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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Nossos políticos não tem amor pelo povo?

Há alguns anos atrás conheci um político. Suas idéias tinham tendências a agradar o povo. Obras, anseios, sonhos, esperança, cumprimento dos acordos.... O adversário era tratado com respeito. Tratar bem porque, depois de largar o cargo público, terá que conviver com essas mesmas pessoas. Respeitar o adversário como um início de um grande namoro, que requer certas táticas para conquistar. Era exatamente esse pensar, comparando a um namoro, que se deveria cativar o povo. Dizia essa figura que num namoro com o povo, deve-se sempre cuidar, amar, proteger, mas, sobretudo, demonstrar esse amor todos os dias.

Hoje, vejo o contrário. Setores do governo tratam o povo como se desejasse que o velho amor fosse desfeito. Um caso mal resolvido. Uma situação insustentável. Tratar mal porque não precisa mais dele. Sei que não se deve desejar o pior para alguém por quem se teve amor. Acabou, porém, não se deve desejar o mal. Afinal, o caso, o romance ou o casamento não foi só feito de coisas ruins. E, se de repente, a separação foi um erro. Talvez se pretenda até reconquistar esse velho amor.

Agora leve esse exemplo mais profundamente para o caso de governar um município. Deve-se tratar as pessoas com o máximo de cuidado, com zelo. Se assim não for, o amor desse povo pode se tornar um desprezo. Seria isso que está acontecendo agora, com esse governo? Bem, de perto, os falsos amores apregoam que os adversários ou mesmo os amigos que ajudaram a chegar ao poder, são interesseiros. Começa-se aí a perseguição. O perseguido reage. Os pretensos candidatos deveriam exigir de seus secretários um comprometimento maior com o povo, o amor desprezado tão logo o dinheiro, a fama, o poder, deixe o amado (o governante) cego.

A lembrança desse político ocorreu numa rodada de conversa, em que se considerava o fato de termos tratamentos indignos a professores, com mentiras deslavadas para acomodar amantes, amigos, parentes, asseclas, partidários, enfim, considerar que todos são peças descartáveis. Verdade que alguns casos de namoros terminam amigavelmente. Nem todos. Há casos em que se recorre à justiça. Um amor que terminou em ódio. Pessoas recorrem a justiça para pedir devolução de carga horária ou mesmo de emprego, casos em que ocorre uma exoneração ilegal.

Quem for candidato, lembre-se que o maior currículo a apresentar ao povo é aquele que está na memória desse mesmo povo. Qualquer coisa feita contra os populares vai surgir como um empecilho na candidatura desse ou daquele indivíduo que não tomou os devidos cuidados. Já pensou no alto custo que isso implicará? Deixo o questionamento para aqueles que acham que o poder é eterno.

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