquei o SINTEPP,
mas a falta de:
- ética;
- transparência
- e a truculência com que a atual coordenação tem agido.
Concordo com a fala do coordenador Mendes ao
afirmar que o sindicato não realizou uma obra sequer, como nos tempos em que
fui um dos coordenadores. Prova disso é que deixamos um prédio enorme para a
realização de eventos, atrás do prédio da subsede. Com o volume de recursos
advindos da contribuição dos sócios, poderíamos hoje já ter a sede campestre,
um sonho antigo. Não se sabe, portanto, para onde foram mais de meio milhão de
reais repassados pela SEMED.
É grave a acusação, assim como as demais que são consideradas normais pela atual coordenação, pois vejamos os números. Com 498 associados, dá exatamente R$ 19.855,12 (dezenove mil, oitocentos e cinquenta e cinco reais e doze centavos), que em um ano dá R$ 238.261,44 (duzentos e trinta e oito mil, duzentos e sessenta e um reais e quarenta e quatro centavos, totalizando em três anos R$ 714.784,32 (setecentos e quatorze mil, setecentos e oitenta e quatro reais e trinta e dois centavos. Nós, os associados, demandamos uma explicação pra onde foi tanto dinheiro se não realizou obra alguma, só as famosas viagens em que uma pessoa só amealhou mais quase seis mil reais.
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