As escolas de Portel funcionam normalmente, apesar de hoje ser o Dia do Professor. Se o dia propriamente dito não é comemorado, a cidade de Abaetetuba está há um mês com as aulas paralisadas por conta de uma greve dos profissionais da educação, em que se exige melhores condições de trabalho e salário. Parabéns pela coragem, professores de Abaetetuba.
No bairro da Cidade Nova, a escola Alcides Monteiro funciona normalmente, assim como no Pinho a escola Rafael Gonzaga está ofertando aulas. No Abel Figueiredo também segue a mesma ordem de dar aula no feriado, com a ressalva de que a data será comemorada na sexta, prolongando assim o fim de semana. O Paulino, fundamental, segue normalmente, pois ali é normal quebrar os feriados, como no dia 1º de maio e 7 de setembro. A alegação é de que o ano letivo iniciou tardiamente.
Mas, você sabe qual a origem do Dia do Professor?
Em
15 de outubro de 1827 (no dia consagrado à educadora Santa Tereza
D’Ávila), D. Pedro I baixou um Decreto Imperial no sentido de que “todas
as cidades, vilas e lugarejos tivessem suas escolas de primeiras
letras”. A idéia, inovadora e revolucionária, teria sido ótima - caso
tivesse sido cumprida. Surgiu apenas em 1947, exatamente 120
anos após o referido decreto, a primeira comemoração de um dia todo
dedicado ao Professor. Foi
em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde
existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O
longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de
dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro
professores tiveram a idéia de se organizar um dia de parada para se
evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o
restante do ano. O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se
desse no dia de 15 de outubro - data em que, na sua cidade natal,
professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena
confraternização. Era na
Escola Normal Oficial de Piracicaba (atual Instituto de Educação Sud
Menucci), onde tinha ele estudado e por onde se formavam professores
para o ensino básico. O diretor, Onofre Penteado, gostou da iniciativa. A
festa foi um sucesso. No ano seguinte, o jornal “A Gazeta” fez a
cobertura do acontecimento, que já contava com a adesão de um colégio
vizinho: o Pais Leme, que ficava na esquina da Rua Augusta com a Av.
Paulista. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino
Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por
todo o Brasil.
Fonte: blog Mundinho da Criança
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