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sábado, 17 de abril de 2010

Pastor contra diretor tarado da zona rural de Portel Veja como o assédio sexual extrapola os limites da crise.

Esta eu soube através de um viajante que passou uma noite em uma comunidade evangélica do interior de Portel. Certamente causou indignação e revolta não só por parte do pastor, mas de todos os moradores, mas infelizmente a voz dessas pessoas interioranas tem sido ouvida cada vez menos e histórias como essas não são levadas a sério pelos gestores. Mas o líder religioso em questão levou muito a sério o fato que vou contar agora.  Como líder na comunidade, tanto no aspecto religioso como coordenador de vários trabalhos sociais, esse homem de Deus, cujo nome manterei no mais absoluto sigilo, conhece suficientemente os serviços prestados por um professor há 11 anos no mesmo local e na mesma escola, mas apesar de toda sua história, algo iria acontecer a ele.

Para que o fato sucedesse, ocorreu uma repentina troca de diretor e, nesse ponto, como se trata de cargo de confiança de algum político, ninguém moveu uma palha sequer contra o trabalho do profissional à frente da direção da escola situada na comunidade evangélica do rio. E, inesperadamente, o novo gestor escolar decidiu remover o educador mais querido do local, sem uma justificativa convincente. Indagado sobre sua decisão, o diretor disse que a parte administrativa cabia a ele e a mais ninguém, inclusive quem faria parte da sua equipe.
Estariam os valores sendo invertidos?

Coincidentemente, o pastor esteve na SEMED e ouviu uma conversa de que uma fulana, procedente do município de Breves estaria sendo importada pelo então diretor. Assim, o pastor logo procurou saber da boca de quem decide as coisas na Secretaria de Educação e foi informado de que seria mesmo contratada uma elegante professora do Município de Breves, cujo corpo lembra uma modelo.

Bem, o viajante, que é um filho nato de Portel, voltou a encontrar o pastor no fim da tarde desse mesmo dia e contou mais bizarrices. Disse que as famosas noites culturais são marcadas não para acontecer no final de uma reunião pedagógica, como tradicionalmente se praticava, mas que seria no segundo dia dos três previstos para acontecer em uma dada localidade, tudo estrategicamente armado para evitar que algum professor fugisse do evento festivo, uma vez que a obrigação do educador se restringe a reuniões pedagógicas, não a festas. Dessa forma, a professora contratada seria abordada durante a festa cultural, no meio de muita badalação e bebidas, sendo levada a manter relações sexuais com o diretor, caso contrário, ela seria colocada na lista negra e possível perda do contrato.

Muito chateado, o praticante da fé pensou em procurar a Secretária de Educação, Rosângela Maria de Souza Fialho, mas dificilmente a mesma pára em Portel e, quando pára, é inacessível. Segundo o religioso, receia que exista uma máfia do sexo em troca de emprego, porque depois que o setor madeireiro entrou em colapso, quase 80% da população portelense se encontra desempregada. Baseado nisso, decidiu também em procurar o Pedro Barbosa, o prefeito, para relatar o ocorrido em sua comunidade, mas até o momento o viajante não voltou a conversar com o pastor para saber do conteúdo da conversa com o gestor maior do município, mas pelo menos dessa vez, o tarado não conseguiu êxito, já que o antigo professor permaneceu no mesmo local, graças ao esforço do líder religioso.

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