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sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

O laranjal dos laranjais

O laranjal dos laranjais

Indagado recentemente se eu estaria disposto a combater o governo de Paulo Ferreira, pedi para o meu interlocutor ler a minha carta ao prefeito eleito.

LEIA AQUI A CARTA DO BLOGUEIRO DO MARAJÓ PARA O PREFEITO PAULO FERREIRA

Na carta, deixo claro que não o farei, por um motivo bem simples que exponho no parágrafo seguinte. Todavia, adianto que não combati o governo de Manoel Maranhense porque atendeu a minha expectativa de manter o pagamento em dia de todos os trabalhadores (não só da educação) da Prefeitura Municipal de Portel.

Configura razão clara não combater pessoas ou grupos de pessoas pela simples postura de se igualarem aos seus adversários. Por exemplo, ao acusar (com provas) o adversário de alugar veículos para a prefeitura e ganhar mais de 100 mil reais por mês é uma das práticas que vejo nos governos desde os anos 90. 

São tão caras de pau que desafiam a inteligência dos conterrâneos em esconder patrimônios e dinheiro nas mãos de laranjas. Não sei se a Promotoria sabe disso ou que sob as anáguas do Judiciário tenha chegado a ínfima informação de laranjas a guardar somas de mais de um milhão de reais. 

Se o fato de o blogueiro saber disso não é motivo para tanto estardalhaços, é pouca monta relacionar outros laranjas que escondem kitnets, casas, terrenos, portos e outros que a Justiça não pode saber. Mas como já vi capas pretas saírem  da régua dos cânones legais a derrapar na estribeira do partidarismo, acho até perigoso falar aos amigos do poder.

Nessas investigações bem feitas, achei até o cara que, dono de uma empresa com licitação acima de um milhão de reais, andava de bicicleta e só tomava cerveja às custas de certo engenheiro. Um pobre coitado a ganhar um salário mínimo para ser o laranja de figuras da alta cúpula do poder portelense, o qual andava numa bicicleta caraquenta.

Enfim, razões não sobram para sustentar meu argumento de que não me meto a atacar o sujo, pois este mesmo falava mal do mal lavado. Dito deste modo, por que não surrupiar mais um termo do velho e saudoso grande guerreiro e dizer aos incomodados que "farinha pouca, meu pirão primeiro".

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