Sem dúvida, o açaí é um dos pratos mais consumidos pelo povo marajoara. Esse costume, no entanto, está se tornando muito caro aos bolsos cada vez mais diminutos dos moradores do município de Portel. Segundo Walter Libâneo, morador há quase duas décadas no rio Acutipereira, quando o mesmo adentrou pela primeira vez na região, seu barco era encoberto por açaizeiros de ambos os lados.
Hoje, depois de anos de exploração do subproduto palmito, vê-se uma desolação completa, onde reinam essas árvores apenas em terras habitadas, preservadas pelas famílias que têm o açaí como uma refeição que não pode faltar.
Existem extratores de açaí na região do rio Acutipereira que atuam na mais ampla clandestinidade, implantando suas fabriquetas nos grandes centros do rio, parte mais afastada da beira.
Mais o que mais surpreende é o fato de que os setores ditos organizados, que, apenas no papel cumprem os ditames da legislação, deveriam propagar o manejo como única fonte, compram palmitos de áreas não cobertas pela licença ambiental.
O modus operandus dessa exploração também é verificado na extração da madeira. Para fugir da legislação, empresários e até políticos patrocinam pequenos extratores com comida, combustível e até equipamentos. Com isso, os pequenos madeireiros atuam como se praticassem a própria subsistência. Um desses empresários "sustenta" pelo menos 300 homens. Assim, conseguem encher balsas e balsas com as "formiguinhas".
O modus operandus dessa exploração também é verificado na extração da madeira. Para fugir da legislação, empresários e até políticos patrocinam pequenos extratores com comida, combustível e até equipamentos. Com isso, os pequenos madeireiros atuam como se praticassem a própria subsistência. Um desses empresários "sustenta" pelo menos 300 homens. Assim, conseguem encher balsas e balsas com as "formiguinhas".
Nenhum comentário:
Postar um comentário