Às vésperas de uma eleição que vair mudar (tenho sérias dúvidas) o rumo da política praticada em Portel, os dinossauros da política tentam se mostrar preocupados com os alarmantes gastos da SEMED com servidores, principalmente cargos comissionados. E, o que é lastimável, muitos desses "peixinhos" são ou contratados ou concursados para o cargo de professor de nível básico (1ª a 4ª séries) e, criminosamente, estão em flagrante desvio de função. Ainda com relação a essa situação nada ética, os apanhiguados políticos foram concursados para determinado rio ou pólo e foram vergonhosamente removidos para cargos de direção de escola ou coordenação.
Segundo fonte de dentro da SEMED, esta secretaria estaria sendo usada como cabide de emprego, como uma verdadeira sub-prefeitura, onde todos os cabos eleitorais devem ser prioritariamente acomodados. Mas o entendimento de setores mais críticos da sociedade entende que nada passa de uma nova configuração política que está sendo tramada visando o futuro político do estado e seus inevitáveis reflexos no município de Portel. E isso é visível a qualquer cidadão portelense, uma vez que a onda de crimes só aumenta após o fechamento do principal setor de fomento na Pérola: a madeira.
Fatos como a ausência de merenda escolar no início do segundo semestre em toda a rede municipal de ensino mostra como está séria a condição de sucateamento do FUNDEB. Lamentavelmente remédios como o que está sendo aplicado não condiz com a realidade, pois o gasto com pessoal é só uma ponta do iceberg, pois segundo um grupo de vereadores, o gasto anual chega a 3 milhões. Todavia, se essa ponta implicar em gastos como o aluguel de uma S10 no valor de 5 mil por mês, estamos muito longe de solucionar a gastança da verba educacional.
Para piorar ainda mais, o 2º repasse do mês de julho do FPM é menor do que a previsão para o período, e esse empecilho vem dando dor de cabeça à muita gente.
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