Ainda é um mistério o fato de um ganhador da Lotofácil ter
sido premiado com quase um milhão de reais em Portel, município de 54 mil
habitantes, distante em linha reta 263 quilômetros da capital Belém.
Noticiários em emissoras locais espalharam a notícia. Ao sair
do banco na manhã de ontem, um homem me entregou uma cópia do resultado obtido
no site da Caixa. Ali estavam os dois ganhadores que dividiram o acumulado de
R$ 1.7000.000,00 (um milhão e setecentos mil reais), sendo que um deles é de
Minas Gerais, do município de Nova Era. O portelense receberá a soma de R$
916.916,68 (novecentos e dezesseis mil, novecentos e dezesseis reais e sessenta
e oito reais).
O primeiro prêmio a agitar a cidade foi quando uma senhora
moradora da rua 2 de Fevereiro, isso nos anos 90, ganhou uma grande soma para a
época. Não foi muito, cerca de 20 mil reais e proveio da Telesena de Sílvio
Santos. De lá para cá, um morador da Cidade Nova recebeu 600 mil reais, também
da Lotofácil. Dizem que o sortudo já gastou toda a grana e já colocou a casa à
venda. Ele próprio me contou, no restaurante da Dona Maria da Portelinha, que
comprou três carros para sua amante em Belém, a qual, segundo ele, é linda como
uma modelo.
A euforia em apostar em loterias torna as pessoas eufóricas
e todos pretendem ganhar os quase 66 milhões acumulados na Mega Sena. Mas é bom
lembrar que a Mega Sena não é tão fácil de ganhar como a Lotofácil. Segundo o
seu próprio criador, o matemático Oswald de Souza, é tão difícil que ele
exemplificou com mais de 52 milhões de alfinetes enterrados de cabeça para cima
no estádio do Maracanã. A dificuldade seria em pegar, dentre esses mais de 52
mil habitantes, aquele cuja ponta estivesse pintada de amarela. Entendeu agora
a razão de ficar acumulada por tantos sorteios em seguida? Mas... não desanime,
afinal, um raio já atingiu pelo menos uma vez a cabeça de alguém em todos os
municípios brasileiros. Sabia disso?
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