Prefeito de Portel demite mais de 500 servidores públicos de várias secretarias, inclusive da educação que está em greve. A decisão ocorreu após dura derrota na eleição de 2 de outubro passado, pondo no olho da rua os que supostamente votaram contra.
Pela rádio Arucará FM, o assessor especial do governo Viola de Jesus falou, em nome do prefeito Paulo Ferreira, justificou a demissão em massa como medida para atender a Lei de Responsabilidade Fiscal.
A notícia causou revolta na população, que lotou o prédio da prefeitura. Como muitos são professores, e até diretores escolares, o SINTEPP já convocou os seus filiados para uma assembléia geral na manhã de hoje, prevista para as nove horas.
De acordo com uma cópia da folha de pagamento em posse do blog Educadores de Portel, a folha do mês de abril não pssava de 4 milhões. No final de junho a folha superava 5,5 milhões, isso só na educação. Segundo estimativa da Câmara Municipal, o número de contratados pode superar mil, para atender demanda eleitoreira.
O prefeito e seus aliados não perdoaram nem mulheres em licença maternidade. Na escola Marcionílio, por exemplo, uma servente foi demitida. Há outros casos, recomenda-se que tais servidores ofendidos procurem a subsdede do SINTEPP, para que providências sejam tomadas.
O prefeito e seus aliados não perdoaram nem mulheres em licença maternidade. Na escola Marcionílio, por exemplo, uma servente foi demitida. Há outros casos, recomenda-se que tais servidores ofendidos procurem a subsdede do SINTEPP, para que providências sejam tomadas.
Apesar da legislação eleitoral vigente, Lei n. 9.504, de 30 de setembro de 1997, proibir demissões no período de três meses que antecedem o pleito eleitoral até a data da posse dos eleitos, o prefeito Paulo Ferreira desafia a Justiça.
A lista, segundo fontes seguras, foi feita com base nas informações prestadas por diretores e coordenadores, além de filmagens feitas de manifestações políticas, passeatas de grevistas e até redes sociais. Mas tal lista contempla cargos inferiores, deixando os de primeiro escalão intocável. A assessoria especial do governo, que são 40, recebeu punição também, numa faixa de 18. Os diretores não demitidos são considerados fiéis escudeiros do governo e também fizeram relação dos que foram demitidos.Além de grávida, até servidora em tratamento de câncer foi demitida, assim como outros que estão em licença de saúde.
As folhas abaixo são parte de um conjunto de 20 páginas. As mesmas são encontradas no átrio da Prefeitura, na entrada do salão de eventos do SINTEPP, além de algumas papelarias.
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