Ainda está em processo de escolha o nome do líder da chapa da oposição ao governo de Portel.
Um grupo político de oposição foi formado no início do ano para combater as mazelas da falta de gestão adequada no município de Portel. O embasamento para tal afirmação é que, reiteradamente, o atual governo não possui um plano de desenvolvimento econômico para o combalido município marajoara.
A Frente Democrática, este foi o nome de batismo do grupo oposicionista, foi formada por cidadãos portelense "da gema", tendo entre eles o ex-prefeito Pedro Barbosa, tido como o criador do atual prefeito. Tem vontade de voltar ao poder para destituir a criatura (Paulo Ferreira), por ter este levado o município ao descalabro.
Confira os pontos que levaram à formação do grupo de coalizão:
A primeira atitude foi retirar à força todos os ambulantes que se espalhavam num raio de 500 metros no centro da cidade, entre eles os verdureiros, vendedores de comida, barraqueiros de bombons e pequenos bares. O passo seguinte foi aplicar impostos a todos os demais que conseguiram sobreviver. A recomendação foi feita pelo então secretário de finanças do município, o Dr. Jaime Santos ou Dr. Impostão, como ficou conhecido pelas medidas adotadas.
Embora a propaganda nas diversas mídias - televisão, rádio e Internet -, mantivessem o discurso da transparência da arrecadação de recursos e fiel aplicação dos mesmos em pavimentação e construção de escolas (o governo, através de seus assessores especiais - dizem ser aproximadamente 30 -afirmaram textualmente nos três anos que há construção e não reformas, mas os moradores relatam que muitas foram apenas pintadas), o site da transparência criado por Pedro Barbosa deixou de ser atualizado desde 2013 até a data de hoje, 24.
Os impostos da madeira também deixam sérias dúvidas quanto à entrada nos cofres públicos, com reclamações feitas por donos de balsas e madeireiros sobre cobrança de propina, conforme recibo mostrado pelo blog por testemunhas. As madeiras apreendidas também sumiram, fazendo lembrar a encardida frase do ex prefeito Pedro Barbosa: "sumiu". Não é novidade, porque tudo por aqui some, como que abduzidas por seres extraterrestres.
A violência aumentou muito, com alto índice de assassinatos, forçando o governo municipal a apontar o dedo ao governo do estado como o culpado por falta de ação no setor de combate a todo tipo de assalto, furtos, roubos, piratarias nos rios, assim como estupros, invasão de domicílios, toque de recolher levados a cabo por bandidos, tráfico de drogas (dizem que há cerca de 60 bocas num raio de mil metros quadrados).
No setor da educação, nunca se soube de tanta reclamação junto à Promotoria Pública e ao sindicato dos trabalhadores em educação pública (SINTEPP), por retirada de direitos legalmente constituído em leis municipais, assédio moral, retirada de carga horária dos concursados para dar aos temporários, especialmente nesse ano de eleição. Há reclamações de fechamento de turmas, mas os órgãos fiscalizadores permanecem inoperantes.
Recentemente, várias pessoas das comunidades interioranas foram vítimas de explosão de gasolina misturada ao óleo diesel. A óleo teria sido fornecido por um posto de pequenas proporções que ganhou a licitação diante de gigantes como Posto Progresso e São Benedito. Um técnico da ANP (Agência Nacional do Petróleo) esteve no município para verificação mistura ilegal e constatou que o combustível estava realmente adulterado, conforme declaração feita às emissoras de TV. Três pessoas ligadas ao posto foram presas preventivamente e já estão liberadas, sob a ordem do desembargador Ronaldo do Vale. O posto teve uma bomba lacrada e continuou a vender gasolina. A SEMED não tomou nenhuma medida administrativa com relação à irregularidade apresentada no posto. A Câmara reuniu e até recebeu pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), mas o presidente engavetou o requerimento. Nem o sindicato dos trabalhadores rurais se mostrou sensível aos seus filiados, como é o caso da senhora Rosinete Cordovil , que continua em estado de coma e na UTI do hospital metropolitano. A polícia, inversamente, intimou uma comissão de cidadãos que acompanhava as pessoas vítimas de explosões. A família das vítimas não recebe ajuda financeira, exceto de empresários e conhecidos.
A saúde também não anda nada bem. Por um mês estive pessoalmente perambulando por postos de saúde e no hospital municipal para verificar as muitas reclamações feitas por usuários do SUS e constatei a inoperância. Cerca de dez exames feitos e nenhum resultado, sendo recomendado pelo médico a busca por melhores serviços no setor privado.
Os pastores, esperança de renovação na política portelense, já jogaram a toalha, sobre supostas pressões vindas do andar de cima (não do céu, mas dos caciques que mandam e desmandam na política portelense). Teve até um que disse, no último dia 23 de abril, que puta é que se vende barato, acompanhado pelo discurso de um de seus ex seguidores que disse: "eu beijo na boca de uma cobra por meu pastor", conforme gravação em áudio que tenho em minha posse.
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