Para o MPF, a situação do fornecimento de energia nas vilas é irregular e injusta.
O Ministério Público
Federal (MPF) iniciou procedimento
de notificação judicial da Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel), das Centrais Elétricas do Norte do
Brasil (Eletrobras Eletronorte) e da Equatorial Energia (atual
controladora da Centrais Elétricas do Pará, a Celpa), exigindo a
regularização do fornecimento de energia elétrica aos moradores
das vilas Marabá, Península, Permanente e Tropical, no município
de Tucuruí, sudeste paraense.
Nessas vilas, o
serviço, que deveria ser prestado pela Celpa, é executado
diretamente pela Eletronorte. Segundo o MPF, a prática já
perdura há anos e os moradores das vilas abusam,
de maneira clara, no consumo de energia, pois não se
submetem a qualquer controle, pagando tarifas fixas irrisórias, se
comparadas ao efetivo consumo ocorrido.
Alguns
moradores chegam a consumir energia que geraria cobranças com valores superiores
a R$ 2 mil mensais, caso houvesse cobrança pela Celpa, como para todos os consumidores do país.
O MPF
quer a apresentação de cronograma, com prazos e medidas a serem
adotadas, para a transferência da Eletronorte para a Celpa o fornecimento
de energia elétrica nas vilas, sob supervisão da Aneel.
Antes de entrar com a
notificação judicial, o MPF expediu recomendações à Eletronorte
e também à Aneel. No entanto, Aneel, Celpa e Eletronorte até agora
se limitaram a realizar reuniões em que apenas reafirmam o interesse
em regularizar o fornecimento de energia, sem adotar medidas efetivas
e concretas para corrigir a irregularidade, diz o procurador
da República Luiz Eduardo de Souza Smaniotto.
A notificação deve ser feita pela Justiça Federal.
George
Miranda
Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação
Ministério Público Federal no Pará
Assessoria de Comunicação
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