Pai e filho, prefeito e suplente de deputado estadual são cassados no Pará
Ministério Público Eleitoral denunciou prefeito de Bagre por uso da máquina administrativa para conseguir votos para o pai, eleito suplente de deputado estadual
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) no Pará cassou nesta terça-feira, 1º de outubro, o prefeito reeleito de Bagre, no Marajó, Cledson Farias Lobato Rodrigues, o Gordo, e o pai dele, o suplente de deputado estadual Cleber Edson dos Santos Rodrigues, conhecido como Gigante do Norte. Segundo representação do Ministério Público Eleitoral, nas eleições de 2010 o prefeito, em seu primeiro mandato, utilizou a máquina administrativa para apoiar a eleição do pai.
Ministério Público Eleitoral denunciou prefeito de Bagre por uso da máquina administrativa para conseguir votos para o pai, eleito suplente de deputado estadual
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) no Pará cassou nesta terça-feira, 1º de outubro, o prefeito reeleito de Bagre, no Marajó, Cledson Farias Lobato Rodrigues, o Gordo, e o pai dele, o suplente de deputado estadual Cleber Edson dos Santos Rodrigues, conhecido como Gigante do Norte. Segundo representação do Ministério Público Eleitoral, nas eleições de 2010 o prefeito, em seu primeiro mandato, utilizou a máquina administrativa para apoiar a eleição do pai.
O prefeito e o suplente de deputado também foram condenados a pagamento de R$ 85 mil em multa. Por participação no esquema irregular, o secretário municipal de Assistência Social, Edilberto Prudente Vulcão, foi multado em R$ 53 mil. A vaga do prefeito cassado deverá ser assumida pelo vice-prefeito.
Segundo as investigações, para tentar eleger o pai o prefeito utilizava-se de sua influência política, de seu poder econômico, e da estrutura administrativa do município. Cledson Rodrigues chegou até a oferecer empregos em serviços públicos municipais para divulgar a campanha de Cleber Rodrigues.
Além disso, o grupo foi acusado de constranger participantes do programa Bolsa Jovem a exibirem bandeiras e cartazes do candidato a deputado, sob ameaça de exclusão desses beneficiários do programa. As investigações também apontaram que o prefeito paralisava os órgãos municipais para que servidores e alunos das escolas participassem de passeatas em favor do pai candidato.
A relatora dos casos no TRE foi a juíza Eva do Amaral Coelho. Representaram o Ministério Público Eleitoral os Procuradores Regionais Eleitorais Alan Rogério Mansur Silva, Igor Nery Figueiredo e Daniel César Azeredo Avelino.
Números dos casos no TRE/PA:
Representação 0003227-53.2010.6.14.0000
Ação de Impugnação de Mandato Eleitoral - 0000005-43.2011.6.14.0000
Ministério Público Federal no Pará
Procuradoria Regional Eleitoral
Assessoria de Comunicação
(91) 3299-0148 / 3299-0177 / 8403-9943 / 8402-2708
Nenhum comentário:
Postar um comentário