Possível fraude nas urnas de Portel. Vejam as estranhas circunstâncias que levam à suspeição.
Manoel Maranhense liderava os resultados logo após as 18 horas e, inesperadamente, o aplicativo Resultados (TSE) deu um apagão. Em seguida, volta a apresentar atualizações e Manoel Maranhense fica estático enquanto que Paulo Ferreira dispara.
No ínterim do apagão surgiu a informação de que um hacker havia tentado fazer uma invasão no sistema. Mas, até o momento a Justiça Eleitoral não se manifestou sobre o assunto.
FISCAIS TINHAM QUE SER DAS COMUNIDADES
Um grande erro! Ou, por outro lado, uma intencionalidade. Os fiscais da cidade não podiam atuar na zona rural, pois tinham que ser escolhidos das próprias comunidades.
Fiscal é uma pessoa escolhida tendo como critério a confiança que o partido ou coligação tem nessa pessoa. Do mesmo modo, o critério da experiência deve estar entre os primeiros a se levar em consideração. A regra é: não se pode colocar a raposa no galinheiro!
Muitos desses fiscais nem sequer pegaram o Boletim de Urna, por falta de orientação ou porque eram da oposição. Dias depois o comitê ainda não tinha esses BU's. Indagado sobre o resultado geral a ser expedido pelo Cartório Eleitoral, diziam que o sistema estava travado.
FALTA DE POLICIAMENTO NAS COMUNIDADES
Há regiões cujo comportamento dos eleitores chegam às vias de fato. Nesse caso, tem que existir policiamento. Comunidade Boa Vista (onde situa a escola referência Ezídio Maciel) sempre contou com policiamento. Não houve e a compra de votos foi forte, como previu o blog Educadores de Portel. Foi a primeira vez na história que não houve policiamento.
Aliás, não tem notícia sobre a requisição de aumento de policiamento durante esse momento conturbado, em que as pessoas se excedem nas suas paixões por determinados candidatos. Inclusive, neste ano houve até tiroteios, algo parecido com o ocorrido no início dos anos 90.
Sem fiscalização e sem policiamento, compra de votos jogou solta
Vários casos foram identificados de compra de votos. No Acutipereira, por exemplo, havia três homens a comprar votos. Dois carros vermelhos e um preto operava na cooptação de votos. Valores chegavam a 100 reais.
No Camarapi também houve casos de compra de votos por valores altos. Nenhum dos casos foram repreendidos de qualquer forma.
Mas nem tudo é coisas estranhas,
pois já se sabia de corpos pilantras no meio do grupo de Manoel Maranhense. Uma informação obtida pelo blog aponta um candidato a vereador com cargo na Câmara que pegava combustível do 20 e repassava para os candidatos do 15. Logo após os resultados, esse mesmo indivíduo estava a pular com os quinzões.
Confira as estatísticas de votação de 2012 a 2020:
Em 2012, o número de votos válidos alcançavam 21.279 (95,13%). Já votos em branco somavam 190 (0,84%), enquanto que nulos foram 909 (4,03%). Em termos de abstenções, os números eram de 8.158 (26,54%). Naquela eleição, Paulo Ferreira obteve 33,66%, ou seja, 7.229 votos, com a ajuda do então todo poderoso Pedro Barbosa. Seis (6) candidatos participaram do pleito daquele ano.
Em 2016, o número de votos válidos somavam 18.003 (73,95%). Votos brancos chegaram a 128 (0,53%). Votos nulos correspondiam a 6.213 (25,52%). Abstenções alcançaram 8.833 (26,62%). Três (3) candidatos disputaram a eleição passada.
Nesse ano (2020), votos válidos somaram 26.461 (95,76%). Votos brancos 146 (0,53%). Votos nulos 1.027 (3,72%). Abstenções 9.105 (24,78%). Em 2020, sete candidatos concorreram.
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