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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Portel: Ministério Público requer anulação do decreto que impedia o exercício de nomeados em concurso público

Promotor de Justiça impetra mandado de segurança coletivo com pedido de liminar em face do prefeito municipal de Portel, Paulo Ferreira. A Promotoria requereu a demissão imediata dos contratados para dar lugar aos devidamente concursados e nomeados pelo ex-prefeito Manoel Maranhense.

A manifestação do Promotor de Justiça Rodrigo Vasconcelos foi atinente a coação proferida pela prefeita em exercício Roselene de Nadal, ato perpetrado através do decreto 1.820 que tentou invalidar atos administrativos concernentes a concurso público. O referido decreto justificativa sua existência na Lei de Responsabilidade Fiscal. Tal decreto ainda argumentava que havia necessidade de  controle de despesas com pessoal.

ARGUMENTO DA ASSESSORIA JURÍDICA DA PREFEITURA É FRÁGIL

O Promotor Público classificou o argumento do setor jurídico como frágil por não haver provas de que o aumento de despesa com pessoal impossibilite convocações dentro do número de vagas, além do que o atual gestor continuou a firmar contratações temporárias, bem como cargos comissionados não abrangidos pelas hipóteses constitucionais. O documento ainda remete o caso das convocações atenderem Ação Civil Pública ajuizada pelo próprio Ministério Público, o qual buscava a exoneração de todos os empregados temporários.

GESTOR MUNICIPAL COMETEU FRAUDE CONSTITUCIONAL

O Promotor encontrou ilegalidade no ato do prefeito, considerando como fraude constitucional, pois durante o prazo de validade do concurso houve contratação, mesmo tendo diversos aprovados em concurso público. Dessa forma,  a equipe de advogados fundamentou de forma genérica, sem comprovações.

PREFEITO DEVE DEMITIR CONTRATADOS IMEDIATAMENTE

No pedido, a Promotoria requereu a concessão da liminar para que os nomeados e empossados no dia 30 de dezembro de 2020 entrem em exercício imediatamente, declarando também a nulidade ou ineficácia do Decreto nº 1.820. Requereu ainda que os contratados seja demitidos para darem lugar aos concursados.


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