O tesoureiro da Câmara Municipal de Portel tomou todas no dia 27 de maio e usou do poder da maldita para agredir o artista plástico portelense Marquinho (Marcos dos Santos Duarte). O fato ocorreu quando o pintor estava pregando um outdoor do prefeito de Ananindeua Helder Barbalho, a pedido do vereador e presidente da Câmara Jorge Barbosa.
Segundo boletim de ocorrência registrado na unidade policial de Portel sob nº 150/2011.0743, de 28 de maio de 2011, o serviço de fixação do outoor foi encomendado pelo vereador Jorge Washington Rodrigues Barbosa, o qual é irmão do prefeito de Portel. Ainda de acordo com o documento policial, Hassan, o tesoureiro embriagado, chegou ao local onde o artistca estava fazendo seu trabalho e proferiu as seguintes palavras: “Tá escroto esse serviço... não é para pagar esses caras (referindo-se a Marquinho e seu auxiliar Ponão), o serviço não presta... é pra trocar esse nome do outodoor (nome de Helder Barbalho) e colocar o nome do chefe (Jorge Barbosa, coloca o nome do Jorge aí... Pega teu material de pintura, apaga esse nome e coloca o nome do chefe”.
Como Hassan estava acompanhado do próprio presidente da Câmara Jorge Barbosa, o pintor Marquinho disse que não esperava ser agredido e, considerando o fato do tesoureiro estar embriagado, continuou a fazer seu serviço, e a gressão aconteceu. Segundo o B.O, o tesoureiro Hassan disse “tu não vais fazer o que eu to mandando? Toma!”, aplicou-lhe um soco, levando Marquinho a cair para dentro do seu carro.
Depois desse incidente, Marquinho teria procruado a polícia, que não encontrou Hassan. Retornando a afixar outro outdoor nas proximidades da hidroviária, o tesoureiro ébrio voltou de moto e ficou a obsevar Marquinho, de longe. Em seguida, foi embora.
Além dessa atitude de violência contra o artista plástico Marquinho, ainda pesam contra o tesoureiro Hassan outras duas ocorrências policiais, todas relacionadas a lesão corporal.
Repercussão da violência na imagem do legislativo é questionada
O vereador Manoel Maranhense questionou o comportamento do tesoureiro Hassan quanto a questão da moralidade e proteção da imagem do legislativo ao levar cópia do boletim de ocorrência feito na unidade policial de Portel. Tido como um vereador idôneo, Manoel Maranhense se restringiu a colocar a par da situação os nobres colegas, no entanto não obteve apoio principalmente do vereador Jorge Barbosa que disse não entender o que o vereador Manoel Maranhense pretendia ao levar o fato para a tribuna da Câmara. Outro vereador que se manteve do lado do tesoureiro foi Raso, para a surpresa de toda a população portelense, já que a sessão estava sendo transmitida ao vivo pela rádio local, a Arucará.
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