Após pedido do Ministério Público do Estado em ação cautelar, a Justiça
estadual afastou o prefeito de Tracuateua, Aluízio de Souza Barros e o
secretário de Educação, José Junior Souza Barros por falta de
transparência nas contas públicas e fraudes em procedimentos
licitatórios. A medida, requerida pelo promotor de Justiça Bruno
Beckembauer, é preparatória e antecede ação de improbidade
administrativa que será movida contra os gestores afastados, servidores
públicos e empresários.
“Em dezembro de 2015 a Promotoria de Justiça recebeu representação de
moradores de Tracuateua denunciando falta de transparência e fortes
indícios de que as empresas “Brasmar” e “Gardunho” estariam sendo
beneficiadas nas licitações do município”, relatou o representante do
Ministério Público.
Durante a apuração dos fatos o promotor de Justiça Bruno Beckembauer
encontrou diversos casos de procedimentos licitatórios com graves
irregularidades, como cartas convite, inexigibilidades de licitação,
tomadas de preços, dispensas de licitação.
Além disso, o prefeito e o secretário criaram várias dificuldades para
que a Promotoria tivesse acesso aos procedimentos licitatórios, como
expedientes confusos, informações desencontradas, dados insuficientes e
limitados e demora no atendimento das requisições, com indícios de
“montagem” indevida dos processos licitatórios, tentando comprometer as
provas de possíveis ilegalidades.
Além do afastamento dos dois gestores, o juiz de Bragança Francisco
Jorge Gemaque Coimbra atendeu pedido do MPPA e determinou a imediata
suspensão de todo e qualquer pagamento do Município às empresas Brasmar e
Gardunho.
Enquanto isso na Terra dos Arucarás...
Fonte da informação: Ministério Público do Estado do Pará
Nenhum comentário:
Postar um comentário