Trabalhos dos meus alunos ficam desmerecidos depois de relatório errôneo |
Os
comentários abaixo foram de minha própria produção, sem a ingerência de
qualquer outra pessoa, sendo, portanto de minha inteira responsabilidade. Já
estive em situação semelhante, me calei. No entanto, de agora em diante, usarei
de todas as ferramentas legais disponíveis para dar um exemplo de que um
cidadão não pode ser ignorado pela elite política que faz seus estragos pelas
mãos de pessoas inocentes, que, apesar de serem pessoas decentes, não foram
treinadas para exercerem uma função no trato de julgamentos de condutas
humanas, especialmente profissionais. É importante ressaltar que trago esses
fatos a público para que outros professores sigam meu exemplo e não permitam
que ações politiquentas atrapalhem o futuro de profissionais capacitados,
passíveis de erros, mas que possuem o desejo e a esperança de sempre fazer o
melhor por sua comunidade. Afirmo isso porque tenho minhas ações políticas e
sou oposição ao governo reinante nessa municipalidade e os ataques parecem
estar se tornando orquestrados, beirando a desonra e a difamação pública do
professor, como profissional, assim como do Ronaldo de Deus, pai de família e
cidadão com seus direitos políticos garantidos pelo seu cumprimento de suas
obrigações legais e sociais, conforme legislação desse país.
Não
queremos que danos à moral de professores sejam perpetuados nesse município. Que,
ao escreverem relatórios, aprendam a fazê-lo com bases bem sólidas, para que o
vexame não seja tão contundente como o que vou expor agora:
TEXTO SOBRE O RELATÓRIO DA COORDENAÇÃO DA ESCOLA ALCID ES
MONTEIRO A RESPEITO DOS TRABALHOS EDUCACIONAIS DO PROFESSOR RONALDO DE DEUS
MACHADO
I Abordagem: O OFÍCIO DA DIRETORA ENCAMINHADO À
SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO MUNICIPAL DE PORTEL
Bilhetes escritos pelos alunos do professor Ronaldo atestam o contrário do relatório eivado de erros |
Inicialmente cabe fazer uma abordagem
sucinta a respeito do erro crasso efetuado pela direção escolar da Escola
Alcides Monteiro, a qual afirma, através do ofício nº 11/2012, que Ronaldo de
Deus Machado “prejudicou seus alunos que irão para uma quarta série sem saber
ler e escrever direito”. Tal afirmativa é leviana, pois há, nesse trecho, uma
clara generalização sobre o resultado dos trabalhos do profissional. Medidas
devem ser tomadas quanto a essa abordagem, cujo teor demonstra um total
desconhecimento a respeito da turma, onde mais de 90% dos alunos do professor
em tela alcançaram ÊXITO quanto ao quesito questionado pela diretora, fato este
que pode ser facilmente provado através de testes para que a imagem do
professor não seja prejudicada, mais do que já está com essa afirmação, digo
novamente, leviana. Desmerecer os trabalhos do professor Ronaldo de Deus é desmerecer um exército de professores que trabalharam estes alunos desde a creche, passando pela primeira série, segunda série. Inclusive recebi, no início do ano letivo, uma professora cuja missão foi, orgulhosa de seu trabalho, dizer que todos os seus alunos sabiam ler.
No blog Professor Ronaldo e Seus Alunos (http://ronaldoeseusalunos.blogspot.com/) pode-se ver que os alunos escreveram bilhetes. Ora, se escreveram, podem ler. Ainda a respeito do documento ofício nº 11/2012, assinado pela diretora Sônia Maria de Araújo Bezerra, há uma afirmação clara de informação com intenção de prejudicar o professor Ronaldo de Deus, onde se vê: “passa grande parte da sua aula acessando a internet no seu horário de trabalho”, coisa que não é verdade, para não dizer que é uma mentira deslavada, pois o professor acessou a internet no período em que o docente de educação física estava com seus alunos, fato esse que se repetia às terças e sextas-feiras. Cabe ressaltar que vários professores fizeram reclamações ao vice-diretor Sebastião Moraes de Abreu sobre o corte de sinal para a sala dos professores, o que impediu que o professor acessasse internet no horário de folga enquanto o professor de educação física Reginaldo Paranhos estava com seus alunos na área reservada a isso.
