"Membros da comissão d "Justiceiros"foram intimados para prestar esclarecimentos sobre a casa das explosões. Segundo infs tentaram fazer "Justiça" cometendo um crime. Eu sei qual crime foi. E tenho certeza q o ser delegado descubrirar qual dos "Justiceiros" é o verdadeiro criminoso. Deus guiará"
A publicação foi feita na rede social WhatsApp na manhã seguinte à audiência com os membros da Comissão Tharle Cordovil (saiba AQUI o é que é comissão e seus fins) e deixa claro a intenção que, segundo os termos utilizados, pretende que seja identificado o "verdadeiro criminoso".
De fato houve mesmo a presença dos membros da comissão que foram intimados pelo Delegado de Polícia Civil (veja AQUI o caso da intimação da comissão que ajudou os pobres ribeirinhos e a história de uma criança queimada por combustível adulterado), mas a audiência foi postergada.
O delegado investiga quem apôs o nome do pai da criança no documento, já que este estava com as mãos queimadas. Sobre este assunto, não posso afirmar quem apôs o nome do ribeirinho (SE É QUE APÔS MESMO), mas eu estava lá e até bati uma foto da mão dele naquele momento em que a comissão estava sendo formada dentro da sala da presidência da Câmara Municipal de Portel. Adaelson, o pai, estava ao meu lado e mantive breve conversa com ele sobre a criança Tharle. Ele sabia o que queria, diferentemente de muitos pais que perdem seus filhos e não buscam justiça.
Em Portel (até porque em vez do cachorro mijar no poste, é o poste que mija no cachorro) existe uma cláusula contratual tácita de não se avalentar contra quem possui o poder. Os que ousam são chamados de "justiceiros" simplesmente porque se organizam em torno de um ideal de defender os seus iguais. Iguais no sentido de que são oriundos da mesma pobreza, da mesma significação, de laços de sofrimento, de dor. Infelizmente alguns esquecem suas origens, dando voz ao opressor.
Há informações, já veiculadas neste blog, de pessoas queimadas que nunca chegaram à mídia, de ribeirinhos humildes, tão tolhidos em sua dignidade que não acreditam na justiça dos homens, concedendo a Deus a justiça que falha nos homens que vieram da pobreza e se iludem no poder passageiro dos homens e preferem enterrar seus entes queridos no anonimato dos cemitérios do setor rural. Alguém investigou isso ou preferem investigar uma assinatura?
Obs.: Tem 8 pessoas monitorando este blog, estou vendo por aqui. Fiquem tranquilos e tirem os prints e mostrem para o vara pau de vocês.
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