Segundo dados coletados pelo Blog Educadores de Portel, intensifica a prática da compra de votos na região do Acutipereira. Os registros obtidos pelo blog apontam todo tipo de materiais. Fotos, vídeos e áudios podem comprometer candidatos a prefeito e vereadores.
São horas de gravação, que podem ser liberadas a qualquer momento. De acordo com os materiais em posse do blog, os materiais que satisfazem os sonhos dos eleitores apresentam uma variedade de coisas, tais como:
1. cimento;
2. telhas Brasilit;
3. televisores;
4. poços artesianos;
5. pontes;
6. farelo para alimentação de suínos;
7. passagens;
8. colchões tipo box;
9. motor rabudo;
10. bois para torneio;
11. cestas básicas;
12. bicicletas;
13. brinquedos para crianças;
14. equipamentos de som;
15. energia elétrica (furto),
16; chapas de fornos de farinha;
17; tubos de encanações;
18; madeiras para cercado; etc.
Após a constatação dessas doações ilegais, o blog pagou uma empresa para fazer uma pesquisa e verificar os resultados desses investimentos milinionários. Os nomes dos envolvidos nessas práticas ocupam os primeiros lugares. A compra de votos, segundo pesquisa, começou em medados dos anos 80.
De acordo com essa pesquisa, os compradores de votos se utilizavam de alimentos como carne em conserva, mas um empresário matou um boi e distribuiu para os moradores. Só em 1997 viria a Lei das Eleições, com uma série de proibições desse tipo.
Fatos hilários da compra de voto
Nos anos 90, em plena campanha de Elquias contra Pedro Barbosa, um Promotor de Justiça abordou um dos apoiadores de Pedro sob a acusação de estar levando cestas básicas. O astuto cabo eleitoral de Pedro sabia como as coisas andavam nesse tempo, planejou uma entrada na Cidade Nova (naquela época não existia a Portelinha e todos queriam os votos do povo daquele bairro)e já sabia que o pessoal do Elquias ia fazer a invetida ao lado do Promotor.
No momento da abordagem, o Promotor parou o jovem e pediu que abrisse a caixa que levava presa na garupa da motocicleta. O cabo eleitoral avisou que era fezes de gato e cães que estava a transportar para o lixão. Mesmo assim, o Promotor insistiu e deu de cara com um monte de cocô. "Fecha isso, pelo amor de Deus! Fede demais", disse o Promotor.
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