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sábado, 4 de fevereiro de 2012

CANDIDATO AO CARGO DE REPRESENTANTE: SÓ SE TIVER MORAL


Em enquete realizada nas ruas de Portel entre os dias 1º a 31 de janeiro do corrente, tendo como pergunta “Se a eleição para prefeito fosse hoje, em qual dos candidatos abaixo você votaria?”, obtivemos o resultado abaixo. A enquete ouviu 400 pessoas, oriundas tanto da zona rural quanto da zona urbana, com escolaridades diferentes e com renda diversificada.
posição
nome
Votos (percentuais)
Zaqueu
27%
Miro Pereira
19%
Pastor Eri
17%
Joãozinho
14%
Nenén
12%
Carlos Moura
5%
Empatados: Rosângela Fialho, Paixão, Gilberto de Nadal
Depois de vagar pelas páginas deste blog, andar pelas ruas, singrar os rios, acomodar-se nas casas alheias, enfileirar-se diante dos caixas eletrônicos, receber visitas, marchar pelas ruas portelenses pedindo segurança, recorrer ao judiciário e não ter juiz, não ter promotor nem defensor residente, faltar merenda escolar, iniciar o ano letivo tardiamente, não conseguir fichas nos postos de saúde, comer merenda escolar enlatada, não receber uma passagem nos momentos difíceis, enfim resolvemos sair às ruas para saber o que as pessoas querem de fato quando se fala em candidato. Não fiquei inerte, pois sei que às vezes não durmo direito ao ouvir histórias de famílias com dificuldades, desempregadas, sem ter um prato de comida, que é um direito básico. Sou triste e carrancudo porque sei demais. Sei coisas que não deveria saber, até o ponto de pensar que não saber das coisas deixa a gente mais feliz. Mas esse feliz é um feliz burro. Sabe por quê? Porque quando se vai para as filas de um hospital e não tem remédios, é possível que a gente não seja tão inconsciente e deixar que os mais vulneráveis padeçam. Façam o que quiserem, persigam o quanto puderem, matem o quanto matarem, esfolem o quanto esfolarem, mas não vou me calar, processem até o limite, mas as pessoas vão reconhecer que houve, entre os traidores e os representantes de meia tigela, uma pessoa que ousou desafiar aqueles que pensam que são poderosos. Não passam de encarregados de uma missão que fracassou. Aí está o resultado do trabalho, parceria popular e do blog mais popular da história da internet em Portel, Educadores de Portel. 

A QUESTÃO DE SER CANDIDATO
Políticos de toda sorte já se lançaram candidatos ao cargo de prefeito e tiveram fins lamentáveis. Alguns, se dispuserem seus nomes á avaliação popular, não ganharão nem o cargo de presidente de associação de bairro. Ao meu ver, políticos estaduais (e federais!) se imiscuem nas coisas do nosso povo, se intrometem tanto que um prefeitinho não faz só o que o povão quer, mas aquilo, principalmente, o que os homens (muitos fichas sujas) querem. Casos assim é que redundou na vergonha da semana, onde um vereador teve seu nome jogado às traças pelos interesses de uma elite fadada ao fracasso nos próximos 40 anos.
A QUESTÃO DO MORALISMO
De tão fadado com tanta imoralidade nos gastos públicos, as pessoas se sentem enojadas e não querem mais políticos que não tem zelo, aquela coisa de deixar seus secretários roubarem, seus irmãos dominarem setores estratégicos como a educação nas mãos de pequenos ditadores. Ou seja, se não é de roubar, não deixe que roubem, se não é de perseguir, não deixem que persigam. 
A QUESTÃO DA PESQUISA
Cheguei á conclusão de que as pessoas querem a moralização. Vice-prefeito cujo homem de confiança rouba e depois disso recebe cargo de confiança com salário altíssimo é mostrar aos outros escalões que as portas da corrupção estão escancaradas. Deixar, por conseguinte, que escalões menores façam vinganças pessoais é deixar bem claro que o governo central permitiu isso para não sujar as próprias mãos.
Esse é o meu trabalho de hoje (20:59 h). Um grande abraço e reflitam sobre os boêmios e bons de farra desse município que não está em condições de fazer festejos pela prosperidade que não alcançou.

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