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domingo, 26 de fevereiro de 2012

ONGS PROMOVEM OFICINAS PARA FARINHA DE QUALIDADE EM PORTEL


O início se constitui de pesquisa e palestra no Laranjal
As comunidades do rio Acutipereira e Camarapi estão com sorte. A Associação dos Pequenos Produtores do rio Acutipereira (APERAP), Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Portel (STTR) e PEABIRU deram início a um trabalho que vai mudar o rumo da história da produção de farinha em Portel. O planejamento do curso aconteceu em 6 e 7 de janeiro, na localidade Laranjal, no rio Acutipereira, tendo como organizadores o Sindicato Rural de Portel, APERAP e PEABIRU.  Para que se chegasse à necessidade de apresentar o tal curso foi feito um estudo da mandioca pelo professor  e pesquisador Antônio. Durante o planejamento definiu-se como base o ano de 2012, apresentando oficina de qualidade da farinha, na comunidade Bom Parto, no rio Camarapi. Ainda está para acontecer a economia e finança (Acutipereira), reforço da oficina qualidade da farinha (Acutipereira), produção da mandioca (Camarapi), reforço oficina qualidade da farinha (Camarapi), produção da mandioca (Acutipereira). Tais eventos têm as datas marcadas após a ocorrência de cada evento, por exemplo, nos dias 24 e 25 de março na comunidade N. Sra. Aparecida, no rio Acutipereira.
Reunião na Comunidade N. Sra. do Bom Parto, Camarapi
A prática: a colheita da mandionca
No primeiro dia (dia 06/01/2011) da primeira etapa, na comunidade N. Sra. Aparecida, foi feita uma palestra sobre a produção de farinha, abordando gastos da produção da divisão do trabalho entre as famílias, com orientações sobre como obter uma farinha de melhor qualidade. A sra. Maria Júlia Pinto Serrim (a Julinha) foi convidada pelo PEABIRU para apresentar sua experiência sobre seu trabalho. Antes de adentrar no assunto, Julinha discorreu sobre sua trajetória no ramo produtivo, relatando sua experiência dentro da Floresta do Caxiuanã, tendo, em seguida, falado a respeito do sabor da farinha, da qualidade , da higiene, limpeza, entre outros. Julilha explicou que precisamos melhorar a qualidade, realizando trabalho com mandioca, alertando que os recursos não vêm para uma só pessoa, mas para um grupo de pessoas que se organiza e querem realmente melhorar sua qualidade de vida. Carlos Augusto, engenheiro florestal do PEABIRU, disse que o rio Acutipereira, é um exemplo para os outros rios, dizendo que não se pode conformar, há a necessidade de fazer pressão e reclamar porque não se conformar é o primeiro passo para melhorar a vida de cada família.
Lavagem e descascamento do produto
Durante a primeira etapa, na prática, reuniram-se com Manoel Silva Rodrigues, Vívian M. da Silva Oliveira, ambos do PEABIRU, os organizadores de todo esse processo  STTR, APERAP, juntamente com os moradores do rio Acutipereira e Camarapi. Participou como ouvinte o Sr. Antônio Vales de Carvalho, da SEDE (Secretaria de Desenvolvimento), como ouvinte.  Nessa fase do processo, a oficina da qualidade da farinha, D. Julinha falou sobre a qualidade da farinha, mostrando que é possível melhorar a qualidade do produto e vender por um preço melhor. A oficina teve por propósito diminuir o tempo de trabalho e aumentar a produtividade e preço do produto. Sugeriu também que as comunidades plantem outras culturas como o feijão, o café, a cana de açúcar e outros.
Seivando a mandioca
Durante esse evento, a primeira fase prática, a presidente da APERAP, Osvânia Ferreira Corrêa agradeceu as comunidades e ao Instituto PEAPIRU, que está junto com a comunidade na luta para aprimorar a qualidade da farinha.  Falou ainda sobre a necessidade de conseguir o selo de qualidade.
O jovem Jamil Serrim, filho de D. Julinha, foi o responsável pela explicação sobre os materiais necessários para se obter uma farinha de boa qualidade e colocou ao conhecimento de todos o fluxo de processamento.
Produtores devidamente equipados
Durante o acontecimento, houve a colheita da mandioca, no dia 25, para, em seguida, partir para a preparação da farinha, torração, tendo havido falha no procedimento, que foi ligeiramente corrigido pela orientadora Julinha. Júlia falou da necessidade do uso de materiais como luva, avental, touca, etc. Manoel do PEABIRU, que acompanhou todas as fases do processo de fabricação da farinha, mesmo sob chuva, comentou que o esforço foi válido, parabenizando a todos pelo sucesso do evento. 

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