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terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Governo de Portel tenta impedir manifestação de trabalhadores da educação com decreto


Conforme previsto em publicação do blog Educadores de Portel, o Prefeito Paulo Ferreira emitiu um decreto que impede a manifestação contra a retirada de direitos. As consequências da retirada faz professores passarem necessidades básicas e problemas junto a bancos.

VEJA A PUBLICAÇÃO EM QUE O BLOG ANTECIPA OS PASSOS FERREROTES

A proibição de aglomeração que impede manifestação, já antecipada pelo blog Educadores em publicação feita ontem 8, está contida no Art. 1º, inciso I, alínea "b", do Decreto nº 1.818, de 08 de fevereiro de 2021, assinado pela Prefeita em exercício Rose de Nadal. Diz o texto:

"Ficam proibidas aglomerações com audiência superior a 10 pessoas sem distanciamento mínimo de 1,5 m, bem como reuniões, manifestações, blocos de carnavais ou não e similares em ruas e bens de uso comum do povo".

O Sintepp perdeu a simpatia dos trabalhadores da educação nos últimos tempos pela forte acidez oposicionista feita ao governo que não deu espaço para os coordenadores. Mas desta vez a coisa fedeu, tudo porque mexeu com toda a categoria, sendo que já é previsível a volta de quase todos às trincheiras de luta. Desta feita, o Sintepp emitiu uma nota, a qual afirma:

"Em razão do Decreto Municipl nº 1.818/GP/2021, de 08 de fevereiro de 2021, informamos a categoria de Trabalhadores em Educação e toda sociedade Portelense Que o ato público contra a retirada de Direitos, realizada pelo prefeito "Paulo Ferreira(MDB), ficará restrito de forma presencial somente a coordenação do sindicato e não deverá superar o número de 10 pessoas.

Entretanto, será feito transmissão ao vivo pelo Facebook do Sintepp subsede de Portel, a partir das 08h:30min. Assim, todos poderão  Participar. Comente, curta e compartilhe. Vamos fazer deste ato um grito de socorro do povo Portelense contra o governo opressor que se instalou novamente em Portel."

Neste último parágrafo, o Sintepp reconhece tacitamente que Portel era governada democraticamente e sem perseguição nos últimos quatro anos. Apesar dessa resposta que encontra brecha no Decreto 1.818, esqueceram de convidar o povo a bater panelas, já que a diminuição salarial causa danos irreparáveis na alimentação do professor e demais.


A situação é da mais alta gravidade, visto que o blog constatou vários contracheques que mostram que zerou o salário dos professores, particularmente aqueles que possuem empréstimo consignado. Ontem eu vi e também muitos professores que estavam em busca do contracheque no RH da SEMED, o gerente do Banco do Brasil a manter uma conversa com o professor Luis, servidor lotado no Departamento de Recursos Humanos.

Não se sabe do teor da conversa, mas muito provavelmente se trata de problemas que o banco terá, já que o dinheiro que foi retirado afeta inclusive o pagamento das mensalidades do empréstimo consignado. Este é mais um dos problemas que essa atitude do governo causa às instituições bancárias. 

Deixo claro que, como editor do blog Educadores de Portel, gostaria muito de ajudar o senhor Paulo Ferreira e a senhora Rose de Nadal, mas da forma como achata os nossos proventos, não dá para compactuar. No governo passado o blog não foi combativo ao governo porque o mesmo não causou danos como os deste início de mandato.

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