Nesta semana, dia 7, os barqueiros se reuniram na Praça da Bandeira, que fica ao lado da prefeitura de Portel, para realizar um ato público no sentido de buscar soluções para o pagamento de dezembro de 2012 que até agora está sem definição.
Um barqueiro disse que hoje existe Ministério Público e que este vai ter que olhar pela categoria. Segundo os próprios proprietários das embarcações alugadas para a prefeitura, há um coordenador de barqueiros, chamado Cinésio de Alencar, que vem ameaçando a todos estes cidadãos.
O barqueiro Jabota disse que não aceita ameaças e que pretende, através da organização, afastar o atual coordenador, pois não aguenta mais as ameaças deste ocupante de cargo comissionado do senhor Paulo Ferreira, o prefeito de Portel. "Eu sou nascido e criado aqui e em nenhum momento viemos aqui falar mal do prefeito, mas até elogiar o prefeito. Desde o tempo do Pedro Barbosa que não se reúne mais com os barqueiros. Isso é covardia! Eu sei que vou ser perseguido."
Pior que as palavras do barqueiro, ao dizer que ia ser perseguido, acabou mesmo tendo seu contrato rescindido, apesar de não haver nenhum motivo justo, já que o contrato é feito de forma conjunta, valendo pra todos os proprietários de embarcações. Minutos após o pronunciamento de um dos líderes da organização dos barqueiros que pretende criar uma associação para a categoria, o próprio Cinésio provienciou o afastamento do ribeirinho. O documento foi feito com tanta pressa que o nome do barqueiro afastado foi confundido com outro, que possivelmente vai estar na mira do coordenador dos barqueiros.
Um dos Coordenadores Gerais do SINTEPP, Raimundo Umbilino, reclamou da ausência da imprensa que, segundo ele, não estava ali porque não se tratava de festa ou aniversário, como se a imprensa estivesse agora no pão e mel. Apesar de eu estar ali presente, não fui anunciado nem como Coordenador de Comunicação do SINTEPP, nem como editor do blog Educadores de Portel, que gravei todo o desenrolar da ação, que culminou em perseguição ao manifestante Jabota. Lembrou, no entanto, que a Rádio Arucará esteve no local fazendo a cobertura.
Senhor prefeito, por favor, essa forma acintosa não é o melhor jeito de trabalhar com uma classe sofrida que ganha menos de um salário mínimo para arriscar a vida e um bem material e, na pior das hipóteses, a vida dos estudantes sob a sua responsabilidade. Não deixe, senhor prefeito, os protegidos de Pedro Barbosa darem continuidade aos atos nojentos da perseguição política rancorosa mantida nos últimos anos.
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