No blog Professor Ronaldo e Seus Alunos (http://ronaldoeseusalunos.blogspot.com/) pode-se ver que os alunos escreveram bilhetes. Ora, se escreveram, podem ler. Ainda a respeito do documento ofício nº 11/2012, assinado pela diretora Sônia Maria de Araújo Bezerra, há uma afirmação clara de informação com intenção de prejudicar o professor Ronaldo de Deus, onde se vê: “passa grande parte da sua aula acessando a internet no seu horário de trabalho”, coisa que não é verdade, para não dizer que é uma mentira deslavada, pois o professor acessou a internet no período em que o docente de educação física estava com seus alunos, fato esse que se repetia às terças e sextas-feiras. Cabe ressaltar que vários professores fizeram reclamações ao vice-diretor Sebastião Moraes de Abreu sobre o corte de sinal para a sala dos professores, o que impediu que o professor acessasse internet no horário de folga enquanto o professor de educação física Reginaldo Paranhos estava com seus alunos na área reservada a isso.
II Abordagem: A ATA DO CONSELHO ESCOLAR DA ESCOLA
ALCIDES MONTEIRO
Recebi a ata das mãos da presidente do Conselho
Escolar, com o cuidado de verificar os originais e, inicialmente, verifiquei
que o livro não continha TERMO DE ABERTURA. Ao ler a ata realizada à punho pela
senhora Marcileide Souza Pacheco, professora contratada e secretária do conselho, constam apenas as falas, inicialmente da
Diretora “junto com o conselho”, num impreciso posicionamento do Conselho. Ou o
conselho se manifesta de forma autônoma, em separado, ou os dois falam em uma
só voz, como um todo, ou o conselho é a diretora. Ainda que persista a idéia de que a diretora é da categoria dos conselheiros natos, o conselho não é composto somente pela parte que ocupa cargo comissionado. Aparece a fala do coordenador
pedagógico Otoniel de Souza da Silva. Em seguida também surge a palavra do
vice-diretor. Há um trecho que relata que “ficou decidido pela direção e
coordenação junto com o conselho da escola que o professor Ronaldo de Deus
Machado ( ...)” vai ficar à disposição da Secretaria de Educação. A ata
prossegue tecendo comentários acerca de outros funcionários não docentes.
Ressalto, porém, que em nenhum momento foi relatada a fala dos membros do
conselho, uma vez que esses membros deveriam se manifestar e, diante disso, o
registro em ata seria fundamental para se saber se os mesmos opinaram ou foram
induzidos a assinar o documento ata.
III Abordagem: O RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO SOBRE O
PROCESSO EDUCATIVO, OS PARECERES E DIÁRIOS DE CLASSE EM 2011 E RENOVAÇÃO DE
MATRÍCULA NO ANO LETIVO DE 2012 NA EMEF ALCIDES MONTEIRO
Grupo de danças implantado pelo professor Ronaldo de Deus: meu trabalho não presta em nada? |
Abordagem final: Ao fazer as abordagens aqui, lembro
da possibilidade de fatos como esses já terem produzido vítimas, pois a maioria
dos professores não busca saber o que seus coordenadores estão produzindo a seu
respeito em relatórios generalizados e com sintomas de ignorância a respeito
dos alunos, da escola, da comunidade, o que pode ser inclusive percebido nos
muitos desencontros entre direção e vice-direção, pois não foi uma única
vez que vi a falta de sintonia, a falta de informação do que ocorre num turno e
noutro. Saibam que ali há uma diretora que freqüenta mais o horário da manhã,
enquanto que o vice permanece no horário da tarde. Eu mesmo ouvi o vice-diretor
fazendo reclamações sobre o não repasse de informações por parte do turno da manhã
ao turno da tarde. Naquele momento eu sugeri que as ações fossem feitas através
de memorandos e que se usasse o quadro de avisos.
Além da providência em fazer o
teste com os alunos para comprovarem a falta de tato na observação equivocada
de que prejudiquei todos os meus alunos ao não lhes ensinar a ler nem escrever
direito, o que é uma afronta, mas também irei além ao pedir a retratação em não
ouvir os professores envolvidos, pois não se deu chance de defesa,
especialmente no que se refere ao contraditório. Conselheiros como os da classe
dos pais, distantes como são os pais da vida escolar de seus filhos, são
passíveis de indução, principalmente por um documento eivado de erros, quanto
mais avaliar um caso em que não houve a alegada ampla defesa, que é garantida
na Carta Magna desse país. Que nenhum professor seja desrespeitado nos seus
direitos. Que as manchas não permeiem a vida de um professor, o que distancia
cada vez mais a categoria dos técnicos e dos professores, estes não são menos
importantes daqueles que trabalham horas e horas num laptop sob ar
condicionado.
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