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O início se constitui de pesquisa e palestra no Laranjal |
As comunidades do rio Acutipereira
e Camarapi estão com sorte. A Associação dos Pequenos Produtores do rio
Acutipereira (APERAP), Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de
Portel (STTR) e PEABIRU deram início a um trabalho que vai mudar o rumo da
história da produção de farinha em Portel. O planejamento do curso aconteceu em
6 e 7 de janeiro, na localidade Laranjal, no rio Acutipereira, tendo como
organizadores o Sindicato Rural de Portel, APERAP e PEABIRU. Para que se chegasse à necessidade de
apresentar o tal curso foi feito um estudo da mandioca pelo professor e pesquisador Antônio. Durante o planejamento
definiu-se como base o ano de 2012, apresentando oficina de qualidade da
farinha, na comunidade Bom Parto, no rio Camarapi. Ainda está para acontecer a
economia e finança (Acutipereira), reforço da oficina qualidade da farinha
(Acutipereira), produção da mandioca (Camarapi), reforço oficina qualidade da
farinha (Camarapi), produção da mandioca (Acutipereira). Tais eventos têm as
datas marcadas após a ocorrência de cada evento, por exemplo, nos dias 24 e 25
de março na comunidade N. Sra. Aparecida, no rio Acutipereira.
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Reunião na Comunidade N. Sra. do Bom Parto, Camarapi |
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A prática: a colheita da mandionca |
No primeiro dia (dia 06/01/2011)
da primeira etapa, na comunidade N. Sra. Aparecida, foi feita uma palestra
sobre a produção de farinha, abordando gastos da produção da divisão do
trabalho entre as famílias, com orientações sobre como obter uma farinha de
melhor qualidade. A sra. Maria Júlia Pinto Serrim (a Julinha) foi convidada
pelo PEABIRU para apresentar sua experiência sobre seu trabalho. Antes de
adentrar no assunto, Julinha discorreu sobre sua trajetória no ramo produtivo,
relatando sua experiência dentro da Floresta do Caxiuanã, tendo, em seguida,
falado a respeito do sabor da farinha, da qualidade , da higiene, limpeza,
entre outros. Julilha explicou que precisamos melhorar a qualidade, realizando
trabalho com mandioca, alertando que os recursos não vêm para uma só pessoa,
mas para um grupo de pessoas que se organiza e querem realmente melhorar sua
qualidade de vida. Carlos Augusto, engenheiro florestal do PEABIRU, disse que o
rio Acutipereira, é um exemplo para os outros rios, dizendo que não se pode
conformar, há a necessidade de fazer pressão e reclamar porque não se conformar
é o primeiro passo para melhorar a vida de cada família.
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Lavagem e descascamento do produto |
Durante a primeira etapa, na
prática, reuniram-se com Manoel Silva Rodrigues, Vívian M. da Silva Oliveira,
ambos do PEABIRU, os organizadores de todo esse processo STTR, APERAP, juntamente com os moradores do
rio Acutipereira e Camarapi. Participou como ouvinte o Sr. Antônio Vales de
Carvalho, da SEDE (Secretaria de Desenvolvimento), como ouvinte. Nessa fase do processo, a oficina da qualidade
da farinha, D. Julinha falou sobre a qualidade da farinha, mostrando que é
possível melhorar a qualidade do produto e vender por um preço melhor. A
oficina teve por propósito diminuir o tempo de trabalho e aumentar a produtividade
e preço do produto. Sugeriu também que as comunidades plantem outras culturas
como o feijão, o café, a cana de açúcar e outros.
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Seivando a mandioca |
Durante esse evento, a primeira
fase prática, a presidente da APERAP, Osvânia Ferreira Corrêa agradeceu as comunidades
e ao Instituto PEAPIRU, que está junto com a comunidade na luta para aprimorar
a qualidade da farinha. Falou ainda
sobre a necessidade de conseguir o selo de qualidade.
O jovem Jamil Serrim, filho de D.
Julinha, foi o responsável pela explicação sobre os materiais necessários para
se obter uma farinha de boa qualidade e colocou ao conhecimento de todos o
fluxo de processamento.
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Produtores devidamente equipados |
Durante o acontecimento, houve a
colheita da mandioca, no dia 25, para, em seguida, partir para a preparação da
farinha, torração, tendo havido falha no procedimento, que foi ligeiramente
corrigido pela orientadora Julinha. Júlia falou da necessidade do uso de
materiais como luva, avental, touca, etc. Manoel do PEABIRU, que acompanhou
todas as fases do processo de fabricação da farinha, mesmo sob chuva, comentou
que o esforço foi válido, parabenizando a todos pelo sucesso do evento.
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